segunda-feira, 8 de outubro de 2012

INTERVENÇÃO DO SUPER-HERÓI BAURUENSE (45)
CONSERVADORISMO É IGUAL EM QUALQUER LUGAR, TANTO AQUI COMO ACOLÁ
Não recrimine Guardião, o super-herói de Bauru por se espelhar em traços platinos para exemplificar o que ocorre aqui no nosso quintal. Algo que o tira do normal é ver a ação do CONSERVADORISMO sobre a ação das pessoas nos dias de hoje. “Eles estão por todos os lugares e com um pensamento cheio de teia de aranha representam o retrocesso, os passos para trás dados nos dias de hoje”, começa explicando algo sobre o tema. O conservador vê problema em tudo, quer logo ir cortando árvores e mais árvores para impor ali o que diz ser o progresso, feito a qualquer custo, tudo para embolsar mais alguns zilhões em sua conta bancária. “É o que prega contra a ciência, é o que fica afirmando que a América Latina retrocedeu, quando a vemos avançar com alguns governos progressistas. Reza na cartilha do neoliberalismo, do pensamento único, da defesa da revista Veja e de seu conluio com o lado criminoso ao lado de Cachoeira. Apregoa que liberdade de expressão é ter uma empresa e manter monopólios com dezenas do mesmo grupo dominando o negócio. Acredita no Impostrômetro da CIESP/FIESP. São os promotores da especulação imobiliária sem escrúpulos e comedimentos. São os que defendem o ministro Barbosa, hoje salvador da pátria e ontem o execravam, como hoje execram o Lewandowiski. Se bober defendem a TPF e uma igreja intervindo nas ações do Estado, como nas questões do aborto e da descriminalização da maconha. Enfim, pensam mais com os seus botões e tudo pelo aumento do seu lucro, dinheiro em caixa e nada mais”, resume Guardião sobre o tema que coloca na roda de discussão.
O espelhamento nos traços platinos é porque uma dupla de argentinos publica charges diárias no Página 12 argentino (www.pagina12.com.ar) e lá no canto alto esquerdo da página na internet e na primeira página do jornal impresso sempre um desenho com um senhor gordinho, engravatado, o típico representante do conservadorismo platino. Daniel Paz e Rudy assinam o desenho e com tiradas sempre bem sacadas deixam à mostra, com muita ironia, um nervo mais do que exposto, o do conservadorismo platino, que também é o nosso, brasileiro e dos demais países de nossa América. A maior cidade latina, São Paulo evidencia bem isso no resultado do último pleito, pois mesmo com a tremenda rejeição de Serra, ele chega ao segundo turno da eleição paulistana. Com muitos candidatos e na divisão de votos, a metade paulistana mostrou sua cara. Algo de idêntico teor ao que acontece em Buenos Aires e escancarado pelo cantante Fito Paes, quando ano passado disse em alto e bom som: “Eu tenho vergonha de uma metade de Bueno Aires que é por demais conservadora, preconceituosa, só olha para seu próprio umbigo e não pensa nos demais”. Sem tirar nem por, tudo igual ao que ocorre no Brasil. “Existe uma parcela da população que não pensa mais no seu semelhante, só em si mesmo. Seu negócio é angariar cada vez mais e fechou definitivamente os olhos para o seu semelhante, para o bem comum”, conclui Guardião.

Combater e explicitar, denunciar e repudiar esse CONSERVADORISMO fará um bem para o que esse país quer ser daqui para frente. A Câmara de Vereadores bauruense eleita ontem é um ótimo local para se colocar em prática algo contra as pessoas que fazem questão de continuar tendo um posicionamento voltado somente para os benefícios de uma minoria e em detrimento da maioria. Ontem no facebook, Guardião localizou duas postagens ontem, uma do advogado Luiz Henrique Herrera sobre o candidato mais votado no domingo. “Fabio Manfrinato (7939), com 30 segundos de programa, teve legitimidade democrática superior a de Chiara (9977), com programa eleitoral e possibilidade de debate. Essa é a prova da maturidade politica de um povo”, na sequência o professor Almir Ribeiro deu o tom do que escrevo nesse texto: “O candidato a vereador mais votado de Bauru vem de boa cepa: Valdemar Costa Neto (julgado corrupto, quadrilheiro e lavador de dinheiro  pelo Supremo Tribunal federal), Garotinho, João Maia, Blairo Maggi, Magno Malta...”. Existirá mesmo um percentual de 50% dos eleitos mais conservadores e o outro mais progressista. É isso que Guardião quer discutir e entender melhor.

4 comentários:

Anônimo disse...

Henrique, não há esse percentual, a maioria esmagadora das pessoas são conservadoras, esses números são coisas da moda de hoje em que tudo é percentual, números, ideais dos economistas de plantão. Para citar o exemplo colocada em SP, ambos os candidatos são conservadores, pois são validados pelo sistema, ninguém está ali para mudar as estruturas, os dois receberam como pode checar no TSE mais de 1 milhão de reais da OAS na campanha, fora grana de bancos e outros, nessa briga entre "católicos e protestantes" ninguém sai com razão.

É fato que retrocedemos sim quanto críticos, quanto pensar uma nação e denunciar o sistema, se as pessoas estão sendo submetidas há décadas, 24hs por dia a uma educação, uma tenência cívica alienada pela comunicação em massa, somente adentrando esse espaço com acidez é possível levar as pessoas a questionarem, mesmo que não sejam a maioria, mas dessa forma não dá pra ficar, queria saber que progressismo é esse que tanto falam.

O partido comunista da Bolívia virou as costas ao Che, o partido afundou ao longo da história, conservadores, aqui estão nesses mesmos passos, no fundo, os interesses em um Barbosa ou Lewandowski é estar a defender algum lado dos corruptos, tudo na mesmo, tudo inserido no sistema, o nome disso, conservadorismo.

Não adianta fazer cara de mau, fazer discursos pra levantar galera, se a atitude, a crítica e o como se faz não tem acidez, nem sinceridade, é um peidar na farofa.

Marcos Paulo
Comunismo em Ação

Anônimo disse...

Isso mesmo, Marcos sr, ambos os candidatos à Prefeitura de São Paulo são a mesma coisa. O que muda é o partido e o conservadorismo, o de um lado e o de outro lado.

Aurora

Anônimo disse...

EL GOLPISMO SIN SUJETOS
No tiene rostro, tiene difusas cadenas de mails; no tiene programa, tiene un rosario de acciones diseminadas cuyo contenido es el descrédito sistemático del Gobierno; no tiene argumentos, tiene apariciones; no tiene actividades, tiene operaciones; no tiene identidad odiosa, tiene el odio como identidad. Si decimos meramente golpe, nos quedamos con una definición fuerte, pero para designar una entidad improbable, escurridiza. Si decimos meramente desestabilización, nos quedamos con un sentido clásico de derrocamiento, que sin embargo no termina de definirse ni como acto ni como sujeto pleno. Lo borroso y lo rizomático son las formas más decididas de la acción colectiva del golpismo sin sujeto. Lleva y es llevado por la fuerza de lo encubierto, lo sugerido, lo implícito.

Hay mérito en los reclamos salariales, el mérito reconocido por todos, de establecerse en el punto de igualitarismo que debe regir la sociedad del trabajo y los servicios comunitarios. Hay demérito en el modo de manifestarlo por parte de un grupo numeroso de miembros de las organizaciones armadas del Estado. En la distancia entre ese mérito y ese demérito está el golpismo sin sujeto. Indeterminado, indeciso, es tan circunscripto en las causas como expansivo en los efectos, tan lógico en lo que reclama como ilógico en las derivaciones que suscita.

El golpismo sin sujeto niega ser un sujeto; por lo tanto niega ser golpista. En algo tiene razón. De sus visibles boquitas pintadas no salen sino críticas a la impostura o al desorden, y desde luego a los que llama “relatos”, invirtiendo con ese término lo que a él mismo tanto le fuera adjudicado. Por cierto, en el caso de los salarios de las fuerzas de seguridad, hubo errores en la confección de planillas de sueldo. Ocasión para ver descuidos o irresponsabilidades administrativas, con un tono pegado a los hechos, fiel a lo que se escucha de los manifestantes uniformados. Tampoco es inadecuado hacerlo así: en política no es posible todo el día pensar con criterios conspirativos. A la realidad nunca se la nombra fácil: se quiebra en sí misma por obra de su misma propensión al azar.

HORÁCIO GONZALEZ

Anônimo disse...

O pior é que todo conservadorismo é preconceituoso, porque estabelece uma forma ideal de ser e agir e nem considera outras possibilidades!!!
Ana Rebello, Rio RJ