quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

AMIGOS DO PEITO (63)

ESCREVINHAÇÕES LIVRESCAS, DO MEU (E DO FAUSTO) E O DE UM DILETO AMIGO, SILVIO DURANTE
Primeiro relato aqui o que se passa com a divulgação do pós-lançamento do livro “Reginópolis - Sua história”, de minha escrinhavação e com divinal ilustração (a parte principal e mais saborosa) de Fausto Bergocce, meu dileto amigo. Estamos ainda em estado de graça. Para mim, a ficha ainda não caiu totalmente. Acredito que as pessoas tenham gostado do resultado final. A apresentação gráfica ficou primorosa, disso tenho conhecimento. Não me canso de repetir que o trabalho do Fausto é irretocável, pois retratou sua cidade com toda sua paixão, embutiu amor na ponta da pena. O meu, o da escrita, o único a receber críticas, pois com ela pode-se perceber falhas, esquecimentos, tópicos mais ácidos, outros muito amenos, pesquisa não tão apurada, enfim, os quesitos todos a envolver quem escreve. Sempre fui um forasteiro em Reginópolis, mesmo com a acolhida calorosa recebida e procurei escrever sob esse prisma, o de alguém de fora a observar os acontecimentos de um lugar que ia sendo desbravado pouco a pouco. O livro continua vendendo muito bem em Reginópolis. O lançamento no Ypê Clube foi um sucesso, no dia seguinte vendemos mais um bocado. Retornei na semana seguinte e permanecendo na Biblioteca Municipal dezenas de pessoas. O Fausto fez o mesmo em Sampa, com muita gente que é daqui da região adquirindo o livro junto a ele. Fizemos uma distribuição junto a órgãos da imprensa e os resultados estão a pipocar. Coisas que não tinha experiência nenhuma, mas tento ir construindo bem essas relações. O lançamento em Bauru no Templo Bar também foi muito caloroso, os dois jornais nos abriram espaço amplo, a TV Tem e Preve idem. Na seqüência o Jornal da Cidade continuou publicando fotos dos eventos de lançamento por várias semanas. E continuamos a distribuir e vender o livro por aí. O Fausto está arquitetando a distribuição dele em algumas livrarias paulistanas, Eu, faço o mesmo por aqui, sendo que em dois lugares, a BANCA PAVAN, do seu Orlando, na rua Primeira de Agosto e a BANDA AEROPORTO, da Ilda, junto ao Aeroclube estão a revender o livro. Em Reginópolis contamos com dois amigos do peito, no BAZAR DO SEU ZEZINHO e na PAPELARIA E LOJA DO TATICO, esses nossos melhores distribuidores, pois a cada passagem por lá, sempre muitos livros precisam ser repostos nos postos de venda. O preço de cada exemplar é de R$ 30,00. Não achando em nenhum desses lugares, revendo pessoalmente pelo fone 14.91163540 ou pelo e-mail: mafuadohpa@gmail.com

Agora algo de um amigo, o SILVIO DURANTE, que semana passada enquanto estava viajando, lançou aqui por Bauru o seu “A DANÇA DO ACASO”, um breve romance em 30 poemas e ilustrações, um belíssimo livro de 80 páginas e com um tema mais do que inusitado. “É uma analogia entre o Movimento do Acaso da Matéria com o Acaso e Indeterminações das relações humanas, no caso, o Amor. Essa relação é feita através uma pequena história de duas "personagens" que se conhecem pelo Acaso espontâneo, se relacionam, mas o mesmo Acaso que os uniu, acaba por separá-los. Um final imprevisível, assim como são os movimentos dos átomos”. O livro é todo narrado na primeira pessoa, o “bonequinho”, descrevendo a história vivida com a “bonequinha”, saindo todas as ilustrações da mente desse personagem. Silvio, que também é assessor parlamentar (do vereador Roque Ferreira, ambos atuantes da ala marxista no PT, minoritária e a mais instigante) descreve o OBJETIVO DO LIVRO: “Sintetizado no que é o Acaso do Movimento da Matéria, conceito da Física quântica atualmente aceito para explicar os fenômenos do mundo atômico e sub-atômico. A transferência das incertezas e indeterminações do movimento da matéria para o campo das relações humanas se dá a partir da constatação das inúmeras probabilidades que uma relação humana amorosa pode ter. Assim como um sistema mecânico aparentemente previsível em sua dinâmica, pode funcionar bem por longos períodos, uma simples variação pode alterar todo seu funcionamento futuro inclusive incorrendo na destruição deste sistema. Também o mesmo se passa nas relações humanas, onde por mais que se possa estar seguro de alguma coisa, nunca saberemos onde pode desembocar as escolhas que fazemos”. Complicado? Que nada. Na leitura o destrinchar disso tudo, de forma lúdica e objetiva. O valor arrecadado será revertido para pagar os custos da impressão e de sua distribuição mundo afora. Fiz uma proposta indecorosa para o Silvio, ainda não respondida: "Compro o seu, se comprar o meu e pago somente a diferença. Topas?". O preço é R$ 50,00, comprado diretamente com o autor pelo fone 14.97993421 ou pelo email: silviodurante@bol.com.br

ALGO URGENTE PARA HOJE: Meu amigo TALES FREITAS, um jovem aguerrido, escrevinhador do blog PROSTESTO JOVEM (http://protestojovem.com.br/ ) está encabeçando uma reunião hoje, dessas onde todos os estudantes que se utilizam de ônibus no transporte coletivo e urbano de Bauru deveriam marcar presença, a do PASSE LIVRE ESTUDANTIL. Esse um debate a agitar o país todo e meio amorfo aqui na cidade. Discutir isso e aproveitando a deixa, para outras questões, como a da tarifa, traçados de percursos, horários, condições atuais dos veículos, etc. O local é Espaço da Esquerda Marxista (rua Azarias Leite 7-52) e o horário 14h. Vou registrar o evento e seria bom entupir a sede com muita gente, mesmo considerando que tudo está sendo marcado ainda num período de férias escolares. A agitação toma de algumas cidades, mesmo nessas condições e mostraria a força do movimento estudantil bauruense, algo que pode e deve ser fortalecido, para felicidade geral dos movimentos populares na Capital da Terra Branca.

3 comentários:

Anônimo disse...

henrique

no chile, ontem, mais de 20 estudantes foram detidos nas ruas, protestando e gritando contra os demandos, aqui em bauru eles espera mas aulas começarem para tentarem, eu disswe tentarem se organizar e se conseguirem, eu disse se conseguirem reunir um número considerável de pessoas irem para as ruas.

preciso comparar o tipo de movimento estudantil daqui e o de outros países latinos.

essa é a situação.

andré ramos

Anônimo disse...

Caro André Ramos, sua preocupação é a minha também, é muito boa sua comparação em termos de postura latina. Nossos vizinhos é fato terem uma garra maior, mas sabe que vejo hoje lá também uma falta enorme de referências e uma vanguarda para conscientizar e dar corpo a uma luta.

Se no passado uma geração abalava as estruturas e respondia a mesma altura em armas, hoje a moda é tirar a roupa, ficar peladão, claro que há muita dignidade nesses protestos, mas é burro, inócuo, primeiro que se analisarmos o X do protesto ele é reformista e não altera a estrutura de estado, então voltamos aos paliativos e ficamos em círculos. Muita gente hoje diz ser uma insanidade alguém falar de mudança por armas, mas veja uma coisa que deveria ser óbvio, todas as manifestações se esquentam um pouco a polícia faz o seu serviço de defensora deste estado e solta o pau, no Recife mesmo agora aconteceu isso, aí o sujeito fica pelado, toma uma borrachada volta pra casa e nada muda.

Todos os problemas questionados ligam a uma mesma raiz, mas ao invés de se combater a raiz fracionamos em protestos que convenhamos, por exemplo o transporte público, nem incomoda o dono da empresa em sua sala no ar condicionado.

Como que se pode discutir um passe livre sem antes colocar a principal questão que é o que o transporte realmente deveria ser público, mas que não vai se alterar isso com reformismo e mais, com a maioria dos que deveriam ser uma vanguarda conscientizadora, são na verdade carreiristas políticos, gente em busca de fazer carreira na política, fazer discursos "bonitos", mas ser comportado diante das lentes do sistema, colocam mil limitações para saber até aonde podem ir.

Conversava com um amigo esses dias e pegamos o exemplo funcional da américa latina que foi a revolução cubana, tentamos transportar o comportamento e visão de hoje para a época e se o ambiente socio-cultural daquele momento fosse como hoje, Fidel, Che e cia protestando peladões, tomando borrachadas, voltando para casa e alguns fazendo carreira política e se acomodando nos braços públicos financeiros, imagina que Cuba teríamos hoje.

Sozinhos não mudamos estruturas, claro, mas diante da situação que chegamos, é melhor ficarmos como "malucos beleza" com idéias firmes e honradas do que se adaptar na farsa e dar a bunda coletivamente quando no fim a busca foi mais por favorecimento individual. Pois tudo que está colocado por aí não tem nada de revolução e sim antigas idéias da social-democracia.


É melhor morrer comunista, do que viver de joelhos, adaptando um pouco a sincera frase de Che.

Marcos Paulo
Comunismo em Ação

Anônimo disse...

Esse livro do Silvio Durante foi uma grata surpresa, que obra bacana, porque não é apenas bela, vem com uma estrutura materialista para desmistificar toda essa atmosfera que tentam impor a sociedade, tem algo de subversão nisso e o que fiquei mais feliz ainda ao encontra-lo foi ouvir como que está mais consciente ao ver o sistema por dentro e que o Che realmente era o cara.
Parabens Silvio pelo livro, pelos caminhos que disse desejar seguir, pela forma que concebeu essa obra e a ideia musical dele está de pé.
Sempre que seguir pela subversão, conte comigo.

Marcos Paulo
Comunismo em Ação