sábado, 24 de agosto de 2013

MEUS TEXTOS NO BOM DIA BAURU (241, 242 e 243)


NAU DA INSENSATEZ publicado edição de hoje, 24/08/2013.
Busco atendimento em um serviço público e sou recebido por alguém comendo bolacha, declarado pouco caso, falando com os seus colegas em voz alta, olhando de forma pedante para mim pelo simples fato de ter ido buscar informações quinze minutos antes de terminar seu expediente. Para conseguir o atendimento tive que solicitar ajuda do imediato superior. Eu não generalizo em nada que escrevo, mas não existe como tapar o sol com a peneira: o momento atual do serviço público brasileiro, de uma forma geral deixa muito a desejar. Faço algumas constrangidas constatações, necessárias para a promoção de uma ampliação da discussão sobre o sentido atual de tudo o que vejo acontecer. O servidor público brasileiro se acha. Infelizmente vejo parcela do tecido do funcionalismo bastante comprometido com uma ausência grande de valores. Não existe abnegação do que venha a ser de fato um servidor público. Vejo cada vez mais pessoas querendo prestar concursos, atuar nessa área, mas com pequeno envolvimento. Sim, existem muitos comprometidos, mas não os vejo mais como maioria. O problema é sistêmico. Ao constatar predominante conduta, totalmente no desvio, boto a boca no mundo. Faço aqui uma provocação. Experimente ter alguma experiência no serviço público conhecendo alguém e não conhecendo ninguém do lado de dentro do balcão. A conduta, de uma forma geral é ruim, não só porque a cúpula o seja, mas o fato é que o tecido funcional também é ruim. No mínimo, deficitário, negligente e, por que não dizer, pedante. Uma lástima isso, em todos os sentidos. Sempre defendi o funcionalismo público, mas na observação de excessos, não me calo sem nada fazer. Antes de tudo ficar impregnado dessa mais do que evidente insensibilidade, algo precisaria ser feito. Vejo um atendimento muito distanciado da exigência mínima de cidadania. Nós, a população de uma forma geral, necessitando diariamente de atendimento, não somos pedintes. E o que se pede não é nada mais do que um atendimento digno, cordial, sensato e honesto. Nada além disso.

A CRÍTICA E O TELHADO DE VIDROpublicado edição de 17/08/2013.
Não se fala em outra coisa nas redes sociais brasileiras, o caso envolvendo o Fora do Eixo e o Mídia Ninja, após o Roda Viva com o Capilé e o Torturra. Tem mesmo muita coisa no ar ainda mal explicada e necessitando de um melhor entendimento, mas de tudo o que assuntei por esses dias, um comentário de um amigo próximo é o mais reflexivo sobre os rumos desses processos ditos revolucionários, inovadores e modernosos, dentro da concepção digital dos tempos atuais. “Como é que você vai contestar o Estado se recebe grana pública para seus eventos?”, me disse o amigo. Realmente fica difícil e a partir disso estabeleço minha linha de pensamento. Vejo pouco ou quase nada de idealismo nas ações dos ditos transformadores desses tempos. Seu raio de ação parece ser bem outro. É algo assim como se rumassem para lugar nenhum. Não vejo salutar saída para quem se diz proponente do novo beneficiando-se do velho modelo. Não vejo contestação nenhuma contra o sistema político. A grande maioria da classe artística hoje, não me restringindo a ação dos dois citados, fazem acordos e fecham contratos com deus e com o diabo. Afinal, como criticar governos se mamam neles? Quem hoje dentre a classe artística ainda busca recursos no setor privado? Poucos. A maioria adora fazê-lo do jeito mais fácil, correndo atrás da via pública. Criticamos a indústria cinematográfica norte-americana por uma pá de coisas, mas eles não mamam nas tetas governamentais. Tudo lá é bancado pela iniciativa privada. Aqui todo e qualquer artista monta qualquer tipo de espetáculo e quer logo ir negociando apresentações com o setor público. Quer suar pouco e ir atrás o mínimo possível. Estou sendo duro? Posso estar, mas prefiro ver agentes culturais que não se vergam, continuam produzindo e vivendo onde vivemos, no seio capitalista, porém correndo atrás de patrocínios privados. Como criticar a ação do Capilé e do Torturra se o mesmo acontece por tudo quanto é lado e jeito? Não generalizo, mas seria bom ver esse debate ampliado.

VESTINDO ALGUMAS CARAPUÇASpublicado edição de 10/08/2013.
Sou um incorrigível “vestidor” (sic) de carapuças. Fico lendo bestiais textos e já acho que estão a escrevinhar de minha pessoa. Daí não me seguro mais, já quero responder e até deixo o trabalho de lado. Tudo bem que em certos momentos provoco, atiço, jogo lenha e instigo uns raivosos a mostrarem seus dentes. Eles despontam de todos os lados. Uns mais moderados, argumentos convincentes, propõem o diálogo. Com esses confabulo numa boa. Com os tratando tudo dentro de sua limitação de pensamento único, como se tudo tivesse que obrigatoriamente estar enquadrado dentro das leis vigentes do mercado, perco a boa e ironizo, espezinho até não mais poder. Seria ótimo se chegasse a tirar-lhes o sono. Esse caso da Estátua da Liberdade defronte uma loja de departamentos em Bauru é singular. Fincada como portal da cidade propus o levante de outra, num outro trevo, essa com a cafetina Eny Cesarino. Tudo jocosamente, provando que o bom mesmo é sempre rir das últimas. Li de tudo, até comparações esdruxulas das letras iniciais dos sócios, o Havan e dos que brincam com a situação estarem associados à Havana cubana. Enxergam fantasmas em tudo, devem se mijar na cama de algum medo entronizado no subconsciente desviado lá deles. Outro, enxergando fantasmas e retrocessos em tudo que não seja o amém absoluto e resoluto ao “deus dinheiro”, teve a pachorra de aventar a possibilidade de que quem se opõe a tão edificante estátua, só pode ser beneficiário de uma tal de “bolsa da ditadura”, ou seja, recebem soldos advindos por terem brincado de terroristas no passado. Viajou na maionese, despirocação total. Apelam e não citam nomes, pois não os possuem. Vivem de invencionices e maledicências. Sou assíduo nas redes sociais e ali não há como não constatar: virou um caldo de cultura de frustrações e espaço para a expressão de preconceitos e intolerância, muitas vezes de maneira cruel e vulgar. Estou no meio desse jogo, verdadeiro fogo cruzado, mas em alguns casos repudio a forma como batem deslealmente, falseando até a verdade dos fatos.

ALGO ONDE, COM CERTEZA ESTAREI NO DIA DE HOJE: À partir das 13h e até o arroz secar, hoje tem um encontro de solidariedade que não deixo de participar. ALMOÇO BENEFICIENTE AMIGOS DO TIÃOZINHO, Aldeia Bar, com muita música ao vivo. Tiãozinho tocou com a maioria dos bons músicos dessa cidade e tem uma longa trajetória no quesito musical. Percussionista dos bons, passa hoje por maus bocados, devido a um problema crônico no fígado, do qual tenta se desvencilhar. Gosto muito dele e mais ainda do que representa dentro do cenário musical bauruense. Olha ele nessa foto, tirada anos atrás por mim no balcão do Templo Bar ao lado de outras três feras bauruenses. Sempre TIÃO.

5 comentários:

Mafuá do HPA disse...

Comentários do texto "Vestindo Algumas Carapuças", no facebook em 10.08.2013:

Henrique Perazzi de Aquino Seria bom o Manoel Ribeiro Neto lesse isso...
10 de agosto às 11:15 · Curtir

Henrique Perazzi de Aquino Antonio Morales
O Sr. Manuel Ribeiro Neto, em sua coluna publicada no dia 09 de agosto de 2013, no afã de defender a empresa Havan e a estátua que adotaram como marca, destila todo seu ódio ideológico contra uma genérica esquerda que habita sua mentalidade obcecada com tudo que seja ou pareça “de esquerda” e, mais óbvio impossível, com Cuba.

Para usar suas próprias palavras, parece até uma viúva da ditadura que ensaia defender, acusando aqueles que a ela resistiram de “terem brincado de terroristas” entre outras coisas. Uma falta de respeito flagrante para com aqueles que lutaram contra uma ditadura militar, e não só de armas na mão, que perseguiu, cassou, exilou, torturou e matou em porões milhares de brasileiros que ousaram resistir á suas arbitrariedades e crimes.

Aproveita o debate sobre o estátua para atacar os fantasmas alimentados por seu rancor ideológico. Lamentável.
Curtir · · Seguir publicação · há 23 horas
Henrique Perazzi de Aquino e Tião Camargo curtiram isso.

Antonio Morales Para ler a referida coluna acesse a versão impressa do Bom dia Bauru: http://www.redebomdia.com.br/flip/bauru/2013/8/9/index.html
BOM DIA BAURU
www.redebomdia.com.br
há 22 horas · Curtir

Roque Ferreira E um abestalhado
há 21 horas via celular · Curtir

Henrique Perazzi de Aquino Morales e Roque: Minha resposta eu ainda não publico aqui, pois a fiz em forma de artigo, que como sabem, tenho lá um espaço todo sábado. Amanhã reservei umas palavrinhas para essa mentiralhada metralhada por ele e por outro, o Goffi, que publicou uma carta na Tribuna do Leitor do JC produzindo uma mistura entre o Havan, que é o inicio do nome dos dois sócios e de Havana, a capital cubana. Eles devem se borrar de medo de algo e confesso, gosto muito de espezinhá-los, pois mostram todas suas garras e cada vez mais sabemos com quem estamos hablando. Um abraço cordial do HPA
há 20 horas · Curtir

Antonio Morales Esse meu comentário enviei também para o jornal Bom dia hoje. Não sei se vão publicar.
há 20 horas · Editado · Curtir · 1

Henrique Perazzi de Aquino Ótimo Morales, pensei em fazê-lo através do Cartas deles, mas como escrevo lá, fiz um texto, que sai amanhã sobre o tema. Amanhã posto aqui e sua observação é precisa, em cima da pinta. Esses dois são reças extremados, perigosos, distorcem tudo, falseiam a verdade e escrevem sem algo comprovado. Jorram bestialidades.
há 20 horas · Curtir

continua...

Mafuá do HPA disse...

continuação...

Tião Camargo Colocação de estátuas em locais públicos, que representam seres reais ou imaginários, que representam políticos, santos, deuses, etc., deveria ser proibido. Na política, na religião, no futebol, cada um tem sua opinião, seu gosto, sua crença, sua ideolgia, etc., etc., e tudo isso merece respeito. Agora, se o local é particular, cada um faz o que bem quer.
há 19 horas · Curtir

Isaias Daibem Caro Professor Morales Verdade. Esse camarada, me parece, estudou no Instituto de Educação ""ERNESTO MONTE"", uma escola memorável de Bauru e foi contemporâneo de militantes políticos que marcaram a história da escola e da própria cidade. Ele passou anônimo por ali e agora, depois de bem maduro, revela sua concepção de mundo e de sociedade.
Embora não temos amizade, tenho um grande respeito por ele, pela sua vida profissional e agora um bom escriba. Muito bom na forma mas no conteúdo não posso dizer o mesmo.
Não sei em nome de quem ele fala. Respeitemo-lo. Podia ser pior, como diz o velho Carlos Heitor Cony. Saudações socialistas Isaias

há 19 horas via · Curtir


CONTINUA...

Mafuá do HPA disse...

CONTINUAÇÃO...

Antonio Morales Caro Tião Camargo: cada um faz o que bem quer? Pense bem, amigo, essa sua afirmação é um absurdo do ponto de vista da vida em comunidade. Proprietários não podem fazer o que bem entendem em local privado. Isso é apoiar a selvageria que agride o contrato social que permite que vivamos em sociedade. E no caso da estátua, sem entrar no mérito, é algo tão grande que extrapola os limites daquela propriedade em que se encontra.
há 19 horas · Curtir

Antonio Pedroso Junior Concordo com vc, xará! Se fosse em outras épocas, esta estatua não estaria mais lá.
há 19 horas · Curtir
BOM DIA BAURU
www.redebomdia.com.br
10 de agosto às 11:23 · Curtir · Remover visualização

Henrique Perazzi de Aquino Reproduzi acima um texto do ANTONIO MORALES no facebook dos DIREITOS HUMANOS sobre um texto publicado no BOM DIA de sexta, que me motivou a escrever o meu de hoje. Na verdade, o meu saiu truncado, sem um parágrafo, por falta de espaço e perdeu um pouco do sentido jocosos dado ao mesmo. Aqui reproduzo na integra. Os comentários gerados lá são ótimos para fomentar discussão sobre bestialidades via facebook.
10 de agosto às 11:26 · Curtir

Huxley Ivens Como eu gostaria de ter este tempo que vocês tem para discutir se tira ou não a tal estátua do lugar de qualquer forma sou a favor de deixar a mesma no lugar tendo milhares de amigos contra querendo a retirada da mesma de qualquer forma não transformo nossos pensamentos a favor ou contrário em pesadelos para o meu sono eu simplesmente durmo pq sei que se ela está lá ou se ela se for eu terei que continuar lutando pra sobreviver nesta labuta da vida, abraços professor!
10 de agosto às 11:40 · Curtir

Henrique Perazzi de Aquino HUXLEY, pego duro o dia inteiro e se fico uma hora diária na internet é muito. Esse meu tempo e gosto de RIR DAS ÚLTIMAS com pitadas de humor. Não levo a vida muito a sério e dou sonoras risadas com o fazem, pois sofrem desmedidamente. Posso não gostar da forma como a tal estátua foi ali plantada e a forma como trato isso é propondo outras, uma para Eny outra para Pelézinho, etc. E assim sigo...
10 de agosto às 11:50 · Curtir · 3

Adilson Chamorro que briga besta.....
10 de agosto às 14:16 · Curtir (desfazer) · 2

Jaime Prado Uma para Jésus Gonçalves se bem que a Sociedade Bauruense pouco sabe da história deste ilustre cidadão, por tudo o que ele realizou em 1933 na antiga colonia Aimorés com certeza merecia uma estátua, tem tantos falsos intelectuais que não conhece a história. Este sim merece uma estátua. Jaime Prado
10 de agosto às 20:08 · Curtir

Beto Grandini HPA você está ficando "senil" e ranziza ... rsrsrsrsrs ... E a "cerva"??? Tô esperando ....
10 de agosto às 21:06 · Curtir

Henrique Perazzi de Aquino TÔ saindo para uma agora... Está em Bauru? Vamos... A rabugice espantaremos virando uns copos juntos.
10 de agosto às 21:49 · Curtir

Bkl Bruno Eu racho o bico kkkkkkkkkkk
10 de agosto às 22:56 · Curtir

FINAL . HPA.

Mafuá do HPA disse...

comentários ao texto "A crítica e o telhado de vidro", reproduzidos do facebook de 17.08.2013:

Madê Corrêa é bom não generalizar mesmo, amigo Henrique Perazzi de Aquino, pois se diz artistas no geral, me sinto agredida....qdo trabalho para algum órgão público, seja ele qual for, e sou paga, é pelo meu trabalho e não por "mamar" ( como vc diz) no dinheiro público...e assim meus colegas...por exemplo, Mariza Basso ganhou um Projeto do PROAC... e não sei se sabe q é duro conseguir estar aprovado num projeto desses....Regina Ramos acabou de entregar uma Praça para a população do Geisel, a Praça Val Rai, trabalhando pela Lei de Estímulo à Cultura de Bauru, que leva mais de 2 anos para que aconteça...Isso é mamar no dinheiro público??? Eu estou CONTRATADA pela Secretaria de Cultura de Agudos, pq aqui não consigo realizar meus trabalhos...Não sei se é por aí...o buraco é bem, mas bem mais embaixo...desculpe discordar do amigo...ah, e tem mais prá pagar despesas do meu livro não estou nem apelando para a Iniciativa Privada que quase nunca nos ajuda em Bauru....estou fazendo eventos em minha casa com comidinhas que faço com a melhor qualidade, pergunte a quem já veio e com isso pago minhas contas...e AÍ??? Como fica, Henrique???
17 de agosto às 10:10 · Curtir

Henrique Perazzi de Aquino Madê não tenho problemas em discutir isso com vocês, pois não os vejo trabalhando atuando só para esses e sim lutando e muito pela sobrevivência fora desse circuito público. Escrevo mais para alertar os que insistem em só buscar esse caminho. Que independência teriam esses de fazer qualquer crítica, dependendo deles. Eles também usam os artistas para os manterem calados. Vejo a luta do seu livro e abusca na iniciativa privada e nos encontros em sua casa e valorizo muito é exatamente isso. Hoje, cara Madê, não existe mais uma grande produção que não arrecada mundos e fundos de leis de incentivo e isso restringe também o mercado, elimina praticamente os pequenos de buscarem esses recursos, pois tudo já foi dados aos grandões. A discussão que queria gerar era exatamente essa...
17 de agosto às 10:22 · Curtir

Madê Corrêa aí sim...qdo falamos dos grandes eu concordo...veja por exemplo as leis estaduais e federais...só ficam com grandões: diretores e atores globais, por exemplo...e mesmo aqui em nossa cidade vemos mta coisa errada acontecendo...é uma tristeza generalizada...
17 de agosto às 10:25 · Curtir

Henrique Perazzi de Aquino Madê, cite a coisa errada acontecendo por aqui para ampliarmos o debate...
17 de agosto às 10:31 · Curtir · 1

Madê Corrêa eu não iria falar no face...não queria...mas preciso falar não posso me calar... 4a feira fui à Fazendinha do JC...lá estava o amigo e batalhador Luiz Saneti, que a trancos e barrancos e com mta luta faz o talkshow "A Noite é sua"... fizeram entrevistas com todos que lá estavam... jornalistas, amigos, colaboradores, empresários... até eu , entrei nessa... num determinado momento chegou o Prefeito Rodrigo Agostinho...todos esperaram ele jantar, e depois o chamaram prá uma entrevista ele deu a entrevista todo mto alegre e feliz e ao final gritou junto com o apresentador: A NOITE É SUA!!! Qdo estava saindo do local da entrevista eu o chamei e disse a ele..."Rodrigo, o que podemos fazer prá ajudar esse garoto...Ele é bom...ele faz o q ninguém teve coragem de fazer...precisamos ajudá-lo.... ao q ele ( o prefeito) me respondeu: "SABE, MADÊ, ELE PRECISA IR EMBORA DE BAURU!!!", dando risadas e tapinhas no meu rosto... aí eu completei...ENTÃO EU VOU TBM....
Não sei o q estou fazendo em Bauru... por isso, apenas isso, vc tem uma ideia de como estamos órfãos de Pai e Mãe, em relação à Cultura em nossa cidade...se nem o prefeito quer a gente aqui...o q fazer??? pode ser uma brincadeira??? claro q pode...mas como artista me senti ofendida...e revoltada....
17 de agosto às 10:55 · Curtir · 1

continua

Mafuá do HPA disse...

continuação:

Henrique Perazzi de Aquino Voce, cara Madê, entendeu o que ele quis dizer. Por aqui os incentivos são cada vez mais seletivos e gente como Mauro Rasi, Celulari, Zimbo, só são o que são por causa dessa batida de asas. Ficando por aqui, podemos ser considerados bons, mas o voo é sempre limitado, lá fora pode ser ilimitado. Entendi assim. O bater asas, a ousadia disso é o passo mais difícil da vida de cada pessoa. Imagina, por exemplo, o espetáculo da Mariza Basso limitado só a Bauru e região. Ela bateu asas, ganhou o mundo e não vive mais com algo só daqui, foi longe, ousou. O Roqdrigo, acredito, disse algo sobre isso. Só isso. Mas foi bom seu desabafo, merece um beijo: TCHUAU, sinta-se beijada.
17 de agosto às 11:27 · Curtir

Helena Aquino Concordo contigo irmão .... eles não querem ter trabalho pra correr atrás de patrocínio, qdo isso é normal em todas áreas ....nada é fácil ....
17 de agosto às 12:40 · Curtir

André Zambelo Do jeito que escreve Henrique parece que a classe artística nada no dinheiro publico o que não é verdade...aqui em Bauru já vivenciamos problemas deste tipo no passado com um certo ex-vereador que espero nunca mais ver na câmara...realmente existem incentivos para a cultura e realmente a distribuição fica, a maior parte, nas mão dos poucos globais, mais dai dizer que toda a classe vive de subsidio governamental é no mínimo imoral e surreal....é só observar a lei pseudo de estimulo cultural de Bauru que de estimulo mesmo só existe no nome....quantas vezes precisamos brigar pra receber a miséria que vem da secretaria de cultura para tentar promover a cultura bauruense...e quantas vezes tivemos que por dinheiro do nosso bolso para promover essa cultura que na visão de muitos daqui tem que ser gratuito afinal o artista de Bauru vive de outra coisa não é....Ironias a parte quero deixar claro que o subsidio não é um favor do estado e sim um dever e assim deveria ser em outras áreas...pelo menos o dinheiro não pararia nas cuecas, não é Henrique ....a Mariza luta e busca pelo seu espaço a muito tempo e realmente se ela dependesse do estado hoje trabalharia em um banco....mais sei que ela corre atrás aqui e ali e as vezes também consegue algum dinheiro desses “estímulos” do governo...infelizmente é um mal necessário pára o artista sobreviver...precisamos desse pseudo apoio...melhor que cueca não é HENRIQUE.....é só um desabafo, amigo, peço desculpas se fui grosseiro, sempre lhe admirei e admiro pelo seus posicionamentos corretos e coerentes mais ai você deu a entender pra mim que houve uma generalização e isso eu sou contra .....abraços...
17 de agosto às 14:25 · Curtir

Henrique Perazzi de Aquino Não me fende em nada cara Zambelo, cueca eu as vezes nem as uso. o debate que precisa ser gerado é exatamente esse. Tem momentos que precisamos dar um toque mais duro, sem generalizar, mas não deixar de dar o toque. O que vi essa semana, o pau nos dois, cheios de contradições, como vimos, mas precisamos ver o quanto não fazemos o mesmo em proporções menores. As leis de incentivo e de estímulo existem para serem preenchidas e assim tem que ser feitas. Meu texto não persegue ninguém, só quer estabelecer o diálogo, que antes todos precisavam menos do dinheiro público e hoje não. Qual o motivo da mudança? Em todos os níveis, desde o pequeno ao grande. Os dois envolvidos na polêmica é só a ponta desse iceberg e vc sabe bem disso. Debater sobre isso é salutar. Vamos em frente.
17 de agosto às 14:55 · Curtir · 1

final - HPA