sábado, 18 de julho de 2020

BAURU POR AÍ (179)


AH, SE PUDESSE IRIA LÁ NA FRENTE DA CÂMARA VEREADORES NA SEGUNDA!!! - GANHARAM DA MAIS FEIA, AQUELA DA SUBWAY
A pizza mais feia do planeta. Será?

Sabe o que faria diante do término de duas Comissões de Inquérito, meses de duração, muitos questionamentos, depoimentos e para no final, tudo cabar numa sonora PIZZA? Em tempos outros estaria junto de volumoso grupo de gente disposta a botar pra quebrar e fazer e acontecer ali diante dos que são pagos por nós para vigiar, fiscalizar e nos proteger de artimanhas escusas, mas acabam se compondo e no frigir dos ovos, sai como resultado um traque, desses que crianças soltam nos pés e a venda é permitida. Um fogo de artíficio inofensivo e que nem barulho faz. Em tempos outros, quando uma minoria se via vencida pela maioria e estava mais ou menos implícito algo estranho no ar, or prejudicados vinham à publico e colocavam a boca no trombone. Ontem, na sessão extraordinária ou a última das CPIs em andamento, a da COHAB e a Estação de Tratamento de Esgoto, nada de concreto, além de meras indicações, com nenhum encaminhamento sério, contundente e definitivo. Fica o dito pelo não dito e os trabalhos são encerrados sem indiciamentos e definições. Ou seja, tanto trabalho para nada. E por que isso ocorre? São tantas as coisas que, para o bem de minha saúde, nem comento. Décadas de descaso na COHAB e o presidente está, até agora, sendo punido de forma isolada, sem que todos os que por lá foram vistos em visitas frequentes, nenhum envolvido. Todos visitaram o local por cortesia para tão prestimosa direção. Pelo que vi teve até quase quebra pau no interior da Câmara e para votar tiveram que buscar o presidente em casa, colocar panos quentes e sem alterações, tudo terminar em pizza. Seria de ótimo alvitre ouvir o real motivo da briga, porque um queria um final e outros não o apoiavam. Na CEI da Estação de Esgoto, nomes jogados ao léu, como o do ex-prefeito Rodrigo Agostinho, como vejo na imprensa hoje, mas nada afirmativo.


Faltou o que para outra solução? O término de ambas CEIs sem resultado prático é péssimo para a imagem dos vereadores, que insistem em produzir CEIs, audiências públicas, se dizem adeptos de mostrar serviço, mas na hora da onça beber água, deixam de fiscalizar de fato. É muito dinheiro público desperdiçado e desparecido de forma misteriosa e também muito dinheiro gasto nas investigações promovida pelos vereadores. Como se sabe vereador não trabalha de graça e recebem bem para cada evento, sendo extraordinária a sessão mais ainda, porém quando não ocorrem resultados, a cidade fica com aquela sensação de ter sido ludibriada. Fosse outros tempos estaria na segunda lá diante da Câmara com cartazes variados e múltiplos e neles uma cobrança mais forte, exigindo explicações mais convincentes. 


"Vocês gostam de PIZZA?" ou "Cada qual terá o seu pedaço. Ninguém ficará sem o seu", alguns destes. A pandemia me impede de sair de casa, mas o REPÚDIO está desde já registrado, protocolado e carimbado em três vias. Que eles todos saibam, fazer CEI para tudo terminar deste jeito, melhor nem começar. Houvesse concurso essa ganharia até daquela que semana passada foi escolhida como a mais feia pizza já fieta, uma da Subway. Imaginem o gosto da danada...

COMO VOCÊ ENTENDE QUE A COISA IRÁ ROLAR EM BAURU?

A esquerda caminha para o precipício, por Ricardo Cappelli
Perdida, dividida e envolvida numa guerra sangrenta pela hegemonia do campo, a esquerda parece não ter compreendido – ou se recusa a aceitar – o recado das urnas em 2018.
"É absolutamente realista considerar a hipótese de que PT, PDT, PSB, PCdoB e PSOL não elejam nenhum prefeito nas capitais."
https://jornalggn.com.br/artigos/a-esquerda-caminha-para-o-precipicio-por-ricardo-cappelli/
Qual a possibilidade que a esquerda tem de conseguir fazer vingar sua proposta dentro da atual estrutura governamental e eleitoral?
Chegaremos lá ou continuaremos pelas rebarbas?
Leiam o texto e pensemos juntos a respeito...



TÁ DÍFÍCIL DE VER NOTICIÁRIO NA TV - A ROTINA DE UM CONFINADO
Os dias são modorrentos, todos estamos passando por algo similar. Acordo por volta das 6h, tento manter uma certa rotina, para não perder o prumo. Levanto, leio um pouco na cama, levanto para tomar café, escrevo e trabalho um pouco, leio os e-mails. Faço contato com os clientes - os que ainda consigo manter -, ligo o rádio na argentina 750AM e com eles vou até às 12h, som ao fundo. Eles me embalam, vez ou outra paro o que faço e presto mais a atenção, dependendo da voz dos já conhecidos locutores ou do tema. Ligo para alguns clientes, tento fechar alguns pedidos. Escrevo o quanto posso. Das 12 às 13 faço ginástica e no retorno compelto o que havia também começado antes, o almoço do casal. Sempre começo lá pelas 10h30, preparativos para facilitar o fechamento do cardápio. Volto com a TV já ligada, pois na ginástica assisto a TV Tem e continuo no término do almoço. Está difícil assistir algo, se concentrar, pois tudo hoje parece igual, sem tirar nem por. Morrem tantos no dia, tantos se salvam, outros adoecem e tudo parece notícia velha, pois ontem ouvi algo de igual teor e amanhã, já sei, ouvirei tudo de novo. O que muda é somente a roupa da Maju na apresentação do Jornal Hoje da TV Globo, que assisto mais por causa dela. Outro diferencial é o lenço no bolso do paletó do Márcio, no mais tudo igual, pois num dia prendem o Queiróz, no outro ele está em Bangu, noutro sua mulher não é encontrada, noutro ele é solto, ela se apresenta para colocar tornozeleira e assim seguem as notícias. O que mudou? Quase nada. Num dia Bolsonaro está irado, noutro está calmo, seus filhos, nos últimos dias estão mais calminhos e o país segue como se fora a pandemia, estivesse em pleno ordenamento.
O que difere um dia de outro são as roupas da Maju...


Na parte da tarde a rotina pouco de altera. tento manter certa rotina nos escrevinhamentos. Ocupo parte da tarde para os trabalhos acadêmicos - duas apresentações virtuais pela frente -, com correções e acertos. Depois tem as correções para dois livros que tentarei emplacar um dia e que, na medida do possível vou corrigindo. Depois, os escritos para o Mafuá, os serviços domésticos que não cessam, pois Ana fica o dia envolvida com seus trabalhos com alunos em final de semestre, deixando tudo para meus cuidados. Dou conta, cloco discos para rodar na vitrolinha, leio nos intervalos e confiro meus e-mails. Tem dias que saio - como ela diz, escapo -, mas só o faço em caso de extrema necessidade. Nem ver meu cão lá no Mafuá faço mais, pois o Cesar, meu inquilino, virou seu cuidador, amigo e me caiu dos céus. Converso com amigos, no final do dia, reuno tudo para um balanço do dia e organizo algo para o dia seguinte. Meu mal são passadas diante da geladeira e pela cozinha, pois como bom diabético, estou sempre roendo algo. Café da manhã, meio da tarde e também ao deitar. Jantamos assistindo o Jornal Nacional, o único que ainda assisto, mais que a Globo News. Na TV, fora os noticiários, tenho tentado ver filmes no Curta! - como gosto desse cala -, no mais um ou outro programa, mas pouca coisa. Filmes, não vi uns cinco desde o começo da quarentena. Deito cedo e leio muito na cama. Ana o faz mais tarde, envolta com seus trabalhos junto aos alunos. Aproveito e devoro desde livros, quatro abertos ao mesmo tempo sob a cama, duas revistas - sempre a Carta Capital e a Piauí -, mais alguns textos que imprimo para ler não na tela do computador, mas sim no papel, velho e costume difícil de ser totalmente descartado. Tem dias que acordo no meio da noite para ler.

Esses meus dias. Agora não me lembro, se essa rotina é de uma segunda, quarta ou mesmo sábado, enfim, todos os dias são tão parecidos. Será que um dia existirá a possibilidade de voltar ao normal?
OBS.: Vez ou outra a gente tenta se acasalar para não perder o costume.

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