domingo, 24 de abril de 2022

CENA BAURUENSE (225)


DOZE FOTOS DAS ENTRANHAS BAURUENSES COMENTADAS POR ESTE HPA*
* Alguns sem pé nem cabeça, mas feitos com vibração, empolgação e principalmente, com calor humano, amor desmedido pelos cantos mais submersos desta cidade.

01. Em 29.03.2022 publiquei: "Quem vai ou volta do Mary Dota, avenida margeando a ferrovia, ao virar o pescoço pros lados de Triagem Paulista, esse o cenário de devastação e desolador. Deixaram tudo apodrecer a céu aberto e nada fazem para tentar salvar o que ainda resta".

02. Em 01.04.2022 publiquei: "Numa esquina quase ao lado do Camélias, canto de uma praça, uma casa de sonhos, onde tambores são batidos e fabricados. A Casa da Capoeira, do mestre Alberto Pereira encanta o lugar.

03. Em 03.04.2022 publiquei: "Bauru não tem tradição de drive-ins. O mais famoso foi o Biruta's, fechado décadas atrás, defronte Aeroclube. Dele hoje, nenhum vestígio. Outro que tenho lembrança é o que funcionava defronte portaria lateral do Noroeste, pela rua Benedito Eleutério, com um senhorzinho muito simpático no atendimento. Fechou faz tempo e no lugar, isso dá foto. Desde então, creio eu, Bauru esteja acéfalo de drive-ins".

04. Em 06.04.2022 publiquei: "Numa esquina da rua Alziro Zarur, no Geisel, algo de como fica os tantos lugares fechados pela cidade, marcados pelas inscrições das tantas tribos vivendo no entorno. Marcas de uma cidade esvaziada de um lado e sendo preenchida de outro".

05. Em 09.04.2022 publiquei: "Como amante inveterado e colecionador de música, LPs e CDs, impossível passar pela esquina da Araújo Leite com Batista de Carvalho, hoje loja de móveis e não se recordar de ali ter funcionado décadas atrás uma garbosa e completa loja desses produtos. Não existe mais nenhuma só loja vendendo exclusivamente LPs e CDs em Bauru".

06. Em 10.04.2022 publiquei: "Restaurante e hotel Reghini, num larguinho na vila Cardia, beira de entrada da avenida Rodrigues Alves, local com grata recordação da família inteira almoçando num inesquecível domingo, décadas atrás".

07. Em 12.04.2022 publiquei: "A Avenida comendador José da Silva Martha começa na hoje desfigurada praça Portugal e segue adiante até onde a vista se perde, lá depois do Shangrilá, junto a antigo posto do DAE, que um dia abrigou até museu".

08. Em 16.04.2022 publiquei: "Adoráveis construções do centro velho bauruense, este localizado na rua Primeiro de Agosto, apartamentos com pé alto não mais possíveis e existentes nos prédios construídos atualmente. Preciosidades das mais valorosas e pouco valorizadas desta cidade".

09. Em 18.04.2022 publiquei: "Esquina da Araújo Leite com Rodrigues Alves, antigo casarão, centro velho de Bauru, resiste ao tempo, com persistentes proprietários, herdeiros, moradores, destes que, gostam da região e dela não querem sair".

10. Em 21.04.2022 publiquei: ""Posto de gasolina, em Bauru... sem problemas com a hipocrisia que campeou o MC Donald's semanas atrás. Banheiro para ambos os gêneros e ninguém se incomodando com isso. No posto há loja de conveniência e um bom movimento. Ahhhhhh... mas não é na zona sul", foto e sacada do professor bauruense, hoje morando em Santa Maria da Serra, mas observado algo da incongruência discursiva das autoridades bauruenses. No comentário da foto, o jornalista Ricardo Santana deposita a pá de cal na hipocrisia reinante na arena bauruense: "Uma Bauru para cada um".

11. Em 22.04.2022 publiquei: "O estádio de futebol amador mais famoso da cidade, o Padilhão, não reverencia o homenageado na sua fachada (poucos hoje saberiam dizer quem é este Padilha) e sim o time do Ressaca, cuja sede é no mesmo local".

12. Em 23.04.2022 publiquei: "A cultura passa e circula distante da atual administração. O terminal rodoviário de Bauru possuía famosa banca revistas e livros, comandada por décadas pelo casal Vera e Valdir Tamião. Ambos faleceram, a pandemia chegou e nada foi feito pela Emdurb para continuar mantendo um espaço como este no terminal. Dificultaram tanto que, os herdeiros do casal, a Rodobancas desistiram de continuar por lá e hoje, o local foi transformando em mais uma repartição, porém ainda mantendo no alto, a placa relembrando passado altaneiro, quando o local fervilhava de possibilidades culturais para os viajantes em trânsito. Tudo muda para pior com fundamentalismo no poder".

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