sábado, 12 de setembro de 2020

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (92)


CONVENÇÃO TUCANA DEFRONTE A SEDE FESTIVA DO MAFUÁ ASSUSTA “CHARLES”, O GUARDIÃO DO LUGAR
Foi hoje pela manhã, num ato a causa rubor na vizinhança das imediações das barrancas do bostento rio Bauru, mais precisamente no confronto das ruas Gustavo Maciel quadra 1, com Inconfidência quadra 1 e a avenida Nuno de Assis, quase ao lado do CIPs e da hoje fechada Disbauto, local de inundações variadas e múltiplas. Tempo seco, ninguém correndo risco de ter que pisar num lodaçal proveniente de água do rio, no terreno ali existente, muito utilizado no passado para circos e parques, hoje algo diferente e causando espanto entre os populares que por ali circulam.

Sem nenhum aviso prévio, aquele recinto, quando muito é acometido com algo festivo vindo do nº 1-49, quando mafuentos de plantão resolvem quebrar a monotonia da pacata vida de canto de bairro, com festas, convescotes, arruaças e furdunços, hoje, para ali foi marcado e aparato instalado para ali suceder a Convenção partidária do PSDB, a que oficializa como candidato à reeleição o atual prefeito, Clodoaldo Gazzeta e seu vice Toninho Gimenez. Foi um barulho e tanto e os vizinhos, não avisados acharam que poderia ou ser coisa do mafuá ou festa no CIPs, mas nada, os banheiros químicos, tendas, barracas, mesas com guloseimas, água potável do DAE era coisa da política e de quem demarca território com pompa e festa.

Um palco foi ali erguido em cima da carroceria de um caminhão e debaixo de muitos toldos, pois hoje o sol marcou presença inclemente, todos puderam apupar os candidatos e na ideia de vetusto publicitário, com muitos carros espalhados pelo gramado, ao invés de palmas, um buzinaço. O showbiz não saiu muito a contento, pois segundo me informaram fontes fidedignas, todos se aboletaram ao redor do palco, onde até um deputado federal ali se apresentou, um tal de capitão Augusto, que tempos atrás se mudou de Ourinhos pra cá e hoje se passando por nativo, tenta se mostrar da casa, faltando pouco para tanto, ou seja, molhar os pés nas águas do rio logo ao lado - tem que atravessar nosso Rubicão, uai!. Fugiu da raia e também em nenhum momento ousou olhar mais adiante, para as estacas fincadas debaixo do viaduto ali ao lado, o da Treze de Maio.

O Mafuá está em recesso pandêmico e desde fevereiro por ali não acontece nada de novo. Tudo empoeirado e o cão Charles, guardião do local, engordando no período, reclamava mesmo de bagunças para tirar-lhe da estafante rotina, mas hoje, sem nenhum aviso prévio, tudo mudou e desde a madrugada, daí sua reação foi se esfalfar nos latidos, não contido nem com os mirrados aplausos dos presentes. Não ficou bem definido se a escolha do local foi uma provocação aos mafuentos baderneiros do bloco farsesco, burlesco e algumas vezes carnavalesco, o Bauru Sem Tomate é Mixto, que ali promove seus encontros abertos e também os clandestinos ou se tudo aconteceu assim sem querer querendo. Diante de tanta coisa já acontecendo e a pandemia sendo deixada de lado, a reclamação, se houver, não é pela realização de ato público presencial, mas servindo como uma luva, para daqui por diante, quando reclamarem de algum ato dos tomateiros e mafuentos no local, ninguém poderá reclamar, pois com o ato oficial hoje ali sacramentado, o local já recebeu a extrema unção liberando-o para todo e qualquer ato futuro, ou seja, está dado o salvo conduto, espécie de liberou geral para tudo o mais. Enfim, se eles podem, nós também...

Pensaram em tudo, menos em atender os reclamos do cão Charles, latindo de forma inclemente no portão e não entendendo nada do ali ocorrido, pois desta feita um pessoal indiferente aos seus clamores. Informo que não foi tentado nenhum tipo de armistício com os mafuentos que, mesmo não presentes, conhecem muito bem e sabem que o local é reduto de bons fluidos, mas não gostam de outros se beneficiando assim sem prévia autorização dos benefícios de festar ao lado do rio Bauru. Informo que nenhuma autorização foi concedida, solicitada e tudo aconteceu na base da ocupação, que muitos adoram chamar de invasão.

E tenho dito

OBS.: Alguém pode me explicar o que o PC do B está fazendo nessa coligação? É de se estranhar ou algo corriqueiro, do dia a dia deste antes combativo partido?
OBS final: O guardião do mafuá caiu no chão e rolou de tanto rir dos discursos ali proferidos, bem diferente dos entoados no espaço do Mafuá.
Henrique Perazzi de Aquino – pela preservação do campinho como reduto mafuento.

MINHAS JUSTIFICATIVAS COM PÚBLICO E ANTECIPADO PEDIDO DE DESCULPAS PELO NÃO PRESENCIAL COMPARECIMENTO
Eu instigo, provoco, convoco, mas "ainda" não compareço. Eu e Ana Bia Andrade, estamos praticamente isolados do mundo aqui em casa, ela saindo pra nada e eu, ainda escapulindo para algo na rua, mas tudo dentro de acordos e tratados. 

Semana passada o fiz para ir no enterro do amigo Roque e quebrei um protocolo de não fazê-lo em lugares com grande concentração de pessoas. Hoje, mesmo ciente da importância de estar novamente nas ruas, marcando posição por este inaudito lugar em Bauru, a Esquina da Resistência, local criado pelo mandato popular do enão vereador Roque e seus assessores, Fabricio Genaro e Silvio Durante, sendo depois juntado a outras iniciativas, como a livraria popular com o Willian Rodrigues e Leandro Siqueira e as iniciativas da Greice Luiz e da Nina Barbosa.

Enfim, um lugar valoroso e já firmado como referência de luta, resistência e assim deve permanecer, demarcando este território como livre, soberano e utilizado para manifestações variadas e múltiplas. Impossível dissociá-lo de Roque e assim permanecerá, pois ali ele não só batia cartão, mas era seu gabinete, local onde a população sabia o encontraria nas manhãs de sábado. Eu adoraria me juntar a todos os amigos (as) que neste momento devem estar nas ruas, batendo de frente com o Covid-19, mas no acordo firmado aqui em casa, decidimos pela participação à distância e para isso, me justifico primeiro com Tatiana Calmon Karnaval e depois com todos os demais. 

A luta continua, sabemos é e será cada vez mais árdua, necessitamos de união de interesses em comum para conquistarmos e não perdermos o já conquistado, como a Esquina continuar nas mãos populares, mas desta feita ainda permaneço em casa. Aos 60, diabético, faço os enfrentamentos todos com a cara e a coragem, porém, saindo às ruas para o estritamente necessário. Espero que me entendam.


89 DINHEIROS
Impossível esquecer da musiquinha do Bamerindus, tantas vezes vista na TV: "O tempo passa, o tempo voa e a roubança Bamerindus continua numa boa...". O roubança é por minha parte e demonstra como foi fechado o citado banco, enfim, quase t odos da mesma e postura. Enfim, lembro da musiquinha pelo descaramento dos atuais governantes e da Justiça brasileira, se fazendo de surda e não indo a fundo para escarafunchar de vez o que venha a ser isso dos tais depósitos feitos irregularmente na conta da esposa do presidente. É que, a gente sabe, puxando pelo fio dessa meada, outras coisas iriamos descobrir. Quem não se lembra do então candidato Bolsonaro se deixando fotografar diante de caixas eletrônicos, ou seja, verificando se os tais depósitos estavam caindo a contento em sua conta. Tudo isso e muito mais explica esse triste momento brasileiro, aqui explicitado, numa arte que não sei o autor, mas brinca com a nova nota de 200 reais e daí, algo bem surreal e com a cara do Brasil: por que não uma com 89 dinheiros e com a cara do Queiróz?

Um comentário:

Marcos disse...

A sua pergunta está errada, desatualizada...a pergunta correta é: "Por que o PCdoB ainda se chama PCdoB??"

Esqueceu de mandar o whats no email?

Camarada Insurgente Marcos