Fiquei sabendo do centenário da dita escola estadual, epicentro de tanta luta e resistência. Escrevo algo dentre as boas recordações que tenho do lugar e depois, despontam comentários outros, engrandecendo o momento e também deixando todos em estado de alerta.
Meus escrito inicial postado no Facebook: "Bauru é relativamente nova, pouco mais de 100 anos e quando vejo uma de suas escolas estaduais comerando neste mês o seu centenário, tendo estudado nela, morado muito perto, rememoro algo de sua história, quando em 2015, estudantes a ocuparam de forma vigorosa, numa demonstração de força, quando diziam, o Governo Estadual a queria fechada. Eis o Luiz Castanho de Almeida, na vila Falcão, foto do G1, num dos seus melhores momentos".
Eis o que veio a seguir:
- "Estudei aí em 1970 no 2º ano com Professora Vilma , 1971 com Professora Florinda e 1972 com Professora Letícia....", Sergio Piga.
- "Fiz os meus quatro anos primários, no Grupo Escolar Luiz Castanho de Almeida, no período de 1950 a 1953, nessa época ele funcionava na Rua dos Andradas, esquina com a Bernardino de Campos, o prédio da Rua Campos Salles, 11-22, estava em faze de acabamento, no ano de 1963, no período noturno, foi instalado o Ginásio Estadualda Vila Falcão, hoje C.E, Stela Machado, onde ingressei no serviço público como escriturário, no ano de 1964, havia uma necessidade premente de um Colégio Estadual, que funcionasse durante o dia no bairro, e a Delegacia de Ensino, conseguiu que o período diurno funcionasse no prédio construído no governo Carvalho Pinto, para ser a séde do Grupo Escolar Guia Lopes, e lá instalou além do ginasial uma extensão do Curso de Formação e Professores Primários, que funcionava no I.E. Ernesto Monte, foi um período difícil, pois não havia condução para o Colégio, a Av. Elias Miguel Maluf, na época logo após o estádio do Noroeste, tinha uma erosão com mais ou menos três metros de profundidade, e a linha circular que por causa do Ginásio Estadual, foi criada tinha que usar a Av. Salvador Fillardi, como itinerário, o local era ermo, com ruas de terra batida, e de 1964 a 1968, funcionou como C.E.Stela Machado, a partir de 1968, teve a mudança de denominação, para Colégio Estadual " Prof. Antonio Xavier de Mendonça ", denominação que até hoje perdura, tive a honra de ter sido Secretário de Escola, de ambos colégios, de 1964 a 1984, ocasião em que me transferi á pedido para São Paulo, onde me aposentei, mas o Luiz Castanho de Almeida, fez parte da minha vida, como aluno, e como funcionário", Jair Fontão Odria.
- "Tem uma que trabalha aí que fará tudo, absolutamente tudo, sem nenhum escrúpulo, pra transformar a escola em PEI. Vai mentir, manipular, ameaçar, constranger, o que tiver que fazer. Será uma briga difícil, já que pessoas com caráter e escrúpulos não se rebaixam ao nível desse ser. Força, colegas !", Fabiana Santana.
- "Sei quem é", Lu Quinezi.
- "O que está acontecendo com essa escola", Roseli Meireles.
- "PEI é uma merda, essa é a realidade", Josiane Morais.
Ao final, meu comentário: "PEI é a sigla para Plano Educacional Individualizado, um documento que orienta o ensino de cada aluno com necessidades educacionais específicas. Tem sido muito criticado por ser mal elaborado, não ser seguido e por excluir alunos. Versando sobre essa farsa travestida de projeto educacional, eis um debate bem elucidativo a respeito do que é de fato a sua implantação, de cima para baixo: https://www.facebook.com/watch/live/?ref=watch_permalink&v=2934459323506086. Com o programa há redução de vagas e os alunos são transferidos para escolas distantes das suas casas, aumentando ainda a mais a superlotação de salas das escolas que os recebem. Neste artigo, publicada na revista semanal Carta Capital, algo bem elucidativo para ampliar a discussão: https://www.cartacapital.com.br/opiniao/ensino-de-tempo-integral-e-a-inducao-de-desigualdades-educacionais-em-sp/
https://www.youtube.com/watch?v=SroxJFLu-ho
Dois comentários posteriores minha escrevinhação:
- "Outro que esteve em Bauru foi o grande antropólogo Claude Levis-Strauss. Em seu magnífico livro "Tristes Trópicos ", ele conta a história da vida dele no Brasil. Foram cinco ou seis anos no Brasil, quando ele fez, pela USP, o pontapé inicial da sua brilhante carreira. No meio do livro, ele narra com detalhes como era a cidade de Bauru em 1936. Ele estava aqui para pegar o trem que o levaria para o Mato Grosso, onde fez seu primeiro trabalho de relevância mundial, com os indígenas Bororo. O livro começa, na introdução, mostrando como ele escolheu a filosofia em vez do direito em Paris. O motivo é sensacional. Começa o primeiro capítulo com esta frase: "Minha vida mudou completamente quando, numa manhã de domingo, no ano de 1934, o telefone tocou, eu atendi, e era o meu chefe: "-Claude, você ainda quer estudar aquele monte de índios que você queria estudar no Brasil? Se sim, eles estão pegando inscrições para professores irem trabalhar na nova universidade que estão montando em São Paulo. Lá vai ter um monte de índios pra você estudar. Você tem até o meio-dia." E foi assim que um dos maiores antropólogos do mundo veio ajudar a fundar a USP", Luís Paulo Césari Domingues.
- "Che tomou o trem da Paulista e fez escala em Bauru, onde pernoitou no hotel Cariani e tomou o Trem da Morte, no dia seguinte. Quem o conduziu foi o camarada Pebá, então na ALN. As informações são do nosso saudoso Antonio Pedroso Jr", Gilberto Maringoni.
Bauru, sempre nas paradas de sucesso
A BAURUENSE GOLPISTA ESTÁ PRA SER DEPORTADA MUITO EM BREVE
O Gado Bolsonarento achou que mudando de Curral iria escapar da degola. Pulou a cerca pro curral Hermano e Sifú. Bem feito. Lugar de golpista (anta terraplanista) é no xilindró. Foram muito pérfidos - e criminosos - no que fizeram, tantaram escapulir pelas arestas e, pelo visto, voltarão para cumprir a pena a eles determinada.
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