sexta-feira, 13 de março de 2020

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (84)


CORONAVÍRUS DO COMEÇO AO FIM


1.) O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS*
* Sacada do insubstituível Broncolino, criador da máxima em Bauru.
BOZO PODE SER O TRANSMISSOR DO VÍRUS PARA TRUMP
Seria cômico se não fosse trágico. Bolsonaro desdiz da pandemia do coronavírus em plena rede nacional, viaja aos EUA para bajular o cara que lhe esnoba a olhos vistos, o presidente Trump, leva consigo um já hoje declarado como portador do vírus, todos circulam pelos salões nobres dos States e na volta, o mesmo Bozo volta para a rede nacional e com máscara no rosto, assume ser isso tudo muito sério. Se é tarde demais veremos a seguir, pois hoje, dia 13/ sexta, sai o resultado do seu exame. Ele tendo ou não contraído o vírus, o mais hilário disso tudo deve ser o que o Trump está achando disso tudo, já preguejando contra o subserviente mandatário do Cone Sul, um que lhe beija as botas, faz tudo o que lhe é imposto, puxa seu saco até sangrar e ainda por cima pode ser o que lhe traz de presente o coronavírus. Impossível não associar isso tudo com algo dito a mim ontem por um amigo numa padaria: "Agora sim, se ele transmitir do vírus para o Trump poderemos denominá-lo de Messias, aquele que veio para destruir o presidente do Grande Império do Norte". Até da tragédia tiramos humor, mas que esse mundão véio sem porteira dá belas voltas e nos mostra nesses pequenos detalhes o quanto pode ser também mordaz na sua combinação de resultados, disso não tenho a menor dúvida. BRONCOLINO explica.

2.) EU AINDA NÃO ESTOU DE QUARENTENA - E SE ELA VIER...
Ciente da seriedade de como tem se espalhado o coronavírus eu toma cá minhas preucações, que na verdade são poucas, quase nenhuma, mas estou atento, em alerta. Até a presente data não mudei meu modo de vida. Não deixei de fazer o que sempre fiz, porém sinto no ar a transformação em curso e talvez modificando tudo à nossa volta nos próximos dias. Não quero viver no alarde, me privando de tudo o mais, como continuar indo pras ruas e trabalhando, unindo o útil ao agradável, que é como tento tocar minha vida desde sempre. Não sou alarmista, nem acho ser necessário ainda sair pela aí usando touca, máscara, capuz ou mesmo me enrolar num guardanapo de cozinha, como vi um cidadão agora pela manhã na fila de um banco. Não me despiroco por antecipação.

Eu quero continuar indo ao cinema, espiando de perto os shows do SESC, curtindo a feira, almoçando em restaurantes populares, participando de reuniões políticas e culturais, assistindo aulas, marcando presença em protestos, prestigiando eventos. Pelo que sei, meu círculo e a aldeia bauruense até o presente momento não tem um só caso confirmado e mesmo quanto tiver, não vou desistir das ruas, pois elas me movem. Se por acaso o vírus em mim se alojar, daí sim me recolherei em casa e farei algo pelo qual tenho tentado tanto colocar em dia nos últimos tempos e sem sucesso, que é ler todos os livros empoleirados em minha mesa de trabalho, os CDs comprados e sem tempo para curti-los com a devidaatenção, assim como ler tudo o que tive que abdicar das revistas que ainda compro. A reclusão serviria para isso, pois privado das ruas, mergulharia de cabeça nas pesquisas para meus textos acadêmicos e mesmo de minha linha de atuação social. Escreveria mais, produziria mais na reclusão.

Não sofro por antecipação e agora, com a notícia do presidente Bolsonaro estar contaminado, não me altera em nada a rotina. Ele, pelos seus contatos, recebendo gente de tofdas as matizes e indo de encontro a outras (o próprio Trump) era risco eminente. Eu não, pelo memos, na minha desimportância, olho para meu círculo de amizades, os próximos de mim e não os vejo com possibilidades imediatas de contaminação. Escrevo esse texto não para me dizer descuidado ou mesmo para desdizer dos necessários cuidados com algo se alastrando mundo afora, mas demarcando posição, pelo menos por enquanto, em como agirei daqui por diante. No mais, vejo essa loucura toda já instalada e me pergunto sobre outros tantos vírus do nosso convívio, como a dengue, perto hoje dos 300 casos em Bauru (em Itápolis perto de 900) e as cidades fluindo normalmente. Do alto dos meus quase 60 anos, não sou cabeça dura, turrão, chato de galocha, mas como sei ter pouco tempo de estada com os olhos abertos e a mente sã, vou aproveitando tudo como me surgem as oportunidades e se parar agora, sei o arrependimento baterá logo mais. É isso, até agora sem grandes alterações e se pegar o vírus, me tranco e tiro o máximo de proveito, lendo muito mais do que consigo fazer nesse meu atribulado momento. Tocar a vida adiante, eis o que me resta, com ou sem coronas...

3.) A PRAGA DOS BOLSONARO É PIOR QUE O CORONAVÍRUS - ELE TEM OU NÃO O VÍRUS?
Explico. Simples como dois mais dois são cinco. Pela manhã, o país aguardando ansioso o resultado do exame no bufão presidente deste país, também conhecido como Bozo. Um de seus filhos se antecipa e divulga ao seu modo e jeito, para distrair e distorcer os fatos, também engambelar a mídia nativa, propaga que o resultado do pai é positivo e isso sai publicado nos mais diferentes lugares. Na hora do almoço, o presidente se pronuncia e afirma o contrário, o resultado deu negativo e dessa forma está estabelecido o contraditório, o dito pelo não dito e o país mais uma vez entrando de gaiato na onda surfada pela desmiolada, despreparada, destranbicada, desorientada e degringolada família. Até quando o país vai estar sujeito a algo desse tipo? Eles não são fora da casinha, muito menos sem noção, pois pelo que se vê sabem muito bem o que estão a fazer, ironizando em tudo, propondo a cada momento algo segundo a concepção amalucada lá deles. O país inteiro a mercê do desvario dessa família despirocada e colocando em risco toda uma nação. E quem me diz, nessa altura do campeonato, que o Bozo tem ou não o tal do vírus do corona? Alguém aí coloca a mão no fogo por algo afirmado por esses insanos? Esse o Brasil de hoje. Belezura onde viemos desembocar, hem!!!

4.) E NA ALDEIA BAURUENSE, PROVIDÊNCIAS SÃO TOMADAS
Tem início ao modus operandi de cuidados especiais devido pandemia de corona vírus, aqui explicitada no recado fixado junto da máquina de pegar senhas, logo na entrada do cartório da rua Rio Branco, acima da Duque de Caxias.

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