quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

UMA MÚSICA (94)

CORINTIÁ, DO GILBERTO GIL E UM DAQUI DA TERRINHA VARONIL (COM ALGO DO NOROESTE)
Hoje é um dia mais do que especial para toda a “nação” corintiana. O jogo já aconteceu, ganhamos de 1 x 0 de um time egípcio, ao melhor estilo corintiano, suado. De todas as músicas a lembrar do Cotinthians escolhi uma pouco conhecida, a CORINTIÁ, tera e música do Gilberto Gil. Primeiro a vejam aqui no link a seguir: http://www.youtube.com/watch?v=nJ39nqWLkhA. A seguir a letra: “Ser corintiano é decidir/ Que todo ano a gente vai sofrer/ Se enrolar no pano da bandeira/ E reclamar se o time não vencer/ Mas de repente o ano é santo, a gente tá no céu/ O time é forte, a sorte é grande, o axé tá com a Fiel/ O axé tá com a Fiel/ Voa suave o gavião/ O axé tá com a Fiel/ Bate na trave o coração./ Ser corintiano é mergulhar/ No oceano da ilusão que afoga/ Não importa o plano do destino/ Cada jogo é o coração que joga./ Bate na trave a ilusão da gente, vai que vai/ Chuta de novo que o coração entra e o grito sai:/ É gol! / Corintiá / É gol! / Corintimão”. Mais um link: http://letras.mus.br/gilberto-gil/574309/.

O CORINTIANO GUARDADOR DE CARROS DO SESC - Hoje é dia de reverenciar o corintianismo e logo pela manhã. A invasão ao Japão, mais de 25 mil pessoas, a maior movimentação mundo afora e por motivos não de guerra é a demonstração de uma avassaladora paixão. Dentre as muita gozações feitas por aí, a grande maioria é feita em cima dos torcedores menos escolarizados, pobres, remediados, na sua grande maioria torcendo por times de massa, como o Corinthians e o Flamengo. Não existe lado mais B que esse e nele estou inserido até o pescoço (deixa eu respirar, né!). A esses minha reverência e parceria, no amor ao time e na necessidade de ver vingar um outro mundo.

Quem frequenta o SESC conhece esse verdadeiro personagem das ruas de Bauru. Não saio de lá e em todo retorno só deixo meu meio de locomoção aos seus cuidados. Algo a identificá-lo de longe, (quase) sempre ostenta no peito uma surrada camisa do Corinthians, um dos motivos de nossos papos. Difícil encontrá-lo sem os efeitos de uma cachaça. Pudera, como deveria sê-lo para suportar as agruras da noite? Faz questão de não deixar cada conhecido (ou seria cliente?) adentrar o SESC sem um forte aperto de mão. Onde mora, ninguém sabe? Quando questionado, diz que mora por aí. E assim deve ser. É um morador das ruas de Bauru, um que sobrevive mal e porcamente com os caraminguás conseguidos na porta de casas noturnas. Dia desses disse que quando acaba o show do SESC parte para outra casa, ficando por lá até clarear o dia. E para suportar madrugadas frias e violentas, a cachaça é sua saída. Não sei seu nome e isso nem deveria constar aqui, pois esse conhecido corintiano, guardador de carros é mais um dos tantos invisíveis a perambular pela cidade. Constato que seu aspecto se deteriora a cada retorno. Ora barbeado, mais saudável, ora a barba cresce desmedidamente, cabelos duros, mão grossa e o cheiro cada vez mais forte. Assim como ele, outros tantos na mesma situação. Na quadra defronte o SESC, outros, com histórias e visual parecidos. De onde vem, para onde irão, o que comem, como sobrevivem, um incógnita, que poucos se interessam em ao menos conhecer. E o que fazer para minimizar isso? Sinceramente, não sei. Eu o considero, não só como corintiano, mas mais que isso, como ser humano.

JÁ QUE ASSUNTO DE HOJE É FUTEBOL, ALGO DO TIME DE MINHA ALDEIA, O NOROESTE: Lamentável tudo o que está ocorrendo com o Noroeste de Bauru. Um presidente eleito, uma momentânez união no pleito, um acordo de parceria desfeito no nascedouro por descobrirem serem esses malandros, um vice-presidente que renuncia antes de assumir, um convite para o ex-goleiro Maurício (que dignamente envergou camisa do time no passado) e ex-jogador João Carlos assumirem cargos de direção, quando os fizeram esperar como trouxas por uma manhã toda e são ignorados sem nenhuma satisfação, um técnico, o Seixas, assumindo no mesmo dia na parte da tarde, um presidente isolado que não fala com ninguém, um time sem patrocínios, um investidor que havia prometido ajudar, o da Mariflex e some após comprar direitos do goleiro, melhor jogador do time por uma bagatela, uma dívida que ninguém sabe de onde saiu e que dizem ser proveniente de outubro, quando a outra administração dirigia e bancava tudo. Por fim, uma desorganização nunca vista e tudo com o campenato da 2º Divisão do Paulista começando no final de janeiro. Quando se acredita já ter visto de tudo, surge sempre algo novo. Buzalaf, o presidente que surgiu não sei de onde (candidatura foi montada nas vésperas da eleição) é hoje o protagnista desse filme cômico. Os próximos capítulos serão de intenso sofrimento, para os telespectadores, digo, torcedores.

3 comentários:

Anônimo disse...

Vai Corinthians!!!
Fausto Bergocce

Reynaldo disse...

Toda esta confusao e gracas ao inoperante conselho deliberativo do Norusca.

Anônimo disse...


Depois de muito tempo fazendo parte
da diretoria do EC Noroeste, ele acaba
de ser o último à apagar a luz. Colaborou,
reconheço, mas roeu tudo o que podia,
deixando apenas os ossos. O clube é secular
e todos bauruenses apaixonados pelo Norusca,
temos a obrigação de batalhar muito para manter
o "maior" bem abstrato que temos, a sigla ECN,
e os dois maiores bens de concreto,
o Complexo de Alfredo de Castilho, o estádio, e
a sensação dos antigos carnavais, frequentado
pelos familiares dos ferroviários da Estrada de
Ferro Noroeste do Brasil, e pelo "povão" bauruense,
a sensacional Panela de Pressão. (Aldo Wellichan)