quarta-feira, 6 de abril de 2016

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (21)


UNIMED BAURU, O POSICIONAMENTO DO DIRETOR, A SÍNDROME DA “CAMA QUENTE” E O “ÓLEO DE PEROBA”
Tudo começou com a pediatra gaúcha que interrompeu o tratamento médico dado a uma criança pelo simples fato da mãe ser petista:http://www1.folha.uol.com.br/…/1755517-pediatra-interrompe-…. Na fundamentação dos pífios argumentos, claro, muito ódio e algo ainda de uma Casa Grande & Senzala bem presente nas relações profissionais país afora. A indução, a canalização para que fatos como esse tornem-se normais, corriqueiros é algo em curso, tanto que na sequência, algo ainda mais chocante ocorre. O presidente do Sindicato dos Médicos do Rios Grande do Sul concorda e referenda o que foi feito:http://www.pragmatismopolitico.com.br/…/presidente-do-simer….

E onde Bauru entra nessa história? Bauru sempre se faz presente nesses quesitos demonstrativos, exposições gratuitas, meros recalques marcando essa cidade com exemplos nada abonadores. Eis algo mais que já é notícia em todo o país: http://www.revistaforum.com.br/…/presidente-da-unimed-baur…/. Sim, acreditem, esse tal de Roberto Antequera Moron, hoje presidente da Regional Bauru da Unimed veio a público para se juntar aos que fazem questão de propagar Bauru como terra do mais deslavado conservadorismo, racismo, protecionismo aos poderosos, desrespeito à normas estabelecidas e já ganhou de forma antecipada, espécie de hour concours, o título de PIOR POSICIONAMENTO DO ANO. Entre aspas sua declaração entrando para os anais (ui!) da vergonha (ou da falta dela) bauruense: “Somos seres humanos. Não somos escravos. A única obrigação ética é atender emergência. Se não é emergência, que procure um médico que aceita atender canalhas”. Com sua atitude, o que não ficou bem certo é se a canalhice não o atinge em cheio.

Isso tudo gera boas e consistentes reflexões: Seria a UNIMED a fina flor da não canalhice, não só local, mas nacional? Suas atitudes e procedimentos padrões são as mais recomendadas? Assim de cara, uma imensidão de denúncias e numa delas, algo mais do que sério, a constatação de que o hospital mantido por eles em Bauru atinge um alto índice de ocupação, beirando os 98%. Quer dizer, ganham muito, mas esse índice não é recomendado para nenhum hospital, pois suas camas necessitam de serem esfriadas, oxigenadas, higienizadas adequadamente para serem novamente ocupadas. Com esse índice de ocupação isso é impossível e quando hoje constata-se que muitos pacientes aguardam deitados esperando vaga no centro cirúrgico, eis o motivo. Estão a fazer uma rápida limpa no quarto e em seguida adentra novo paciente. Daí, a fama que o Hospital da Unimed já ostenta na cidade: “Cuidado com a CAMA QUENTE”.

Antequera Moron devia estar preocupado com algo dessa natureza, mas pelo visto, o que vale é o sucesso do negócio. A UNIMED bomba em Bauru e está com um prédio sendo levantado no centro da cidade, lugar onde vai abrigar somente clínicas. Quando ocorrer sua inauguração, escrevam algo: estará decretada a falência da Beneficência Portuguesa e alguns outros. Sem querer generalizar, mas quase obrigado a fazê-lo, ainda anteontem publiquei um texto sobre o posicionamento totalmente fora dos padrões na normalidade do presidente da OAB e logo de cara, como primeiro comentário algo assim: “TCU golpista, OAB golpista, PF golpista, MPF golpista, Congresso golpista, Mídia golpista, Sociedade Civil golpista... Só Dilma, Lula, PT e seus apoiadores são democratas...”. Pois bem, acredito ser necessário incluir nessa lista, dessa vez sem contestação (ou elas ainda existem?) a Máfia de Branco, uma que não trabalha por “MIXARIA”. Inesquecível a frase dita pelo médico vereador bauruense Raul de Paula, diante dos médicos cubanos chegando para atuar em lugares onde os brasileiros não queriam fazê-lo e da forma mais humanista possível. Soltou a frase: “Médico não trabalha por mixaria. Quem trabalha por mixaria é médico cubano”. Virou paródia do bloco carnavalesco Bauru Sem Tomate é Mixto com o “Bauru Cidade Sem Mixaria”. Seríamos nós todos os tais MIXARIAS para "eles"?

Diante dos fatos, seria de bom alvitre perguntar aos três médicos vereadores a opinião deles sobre como entendm o ocorrido, até para irmos se posicionando melhor sobre o tema. Já da UNIMED, foi impossível segurar alguns intrépidos bagunceiros de plantão (todos já devidamente fichados nos órgãos competentes da cidade) que, no calor da refrega seguraram cartazes de “NÃO VAI TER GOLPE” ali defronte o Palacete da Unimed da rua Gustavo Maciel, seu Centro Administrativo. Dizem que ali será o local da próxima manifestação contra o Golpe. Oba!, se isso se concretizar, não existirá decisão mais acertada e melhor lugar. Já pensam em entregar pessoalmente para o tal Antequera um simbólico troféu representado por um produto muito consumido por gente de pensamento reducionista: um ÓLEO DE PEROBA. Depois da frase é merecedor, com todos os louvores e salamaleques da pompa da jubilosa comenda. Representa a Bauru que muitos repudiam e se envergonham, uma que nem o Juramento da profissão conseguem mais entender e fazer adequado uso. Não é esse a cidade e o país que se busca já às portas do século XXII, basta de segregacionismo sujo, odiento e barato!

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