segunda-feira, 27 de abril de 2020

COMENTÁRIO QUALQUER (201)


FAKE NEWS, CARLUXO E BAURU NO CAMINHO
A notícia do dia é que a Polícia Federal está em vias de concluir as investigações sobre a Fábrica de Fake News brasileira e elas concluem que tudo flui do Carluxo - apelido de infância, também conhecido como Número Dois, um dos filhos do Senhor Inominável, também nas horas vagas vereador carioca, hoje exercendo suas funções de vereança diretamente de Brasília DF, conspirando contra os que se opõem aos interesses do seu pai e do clã bolsonarista. Já era tempo. Evidências não devem faltar, cartas na mesa, só faltando a hoje vilipendiada Polícia Federal mostrar a que veio e salvar o que pode de sua chamuscada reputação. Se nada for apurado, uma certeza, as investigações foram barradas e o lado do submundo deste insólito país vencerá mais uma queda de braço contra o lado da Justiça (essa tão em falta neste país). São tantos reveses, que não dá mais para se contar com nada, pois as bolas nas costas da verdade impera no país desde o fatídico golpe de 2016, aquele que chegou como Jucá previu, "Com Supremo, com tudo", levando todas as instituições junto.

A pergunta que não quer calar, quando tudo isso vier à tona, se vier, claro, tem também a ver com Bauru? Sim, Bauru sempre tem uma pontinha de rabo aparecendo na podridão nacional. Enfim, Marcos Pontes é ministro e hoje vemos um bauruense formado pela ITE aguardando para ser efetivado como Ministro da Justiça. Todos da laia bolsonariana, ou seja, farinhas do mesmo saco. Pois bem, além disso, algo do passado ainda não foi devidamente explicado e desvendado: quais seriam os nomes dos bauruenses envolvidos naquele bunker, aquela central de Fake News que foi desbaratada lá pelos lados da avenida Getúlio Vargas? Tem gente graúda aqui da terrinha envolvida, dizem que experts em informática e política de redes. Carluxo caindo, tudo o mais precisará vir à tona e Bauru precisa tomar conhecimento de quem recebia para prestar serviço para esse esquema. Estamos cansados de ver nomes de laranjas publicados. Queremos o pai da criança, aquele que, mesmo sem ter seu nome na relação dos proprietários da coisa, era quem manipulava tudo nos bastidores, recebia pela prestação do serviço. Ansioso aguardo por essa divulgação, para desmascarar mais um dos que se dizem santos aqui na terrinha "sem limites", mas na verdade o são todos do pau oco. Chega de varrer sujeira pra debaixo do tapete, Bauru nas paradas de sucesso, diria, nas piores nos últimos tempos.

BAURU DESANDOU...
Recebo isso de um dileto amigo de cidade vizinha, filho residindo aqui, ontem domingo: “Boa noite, meu filho mora aí em Bauru e me postou que o Vitória Régia está a Roda do Capeta, um monte de velhos em rodinhas e ninguém de máscara. Aí agora é obrigado mas tão cagando pra tudo uma vez que o pessoal do lucro a revelia fez hoje carreta! Triste exemplo, vender e lucrar é preciso, viver não!”. De outro que voltava do mercado: “acabei de vir do mercado, de cada 5 pessoas 4 estão sem máscara e ainda por cima acompanhadas! O desrespeito é total, o pessoal do mercado fala, sinaliza, pede respeitosamente, mas o povo não tá nem aí! E ainda tem uns que humilham os funcionários , gritando, esbravejando e coisa pior. Lamentável”. Na praça defronte onde moro, famílias inteiras se confraternizam em piqueniques e crianças brincam, todas juntas, agrupadas e sem nenhum cuidado com isolamento social.

"ATENÇÃO BAURUENSES! Decreto 14.734 de 22/4/2020 - uso obrigatório de máscaras quando sair de casa. Respeitem!", esse o recado ainda sendo repassado por quem se cuida e mantém o isolamento, mas, por outro lado outra decisão: "Deveria ter começado, mas por pressão, tudo foi adiado para 04/05, ou seja, a licenciosidade continua por todos lugares".

Que fazer? Eu continuo no meu isolamento, cada vez mais sério, tipo o que o presidente Alberto fernandez pratica na Argentina, com tudo fechado. A diferença daqui e de lá é que por decisão governamental, o Governo Federal faz das tripas coração para ajudar a todos indistintamente, desde os mais necessitados, até os comerciantes. Deixaram de pagar até dívidas, como a do FMI. prioridade máxima para com o povo. Aqui não. Lá estã oconseguindo segurar a onda e o número de mortos se mantém dos mais baixos, aqui tende a subir, pois as medidas de precaução foram afrouxadas e o povão, mesmo os que se dizem conscientes, estão de volta às ruas. Tomara isso tudo não se afunile numa imensa tragédia, mas se ocorrer, os culpados disso tudo tenho bem bem já anotados em minha cadernetinha. Depois da carreata dos comerciantes ontem, aliando-se de peito aberto aos fora dos requisitos de segurança, temo nçao por eles, mas por seus funcionários, praticamente induzidos a voltarem ao trabalho e sem forças ou voz ativa para reagir. O país está sssim, conduzido pelos que só pensam neles e nos seus lucros.

ROLINHAS, ROLAS E A FALTA DE ROLONAS...
https://www.jcnet.com.br/…/721596-infestacao-de-rolinhas-pr…
Deu hoje na edição dominical do Jornal da Cidade - Bauru SP, "Infestação de rolinhas provoca muita sujeira e transtorno em praça - Localizada na Vila Nova Cidade Universitária, em Bauru, a praça Salim Haddad Neto foi invadida por fezes e penas de rolinhas". Eu moro na citada praça e não reclamo das rolinhas. Agora pela manhã poucos pássaros, no final da tarde eles chegam e lotam as árvores, espetáculo bonito, sendo mais bonito o barulho produzido pelo vai-e-vem delas. Expulsas de seu habitat natural, descobriram o arvoredo da praça e aqui fazem a festa. O pessoal da periferia da cidade faz o mesmo quando compram as promoções de esfirras do Habib's e lotam a praça, principalmente de madrugada (e em plena pandemia), deixando depois, caixas e guardanapos espalhados pelos cantos. Esses, guardadas as devidas proporções e os entendendo, são mais predadores que as rolinhas. Vejo fotos da sujeirada deixada por elas, as rolinhas, não as caixas provenientes do Habib's (que já foi motivo de reclamação para que alguém deles viesse recolher toda manhã e nada) e informo que a praça tem jardineiro próprio, pago pelos moradores, cota mensal, para cuidar da praça, capinar, limpar e zelar por tudo o mais. Ele gosta do que faz, esse seu trabalho, passa a semana ali e creio, também goste das rolinhas, maritacas, gaviões e outras aves que por aqui vicejam. Rolinhas fazem parte de um ciclo anual, assim como as maritacas, já as pombas permanecem o ano todo, mas são obra da natureza. Que seria da praça e de nós, pobres humanos sem a presença deles.
Escrevo isso pensando numa conhecida senhora que cansada de varrer sua calçada, colocou veneno na árvore defronte sua casa e hoje está lá, com o sol batendo forte em sua casa e cara, sem tréguas. Deixemos as rolinhas em paz e nos preocupemos com a falta de outras rolas, pelo que sei (não se ouve gemidos oriundos das janelas dos apartamentos), em falta nesses tempos de família toda juntada no mesmo espaço por infindáveis dias. Eu não crio pelo em ovo, aliás, reclamaria quando não ver mais essa praça recheada de aves. A bosta delas é só um detalhe. A cantoria e a algazarra suplanta tudo o mais. Que falta do que fazer! Portanto, sou declaradamente a favor de rolas, rolinhas e rolonas, na praça e dentro da casa dos distintos moradores do lugar, inclusive na minha, claro. Fica o registro.

Um parágrafo a mais: Não vejo problema nas rolinhas. Eles vieram, fizeram sua festa e se foram com a chegada da noite. Algo mais preocupante e justamente durante a pandemia. Tente contar, mas a praça estava muito cheia, mas de gente. Consegui contar 42 pessoas, mas creio, tinha mais. Famílias inteiras, crianças brincando umas com as outras, toalhas estendidas na grama, piqueniques ocorrendo, tudo como se estivessemos num domingo normal. Esse sim, o perigo. Se assim está desse jeito, imagino como deve estar o Vitória Régia.

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