segunda-feira, 20 de outubro de 2025

RELATOS PORTENHOS / LATINOS (152)


BAURU POSSUI HISTÓRIA POUCO CONHECIDA DE PEÇA DESAPARECIDA DE UM DOS SEUS MUSEUS
Na Bauru suellista nenhum museu bauruense encontra-se aberto ao público. Isso é mais do que uma vergonha, talvez até maior do que ter algum objeto surrupiado de seu acervo. Ladrões existem aos borbotões pela aí, um mais audaz que o outro. As histórias destes furtos, como ocorrem, num daqueles momentos de descuído e quando se dão conta, pluft, lá se foi a peça rara. No museu mais famoso e importante do mundo, o do Louvre, em Paris, nestes dias, mais um roubo, quando com uma simples moto, adentraram o museu por uma janela e lá se foi rico acervo. O ocorrido não deve ter sido mero acaso, talvez tudo planejado e também, o que é pior, com receptadores já recebendo a encomenda.

O ocorrido lá em Paris não é surpresa. Dentre nós, os humanos, roubar sempre fez parte do negócio. Enfim, tudo o que dá para ser transformado em vil metal, ser vendido e assim, fazer a vida ser tocada adiante é feito. As histórias todas estão aí para não me deixar mentir. Conto uma daqui de Bauru, mais de uma década atrás e com algo noticiado pela imprensa, não sei se envolvendo investigação policial, mas um de nossos museus também teve peça importante levada na mão grande. No caso bauruense, pelo que me lembro, o revólver do Azarias Leite, ele espécie de rei da Baixada do Silvino, imperando numa época onde tudo era resolvido na base na bala, morreu e tempos depois seu revólver acabou sob a guarda do Museu Histórico Municipal, um que há mais de dez anos não abre suas portas.

A memória não se recorda de muita coisa, mas sei que, o revólver que estava lá num reservado especial, envidraçado, quando deram conta, havia sumido. A partir daí, muitas especulações e pelo que sei, até hoje, ninguém sabe, ninguém viu e o revólver escafadeu-se. Como se sabe revólveres não circulam por aí sem que alguém os conduzam. Ouvi na época versões as mais variadas, mas de fato, nadica de nada. O tal revólver evaporou. Fez parte da história destas plagas, de como era resolvidas as pendengas, na bala e depois, como se constatou, sumir com peças históricas, sempre interessaram para uns e outros. Daí, impossível não me lembrar neste momento do tal revólver do Azarías. Por onde andará peça tão importante do acervo bauruense, um que, quando um dia nossos museus voltarem a ser valorizados, com suas portas abertas, poderia ser observado numa vitrine? Pelo que imagino, ambas as coisas dificilmente ocorrerão nesta insólita springfildeana cidade.
OBS.: O revólver da foto é mera foto ilustrativa encontrada pelas redes sociais.

OS VEREADORES NÃO SÃO DONOS DO CIRCO E SIM, EMPREGADOS - QUE TAL DAR NOMES AOS BOIS?
Ouvia uma rádio argentina dias atrás, quando o caso da corrupção envolvendo a família de Javier Milei, o ainda presidente, tenta se segurar, mas diante dos fatos, mais do que comprovados, acabaraá sendo defenestrado o mais rápido possível. Um dos líderes da oposição, o governador da província de Buenos Aires, o peronista Axell Kiciloff, denunciando a situações, a decrepitude do momento, toca num ponto dos mais sensíveis quando afirma: "Milei não é o dono do circo. Ele é empregado".

Aquilo me tocou profundamente, pois é exatamente isso. Milei é uma marionete, está a serviço de gente muito pior que ele, algunas dos que, sem coragem para executar o serviço mais sujo, elegem e colocam lá com mandatos, gente da pior espécie e, quando pagos, executam a crueldade sem nenhuma sensibilidade. Evidentemente, tem uma casta política, os tais donos do poder argentino, por detrás da marionete Milei. A casa por lá está caindo e no próximo domingo, depois de já ter tomado um banho nas eleições da região da Grande Buenos Aires, agora ocorrerão as nacionais e, como os argentinos não estão mais suportando as deslavadas mentiras de quem se diz libertário, mas só fez até agora, o curel e insano jogo da ultradireita.

O caso lá vai começar a ser resolvido nas urnas no próximo domingo, 26/10 e com a fala do Axell - que tem tudo para ser o próximo presidente daquele país -, transporto o mesmo para o que vejo acontecer Brasil afora. Mais precisamente no caso bauruense, quando os vereadores, quase cegamente continuam dando aval para tudo o que é apresentado pela atual administração, cada um destes possui uma carga inquestionável de culpa, porém, tem algo os movendo e este, pelo que se sabe, é a peça central. Qual a origem dos vereadores bauruense possuirem este tácito acordo de votarem em bloco, todos defendendo com unhas e dentes os interesses da atual alcaide? A frase do Axell cai como uma luva para decifrar essa charada. A partir dela, passamos a entender como são movidas as peças neste intrincado tabluleiro de xadrez. Enfim, o que faz tudo terminar em pizza quando das votações dentro da dita Casa de Leis bauruense?

BAURU PRECISA CONHECER ESSA HISTÓRIA NOS SEUS MÍNIMOS DETALHES
"Você já imaginou descontos não autorizados saindo da sua aposentadoria ou da de seus avós?
Um esquema fez isso com mais de 4 milhões de brasileiros. O prejuízo? R$ 6,3 bilhões.
Agora, o nome de um advogado que Bauru conhece bem está no centro de tudo: Nelson Wilians.
O COAF identificou R$ 4,3 bilhões em movimentações “atípicas” em suas contas.
A Polícia Federal suspeita que seu escritório de advocacia pode ter funcionado como uma “lavanderia” para o dinheiro desviado dos aposentados.
Protegido por um habeas corpus, ele ficou em silêncio na CPI, que agora pede sua prisão preventiva.
Entenda a anatomia da fraude e a conexão bauruense neste escândalo. Leia a matéria completa no nosso portal de notícias.
Link da matéria completa: https://www.fmc-comunica.com.br/.../300-advogado-nelson...
#FraudeBilionaria #INSS #Aposentados #NelsonWilians #Bauru #Justiça #Esquema #Corrupção", Igor FErnandes, PSOL Bauru. 

Nenhum comentário: