segunda-feira, 25 de julho de 2022

CENA BAURUENSE (227)

FOTOS E LEGENDAS DESTE MAFUENTO ESVREVINHADOR - REGISTROS RUÍSTICOS

01. Em 28/06/2022 publiquei: "Na praça da Bíblia, boca de entrada do Jardim Bela Vista, Ethel Spetic da Selva tira duas fotos de algo a embelezar o lugar: a proprietária da barraca de água de cocô repagina o gramado com pneus coloridos e deixa tudo com ares mais alegres".


02. Em 29/06/2022 publiquei: "Cenário desolador nos altos do Mary Dota, quando atual administração insiste em continuar ceifando árvores na cidade. Desta feita pelaram essa e quando já estavam com a motosserra empunhada foram impedidos por ação popular. O estrago foi executado pela metade, como demonstra foto do morador Rafael Santana de Lima, também informando de manifestação marcada para amanhã, quinta, quando de feira livre próximo ao local. Deixando, a equipe higienista da incomPrefeita devassa com o verde ainda existente nas vias públicas. Mobilização é a solução".

03. Publiquei em 03/07/2022: "Foto tirada de quintal do Jardim América, mostrando os lados lá dos condomínios de luxo e no meio deles, fincado como um observatório privilegiado, averiguando o que acontece lá embaixo, um predio, cujos moradores sabem tudo e mais um pouco da vida dos abastados morando sob o nível da terra".

04. Publiquei em 05/07/2022: "Barracões ainda em pé das antigas oficinas da NOB, vila Falcão, local onde no passado trabalharam aproximadamente 4 mil pessoas e hoje abriga poeira e muita saudade".

05. Publiquei em 09/07/2022: "Antigamente um lugar assim era corriqueiro nos bairros pelos arredores da grande Bauru, espaços vazios ocupados para o lazer e com movimentados campos de futebol, epicentro de tudo. Hoje, muito mais raros, mas ainda persistindo na periferia, como este na Pousada II, pelo menos enquanto a especulação imobiliária não tomar conta de tudo".

06. Publiquei em 10/07/2022: "Aqui, por décadas funcionou o portão principal que levava para os Oficinas da NOB e dentro deste prédio cheguei a ver uma sala preparada para guardar todos os mapas das estações ferroviárias, todas elas, ao longo de toda a malha ferroviária. Infindáveis mapas que nunca deveria se perder, algo precioso, como uma sala encantada, ou seja, a história do traçado de toda a Noroeste ali naquelas estantes. Que terá sido feito dessa jóia? Alguém possui notícia se o Museu Ferroviário recepcionou este acervo, encontra-se ainda ali ou mesmo, já foi para o lixo, o que seria um caos, algo como uma punhalada nas costas de todos que se utilizam de algo assim para reconstruir nossa história. No mesmo prédio, um anfiteatro, com cadeiras todas acolchoadas e palco para palestras. Está sendo utilizado e em que condições se encontra? São respostas que somente seu atual usuário, os funcionários da Secretaria do Meio Ambiente pode nos dar. Seria de um tristeza imensa ver que tudo isso se perdeu e encontra-se abandonado".

07. Publiquei em 11/07/2022: "Fachada de casa na rua Araújo Leite, que não quero identificar o proprietário, possui no alto, mosaico de ladrilhos a remeter à vida do campo ou mesmo de passagens de livros sobre o Nordeste, algo com a cara de Ariano Suassuna ou Guimarães Rosa. Paro sempre defronte ela, permanecendo o tempo do sinal fechado, em divagações sobre sua origem".

08. Publiquei em 13/07/2022: "Na esquina da Duque com Araújo Leite, décadas atrás um restaurante fino, depois de fechado muitas tentativas e nada mais duradouro. Virou point de muitas festas e hoje, depósito de loja de tintas. Lembro até de interdição e impossibilidade de continuar com portas abertas. E a casa nos fundos, escondida e descaracteriza pela cobertura, enfim, lembranças boas e outras nem tanto de um lugar que já foi point e muita gente lotando sua calçada madrugada adentro".


09. Publiquei em 14/07/2022: "Num mar de casinhas todas modorrentas, sem cor e diversidade, quando uma se sobressai, recebe críticas dos que estão mais do que acostumados a viver dentro de certos padrões. Daí, os que ousam viver de forma diferente, festando e levando a vida com mais fleuma, acabam se tornando o diferencial do bairro. Estes da foto, uma das tantas repúblicas estudantis do bairro Cidade Universitária, são até nas cores utilizadas, um benfazejo para o lugar. Num mundo onde até as cores dos carros hoje são padronizadas, viver de forma colorida me faz bater palmas no portão destes e pedir para sentir o aroma de como vivem estes na contramão da boiada seguindo cabisbaixa pro matadouro".

10. Publiquei em 16/07/2022: "Este é o portão - não seria portal? - principal do antes Estádio Distrital de Futebol Amador "Milagrão" e hoje transformado em de Esportes Olímpicos. Quando inaugurado era tudo um "brinco", mas hoje tudo como se vê na foto, em petição de miséria, estado de quase abandono. Lá embaixo, uma bela pista de atletismo, onde muitos atletas treinam semanalmente, mas por fora, na apresentação de quem chega, tristeza pelo visual nada recomendável. Sua localização se dá na fronteira entre o Prudência e a Nova Esperança".

11. Publiquei em 19/07/2022: "Durante algumas décadas este foi o ponto da costela assada, o Restaurante Convívio, junto ao parque Vitória Régia, mas seus últimos proprietários não resistiram e fecharam definitivamente as portas. Tomar cerveja com petiscos debaixo das árvores, com seus garçons atravessando a rua, hoje só na saudade dos que vivenciaram aqueles inesquecíveis momentos".

12. Publiquei em 20/07/2022: "Do outro lado da vale, do Prudência, se avista barracão na vila Dutra, ainda utilizado para finalidades férreas, porém privadas. O imenso barracão é do tempo quando essa cidade fervilhava seu progresso pelas vias ferroviárias. Na imagem, muitas lembranças de tempos memoráveis, quando se dizia que, em todas famílias bauruenses, impossível não se ter gente trabalhando na ferrovia. Eu mesmo, cursei Escolinha da Rede tenho pai e avô ferroviário".

13. Publiquei em 21/07/2022: "Entristece ver nessa fila de carros estacionados na rua Antônio Alves, reflexo do momento atual brasileiro, bem caracterizado pela perda das cores dos veículos, hoje predominando o cinza, em detrimento de anos atrás, décadas de 70/80, quando tínhamos nas ruas circulando de todas as cores. Eu mesmo, que até bem pouco tempo tinha um vermelho, hoje também rodando com um cinza escuro. Se antes todos sabiam estar chegando, hoje passo incólume, mas nem isso me alegra, pois a paisagem não só entristeceu, como enfeiou".

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