segunda-feira, 15 de julho de 2019

PERGUNTAR NÃO OFENDE ou QUE SAUDADE DE ERNESTO VARELA (149)


IMPRENSA HOJE
1.) PITOLLI E COFFANI SÃO CASOS DE LIVROS - A VELHA KLAN EM AÇÃO
Na tira publicada hoje no melhor jornal do nosso mundo, o diário argentino Página 12, Miguel Repiso tem uma sacada genial e versa sobre os tais "casos de livro". Sentado num divã, o analista diz ao paciente: "Você é um caso de livro". Ser um caso de livro pode ser algo de grande valor, pois possuidor de histórias mil a serem relatadas e perpetuadas, mas também pode ser de grande demérito, pois na reunião do que produz, algo a ser defenestrado, repulsa e daí, constar num livro para servir como exemplo de como não deve ser o procedimento humano na maioria dos casos. A tira cai nesse sentido, como uma luva para a atuação de dois ditos radialistas bauruenses, Alexandre Pittolli e Kláudio Coffani, ambos atuando na perversa e insana Jovem Pan, ops, digo, Velha Klan. Semana passada um deles, Coffani quase brigou em praça pública com um vereador e diante do ocorrido, o vereador errou por não aproveitar o momento, quando os holofotes estavam ligados e muitos gravando a novela. Fosse eu ou qualquer outro já de saco cheio da perversidade expelida pelas ondas da dita rádio, teria dito:

"Coffani, você e Pittolli são repulsivos, primeiro por se fazerem passar por cordeiros, sendo verdeiros lobos. Trabalham para uma organização ainda não muito bem explicada, pois a Velha Klan cresceu demais nos últimos tempos e falta a explicação de onde provem o capital para tanta aquisição (sic) por todo o interior. Primeiro, porque rádio é concessão pública e não pode ser negociada, mas a rádio expande seus tentáculos, como se adquirindo tudo e todos. Algo de muito estranho acontece, pois como se percebe, as rádios não possuem anunciantes suficientes para tais aquisições (sic). De onde vem o capital que os mantém? Que interesses de fato defendem? O que está por detrás desta rádio, uma vez que santos não o são, aliás, os vejo como santos do pau oco. Pérfidos num jornalismo caolho e penço, oco e a defender o que de pior temos hoje no país. Basta ligar o rádio para perceber estar fazendo descarada publicidade eleitoral para o vereador Meira, visto como o único santo dentro da Câmara e para o Almirates, até com espaço semanal para comentar ao seu modo indisfarçadamente tendencioso, como tudo o mais na rádio. O que estaria por detrás disso? A ira contra os políticos é justa, porém, desmedida, pois avança o sinal, quando ataca a vida pessoal deles, procurando levantar dossiês sobre esses, com algo fora da vida política. Uma prática condenável e com termos baixos, pouco utilizados num jornalismo sério e dentro da verdade factual dos fatos. Ademais, nunca vi tanta repulsa dentro da classe radiofônica como a ocorrendo contra Pittolli e, consequentemente, a prática da rádio e a forma como faz uso do microfone.
Produzem uma rádio que só enaltece um dos lados da questão, a pior possível, a defendendo os interesses dos status quo vigente, criando não adversários, mas inimigos e com o microfone na mão, destilando ódio e não jornalismo. Enquanto enganam os ouvintes, se mostrando como bons mocinhos, possuem um lado inconfessável, detestável e execrável. Não venham querer se dizer jornalistas sérios, pois podem ser tudo menos isso. Impossível vocês serem tão odiados pela classe onde atuam e se dizerem os do lado certo. Coloque-se no seu devido lugar e use o seu espaço como quiser, mas não venha tumultuar outros, pois aqui não cola esse lado de bons mocinhos, quando o são de fato exatamente o contrário. Toda mídia massiva em Bauru hoje é perniciosa, conservadora e ao lado do que de pior temos no país, mas existem os mais pérfidos, os piores que os ruins. A Velha Klan e alguns nela trabalhando (não todos) se encaixam nesse quesito. Dá pra se contar nos dedos de uma mão os do meio radiofônico a defender esse Pittolli e pelo visto, por onde passou, só deixou rastro de mais e mais inimizades".

Uma gravação em vídeo com algo nesse sentido seria de grande alvitre, sendo espalhada pela aí, pois ajudaria a desmascarar a atuação da Velha Klan. Essa rádio é caso de um livro, de um livro tipo manual de como não deve ser a condução de uma equipe jornalística, como não deve ser o procedimento usual no trato para com o semelhante visto como adversário ou mesmo inimigo. Ao ultrapassar limites, merecem a traulitada.

2.) CINISMO DOS PODEROSOS NÃO CONSEGUINDO CONVIVER COM OPOSIÇÃO - PÉRFIDOS MACRI E BOLSONARO*
* Texto dedicado a todo comunicador e pessoa ligada à imprensa e mídia, vivendo as agruras do presente ainda dentro de redações totalmente contaminadas.

https://www.pagina12.com.ar/206273-cinismo
Macri mentindo em entrevista à imprensa chapa branca.
Num texto bem claro, límpido e cristalino o melhor jornal do nosso mundo, o diário argentino Página 12, em sua edição de hoje traz o artigo "Macri não convive com Página 12". Nele, o presidente argentino Maurício Macri em entrevista a órgãos de comunicação de seu país tenta se mostrar o mais democrático possível, mas só aparentemente, quando afirma conviver pacificamente com órgãos de oposição ao seu desGoverno, no caso o principal deles, o próprio Grupo do Página 12. Por fora bela viola, por dentro pão bolorento, ou seja, Macri tudo fez para deter quem lhe faz oposição, com processos judiciais, onde muitos já estão detidos e pelos mais absurdos crimes. São processos e mais processos, um atrás de outro, inviabilizando a publicação, fazendo com que morra à mingua. Muintos já se forma pelo caminho e outros, se seguram não se sabe como, a maioria sustentada pelos seus leitores e ouvintes. Na verdade não existe uma convivência pacífica com opositores em governos neoliberais, pois esses quando denunciados usando de todos os artifícios válidos para fechar quem produza voz contrária. O mesmo ocorre hoje no Brasil, no governo de Bolsonaro, quando a isonomia de publicações foi extinta e quem recebe verba publicitária são somente os que dizem amém e não façam nenhum tipo de crítica.
Criticou entra imediatamente num Index e muitos jornalistas já foram afastados e demitidos de suas funções a pedido do próprio presidente da República. Argentina e Brasil são hoje muito parecidos nesse quesito, o fim da liberdade de expressão, que não mais existe. Aparências enganam, no caso de ambos só aos trouxas, incautos e bocós der mola. Jornalismo atuando dentro da verdade factual dos fatos é algo raro em ambos os países, pois com gente como Macri e Bolsonaro no comando, tudo é feito para excluir e eliminar qualquer tipo de oposição. O Jornalismo sério, livre e sem amarras é o primeiro a sofrer as consequências, pois sem anunciantes, muitos desses forçados a deixar de anunciar em certas publicações, o que pode surgir disso tudo é um imprensa cada vez mais desvalorizada, atrelada ao poder e totalmente desacreditada. Governos de direita são useiros e vezeiros em atitudes dessa natureza.

E POR FALAR NO CHURRASCO ANUAL DA VILA VICENTINA, EIS ALGO DE LÁ
Vila Vicentina, algo marcante no meio da tarde de domingo.
Todos ali muito felizes, casa cheia, festança rolando solta, mas nem todos possuem o mínimo necessário para um simples churrasco. O seu olhar é petrificante, mas poucos, muito poucos o percebem. Sem sem notado, ele ali continua, sentado e a esperar.

2 comentários:

Anônimo disse...

A rádio presta contas...já o senhor teria a coragem?

Mafuá do HPA disse...

Pra um anônimo, presto conta nenhuma.
Henrique - direto do mafuá