“SAUDADES DA REPÚBLICA” E MAIS UMA É DERRUBADA EM BAURU
Escrevo isso cantarolando, a eterna “Saudades da República”, o maior sucesso de Luiz Ayrão, um sambista carioca, suburbano e a
 emprestado / Depois não pagava ninguém/ Nota baixa tirava de letra/Na roda de samba e batida/ E brigava sem ser carnaval / Se falasse mal da portela querida/ Estribilho/ Requeijão que mamãe me mandava / Sumia sem nêgo saber/ A pelada era de madrugada/ Com bola de não sei o quê / Esse tempo agora é passado / Foi um doce de felicidade / Pois agora a barriga
emprestado / Depois não pagava ninguém/ Nota baixa tirava de letra/Na roda de samba e batida/ E brigava sem ser carnaval / Se falasse mal da portela querida/ Estribilho/ Requeijão que mamãe me mandava / Sumia sem nêgo saber/ A pelada era de madrugada/ Com bola de não sei o quê / Esse tempo agora é passado / Foi um doce de felicidade / Pois agora a barriga  burguesa / Atrás de uma mesa chora de saudade”.
burguesa / Atrás de uma mesa chora de saudade”.A realidade da letra dói na consciência de muitos ex-estudantes. Os tempos são outros. Lembro de uma antológica em Bauru, o CASARÃO, ali na rua Constituição, logo saindo da Nações. Terrenão imenso, dois andares, fervendo de dia e de noite, ininterrupto entra e sai, tanto que seus donos ao conseguirem colocar na rua os estudantes, a derrubaram já no dia seguinte, não deixando pedra sobre pedra. O terreno está lá até hoje, passados mais de cinco anos da derrubada, cercado e na espera de ser vendido (não para utilização estudantil, viu!!!). Ali ficaram hospedados muitos dos que vieram participar da OLA – Observatório Latino Americano, realização da SMC,em parceria com os estudantes da Unesp no ano de 2007. Participei de alguns convescotes e sei
Além dessas duas lembranças e sempre cantarolando a música do Ayrão, me contaram nessa semana o que anda acontecendo com uma das mais famosas repúblicas bauruenses dos tempos atuais, a
 TIJUCA, um reduto boêmio e festeiro. Suas festas já não atraem gente como antes, tudo por causa dos personagens da noite, os nóias, drogados e a perambular pelas ruas, desorientados e em busca de dinheiro fácil para consumir mais droga. Esses adentram as repúblicas, portas sempre abertas e roubam todos, fazem uma limpa (ampla, geral e irrestrita). Muitos estudantes estão deixando de comparecer nessas festas e a da Tijuca, antes sempre lotada, hoje fenece a olhos vistos. Como estudante não costuma brigar com nóia, estao num sério dilema: Que fazer daqui para frente e continuar festando de portas abertas?
TIJUCA, um reduto boêmio e festeiro. Suas festas já não atraem gente como antes, tudo por causa dos personagens da noite, os nóias, drogados e a perambular pelas ruas, desorientados e em busca de dinheiro fácil para consumir mais droga. Esses adentram as repúblicas, portas sempre abertas e roubam todos, fazem uma limpa (ampla, geral e irrestrita). Muitos estudantes estão deixando de comparecer nessas festas e a da Tijuca, antes sempre lotada, hoje fenece a olhos vistos. Como estudante não costuma brigar com nóia, estao num sério dilema: Que fazer daqui para frente e continuar festando de portas abertas?ALGO MUSICAL PARA ENCERRAR O POST: Tenho amigos musicais, que tocam, cantam e encantam, uns mais outros menos. Esse que vos apresento (a parte musical) é uma das pessoas mais críticas que conheço, o amigo comunista Marcos Paulo Resende. De inflexível posicionamento, inclusive no musical, eis o mesmo cantando e tocando um dos seus ícones, John Lennon. Vamos saborear com moderação:
 
 

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