terça-feira, 9 de setembro de 2008

BAURU POR AÍ (05)
O TITÂNIO DO GRUPO BRANEMARK
Com direito a chamada na capa, "Medicina: Antes restrito à Odontologia, o Titânio dá nova vida a mutilados", a revista Carta Capital, na edição dessa semana, nº 512, na sua seção Especial, logo nas primeiras páginas, com o título "Dos aviões para o corpo", produz uma grande reportagem, assinada por Rodrigo Martins, sobre a utilização de titânio em prótses e o Centro de Realibilitação Branemark, encravado numa das regiões mais nobres de Bauru, a avenida Nações Unidas. O Centro gerou polêmica recente na cidade, quando muitos discutiam os motivos de ser repassado área nobre para algo, que não "cumpria o prometido", ou seja, atender a pacientes com perfil da rede pública.

O sueco Branemark, que já residiu aqui na cidade é unanimidade mundial, tendo cinco indicações ao Nobel de Medicina. Na revista, algo sobre a cidade: "As inovações para as próteses faciais só chegaram, porém, ao solo brasileiro após a rápida passagem de Branemark pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP, conhecido como Centrinho de Bauru, no interior paulista, em 1992, quando sua equipe operou alguns pacientes. Três anos atrás, ele voltaria à cidade, desta vez para construir um centro de reabilitação, batizado com o próprio nome, em parceria com profissionais brasileiros". Dos obstáculos ao atendimento para ampliação do público as explicações vieram dessa forma: "A ampliação do acesso ainda tem muitos obstáculos, principalmente pela falta de assistência e pela recusa em muitos planos de saúde em custear esse tipo de procedimento. (...) A criação em Bauru, causou grande expectativa entre os pacientes e na comunidade médica. Mas a promessa de oferecer tratamento gratuito à grande massa de necessitados esbarrou na falta de recursos. O hospital não recebe repasse do governo e depende quase que exclusivamente de doações estrageiras. Até agora, apenas 28 pacientes tiveram o rosto reconstuído". A explicação vem nas palavras do cirugião Marcelo Ferraz de Oliveira, coordenador do centro: "Queremos ampliar o atendimento. Mas o tratamento é caro. Quase ninguém tem condições de pagar, então a instituição banca. Nossa meta é tratar aos menos 60 pacientes com esse perfil por ano".

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Henrique
Só pra apimentar um pouco: o famigerado Branenmark levou um prejú (ou melhor: uma rasteira) de 1 milhão de dólares devido a um profissional aqui da terrinha... não é à toa que o projeto está estagnado. Os detalhes sórdidos e o nome do "amigo da onça", não podemos publicar assim, sem provas... mas que o Branenmark foi embora de desgosto, isso foi.
Abração
Wellington

Anônimo disse...

CARO HENRIQUE E WELLINGTON
Curiosidade mata.
Quem pode ser essa pessoa a causar um preju desse quilate ao sueco?
Aqui em Bauru tem gente que age assim?
Não vou sossegar enquanto não descobrir.
Como faço para ter, pelo menos, algumas pistas.
de um leitor de sempre
GFD