sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CENA BAURUENSE (103)

O CIRCO CHEGOU, JUNTO DELE PAULO BETTI (HISTÓRIAS EM COMUM), SUA TRUPE E TONI TORNADO
Um barulho noite adentro vindo da rua incomodou a todos aqui pelos lados da Nuno de Assis, beirada do rio Bauru. Marteladas, gritos, roncos de carros e uma piação danada e forte dos sempre inquietos quero-queros. Ao acordar o terreno defronte minha casa estava com uma lona levantada, ocupando todo seu espaço. Branca e vermelha, as cores do meu time do coração. Um circo havia chegado na calada da noite e mesmo com a chuva, está em pé. O barulho estava explicado. A alegria voltou ao pedaço. Para quem gosta de um bom circo, como eu, a festa está instalada. Seus auto falantes já anunciam espetáculo para hoje à noite.
 
Essas coisas me movimentam e rueiro, rodinhas nos pés, adoro essas novidades. Não posso ver mês novo começar que já quero ir buscar o livrinho com as atrações do SESC. Ali sempre tem coisa boa acontecendo. Fuço nos sites de onde possa ocorrer evento interessante e vou me programando. Garimpo de tudo e instigo os próximos de mim a me seguirem. Nesse final de semana quem aporta na cidade é o ator Paulo Betti, meu cupido, pois foi por seu intermédio que conheci a companheira Ana Bia. Já rimos muito disso e no último encontro, em Sorocaba quando fomos assisti-lo no “A Tartaruga de Darwin”, ele olhando bem para mim, numa padaria, final de noite, disse a ela: “Você fez bem a ele, pois está bem melhor que antes”. Paulo é uma querida pessoa. Aprendi a gostar dele pelas suas intervenções políticas, quando emprestava sua imagem para propagandas do PT. Depois o revi num programa de rádio, na extinta rádio Jornal do Brasil AM, quando lhe doei uma coleção de gibis da Graúna, do Henfil, que ele diz ter utilizado na peça O Amigo da Onça (que fez com o ator jauense Chiquinho Brandão, falecido 20 anos atrás). Ali ele falou muito de uma velha professora de teatro, Celina Alves Neves, grande dama do teatro interiorano, algo inesquecível para ele. Anos depois o reencontrei no lançamento do seu filme, o Cafundó, no Cine Odeon, Cinelândia, Rio e já na Prefeitura, lhe disse do interesse em fazer o lançamento em Bauru. Vinagre, o secretário comprou a idéia na hora e Marcela, do grupo Alameda Quality bancou tudo. Foi lindo e movimentou muita gente, numa produção a deixar saudade. Paulo trouxe depois para cá o musical com seus filhos, o “A Canção Brasileira”, com quase quarenta atores. Loucuras, dores de cabeça e alegria de bons resultados. Nisso passei a enviar alguns e-mails a ele, essas coisas que escrevinho no blog. Certo dia ele me emeleia sobre uma amiga sua, que trabalhou com ele na Casa da Gávea havia passado num concurso na Unesp de Bauru, professora de Design e não conhecia ninguém por aqui e como ele só conhecia a mim, pede que a leve a alguns lugares, mostre a cidade, a enturme. Faço isso, mas nasce daí um algo mais e isso já se vão três anos. Fiquei com a professora, ela comigo. E Paulo passou a ser nosso cupido. Nos vemos de vez em quando pelo Rio e nos últimos contatos, ele e Bia estão envolvidos na transposição de mais de 60 fitas de vídeos, todas em VHS, do cineasta norte-americano, George Stoney (pesquisem esse nome nos sites de busca), professor de ambos, quando de sua passagem pelo Brasil (ficou hospedado na casa da Ana no Grajaú). Stoney morreu esse ano, passou dos 100  e por pouco os dois não foram lá numa festa de aniversário do velho companheiro, pouco antes do falecimento. Essas fitas registram algo único, documentários únicos, todos ainda guardados em caixas no Grajaú e que Paulo vai dar um jeito de transpor para DVDs e pensarem junto em como expor isso tudo. Ele também, muito amigo do jauense Chiquinho Brandão (falecido 21 anos atrás), nem sabe direito, mas já conversei com o prefeito eleito de Jaú, o Rafael Agostini e vamos todos pensar juntos em realizar na vizinha cidade, mês de julho 2013, durante o Festival de Inverno de Jaú uma grande homenagem para o amigo morto, talvez a Semana Chiquinho Brandão. Essa conversa vai acontecer no final de semana e com certeza dará frutos, pena que em Jaú e não aqui em Bauru.


Escrevi tudo isso e não falei uma linha da peça que o Paulo vem apresentar em Bauru, a comédia sem juízo, “O Deus da Carnificina”, junto dos atores Julia Lemmertz, Débora Evelyn e Orã Figueiredo. A produção é da dupla, Ferreira, de Botucatu e do bauruense Vinagre. Sábado em Botucatu e domingo aqui, no teatro Veritas, sessão às 19h e se tudo der certo também 21h30. Eu é claro, irei, mas também como todo rueiro quero também ir assistir a um Baile da Terceira Idade no Ginásio de Esportes do SESC, sábado, 15h30, com nada menos que TONI TORNADO. Ele vem ao lado do grupo “Funkessência”, formado por mais de 12 músicos e deve tornar o ambiente muito mais quente do que já está. Vejam esse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=osaorv5_5Kk    

E depois disso, tem o circo que acabou de chegar e hoje mesmo seus alto falantes devem anunciar a novidade aos quatro ventos. Mas como é mesmo o nome do circo? Sabe que ainda não sei. Deixa dar uma olhada lá no letreiro do outro lado da rua. FIESTA, seu nome. E tem uma pitadinha de sofrimento na manhã de domingo, 8h30, Corinthians X Chelsea, decisão título mundial de futebol lá no Japão. Haja coração!!!

4 comentários:

Anônimo disse...

falando em teatro, circo,musica e cultura em geral, li hoje no bom dia que a secretaria da cultura e uma das poucas que nao vai mexer no time,ou seja o secretário ÉLSOM REIS continua á frente da pasta que cuida dessa coisa tão importante pra cidade que é a cultura do seu povo.
aproveito o influencia do mafuento espaço para deixar a seguinte pergunta. secretário,e o livro sai ou não sai????
lazaro carneiro

Anônimo disse...

caro Lázaro Carneiro:

Ano passado fui cobrado por não participar desse edital, onde seriam escolhidas cinco propostas e todas elas teriam um livro editado. Não me escrevi, perdi o prazo. Dos cinco escolhidos, um foi tu e fiquei muito contente. Teria a possibilidade de ter mais uma obra circulando no mercado.

O tempo passou e o livro não sai. Procurei o secretário Elson Reis e o mesmo me informou que tudo caminhava bem, mas que um dos participantes, que teve sua escolha preterida, se achando injustiçado entrou na Justiça para saber dos detalhes do julgamento. Isso estaria demorando a liberação e que a Prefeitura não faria nada até a Justiça dar seu parecer. Ele me disse que já havia até sido ouvido.

Isso já fazem uns cinco meses e de lá para cá não ouvi mais nada a respeito. Vamos encaminhar esse seu lamento aqui e se preciso for, quero novamente falar o Elson, posso até reproduzir algo, com a citação do nome da pessoa que está emperrando a solução de tudo.

Vamos verificar isso de forma conjunta.

um abracito do Henrique - direto do mafuá

Anônimo disse...

meu caro H.P.A. pode até ser verdade mas já era para o secretário ou um assessor se manisfestar de forma publica e oficial sobre o assunto, pois tudo foi feito conforme edital
publicado no diário oficial do município.
lazaro carneiro
ps. as renas do papai noél continuam no cio até 25/12

Anônimo disse...

Eu fui no baile com o Toni Tornado e estava de arrasar, muito bom, dançante e um fervo não só de pessoal da terceira idade (ainda tenho uns anos para chegar lá), mas de todas as gerações.

O Toni Tornado mostrou que ainda canta muito bem e encanta, pois cativou a todos.

Já o Paulo Betti e a peça gostaria muito de ir, mas acho caro para mim e vou mesmo é ficar em casa curtindo essa vitória do Corinthians de forma incontestável.

Marisa