terça-feira, 3 de março de 2020

ALGO DA INTERNET (162)


VEREADORES E A INDECISÃO "PARA QUE PARTIDO EU VOU?"
Foto Tainá Vétere, do Jornal da Cidade - Bauru SP.
Confesso, ontem não tive saco para ouvir as rádios, muito menos a transmitindo a sessão da Câmara, com a fala enrustida dos que estão prestes a escolher a sigla partidária que melhor lhe convier, maiores chances para conseguir continuar por lá, vereando e veraneando. Estava envolvido com outros assuntos e, como não podia deixar de ser, a manchete do JC de hoje é essa do link abaixo: "Para que partido eu vou?". Imagine qualquer pessoa sensata, com a cabeça e seus parafusos todos no lugar, nessa altura do campeonato ainda se manter indeciso sobre qual legenda vai estar para o próximo pleito? Faltando um mês para as definições, como pode ser classificado uma pessoa que deixa essa escolha para a última hora, aceitando convites, conchavos e acordos? Ninguém age assim de forma gratuita. Enquanto eles continuam indecisos e avaliando por qual legenda, as disponíveis e de portas abertas, serão mais úteis para obtenção de seus interesses, a população sem entender muito se prepara para as futuras escolhas. Cá do meu lado, vejo notícias, essa revoada e sento nada ter mudado nos encaminhamentos, tudo como dantes. Muita coisa sendo plantada, assim como não quer nada, só para sentir pela resposta se podem dar continuidade ou se brecam a coisa no nascedouro. Muito instigante esse pérfido mundo político, onde os pequenos detalhes, todos ainda muiuto bem ocultos, revelam a verdade dos fatos, o como se dá esse intrincado jogo de xadrez, movimento por movimento, tudo embalado pela infidelidade, imoralidade e falta de pudor. Nada diferente de anos anetriores, só a repetição de fatos e neles personagens mais do que conhecidos, figurinhas carimbadas. Pura diversão, mas no frigir dos ovos, eles agindo assim, conseguem ir ludibriando os incautos e esses continuam votando neles. VAmos que vamos... Eis o link da matéria: https://www.jcnet.com.br/noticias/politica/2020/03/716280-sessao--ontem---para-que-partido-eu-vou.html.

CANDIDATURAS NA RUA, NENHUM PROJETO PARA CIDADE
A cidade de Bauru discute nomes para a disputa do pleito municipal, enfim, quem será seu novo prefeito? São mais de dez, próximo de quinze já lançados candidatos. Uns mais fortes, outros menos, alguns coronéis, outros nem tanto, muitos querendo o ser. Alguns almejando chegar lá para ter realçado seu nome, chegar aos píncaros da glória. Já tem briga declarada na praça, contenda com defesas bem consistentes de um lado e de outro, cada qual com equipe já montada, postulando futuros cargos, divisão já preestabelecida agora, quando se inicia a campanha. Interesses bem declarados, cada qual propondo algo, uma solução dentro do que imagina ser possível, sem aquela consistência da seriedade, mas muito já com a campanha na rua, outros nos preparativos finais e até os que colocam seus nomes na disputa e sentem a repercussão, para só depois pensar em ver o que poderá ser proposto. Olhei para o grande balaio, comparei todos, uns com os outros e no frigir dos ovos, creio ter faltado algo a todos eles. Não vejo em nenhum, além dos nomes lançados, talvez como SALVADORES DA PÁTRIA, um sequer se propondo a apresentar junto ao seu nome uma digna, honrosa ou mesmo mequetréfica PROPOSTA DE GOVERNO.
Nomes não faltam e o que está em falta mesmo é a tal proposta, dizer se estão ali apara representar a si mesmos, algum grupo específico ou algo maior, uma substanciosa proposta para transformar essa cidade. Aqui do meu canto mafuento declaro aos quatro ventos: estou farto de tantos nomes e nenhuma proposta. Quando ela surgir junto a esses nomes, começo a prestar a atenção. Por enquanto, sei que do jeito que se apresentam, tudo continuará como dantes no quartel de Abrantes. E tenho dito, vou me recolher aos meus aposentos e dormir, pois sem proposta, plano de governo, esses nomes todos divulgados pela mídia soam muito vazios. Quero crer existam dentre esses alguns com algo propositivo e não a envolver só o seu nome, mas que isso venha a público junto da divulgação do seu nome. Na repetição do sempre, quem fenece será Bauru.

VOTO É ARMA, NÃO É VINGANÇA, É LUTA DE CLASSES
Quem votou pelo SIM, contra os professores.

"Vendo o governo João Dória (PSDB) atacar covardemente o povo hj na Alesp. Os deputados covardes tentaram impedir a participação do povo na votação da PEC da Previdência Paulista em segundo turno. Aprovaram a PEC com ampla maioria e sem discussão.

Há 40 anos eu ouço dizer genericamente que eleição não vale nada. Político é tudo ladrão. Atualmente, em qualquer Casa de Leis (Câmaras, Assembleias estaduais e Congresso) está dominada pelos interesses do mercado e da elite vagabunda deste País, sustentada por uma classe média se nenhum caráter. Portanto, políticos refletem estes segmentos sociais.

A estrutura de poder privilegia bancadas do boi, da bíblia, bala cuidando exclusivamente dos seus interesses vinculados aos seus segmentos de origem.

E para o povo? Bomba, bala, cassetete e porrada.

Deriva disso um discurso carcomido de gente inteligente, astuta que diz que o processo eleitoral é coisa da burguesia; que a democracia é uma mentira.

Dia 3 de outubro, a burguesia chama o povo, tratado com cassete hoje na Alesp, a referendar seu poder. 
Sete meses após a canalhice do PSDB do Dória já é possível dar uma resposta na eleição municipal. É sabido o nome de todos os deputados estaduais que aprovaram a Reforma da Previdência de São Paulo. É simples definir quais as relações destes deputados com prefeitos que buscam a reeleição (Gazzetta é PSDB); e outros candidatos a prefeito. A mesma relação pode-se fazer com vereadores que buscam a reeleição e aqueles que almejam uma cadeira na Câmara. Ao invés de usar o voto como algo descartável, é o momento de fazer uma limpa. Tirar o poder de políticos que não têm compromisso com o trabalhador e a trabalhadora.

Simples não é. Entretanto, não dá para perder está oportunidade em 3 de outubro de 2020. A limpa tem que começar no município. 2022 é outro momento para dar uma resposta a João Dória, PSDB e seus aliados", jornalista Ricardo Santana.

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