sábado, 21 de janeiro de 2012

UM LUGAR POR AÍ (22)

O DEBOCHE NO PARQUE DAS NAÇÕES, EM BOCAGE E ESCANCARADO NO PÉ DE VARSA
Escrevo hoje sob a influência do DEBOCHE. Explico. Estive ontem no Parque das Nações, localizado ali junto ao portão de entrada de vários condomínios de luxo da cidade e logo a seguir do Clube de Campo do BTC (que já está dentro da cidade), para participar de uma atividade das mais proeminentes, um PROTESTO contra os desmandos em uma região esquecida da cidade. De um lado o bairro pobre e suas dificuldades, do outro, os condomínios e outro mundo. No meio delas uma rua, esburacada, inservível em alguns meses do ano. Caminho de passagem obrigatória para todos, os pobres e os ricos, sendo que os acessos às casas dos menos favorecidos encontram-se numa situação de impossível comparação, pois de um lado a beleza e do outro o descaso. O LADO A da vida e o seu LADO B, convivendo tendo sob divisa uma rua. Além disso, na seqüência da rua (ou seria estrada?), acesso mais do que utilizado para se chegar à rodovia Bauru/Piratininga e, conseqüentemente a outro condomínio, o Lago Sul. População revoltada e acumulando promessas, vai se organizando lentamente, vários meses e explode ontem num protesto a fechar o tal acesso, pneus queimados impedindo o tráfego viário, num ato denominado de DESOBEDIÊNCIA CIVIL, dos mais justos. Na presença de um único vereador da cidade, Roque Ferreira (os demais estariam ainda de férias?), com sua perua a percorrer todos os cantinhos da cidade, falam o que sentem ao microfone e pedem a presença do prefeito. Roque o aciona e ele vem. Faz uso do microfone e estabelece prazos para resolver a pendenga. Posso ser contrário a muitos dos seus atos, mas o respeito pela coragem de não fugir do pau. Ele sabe ocupar esse espaço e sabe também se safar de situações complicadas. Tudo apaziguado (momentaneamente) participo de um bate-papo com populares, junto ao largo da igreja católica. Em todo o momento vejo a imprensa por lá, inclusive a registrar o prefeito quando no meio dos moradores. Abro os jornais de hoje e nem uma linha em ambos nossos periódicos (ainda não vi o noticiário nas TVs). Nadica de nada. Quando um jogo termina meia noite já no dia seguinte tudo está devidamente estampado na primeira página. Teria tudo ocorrido em outro mundo? Nem sei como posso classificar isso, mas se existisse algo dentro do que pode alcançar minha vã compreensão, classifico como DEBOCHE.

E se tudo é mesmo um DEBOCHE, tratemos tudo dessa forma e jeito, como na situação do DAE, onde um presidente vê funcionários conspirando abertamente contra a instituição e não toma providências e na posse de um Conselho Feminino eleito num pleito que poderia muito bem ter ocorrido em “Sucupira”, a cidade imaginária de Dias Gomes. Prefiro reproduzir algo sobre a ÁGUA, num clássico poema do imortal BOCAGE, o “A ÁGUA” (http://www.youtube.com/watch?v=p4LUCxl1vSc), para sacarem como trato seriamente esse e outros assuntos. Leiam e sintam o explícito deboche: “Meus senhores eu sou a água/ que lava a cara, que lava os olhos/ que lava a rata e os entrefolhos/ que lava a nabiça e os agriões/ que lava a piça e os colhões/ que lava as damas e o que está vago/ pois lava as mamas e por onde cago./ Meus senhores aqui está a água/ que rega a salsa e o rabanete/ que lava a língua a quem faz minete/ que lava o chibo mesmo da rasca/ tira o cheiro a bacalhau da lasca/ que bebe o homem que bebe o cão/ que lava a cona e o berbigão./ Meus senhores aqui está a água/ que lava os olhos e os grelinhos/ que lava a cona e os paninhos/ que lava o sangue das grandes lutas/ que lava sérias e lava putas/ apaga o lume e o borralho/ e que lava as guelras ao caralho./ Meus senhores aqui está a água/ que rega as rosas e os manjericos/ que lava o bidé, lava penicos/ tira mau cheiro das algibeiras/ dá de beber às fressureiras/ lava a tromba a qualquer fantoche e/ lava a boca depois de um broche”.

Para escancarar o DEBOCHE, carnavalesco que sou, declaro aqui minha preferência para o reinado de Momo a se aproximar. Não existe como ser indiferente e se dizer imparcial. Sou oriundo da Vila Falcão, pedaço de chão que morei e da casa dos meus avós maternos. Escolhi algo dentre tudo o que acontece na cidade sobre o tema e reproduzi aqui. O BLOCO CARNAVALESCO PÉ DE VARSA, lá da vila margeada pelos trilhos faz a minha cabeça e a de muitos amigos. Desses algo a seguir. Campeão do Carnaval 2011 na categoria Especial, já tem definido o Samba Enredo deste ano, escolhido em concurso no último dia 15/01. O enredo do bloco merece citação em letra maiúscula: “CERVEJA, O COMBUSTÍVEL DA ALEGRIA”. Faltou a letra do samba vencedor, que publico aqui, assim que recebê-la (viu, Ademir Elias...). Reverenciando esse, faço uma homenagem ao Carnaval Bauruense e relembro o nome de uma pessoa, que para mim foi o grande culpado de ter gostado tanto dessa festa e por ter me introduzido nos festins na cidade do Rio de Janeiro. Falo de GUILBERTO CARRIJO, que dá nome ao Sambódromo e levou a vida, assim como tento tocar a minha, de DEBOCHE EM DEBOCHE. Vamos todos nos esquecer dos problemas no Parque das Nações (afinal é tão distante mesmo e tão longe de onde vivo - é assim que se processa tudo) e cair de boca no Carnaval. Skindô...skindô...

E viva o Sábado!, porque como dizia Vinicius, “Porque hoje é sábado!”. Sou da Velha Guarda e se querem mesmo entender de DEBOCHE e de humor de verdade (nada igual a um monte de bestialidades vistas hoje na TV) recomendo acessar no YouTube – Jerry Lewis – No Anesthetic: http://www.youtube.com/watch?v=xVYTegsSqVM

26 comentários:

Anônimo disse...

É claro que o prefeito vai correndo, não vai querer chamuscar mais a imagem num ano tão "importante" pra ele, é bom não confundirmos coragem com necessidade política, porque se esse fosse de briga mesmo não seria prefeito e nem engoliria os corruptos sapos que engole.

Marcos Paulo
Comunismo em Ação

Anônimo disse...

Henrique

O Marcos sacou tudo. O prefeito sabe ter caído no gosto popular, exatamente por atitudes como as de ontem. É rápido no gatilho e sabe ir contornando, engambelando, como se dizia no passado. Foi lá, fogo na rua, pneus em chamas, gente simples com cartazes na mão, vi até uma faixa aí na foto contra ele, mas conseguiu contornar tudo e jogar a solução mais para a frente. Meses de preparação, como voce mesmo disse e o cara sai do gabinete e em dez minutos dissolve tudo e todos vão conformadamente para casa. E a imprensa não dá nada. Ela, como voce sabe, não vai dar moleza para o Rodrigo num ano eleitoral. Não vai levantar a bola dele e muito menos do vereador Roque, mesmo que a notícia tenha uma grande importância e merece estar na primeira página. Você também não faz a mesma interpretação?

André Ramos

Anônimo disse...

PARABÉNS AOS MORADORES DO PARQUE DAS NAÇÕES PELO MOVIMENTO REALIZADO ONTEM, PARALIZANDO O TRANSITO DA AVENIDA JOSE VICENTE AIELO. SÓ ASSIM CHAMA A ATENÇAO DAS AUTORIDADES. PRESENÇA DO PREFEITO RODRIGO. TAMBEM ESTIVEMOS PRESENTE REPRESENTADO A CDH/OAB E O CONSELHO MUNICIPAL DE DIREITOS HUMANOS JUNTAMENTE COM O JORGE, FIZERAM TAMBEM PRESENÇA O ROQUE, TALES, SILVIO, LUCAS, HENRIQUE E TUDO MAIS.
TRABALHO SÉRIO É ISSO. OS SEGUIMENTOS DE DIREITOS HUMANOS TEM QUE ESTAR PRESENTE EM TODOS OS ATOS DA POPULAÇÃO.

GILBERTO TRUIJO

Anônimo disse...

Mas é o que comentei acima, não todos, mas muitos dos que se fazem presentes nessa situação estão lá por qual verdadeiro intuito Gilberto???
É a necessidade da carreira política que os leva a buscar os flashes, porque todo ano a população sofre com as mesmas coisas, se discutem as mesmas coisas, andamos em círculo, agora essa "vanguarda" quer realmente mudar o sistema capitalista, confrontar, sair desse formalismo e mudar tudo??? No fundo a maioria não quer, porque manter o estado emergencial das coisas sempre é a muleta de apoio dos que querem ingressar ao sistema do capital.
Lembrando uma frase do Mencken "A democracia é a arte de administrar o circo através da jaula dos macacos."

Marcos Paulo
Comunismo em Ação

Anônimo disse...

Também sou da vila Falcão e morro de saudade da Mocidade, mas do jeito que está, com um cara eternizado no comando e que não sai de lá nem com reza brava, tudo feito como se lá fosse um negócio dele, eu e o bairro inteiro pulamos fora. Gosto muito do bloco do Pé de Varsa. Onde eles estão se concentrando?

Henrique, estou com a Tv ligada e esperando para ver se eles vão falar alguma coisa sobre o que voce relatou aí. Depois te conto.

Aurora

Anônimo disse...

HENRIQUE

Essa foto do marxista Roque falando embaixo de uma cruz é tudo. Foi você que tirou? Ficou muito boa. Roque não escolhe poleiro para pregar o que acredita. Pelo percebido é nosso único vereador em ação nas férias.

abracitos da

Valéria

Anônimo disse...

NAS RUAS E NAS LUTAS I

De fato, frente ao que a cidade enfrentou desde 1988 a 2008 temos diferenças positivas sim. Não se trata de fazer um debate mesquinho "para que tudo de errado",e tão pouco estabelecer julgamentos sobre o prefeito, ao contrário. Existem interesses e objetivos distintos dentro de uma cidade. Entre 1998 e 2008, o caos não foi para todos os moradores de Bauru. Um setor minoritário, mas ainda muito poderoso irou proveito de toda situação, ganhou muito dinheiro e ampliou seus negócios, principalmente o setor que especula com imóveis e terrenos.
CALOTE NA POPULAÇÃO TRABALHADORA: Neste período é que proliferou a expansão urbana da cidade, com o surgimento de novos bairros, a maioria sem nenhum infraestrutura, sem redes de serviços públicos engordando as contas de latifundiários urbanos. Por outro lado, a maioria dos recursos do município eram deslocados e aplicados para criar todas as condições de desenvolvimento de uma região da cidade que concentra os 10% de imóveis (em torno de 15 mil) cujo valor venal mínimo gira em torno de R$ 500 mil reais. Uma grande parte deles concentrados nos loteamentos fechados e condomínios de alto luxo.
UM OLHAR DIFERENCIADO: Qualquer pessoa que olhar a cidade (espaço e território) constatará o imenso muro que separam as “duas ou mais Baurus”. A imensa maioria da população vive em condições altamente precárias, e foi o discurso de inversão de prioridades, o esforço para atender estas demandas primárias da população que o povo trabalhador e a juventude confiaram o voto no candidato da aliança PMDB, PT, PSB, PCdoB e PR, Rodrigo Agostinho.
NÃO DA PARA AGRADAR A DEUS E AO DIABO AO MESMO TEMPO: Para inverter prioridades, e pagar a imensa dívida social que o executivo tem com a maioria da população é necessário ter posição e compromissos políticos muito claros com os de baixo. Esta é a base para transformar discurso em prática, e enfrenta os conflitos que advirão desta postura. É claro que a burguesia e as elites da cidade exercem todas as pressões para que a administração atenda os seus interesses, inclusive investindo recursos do município para isso. Estes setores possuem um imenso poder de pressão: Econômico, Social, de Controle dos Meios e Comunicação de forma geral, e com um bom exercito de “pilantras e canalhas” de toda ordem que se colocam a seu serviço para receber as migalhas caídas da mesa. Esta é a disputa que muitas vezes não fica clara para a maioria. A questão não é de boa ou ma vontade do Rodrigo, a questão central é o prefeito definir claramente até onde vai sua disposição de “praticar a inversão de prioridades”, e enfrentar os setores conservadores que se colocam contrários.
ROQUE

Anônimo disse...

NAS RUAS E NAS LUTAS II
CIDADANIA ATIVA: Muito se fala em democracia, participação popular etc. e outros Blá, blá, blá. Mas quando o povo se organiza, sai às ruas para reivindicar e não implorar por aquilo que é seu direito, este discurso cai por terra. Os primeiros a chegar são sempre os policias, como se falta de pavimentação, drenagem, esgoto fosse caso de polícia. Depois o velho e carcomido discurso que não existe dinheiro para tudo, e que o povo tem que ter paciência. Melhor seria que os trabalhadores e o povo ficassem em casa, reclamando pelas redes sociais, pois assim seus problemas e necessidades continuariam invisíveis. POVO NA RUA INCOMODA, expõe as feridas da ordem vigente, e obriga as pessoas e os governantes a tomarem posição, coisa que a maioria não gosta de fazer, pois estão sempre medindo a realidade com as réguas da próxima eleição.
NAS RUAS E NAS LUTAS: Nosso mandato tem autoridade política para cobrar e exigir do executivo para incentivar e ajudar o povo a se organizar. Não praticamos o clientelismo, a troca de favores, não estabelecemos nenhuma relação imoral com executivo, não temos nenhum cargo para apadrinhados. A relação de nosso mandato com o executivo é feita em cima de procedimentos e práticas claras e transparentes, sempre apresentando as demandas da população,dialogando, fiscalizando, cobrando e propondo. É a mesma postura que adotamos e vamos continuar a praticar em relação à população: organização, mobilização, união e independência para lutarem pelos seus direitos, sem serem tutelados por um bando de oportunistas de plantão que aparecem principalmente em período de eleição.
EXEMPLO A SER SEGUIDO: A manifestação realizada pelos moradores do Parque das Nações é um exemplo que muitos outros moradores de outros bairros da cidade poderiam adotar. Elencar suas necessidades, se organizar e cobrar. Esta postura é que pode vir a provocar mudanças substanciais na vida das pessoas, independentemente de eleições.
ROQUE

Mafuá do HPA disse...

Roque

Nós todos sabemos muito bem da importância de um mandato como o seu e mais ainda, a importância mior foi no resultado obtido com a organização do povo sendo levado à rua e promovendo o ato que promoveu. Sei que isso não ocorreu por acaso. Todos nós sabemos muito bem dops muitos interesses em jogo ede que lado estão cada peça nesse tabuleiro. Organizar o povo não é papel fácil, nem ocorre de um dia para outro. Difícil também conseguir fazer com que a população compreenda tudo o que está em jogo. Vc sabe que está aí para cumprir um papel e saiba que mesmo divergindo em algumas circunstâncias (algo mais do que normal e necessário), sempre estarei contigo, pois estamos a travar um embate em Bauru que vai além da amizade. Vivemos um momento em que seria por demais interessante uma união de gente valorosa, buscando todos trilhar um caminho por uma Bauru mais justa. Conte sempre comigo para os embates de hoje e de amanhã. A nossa luta não terminará nunca dentro de um estado capitalista predatório como alguns querem ver implantado em Bauru.

Um abracito do Henrique - direto do mafuá

Anônimo disse...

""No anethetic" foi demais, morri de rir..."

Paula Alexandra Moutinho Loureiro

Anônimo disse...

Roque, olha só, sei que muitos vão odiar o que vou escrever, mas vou bater de frente com você, muita gente prefere não falar nada, mas como me conhece sabe que comigo não tem rodeios, nunca combinamos em um monte de coisas, mas aquele Roque que ainda despertava coisas que eu adorava deu lugar a versão "formal", saiu do Rock para a bossa nova, super bem construído mas para girar no mesmo lugar como é a estrutura da bossa.

Sei que você não é um corrupto, desses políticos de barganhas, com certeza, mas no fundo você gira com uma coisa que o resultado é para ser o mesmo, "medir com as réguas da próxima eleição".

Essa de que de 1998 a 2008 era uma coisa e nota-se hoje alguma diferença, não é verdade, você sabe muito bem que a estrutura de estado é a mesma de sempre e corremos com um processo que desemboca em todas essas mazelas.

Você sabe muito bem como funcionam as eleições, você sabe os compromissos financeiros que esses bandidos assumem nas alianças que são os mesmos que todas as outras, e que essas questões sofridas são empurradas a maioria com a barriga, para no final você dizer que sua parte fez mas o sistema tem suas limitações e a culpa são os do que não apoiaram tal reivindicação junto ao poder público.

Você é um cara muito inteligente, possui ótima desenvoltura, uma lábia para seduzir muita gente, mas tem que parar de iludir com essa conversa as pessoas, se as coisas independem de eleições como bem disse, então largue mão de cargo público e faça o que tem que ser feito e não ficar nessa formalidade e nem por o dedo na cara dos que realmente deveria colocar, a começar pela roubalheira que está comendo solta com obras dos jogos abertos e outras coisas, mas que parece não importar muito, ao adentrar o sistema você viu que não teria como continuar com os confrontos que sempre tinha com essa gente que você sempre considerou pelegos e adotou um jeito mais blasé de ser.

Sabe muito bem também do tipo de ambiente socio-cultural que vivemos hoje, a tecnologia midiática, a velocidade da informação, tempos medíocres em que mais do que nunca vozes ousadas e atrevidas se fazem necessário, mas o discurso tem que ser "bonitinho" para a formalidade.

Você sabe muito bem que não mudará nada com mandato, no fundo essas palavras são apenas para justificar o tal, uma auto-afirmação, bater no peito e fazer marketing por cumprir coisas que são obrigação de quem é remunerado pelo poder público é muito, porque há uma diferença entre função institucional e conduzir uma revolução.

Sempre digo que coisas autênticas são feitas de dentro para fora, mas continuam fazendo o inverso, no fundo soa até um pouco de hipocrisia em algumas coisas que vários de vocês dizem, porque além das belas palavras, lá no íntimo acabam fazendo coisas que não difere muito dos que criticam.

Anônimo disse...

Você realmente também não tem cargos nem negócios com o executivo, mas sabendo como funciona a política sabe muito bem que no começo do mandato, mesmo que indiretamente, com a venda da estação, sentiu-se automaticamente que teria que ficar mais comportado, agora quase 4 anos se foram e aquilo continua um elefante branco, mais um, nesta cidade.

Só acho que precisam parar de iludir as pessoas com essas frases prontas do tipo "o sistema é cruel mas buscamos um lugar mais justo dentro do mesmo".

Você afia a língua na hora de criticar líderes como o Fidel, chamar o Che de fracassado político, mas mede bem até onde pode falar por aqui. Há muita glória no "fracasso" do Che, agora o que tem que perguntar a você mesmo é se no fundo a glória que busca é para quem??

Sei que irão me criticar, me chamar de ultrapassado com as ideias, porque sem dúvida é mais fácil seguir o caminho que escolheram das conveniencias e carreiras políticas, faz falta aquele mundo em que vivíamos onde tinhamos referencias e critica ácida sem limitações, não eram entretenedores do povo e sim desafiavam, provocavam e mudavam conceitos de sociedade, do jeito que caminham as coisas é uma auto-ilusão e iludir os que ainda não conseguem ver, isso na real é uma fraude ideológica, muito teatral nisso tudo, poderia até montar uma peça para a mostra que acontece em Bauru.

Morro pelas honras do "fracasso" do Che, mas não dou um passo mais ao lado dos que no fundo só querem "viver em paz" consigo mesmos neste sistema, Che se morto não estivesse, com certeza morreria de desgosto em ver e ouvir essas falácias.

Marcos Paulo
Comunismo em Ação

Anônimo disse...

HENRIQUE

também enxergo no Roque uma certa proximidade com o poder constituído, coisa que não tinha antes do mandato.

está mais comedido, contido.

continua sendo um ótimo parlamentar, como nenhum outro, mas entrou no jogo, isso é inegável.

agora, quanto a chacota citada por ti, como todos sabemos, a imprensa brasileira, tanto aqui em Bauru como nos grandes centros está a serviço dela mesma e dos seus interesses.

ela, a imprensa, defende alguém e quando é o outro que está se beneficiando, ela dá um jeito de cortar o barato dele, mesmo que com isso tenho que sonegar informação.

é o que ela fez e continuará fazendo.

perdeu o sentido, não informa mais, simplesmente repasso ao público o que lhe convém.

acredito que roque e marcos poderiam, mesmo nas divergências, permanecerem na mesma trincheira, pois assim como roque tem seus erros, marcos tem os seus, pois seu grupo, como bauru sabé é somente ele e mais ninguém.

isso não é demérito, viu seu marcos, é uma constatação.

ficar sózinho na luta não é mal sinal, pois na maioria das vezes os que abandonam o barco o fazem por medo de continuar lutando e voce prova ser corajoso.

quero acrescentar ao debate, não criar polêmica

PAULO LIMA

Anônimo disse...

Imagina Paulo, jamais veria como demérito o que disse em estar só, pois o que você falou é fato, na verdade não existe nenhum grupo mais, preservo o nome como uma identidade apenas, mas é isso mesmo as pessoas pularam para outro barco por conveniência.

Eu procuro fazer do tempo um ganhar de experiência, amadurecer, mas a base do que sou sempre foi a mesma, eu ainda sou de um tempo em que os ecos da contra-cultura, do real marxismo corriam em nossa sociedade, eu estava vendo outro dia uma antiga agenda minha e relembrando os antigos camaradas militantes, acredita que havia 87 pessoas que frequentavam aqui e sonhavam em fazer acontecer a luta?? Só que essa mudança de ordem do ambiente social, a força com o que o sistema fez as pessoas desacreditarem na ideologia e se entregarem foi imensa, as pessoas foram se distanciando, acomodando em suas miseráveis vidas de classe média no capitalismo, outros enriqueceram bem e hoje acham o comunismo um erro e outros foram se acomodar na vida pública, mantendo um discurso que no íntimo não é verdadeiro.

Não digo que o Roque ou seja quem for tem erros, porque isso é conceitual, mas o que falo é em ser verdadeiro com a ideologia, essa turma se usa deste expediente em utilizar símbolos que na prática não subversão nenhuma no que fazem, pois digo sempre que as ideias estão no "como" as manifesta durante a vida.

A pior solidão é quando o indivíduo perde a companhia do seu próprio "eu", a sua identidade, mas saiba Paulo que aprendi com muita gente nesta vida e agradeço a todos e também sei o quanto influenciei e continuo a fazer por pessoas e novos amigos, tenho um casal de amigos que sofrem destes mesmos problemas da periferia da cidade, mas não preciso de megafone para usar como se fosse um berrante chamando uma manada, hoje eles sabem que o social está bem além de um asfalto apenas, porque berrar frases prontas não é conscientizar é fazer política apenas.

Você sabe que como todo ano eleitoral, vai ser uma rotina essa barulheira e algumas obras, mas a infraestrutura humana sempre vai permanecer na pior das enchentes.

Eu vivo no capitalismo, mas não vivo para o capitalismo, e claro isso hoje principalmente tem um alto preço a se pagar.

E será impossível ver o Roque e eu na mesma trincheira, pois hoje somos completamente opostos, ideais diferentes, pois lembre-se o que falei do "como" você vive o que idealiza nas falas. O que falta é ousadia, sinceridade, odeio os fascistas, mas sabe que tem alguns com uma coisa elogiável, são sinceros no que defendem, falam o que querem, enquanto esses ditos populares de "esquerda" se travestem de um populismo puramente eleitoreiro, medindo sempre as palavras.

Quando você se torna a subversão em pessoa, muitos se afastam por medo de incomodos ao sistema, o nosso amigo Henrique no qual eu dou outra puxada de orelha, pois é o amigo que mais entende o que abordo, mas também tem andado meio distante para não deixar o fogo pegar de vez, porque consigo provocar isso sem dúvidas em vários.

Pra fechar, uma observação legal que acho que diz tudo ao que você colocou Paulo, uma vez o Duda Trevizani, dono do grupo Preve, um dos barões facínoras da cidade disse que tem profunda admiração pelo Roque e que este é a maior autoridade da esquerda bauruense, já eu ele sempre achou um exemplo ruim de aluno, de ideias. Por aí você vê, é como a campanha revisionista e imperialista para demonizar os nomes dos grandes líderes comunistas e jornais como o new york times chegaram a dar espaço a algumas publicações trotskystas, percebe-se em que lado estão postados não é?? E tem outros ditos "esquerdas" da cidade, mas que já foram consumidos faz tempo que atravessam a rua para não confrontarem comigo, o Henrique sabe disso e quem são os figuras.

Jamais esquecerei pelo o que Che Guevara morreu e tantos outros comunistas de verdade, e com camaradas ou não viverei para isso e morrerei com isso.

Marcos Paulo
Comunismo em Ação

Mafuá do HPA disse...

meus amigos

Mereço todos os puxões de orelha.
Sou como todos, vivo no capitalismo e diferente do amigo Marcos, usufruo dele, como pela beiradas, como a maioria dos que ainda se dizem socialistas e comunistas fazem. Continuo a me utilizar dos meios disponíveis no sistema, mas em todos tento deixar a minha marca, a de ser diferente. Isso por si só incomoda, mas sei que não resolve e nem irá ser mola propulsora de mudança de regime político.

Numa minoria mais do que absoluta dentro disso tudo, sou realista e mesmo não me entregando, produzo pouco, conspiro pouco, mas tento agir de forma hilária com tudo a minha volta. Certa feita um amigo em comum, meu, do Marcos e do Roque, passando por aqui, o Latuff disse numa palestra: "Nós perdemos esse jogo. Eles ganharam, mas eu para demonstrar que não me vergo, continuarei sendo uma pedrinha no sapato deles e mostrando a cada momento o quanto são ridículos". Eu faço isso ao meu modo e jeito, inserido dentro do sistema, pois sei que ele não mudará. E como mudar ele, vai ser praticamente impossível dentro da realidade atual, faço o que faço.

O texto que publiquei tem muito disso, bem perceptível. Que mais eu posso fazer sózinho aqui nessa trincheira... Se tenho ainda algumas pessoas disponíveis para me lerem com certa regularidade, mudando meu foco radicalmente, perder esse tom, me tornar mais agressivo, incisivo, intolerante, acredito que perderia muitos, como aconteceu com o Marcos. Ele não abre mão de ser do jeito que é. Tenho um respeito absoluto por ele e por tudo o que representa hoje para mim, pois ao me dar constantes toques, me reaviva algo querendo adormecer e não me deixa esmorecer. Muito do que escrevo, o faço pensando no que ele irá achar. Vejam a importancia dele.

Todas as críticas dele ao Roque me cabem, como cabem para a maioria dos que militam hoje na vida partidária (os ditos esquerdistas). Tentar modificar o mundo estando inserido dentro do próprio sistema é praticamente impossível, sabemos disso. Mas resistir também é possível e acredito que Roque tem cumprido bem esse papel, eu também, cada um a seu jeito e maneira. Um mandato como o do Roque é mais do que necessário, mesmo com todos os defeitos dos puristas, que acham que ele teria que agir mais radicalmente. Não duraria uma semana por lá e perderíamos uma trincheira, muito útil, por sinal.

O que não farei é me acomodar e perder os vínculos com algo que acredito e ainda boto minha fé. As divergências e debates como esse, não servem para me deixar irritado, pelo contrário, são toques maravilhosos para ir construindo o que contionuarei a fazer.

Abracito a todos do Henrique - direto do mafuá

Anônimo disse...

Amigos,
Me emocionei, chorei, pensei muito com tudo escrito aqui...fico imaginando como estaria o país se fossemos como o Marcos e seus ideais?
Acredito que seria diferente...e melhor.
Obrigada mesmo por me fazer ainda sonhar!
Rosana

Anônimo disse...

Por que não unimos tudo isso e dessa conjunção, tentemos ainda mudar o que resta de saudável nesse mundo?

Aurora

Anônimo disse...

Henrique, agradeço pelas palavras, você sabe que amigos de verdade são assim, eu brigo, puxo orelha justamente porque não quero perder mais amigos como você, claro que se um dia optar pelo caminho que outros escolheram deixarei de fazer, embora baterei de frente para confrontar críticas. Posso parecer mais agressivo na forma de manifestar, mas a maioria de nós éramos assim, sempre fomos, o problema é que as pessoas hoje preferem se adaptar ao sistema, de que ainda continuarmos a admirar, Che, Fidel, Lennon, Saldanha e tantos outros, se na hora da crítica, da postura agimos diferentes???

Não quero que caia numa vala comum, crítico não pode ser entretenedor, e não pense que pessoas o deixarão de ler se passar realmente a ser crítico, porque a reflexão que provoca transforma pessoas, adaptações não, é como a Márcia disse uma vez "não tem que rebolar, e sim hesbolah".

Você tem percebido que diminuir o tempo com as leituras revolucionárias e ter que fazer adaptações tem segurado e muito sua escrita política, ficando mais nas briguinhas partidárias do que realmente provocar subversão nas pessoas e você diferente de mim que já cortaram os espaços aqui, jamais tirarão o seu, podem diminuir, mas você já é consolidado como articulista nesta cidade pelo seu tempo de vivência aqui, assim como Noam jamais perderá seu pequeno espaço, mas faça a crítica profunda e provocadora que verá como mais pessoas despertarão e quem sabe ser possível futuramente resgatar aquele ambiente socio-cultural. Imagina se todo revolucionário mudasse o seu jeito de ser para se adaptar as imposições do sistema?? Não teríamos nada. Pegue um artigo do Mencken que citei acima, que morreu na década de 50 e veja a diferença entre estruturas da crítica, ou veja Lennon mesmo e outros, eu sou do time desses caras e não da patriotada baba ovo.

Eu vi de perto como funcionam as regras deste sistema e suas eleições, os partidos em suas reuniões não discutem nada de população, e sim alianças, marketing, cargos, como derrubar o concorrente, o problema é que fica difícil diante de tanta falsidade e conversinhas "amistosas", bonitinhas, pré ensaiadas por políticos mostrar que eles são uns facínoras, porque as pessoas anestesiadas com esse "bom mocismo", "paz e amor", acabam acreditando nas fadas.

Asfalto virou cala boca a população, empurram com a barriga, até encherem os bolsos de alguma empreiteira apoiadora de campanha,fazerem um asfalto casca de ovo que na primeira chuva leva tudo embora, aí esperam mais um tempo e arrecadam mais verba fazendo recape, mas a infraestrutura humana continua sendo explorada, alienada, mediocridade em todos os meios de comunicação, jabá comendo solto, e essas obras ilusórias, manifestações paliativas acabam conformando momentaneamente a população. O viaduto Mauá agora estão mexendo nele, coincidências??

Os moradores há 7 anos do Pinheirinho em SBC estão sendo despejados a bombas pela polícia, tem vários deputados lá fazendo aquele meio de campo mas que não dá condições por igual ao povo resistir a polícia, no fim tudo é impressões para votos e as pessoas se fodem.

Neste país torcida é organizada, crime é organizado, mas esses "bom moços" da política destruíram com todos os movimentos de resistência do país, porque tenha certeza que se tivessemos um número legal de gente disposta a não fazer política mas organizar idealismo de fato, era fácil se armar e muita gente ao ver o resultado tomaria por esse caminho também, é óbvio isso e a história comprova, só que desacreditaram e pelegaram, infelizmente, a conveniência política falou mais alto em seus íntimos.

Mas há uma razão no que partidos dizem aqui, todo partido se esforça em convencer que os outros partidos não tem competencia e nem moral para governar. Todos eles estão absolutamente CERTOS.

Marcos Paulo
Comunismo em Ação

Anônimo disse...

um pinheirinho só não faz floresta.
temos que ser mais incisivos em nossos protestos
lazaro carneiro

Anônimo disse...

Tenham certeza,

Faz tempo que não tinha um domingo tão proveitoso como esse.

Não me lembro de ter parado tudo para ficar lendo comentário em cima de outro, puxada de orelhas, mas no final, sem sacanagem, gostei do resultado final.

Tirei ótimos proveitos.


Por que isso aqui não é sempre assim? Lavando roupa suja também é cultura. Pois façam isso sempre.

Que nada, estou de ambos os lados e acho que todos são valorosos. Amei a discussão.

Marisa

Anônimo disse...

Os sectários só são capazes de distinguir duas cores: o branco e o preto. Para não se expor à tentação, simplificam a realidade. Recusam-se a estabelecer uma diferença entre os campos em luta na Espanha pela razão de que os dois campos têm um caráter burguês. Pensam, pela mesma razão, que é necessário ficar neutro na guerra entre o Japão e a China. Negam a diferença de principio entre a URSS e os países burgueses e se recusam, tendo em vista a política reacionária da burocracia soviética, a defender contra o imperialismo as formas de propriedade criadas pela Revolução de Outubro.

Incapazes de encontrar acesso às massas, estão sempre dispostos a acusá-las de serem incapazes de se elevar até as idéias revolucionárias.

Uma ponte, sob a forma de reivindicações transitórias, não é absolutamente necessária a esses profetas estéreis, pois não se dispõem, absolutamente, a passar para o outro lado do rio. Não saem do lugar, contentando-se em repetir as mesmas abstrações vazias. Os acontecimentos políticos são para eles ocasião de tecer comentários, mas não de agir. Como sectários, os confusionistas e os fazedores de milagres de toda espécie recebem a cada momento chicotadas da realidade, vivem em estado de continua irritação, queixando-se sem cessar, do "regime" e dos "métodos" e entregando-se a intrigazinhas. Em seus próprios meios exercem ordinariamente, um regime de despotismo. A prostração política do sectarismo apenas completa, como sua sombra, a prostração do oportunismo, sem abrir perspectivas revolucionárias Na política prática, os sectários unem-se a todo instante aos oportunistas, sobretudo aos centristas, para lutar contra o marxismo.

Anônimo disse...

‎Caro Henrique, cm licença par publicar opinião sobre o Massacre do Pinheirinho. (ROQUE)

" - Fim da reintegração de posse! A terra deve ser transferida aos moradores!
- Fim da repressão e libertação de todos os presos!
- Só a unidade pode trazer a vitória!
- Viva a luta pela moradia!
- Pinheirinho resiste e resistirá!"

http://www.blogesquerdamarxista.blogspot.com/2012/01/policia-reprime-e-provoca-o-caos-em.html#more

Anônimo disse...

Ah meu caro, adoro um debate, mas me desculpa, jogar essa falácia do livro do Trotsky aqui é ir justamente em direção ao sectarismo, não há debate, fica aquela coisa academica nerd de hoje em dia.

Quero muito ainda fazer um debate para acabar com essa figura revisionista e oportunista que foi o Trotsky. E é incrível como ele conseguiu refletir sua imagem aos que o aceitaram para adaptar-se aos dias de hoje, porque os trotskystas enquanto fora de mandatos adotam um crítica totalmente diferente de quando estão dentro, é uma incoerência absurda, como pode-se dar consistência a algo assim??

E acho que não pegou o X do que abordei aqui ou achou melhor não tocar, pois como digo existem conceitos que levam a realidades de sociedades e dentro destes conceitos primeiramente peço apenas que sejam verdadeiros com eles, quando cito o ambiente do passado, não estou colocando que todos nesse ambiente eram idealistas do comunismo, acho que deu para entender sobre questões de posturas que determinam realidades.

Vocês se utilizam de um expediente que na verdade quem traz a confusão são vocês mesmos, pois a prática é a mesma engessada de todos que dentro estão, por conveniência preferem ignorar a história que deu certo, criticá-la para ficar nessa ilusão.

A crítica ela é a manifestação das ações decorridas num espaço de tempo, pegar conceitos, qualquer que seja e jogar aos ventos, aí sim é fazer sectarismo, é parecer religioso.

Portanto, discutir a tática, será muito enriquecedor para todos que participam, pois através dos bates e rebates, as verdadeiras intenções e razões aparecem e poderemos ver quem realmente está lunático, mas eu peço por favor, para esclarecermos tudo, rebata, critique ponto a ponto da crítica exposta, corrija quando errado, não tenho problema nenhum se me mostrarem um fato que desconstrua uma ideia, mas você é muito inteligente e eu também não sou burro, não vamos ficar religiosos e colando apenas trechos de livros que convenhamos não tiveram muitos problemas na corte do capital não é mesmo???
Esta segunda estarei em SP, mas volto logo e aberto para quando quiser confrontar ideias, não tenho medo nenhum em fazer isso.

Marcos Paulo
Comunismo em Ação

Anônimo disse...

procurei aqui e no seu facebook algo sobre oq aconteceu no final e inicio da semana em São José dos Campos no Pinheirinho e??nada a declarar??abç
Marisa Fernandes

Anônimo disse...

HENRIQUE

QUER DIZER QUE O PREFEITO SÓ SE DIGNOU A SAIR DO SEU AR REFRIGERADO E IR ATENDER O CLAMOR DA POPULAÇÃO DO PARQUE DAS NAÇÕES, PORQUE LÁ A VERBA JÁ ESTAVA DESTINADA E ELE TINHA CERTEZA DE QUE PODERIA FALAR GROSSO E ATÉ PREVER DATA DE ENTREGA DO PEDIDO ATENDIDO.

ELE MESMO DISSE QUE SE FOSSE NO TANGARÁ NÃO SAIRIA DO SEU AR REFRIGERADO, POIS LÁ NÃO TERIA COMO ATENDER E ASSIM NÃO PERDERIA TEMPO FALANDO PARA O POVO.

E O ROQUE SABENDO DISSO, SE PRESTOU A PROMOVER TUDO E LEVAR O PREFEITO LÁ PARA SER OVACIONADO PELA POPULAÇÃO COMO UM QUE FAZ E ACONTECE. MUITOS VOTOS PARA AMBOS E PELO VISTO NENHUMA MANIFESTAÇÃO MARCADA PARA O TANGARÁS.

NÃO ME CRITIQUEM, MAS FOI ISSO QUE DEU PARA ENTENDER DISSO TUDO E DEPOIS QUERIAM QUE A IMPRENSA ENTRASSE DE GAIATO NO NAVIO.

COMO NÃO SOU BOBO NEM NADA, ME IDENTIFICO SOMENTE COMO

mb.

Mafuá do HPA disse...

caro anônimo mb

eu não faço essa comparação tão simplista, com alguma lógica, mas acredito que fugindo um pouco da realidade.

o roque, nosso vereador mais ativo, cumpre o seu papel de ir aos bairros e organizar a população.

não é ele que marca os eventos.

é a própria população e a partir daí foge de sua alçada.

ele instiga, fomenta e faz com que a população entenda da necessidade de organizadamente cobrar o que lhe é de direito.

não podemos negar isso.

se isso favorece o prefeito ou ele mesmo, acredito ser outro assunto.

acharia você correto o roque nada fazer, se mostrar indiferente como todos os outros e nem tentar organizar uma população contra os desmandos de seu bairro?

não dá para misturar alhos com bugalhos.

vejo dessa forma e tente me convencer do contrário...

henrique - direto do mafuá