quarta-feira, 26 de setembro de 2018

O QUE FAZER EM BAURU E NAS REDONDEZAS (105)


SKAF E DÓRIA EM BAURU E UMA CARTA MINHA NÃO PUBLICADA NO JC, MAS SAINDO AQUI, COM FRASE DO MARINGONI EM DESTAQUE:


REINVENTAÇÃO SEM ENTREGUISMO*
* A carta foi enviada ontem com solicitação de verificação possibilidades de publicação (pelo que, antecipadamente, sempre agradeço) na Tribuna do Leitor do Jornal da Cidade, o único impresso dessas plagas. Não saiu na edição de hoje e como Skaf chega logo mais, Dória amanhã, Mourão já aqui esteve, a candidata militar a vice passeou ontem pela cidade, o milico deputado de Ourinhos não sai daqui, acho por bem publicar por aqui e torná-la logo publica:



Diante de um país em frangalhos, fruto da ação dos golpistas pós-2016, o país chega numa surreal eleição, onde incautos conseguem apregoar o heroísmo de alguém com o currículo de Bolsonaro. Por si só, isso comprova estarmos no fundo do poço, beirando um retrocesso sem precedentes em sua história, pior até que o proporcionado em 1964. Hoje, comprovado o insucesso do golpe, pois nenhum dos seus candidatos tem aceitação popular, pífia votação, o caos ganha espaço. Em Bauru, semana passada, o vice de Bolsonaro, general Mourão passa pela cidade e a melhor observação vem de Gilberto Maringoni: “Ruim não é ele ter vindo falar por aqui, pior é ninguém ter ido protestar”.
Todos estão passando incólumes por Bauru, demonstrando o quanto esta cidade se encontra acomodada. Paulo Skaf, representante do rentismo, o que de pior existe dentro das tais leis de mercado, num total desprezo ao trabalho e valorização de renda sem nenhum esforço estará aqui e tudo passa incólume. Ele, Dória, Alckmin, representantes de um neoliberalismo comprovadamente nefasto, rejeitado mundo afora, mas aqui vicejando como praga. Com esses e sem protestos, prosseguimento na trilha de destruição. A saída é vencer esses todos pela força popular e reinventar o Brasil sem o entreguismo reinante. Evoé forças progressistas, esse é o momento, se não pintar um gople no golpe até o dia 07/10, a data fatídica.

NAS ESQUINAS DA CIDADE...
Não existe como não parar tudo, esquecer das agruras todas e prestar a devida atenção para os sinais do que o cara barbudo ali na frente está querendo me dizer. Ele gesticula, sobe numa escada, faz malabares lá no alto, ri, se contorce, anda com a escada, desce dela e depois circula rapidamente de carro em carro ali na esquina da rua Araujo Leite com avenida Rodrigues Alves. Uma simpatia. Abuso dele e o paro para perguntar de onde é: "Sou chileno e circulo pelo mundo, vento no rosto, livre, leve e solto". Dou-lhe a devida paga e saio de lá querendo viver também livre, leve e solto, como o chileno me mostra ainda ser possível, mesmo com todas as agruras a padecer pela aí. Nada é fácil, muito menos viver de forma liberta, sem amarras.

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