sexta-feira, 4 de outubro de 2019

CENA BAURUENSE (192)


EU REGISTRO BAURU E AQUI COMPARTILHO ALGUNS DESSES INSTANTES
01. Esse imenso muro na avenida Marcos de Paula Rafael, no Mary Dota parece ter o cheiro do frigorífico Mondelli, pois impossível passar por ali e não sentir a sensação de osso queimado penetrando nas narinas.
02. Entre o Jardim Europa e a entrada da comunidade, quase ao lado do Posto de Saúde do bairro, faixa na esquina deixa claro, a influência evangélica neopentecostal cresce desmedidamente nas periferias, enquanto a conscientização social perde cada vez mais força: reverter isso é mais do que necessário.
03. Um teatro com as portas muito mais fechadas que abertas, o Edson Celulari do IESB Preve, agenda de eventos culturais combalida diante de uma efervescência na cidade é sinal de pouco interesse para essa área.
04. Muro usado como outdoor das ideias do seu proprietário na quadra 8 da rua São Sebastião, vila Nova Esperança.
05. Aos domingos a praça central do distrito de Tibiriçá fica recheada de cavalos arriados, carroças e até bois na praça, aqui alguns meninos se refestelam ao lado dos animais.
06. Placa no muro lateral do Cemitério da Saudade, área central da cidade, indica reação para tentar contar aumento indiscriminado de arrombamentos de túmulos, mas gaiatos afirmam, tudo é para que os mortos não saltem para o lado de fora.
07. Num muro na quadra 14 da rua Abrahão Rahl, frase e junto as iniciais VHS, o grafiteiro bauruense falecido quando caiu de um prédio no exercício de seu ofício (sic).
08. Bem na frente da praça do Jardim Santana, foi aberto não muito tempo atrás o Bar da Praça, obra do Beto Sassi para sua filha Erika, com muita música e som ao vivo, o lugar bombava com mesas até na calçada do outro lado da rua, mas foi fechado, lacrado e voltou a ser simplesmente mais uma silenciosa casa de família. Eu tive o prazer de frequentar.
09. O Doca, no centro velho de Bauru, quadra dois na Primeiro de Agosto, representa os pequenos hotéis resistindo ao tempo e se reinventando nas beiradas do que foi o movimentado fluxo de pessoas na Estação da NOB.
10. Não tenho ideia de como começou, com uma só certeza, foi através dos aplicativos de carona existentes nas redes sociais e hoje, o lugar de referência para essas viagens intermunicipais é defronte o Habib's das Nações, calçada movimentada ininterruptamente dia e noite.

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