sábado, 16 de abril de 2022

COMENTÁRIO QUALQUER (225)


TRIVIALIDADES ESTRADEIRAS
São muitas as corredeiras convesas fluindo dentre os estradando neste momento junto deste mafuento HPA. Aqui deixo fluir apenas alguns dos temas abordados:

LEMBRANÇAS DE DONA ENI, MINHA MÃE NA FEIRA DE SÃO JOAQUIM, SALVADOR BA
Minha mãe, Eni Perazzi de Aquino, falecida há mais de cinco anos deixou inúmeras lembranças. Uma delas revi no Recife PE, visitando a feira de São Joaquim, beira do cais, algo mais do que rotineiro em minha infância e adolescência: ver minha mãe fazendo os "fuxicos", com retalhos variados e múltiplos. 

Na hora deu uma vontade de comprar a colcha. Precisei ser arrastado pra longe pela Ana Bia Andrade. Revendo a foto morro de saudade. Hoje, revirando o que ainda espero recuperar do que mamãe deixou inacabado, uma colcha de fuxico. Quem poderia me ajudar a finalizar essa colcha, pois queria muita tê-la para utilização em minha casa.
OBS.: Ainda é maravilhoso postar algo assim no facebook e ver a reação de diletos amigois, sempre dispostos a te auxiliar nestes pequenos imbróglios. Listei alguns nomes e, creio eu, em breve terei mais uma colcha em casa, desta feita com os fuxicos de dona Eni, o que me encherá de alegria, júbilo e contentamento.

O CRAQUE DE BOLA DAS CORDILHEIRAS LATINAS*
* Falávamos de Rincón e justamente deste gol fantástico contra a Alemanha, citação do curto texto de Galeano. Não foi preciso muito, pois o revi num outro, com a jogada inteira desde o princípio e a finalização dele, que também ouvi, num outro lugar, jogar com tanta sapiência, que o fazia de terno:

"Foi no Mundial de 90. A Colômbia tinha jogado melhor que a Alemanha, mas perdia por 1 a 0 e já estavam no último minuto.
A bola chegou ao centro do campo. Ela procurava uma coroa de cabeleira eletrizada: Valderrama recebeu a bola de costas, girou, soltou-se de três alemães que o chateavam e passou-a a Rincón, sua e minha, minha e sua, tocando e tocando, até que Rincón deu alguns passos de girafa e ficou sozinho na frente de Illgner, o goleiro alemão. Illgner fechava o gol. Então Rincón não bateu na bola: acariciou-a. E ela deslizou, suavezinha, pelo meio das pernas do goleiro, e foi gol",
Eduardo Galeano em "Futebol ao sol e à sombra".

ENTENDA PORQUE A POLÍCIA MILITAR PAULISTA INVESTE CONTRA UM ATO DO PADRE LANCELLOTTI, MAS FAZ VISTA GROSSA PARA A MOTOCIATA DO CAPIROTO
"O POVO DA RUA, NA RUA
Nesta Sexta-Feira Santa policiais militares abordaram o padre Júlio Lancellotti durante a procissão do Senhor Morto, para saber do que se tratava aquela aglomeração que reunia o Povo da Rua. Vou tentar ajudar na resposta à Polícia Militar. O Povo da Rua encenava uma das passagens mais significativas para os cristãos: a procissão em que os discípulos retiraram corpo de Jesus da cruz para levá-lo à sepultura. Caso os policiais não tenham notado, a rua é o único lugar que essas pessoas têm pra ficar e estavam, portanto, em casa. Como no calvário de Jesus – outra passagem importante da Sexta-Feira Santa - o Povo da Rua carrega, todos os dias, a pesada cruz da fome, do abandono, da desesperança, da violência, da invisibilidade e da morte indigente. O Povo da Rua, portanto, só estava em procissão mostrando à sociedade o calvário, a cruxificação e a morte de Jesus. Que venha a Ressureição e a vitória sobre a opressão", deputada estadual Márcia Lia, de Araraquara.

PRÓTESE PENIANA FOI DEMAIS DA CONTA
O desGoverno do Seu Jair teve uma grande obra, essa inquestionável como realização de toda administração. Ela, com seus mais de seis mil militares atuando dentro das hostes governistas serviu para mostrar de uma vez por todas, que aquilo pensado até então, a de que os militares eram um reserva moral da nação, sera pura balela. Pela continuidade dos atos destes, a maioria expostos durante o período bolsonarista, são algo mais do que surreal. As compras feitas pelos organismos militares, aprovadas pelo presidente, são o que podemos denominar como exclarecedoras da realidade dos fatos. Não existe como argumentar contra o que se vê sendo feito. Creio que só mesmo os governos miliatares tiveram tanto dos seus atuando em órgãos públicos, com salários duplicados, o soldo que já recebiam e os recebidos agora, acrescidos das malversações com gastos e comportamentos pra lá de normais e usuais. Creio que, os dentro da corporação Forças Armadas e com um mínimo de bom senso crítico, devam estar envergonhados até a medula. Baixaia é pouco, mal gasto do dinheiro público é latente e tudo obra prima destes tempos, que deveremos dar um basta o mais breve possível. Fora Bolsonaro.

A BAURU QUE POUCOS CONHECEM E MUITOS FAZEM QUESTÃO DE IGNORAR*
* Encerro com essas fotos de Priscila Lellis Krupelis, professora da rede pública municipal de Bauru, ontem atuando nas entregas do grupo De Grão em Grão. Priscila é filha de uma inesquecível militante, Ana Lellis, por quem guardo recordações, dessas que levarei comigo para todo o sempre. 
"Casas. Lares. Moradas.
É inconcebível que se aceite que um ser humano viva nessas condições.
Essas fotos foram tiradas hoje por mim em um dos assentamentos em que entregamos alimentos.
Meu sentimento é de revolta, de indignação. Enquanto alguns gastam milhões em supérfluos e luxos, há pessoas vivendo em situação de extrema miséria. Não dá!
Enquanto eu tiver forças lutarei por justiça e dignidade para todos. E lutarei contra esses grandes corruptos, gananciosos e egoístas, que se utilizam da pobreza para aumentar seu status e riqueza", Priscila Lellis Krupelis.

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