domingo, 9 de fevereiro de 2025

OS QUE FAZEM FALTA e OS QUE SOBRARAM (197)


GANHEI UNS MIMOS DO QUERIDO RAFAEL MOIA FILHO
Algum tempo atrás cheguei a me indispor com Rafael Moia Filho. O motivo foi ele fazer uso dos microfones da então rádio Jovem Pan, junto a programas do indefectível e abominável Alexandre Pittolli. Não percebi na época ele utilizar o espaço para expor suas ideias, todas em constante confronto com os ideias propostos pela ultradireita dominando aquela dial. Quando percebi, lendo seus textos, tempos depois, evidentemente mudei de ideia e passei a acompanhá-lo. Tudo o que escreve, como pensador político é contrário aquilo da Jovem Pan e agora da Auri-Verde. O tempo passou, trocamos alguma prosa pelas redes sociais, nos tornamos amigos, um lendo o outro, sem ainda ter se dado um encontro conversativo de fato, presencial.

Dias atrás ele graciosamente me oferece alguns de seus livros. Aceito e digo, "quero comprá-los", pois sei da dificuldade que é editar livros. Rafael escreve muito e publica muito. Sou assim também, só que minhas publicações se dão só pelas redes sociais - por enquanto. Combinamos dele deixar os livros na Banca da Ilda, junto ao Aeroclube. Passo buscar e por lá o Aurélio Alonso, intrépido jornalista. Ficamos a parlar sobre o Moia e Ilda proporciona um áudio onde trocamos mensagens carinhosas. Ilda nos conhece a todos, maravilhosa pessoa humana.

Em ambos, o "A Democracia dos Ausentes", 2022 e "Uma Sociedade Doente", 2024, dedicatórias e um Recado: "Sei que você gostaria de adquirir meu livro, mas ao invés do valor monetário, te peço algo que tem muito mais valor para mim, como autor. A sua divulgação junto aos seus amigos, isso seria muito útil para poder alavancar vendas. Um forte abraço". Moia é um batalhador, um contumaz escrevinhador e pensador. Reflete o que acontece no mundo como poucos. Ler seus textos publicados pela aí e em seu blog, o "Falando um Monte!" eu já faço e agora vou mergulhar nos seus escritos mais longos. Ele, como eu e tantos outros, usamos as armas que temos em mãos para tentar mudar algo neste mundo. No nosso caso, a escrita e aliado dela, a conversa, o poder do convencimento. Moia fazia isso lá na Jovem Pan, mas quando viu que por lá - e também na Auri-Verde como administrada hoje -, isso é impossível, caiu fora e do alto dos seus 66 anos, espezinha os poderosos de plantão ao seu modo e jeito.

Escrevo dele, assim como faço com todos pelos quais escrevinho algo, por ter a certeza dele estar do lado dos que estão em busca de outro mundo possível, esgrimando contra a perversidade em curso. E assim, a gente vai além de escrever coisas para nós mesmos, fazendo de tudo para que chegue nos demais, que isso tudo se multiplique e, desta forma, alcance algo proveitoso, ou seja, produza movimentação na mente humana, capaz de impulsionar para feitos transformadores. A gente busca isso. Longe de querer ganhar dinheiro com nossa escrita, o que a gente quer é mudar este mundo. Viva Moia, sou contemplado por seus escritos!

MINHAS QUATRO CAMISETAS CARNAVALESCAS 2025, NA SEQUÊNCIA EM QUE AS RECEBI: COROA IMPERIAL, IMPRENSA QUE EU GAMO, SIMPATIA É QUASE AMOR E BAURU SEM TOMATE É MIXTO
Carnaval é comigo mesmo, mas neste ano estarei batendo asas, eu e Ana Bia muito longe daqui. Depois de 12 anos dentro do bloco do Tomate alçamos vôo pra bem longe, lugares nunca dantes navegados e assim, estaremos distantes dos furdunços de Momo. Isso dói e muito, mas tudo na vida são questões de escolhas e compromissos assumidos, oportunidas únicas que se apresentam diante de nós e não temos como fugir delas. Desta feita foi assim. O desligamento do Tomate, somente neste ano, foi por causa disto. Dói e muito, mas depois de doze anos, arrefeci e cairei no mundo.

E se não estarei presencialmente no Carnaval bauruense e brasileiro este ano, ele nunca sairá de mim. Conto aqui algo das camisetas que já tenho para festejar ao meu modo e jeito, onde estiver, a maior festa popular brasileira. Na ordem de compra, eis minhas escolhas. Michelle, uma das proceres da escola de samba Coroa Imperial, do Geisel me provoca para comprar e sair na escola. Compro e a camiseta é linda, com Lampião e Maria Bonita na frente, sem nenhuma palavra e no verso, "Sou cabra da peste, filho do sertão, resistência, orgulho, riqueza deste chão". Já desfilei com ela por dois domingos seguidos nas minhas andanças pela feira dominical e a do Rolo. Chamativa, muitos se aproximam para perguntar da camiseta. Enfim, ficou linda.

Duas outras vieram do Rio de Janeiro, diretamente dos amigos Claudia Lucciola e seu marido, o Zé Filho. Escrevo para eles se não poderiam ver algumas camisetas de blocos do Rio, pois as que ainda possuo advindas de lá, já estão desgastadas de tanto uso. Ela, que vai em ensaios mil, participam de tudo, fervorosamente curtem a festa embalados pelos blocos mais interessantes da cidade - e já nos arrastaram para muitos deles -, aceita e incumbência e providencia duas, já enviadas pelos Correios. São elas, as do "IMPRENSA QUE EU GAMO", que segundo me diz, será sua última saída neste ano, portanto, mais que histórica e com essa cor vermelha, que me acende mais que uma chama dentro de mim. Linda, divinal. A segunda é a do bloco que o Aldir Blanc fundou décadas atrás, que eu e Ana já saímos também décadas atrás, o "SIMPATIA É QUASE AMOR". Os dizeres da camiseta dizem tudo, "Sem Anistia", daí não se faz necessário dizer mais nada. Gamei nas duas e creio, as levarei na viagem, até para expor algo deste Brasil pela aí.

Por fim, a do Tomate, que minha mana Helena Aquino me entrega hoje, domingo, 09/02. Com a chancela pela terceira vez do Fernandão, ela só poderia ficar linda e com a lembrança dos "13 anos, Ainda Estamos Aqui". O Tomate é minha vida e muito me dói isso da ausência, mas na vida, em alguns momentos isso se torna algo obrigatório. Ele vem por aí, apavora os claudicantes e maledizentes de plantão na cidade e sempre promove barulho. Minha mana está lá no meu lugar, faz e acontece e tudo na vida tem continuidade. Ausências servem também para um descanso, observância à distância, e depois, retomada alvissareira. Tudo na vida acontece mais ou menos desta forma e jeito, com altos e baixos, com mais ou menos intensidade e radioatividade.

O fato é que já tenho minhas quatro camisetas carnavalescas, todas deste ano e com elas saracotearei pela aí, abanando o rabo e as ancas, expondo como penso e promovo minhas ações de vida, sem medo de ser feliz e de enfrentar tudo o que está em curso e o que virá pela frente e pelo qual já deveríamso estar preparados. Aqui suas estampas e algo de como penso e estou inserido dentro do universo carnavalesco. Sai em escolas de samba ao longo de minha vida, mas gosto mesmo é de estar presente em blocos de rua, como o Tomate, ainda mais quando possue alinhado, caminhando junto, a picardia da festa e da estocada em quem pisa no Tomate. Queria escrever algo disso tudo que vai dentro de mim e pelo jeito, me acompanhará enquanto existir. Eu não me vergo para posicionamentos claudicantes, pois fiz já minhas escolhas e delas não arredo pé. Sou um velho sem conserto.

CORAGEM DE ENFRENTAR OS PERVERSOS E GANGSTERS NO PODER - A PRESIDENTA MEXICANA É ORGULHOSAMENTE ALGUÉM POR QUEM SE MEREÇA APLAUDIR DE PÉ
A fantástica presidente mexicana Claudia Sheinbaum dirige-se a Trump:

Então vocês votaram para construir um muro... Bem, queridos americanos, mesmo que vocês não entendam muito de geografia, já que a América é o seu país, não um continente, é importante que vocês descubram, antes do primeiro tijolo ser colocado, que além deste muro há 7 bilhões de pessoas.
Mas como você realmente não conhece o termo “pessoas”, vamos chamá-los de “consumidores”. Existem 7 mil milhões de consumidores prontos para substituir os seus iPhones por dispositivos Samsung ou Huawei em menos de 42 horas.
Eles também podem substituir Levi’s por Zara ou Massimo Duti.
Em menos de seis meses podemos facilmente deixar de comprar carros Ford ou Chevrolet e substituí-los por Toyota, KIA, Mazda, Honda, Hyundai, Volvo, Subaru, Renault ou BMW, que são tecnicamente melhores do que os carros que produzem. Estes 7 mil milhões de pessoas podem até deixar de subscrever a Direct TV, e nós não queremos, mas podemos deixar de ver filmes de Hollywood e começar a ver mais produções latino-americanas ou europeias que têm melhor qualidade, mensagens, técnicas cinematográficas e conteúdo.
Embora possa parecer inacreditável, podemos pular a Disneylândia e ir para o resort Xcaret em Cancún, no México, no Canadá ou na Europa – há outros grandes destinos na América do Sul, na América do Leste e na Europa.
E mesmo que você não acredite, até no México existem hambúrgueres melhores que o McDonald's e têm melhor conteúdo nutricional.
Alguém viu pirâmides nos Estados Unidos? Egito, México, Peru, Guatemala, Sudão e outros países têm pirâmides
Descubra onde estão as maravilhas do mundo antigo e moderno... Nada disso nos Estados Unidos... Que vergonha para Trump, ele teria comprado e vendido!
Sabemos que a Adidas existe, não apenas a Nike, e podemos começar a usar tênis mexicanos como o Panam. Sabemos mais do que você pensa.
Sabemos, por exemplo, que se estes 7 mil milhões de consumidores não comprarem os seus produtos, haverá desemprego e a sua economia entrará em colapso (dentro do muro racista) ao ponto de nos implorarem para derrubar este feio muro.
Não queríamos, mas... Se você quer um muro, faça um muro. Com minha sincera gratidão.
in https://histoireetsociete.com/.../la-fantastique.../

sábado, 8 de fevereiro de 2025

UM LUGAR POR AÍ (191)


UFA, QUE DIA!!! REGISTROS DE JORNADA EM IACANGA
Sábado, 08/02/2025 foi dia de intenso trabalho para a dupla HPA e Roberto Pallu. Tudo começou cedo e por volta das 9h já estávamos em Iacanga, para mais um dia de intenso trabalho, desta feita na coleta de depoimentos de quem tem algo para contar sobre algo dentro da História da cidade. Muitos contatos e desta forma, o tempo urge, com conversas mil e andanças de um lado a outro de Iacanga. Quem nos acompanhou foi a hoje representante da Cultura e Turismo do munícipio, Sueli Amorim e com ela, tentamos cumprir extenso roteiro, que foi se alterando ao longo do dia, tão logo surgiam outras ricas possibilidades.

Mal houve tempo para o almoço, feito em pouco mais de meia hora e no mais, ralamos muito os pés na estrada. Ter começado o dia na casa de Rosa Maria Cheixas Dias, 62anos, última remanescente ainda na lida e ativa do Festival de Águas Claras. Tudo em sua vida ainda lembra o Festival, até num guardado especial, uma edição da revista Pop, essa retratando uma de suas edições. Ela, também intitulada Sétima Lua, pedala pela cidade com sua bicicleta, com aparato montado em papelão, vestimenta ainda relembrando os tempos de hippie e assim toca sua vida, recheada de lembranças, desde que, um dia chegou em Iacanga para presenciar a terceira edição do festival e daí, entre algumas poucas idas e vindas, se fixou, fincou raiz e não quer mais sair. Conta histórias inebriantes de tudo o vivenciado.

O aparato de gravação, montado e desmontado em cada nova parada era o que mais demorava, mas valeu tudo muito a pena, pois desta forma foi possível registrar cada fala de forma profissional, garantindo a preservação dos registros. Na segunda parada, a residência de dona Tutty, Luiza Maria Caldas de Souza Constantino Pedro, professora aposentada, esposa do cartorário mais lembrado na cidade, vivenciou toda história e a possui bem viva dentro de sua reluzente memória, muito bem preservada aos 82 anos de idade. Ao lado de um genuflexório, feito na cidade por pessoa querida, filmou e por pouco ali não passávamos o dia inteiro, pois de um fio desatado, surge outro e assim tudo ganha vida, empolgação numa narrativa vibrante de quem aposta na educação para ver a cidade e o país desabrochar.

De lá, pouco antes do almoço, uma parada obrigatória em quem vivenciou tudo o que aconteceu na cidade da beirada do rio Tietê, Eva Maria Lopes, 78 anos, uma sempre pequena comerciante, tendo iniciado tudo numa barraca nas primeiras Festas do Peão e depois, com seu bar bombando de gente, até altas madrugadas, com ela controlando a clientela ao seu modo e jeito. São histórias que não podem ser perder com o tempo, feita por alguém que a vivenciou de dentro, também como participante. Eva, mantém um pequenino comércio, quase no mesmo lugar de todos os demais, não produz e nem participa mais de grandes eventos, mas deles fez parte e se nada fosse registrado, tudo continuaria guardado somente dentro de sua memória.

Na volta do almoço, uma passada pelo Lar dos Idosos, onde dezenas destes moram dentro de uma vila, casas individuais e ajudando na preservação do lugar, algo conseguido lá atrás pela abnegação de um padre, com recursos advindos do exterior. Ali, um de seus moradores, Arquimedes Silveira, 82 anos, viveu sua vida praticamente inteira no distrito de Quilombo, estação termal de águas, hoje não mais funcionando. Suas histórias do funcionamento do lugar, quando tudo era muito movimentado, com gente vindo de todos os lugares, inclusive do exterior, é também movido por crendices e muita religiosidade, inclusive para quem com desdém desfez da padroeira do lugar. Em cada história, uma lembrança de algo que, foi vivenciado com afinco e hoje, tudo só lembrança. A estação termal está lacrada, as águas que produziam efeitos milagrosos mudaram de rumo, devido constantes mudanças na tentativa de ampliar seu uso e com o fechamento, cada qual se dispersou, mudando de rumo. Arquimedes ainda foi cuidar de praças na cidade antes da aposentadoria e hoje, cuida de um pomar, bem ao lado de onde mora. Quando instigado, algo cutucando fundo em sua memória, soltou histórias do arco da velha.

Mais duas pessoas foram procuradas e diante da impossibilidade de seus registros serem coletados hoje, partimos os três para o distrito de Quilombo, quando em sua praça central, hoje ainda com aparato, desde a manutenção do corto e dependências para eventos da paróquia, tudo ainda em busca de uma renascimento. Almerindo Anísio da Silva, 73 anos, passou sua vida inteira ali e nos conta de um passado cheio de pompa, lugar movimentado, não só pela presença da estação de águas, mas pela vida comunitária mais participativa. Foi um braçal em quase tudo o que por ali aconteceu e também no engarrafamento de água. As lembranças da movimentação trazida com o pleno funcionamento de três hotéis, abrigando gente de lugares distantes, o faz relembrar que nos aúreos tempos permanecia até mais de 1h da manhã no trabalho incessante de engarrafamento da água. Hoje, aposentado, olha para a praça vazia com saudade. Possuidor do mais belo sorriso encontrado ao longo do dia, toca sua vida com a mesma simplicidade de sempre e com sua lembrança nos ajudou muito no propósito de resgatar histórias.

Seguimos adiante e num distrito rural adiante, São Vicente, o mais antigo cemitério da região, idos dos tempos do desbravamento da região. Ali permanecem enterrados não só colonizadores, como também os índios orignários. Rodando mais um pouco, uma fazenda e sendo recebidos por alguém muito importante na confecção deste trabalho, o diretor de escola municipal na cidade Cleiton Aparecido Basílio e sua avó, numa confortável casa, com tudo sendo propiciado junto com um café e quitutes mineiros. Cleiton é historiador, com brilhantes trabalhos acadêmicos e possui a história de sua aldeia em escritos que, vão se suscedendo, um após o outro. Um pesquisador nato, que encontrou ali na fazenda, o local ideal para efetuar sua pesquisa, rodeado de muita paz e contemplação com a natureza. Sem ele, sua participação e a de Sueli, este trabalho seria impraticável, diria mesmo, impossível. Doaram seus conhecimentos e tempo, acreditando que, a história se faz desta forma e jeito, com a dedicação, cada qual contando algo, registrando o que se consegue e depois, quando juntado com outro tanto, daí uma melhor compreensão de tudo.

Eu e Roberto Pallu voltamos por volta das 19h, escapamos de mais uma chuva e no retorno, lembrando cada depoimento, incessante trabalho de registro, a certeza de que, é desta forma que o resgate pode ser feito. Indo atrás, ralando um bocado, gastando sola de sapato, suando a camisa e ao final, o resultado edificante, deixando um registro, dentre tantos outros, que possa ser utlizado como fonte de consulta por outros tantos. Chegamos quase 20h em nossas casas e já marcando retorno para a próxima semana, continuidade de mais uma jornada de resgate de histórias que, não podem ser perdidas, nem se deixar que voem para longe sem algum tipo de registro. Movido por tudo isto e muito mais seguimos em frente.




sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

MEMÓRIA ORAL (315)


MDB, MANDALITI, FATIAS DO BOLO E A COINCIDÊNCIA NO JC DE HOJE
A leitura de um jornal diário impresso te possibilita isso que aqui relato. Na edição de ontem do Jornal da Cidade, nosso último e único jornal impresso bauruense, manchete na página 4 escancarava: "MDB ganha poder inédito com Suéllen - Legenda tem nas mãos DAE, secretarias, presidência da Câmara e duas comissões estratégicas, inclusive a de Justiça", tudo ilustrado por um foto do sorridente e, pelo visto, bastante contente Rodrigo Mandalitti, presidente dessa agremiação política na cidade. Ele, inclusive diz na matéria que, "vê no crescimento do partido resultado de credibilidade".
Passado um dia, duas repercussões na página 2 do JC. Em carta ocupando quase todo o espaço da Tribuna do Leitor, Roberto "general" Macedo demonstra o quanto quer proximidade com o MDB de Mandaliti, tecendo elogios desvairados, alguns até descabidos, em algo que pra bom entendedor, entendo como "puxação de saco". Um texto que, seria irônico, feito de encomenda para quem de direito ler e ser merecedor de uma piscadela, dessas assim, "obrigada mesmo, não merecia tanto".

Só que, na mesma página, no espaço da charge, Fernandão, o intrépido observador da cidade lá dos Altos do Bela Vista, disseca a matéria de ontem por outro viés, o do Poder Público Municipal, representado por um bolo sobre a mesa e Mandaliti, no caso o prócer do MDB abiscoitando-o quase inteiro, deixando um mero pedacinho pro resto dos pobres mortais dele desfrutar.

Quanto a estes dois, felizmente colocados lado a lado na página 2, deu para fazer uma boa conjectura do que é o mundo político e de como tudo é tratado de forma bem diferente, dependendo de como cada um está situado no contexto. Fernandão faz o seu trabalho de forma isenta e percebeu tudo de forma tão sublime, merecedor de outro rasgado elogio. Do tal "general", melhor ficar no campo do "sem palavras".

Daí, minha modesta e afunilada conclusão: Quer queiramos ou não, tudo se encaminha para que, Rodrigo Mandaliti, pelas fatias de poder sendo acumuladas, deve estar já pleiteando ser o candidato à sucessão de Suéllen Rosin. Trabalho de formiguinha e algo que, nenhum outro tem conseguido com a mesma eficiência que ele. Não julgo sua linha política nestas observações e só como tudo vem sendo construído para facilitar sua chegada como sucessor, algo que deve ocorrer e ir se acentuando com o passar do tempo. Mas me digam, ter os dois hoje juntos no JC, casualmente tratando do mesmo assunto, parece ter sido algo consolidando o que escrevo e para tanto, nem preciso de nenhuma bola de cristal.

GUINGA HOJE QUERIA CANTAR POUCO E CONTAR MUITAS HISTÓRIAS
O show foi no SESC Bauru. E quem mais abrigaria hoje na cidade algo com Guinga e Lívia Nestrovski? Só lá mesmo. Os ingressos estavam esgotados. Fui na cara dura e na bilheteria chorei as pitangas. Consegui um e ainda por cima, cortesia. Feliz mais que pinto no lixo, reencontro todos os que gostam da boa e eterna MPB na cidade, todos passando por mim e indo para o mesmo lugar. Tiro fotos com um grupo de amigos e gente conhecida e lhes digo: "Todos nós, os da mesma laia estamos aqui hoje". Sim, estávamos. Na entrada, as cadeiras não estavam numeradas e desta feita, cada qual se acomodava ao bel prazer. Consegui um lugar na segunda fila, num dos cantos e de lá, vi tudo de perto, fotografei e até filmei algo. Do Guinga, nenhum surpresa, ele já mora no meu coração faz tempo e de Lívia, uma grata surpresa, essa em todos os sentidos. Uma divinal noite, acompanhado de gente que conheço e sei, sempre estarão em eventos como este. Noite pra lavar a alma.

Começa o show e algu surpreendente, Guinga quer conversar, se diz muito a vontade em todas as vezes que volta nessa unidade do SESC e entre uma música e outra, deita gostosa falação. Falou de tudo o danado, inclusive dos tempos quando, mais de vinta anos atrás, tinha depressão e insonia - essa diz continuar tendo, daí se safa em lugares como este e depois, no hotel vasculhando pelo youtube, eventos musicais e entrevistas. relembra uma que, com certeza irei pesquisar e assistir, onde o Jô Soares entrevista o Agildo Ribeiro. Dos tempos de depressão, que diz já superados, hoje avô, mais de 70 anos, relembra ter sido em Bauru que conheceu hoje um dos mais fiéis amigos. Um médico, Aguinaldo, hoje morando em Sorocaba e que, nadaquel dia, ao final do show chega perto dele e lhe pergunta: "Você está bem?". Foi a deixa para uma conversa que se estendeu ao longo da noite e se prolonga até hoje, com ele lhe enviando via Correios uma mensal receita.

Lívia se mostrou mais acanhada no começo, mas foi obrigada a entrar no jogo proposto pelo parceiro e também contou histórias, intercaladas por geniais apresentações musicais, ele na maioria ao violão, ela encantandoi a todos com sua voz. Ela conta algo ocorrido em Jaú, uns 15 anos atrás, show do Arrigo Barnabé, ela e outra, cantante do staff, de saia curta, representando uma puta no show Clara Crocodilo. O show seria na praça, choveu muito naquele dia e transferiram para o teatro, só que lá teria antes um espetáculo musical e com crianças. E tudo o que representou Clara no meio daquelas senhoras e principalmente das crianças. Sabe a peça "Abalou Bangu", pois bem Lívia e Arrigo abalaram Jaú. Estive neste show, quando fomos de Bauru, lotação em meu carro. Só não conhecíamos a Lívia.

E por falar em Bangu, Guinga relembra ter morado - ou trabalhado, isso nçao me lembro - em Bangu e o compara com Bauru, pelo calor. Relembra que lá se fitava ovo no asfalto e depois, depois de falar muito do parceiro já falecido, o Aldir Blanc, este médico psiquiatra e ele dentista. Diz que, por mais de trinta anos não consegue mensurar a quantidade de dentes já arrancados e que se tudo fosse convertido em real, estaria hoje milionário. Guinga deixou o ofício faz tempo e hoje passa agruras com algo na boca, quando pouco antes do show foi acometido de um fio dental que ia se fixando em sua boca, se transformando num chumaço e por pouco não precisa recorrer aos trabalhos profissionais de um deste. Na verdade, essas histórias iam se sucedendo e ele, pelo visto queria mais contá-las do que cantar. O show foi até estendido ou a parte musical teve que ser reduzida. O público, pelo percebido, adorou e Guinga só parou por causa do horário imposto pelo SESC.

Durante mais de uma vez, propôs que tudo poderia continuar num bar da cidade, algo que, pelo que sei foi tentado, pois a dupla pernoitou na cidade. Quando sai de lá tentavam levá-lo ao Templo Bar e devem ter conseguido. Num outro momento foi relembrando dos tantos que já foram seus parceiros ou dos que admira. Lembrou de bailes antigos e de quando tocava em churrascarias - não sei se brincou com a gente -, lá pelos lados de Jacarepaguá, quando ia ver Jonhny Alff, depois Leni Andrade e muito provocante ter dito ser da época de Alaide Costa, hoje beirando os 90 anos. Descreveu estes encontros e desencontros com tanto carinho, como se estivesse confidenciando algo para diletos amigos.

Numa das canções, essa feita para a mãe, que diz ter sido uma das melhores cantoras que já viu na vida e que só não seguiu carreira, pois seu pais não permitiu, a "Nem cais nem barco", num certo momento, "a chuva dessa tarde trouxe o Tito Madi e apenas eu ouvia...". No final, quando colhi mais um autógrafo dele, o músico bauruense Carlos Coletta, fala da música, diz ser de Pirajuí e que Tito, também de lá. Guinga se derrete e diz ter sido muito amigo do Tito, algo que, relembro com muita saudade, pois também fui. Depois de cantarem a "Canção do Lobisomem", ele fala mais do parceiro Aldir e ressalta algo como muito sublime: "Nem a cobra-coral, nem mesmo a naja/ Dão o bote da prata que viaja/ Numa bala entre a arma e o meu peito/ Acho graça em desgraça, dito e feito/ Sou meu matador". Tudo para ressaltar que Aldir era romântico, porém, também muito escatalógico, porém, ele se diz mais, isso tudo depois da Lívia cantar magistralmente o "O coco do coco", com frases deste gênero bem ressaltadas.

Enfim, teve muito mais, porém a memória não está assim tão boa. Saio do show, ainda ficamos paparicando a dupla por bom tempo, conversas ao pé do ouvido, algo nem sempre possível. Foi uma noite e tanto, dessas que, certamente serão dificílimas de ocorrer novamente. Ou seja, os presentes foram todos agraciados com uma belezura inigualável, o prazer de conhecer - e rever - Lívia, falar de pertinho com ambos e conhecer um pouco mais da intimidade de um dos letristas e violinistas mais impresncindíveis deste país. Sabe a expressão, "saio de alma lavada", pois bem foi assim que me senti e ao sair, chovia de verdade. Fui embora debaixo de um leve garoa, com tudo isso aqui narrado na cabeça, inesqucível noite, onde a frustração - de minha parte -, veio pelo fato de ter que ir pra casa e não sei se conseguiram arrastá-los para o Templo Bar. Como dormir depois de tudo isso ainda pulular dentro de sua cabeça? Ouvi os dois dentro dela a noite toda. E foi também uma maravilhosa noite.

OBS.: Impossível não reconhecer o Sesc Bauru, nesta noite, primeiro pela Cortesia, depois por tudo o que propiciou em minha vida, desde o primeiro show ali assistido, ainda menor de idade. repito com louvor, "ah, não fosse o SESC, o que seria de minha formação musical?".

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

BAURU POR AÍ (236)


BRASIL TOMANDO A INICIATIVA NOVAMENTE, por Emir Sader especial para o diário argentino Página 12
No início da luta antineoliberal, a esquerda tomou a iniciativa. Ela apresentou os temas e propostas. O capitalismo passou da fase de desenvolvimento para a fase neoliberal. Foi adotado esse modelo, que busca comercializar tudo, fazer com que tudo tenha um preço, para que possa ser vendido e comprado.

A proposta da esquerda era resgatar os direitos de todos, fortalecer a esfera pública, democratizar o Estado, privilegiar os cidadãos como sujeitos de direitos e, principalmente, dar ênfase às políticas sociais, em vez da centralidade do mercado e dos consumidores.

O que mudou desde então para dar origem à ascensão da direita e ao enfraquecimento da esquerda? A (correta) centralidade da luta contra o neoliberalismo deixou de corresponder aos interesses da maioria das pessoas. Embora as necessidades materiais das pessoas sejam fundamentais, elas não são o que mobilizam os interesses da maioria.

A iniciativa foi tomada pela direita, que levanta questões que afetam as pessoas mais diretamente. A rejeição ao Estado, à política, as reiteradas acusações de corrupção contra o Partido dos Trabalhadores e Lula da Silva (como parte da rejeição à política, alimentando-a), ganharam prioridade, promovendo, entre outras consequências, a erosão da imagem de Lula, que continua derrotando todos os outros possíveis candidatos, mas com um alto e crescente nível de rejeição.

A disputa pela iniciativa, pela fixação da agenda, é uma questão decisiva. Quem faz as perguntas mais frequentes tem suas respostas e lidera o debate. A esquerda hoje está na defensiva, tentando responder às iniciativas da direita, tendo que se submeter aos termos impostos pela extrema direita.

Como reverter essa situação? Como fazer prevalecer questões que afetam as necessidades da grande maioria da população?

Continuar propondo temas tradicionais da luta antineoliberal, priorizando as políticas sociais e continuando a colocá-las em prática. Este é um tema constante. Mas precisamos encontrar novas maneiras de transmitir argumentos às pessoas que as tornem conscientes de suas potencialidades.

Não há alternativas, devemos responder às perguntas colocadas pela direita. Argumente criativamente como o Estado responde às necessidades do povo. Isso precisa ser transformado, democratizado, para atingir todas as pessoas.

Encontrar maneiras de reacender o interesse pela política ampliando temas políticos para reconquistar o interesse das pessoas. Ampliar a esfera política para incluir questões de interesse atual da maioria.

Não abandonemos os interesses das minorias políticas, que precisam recuperar terreno. Articulando-os com os tópicos pelos quais as pessoas demonstraram interesse.

Em suma, retomar a iniciativa significa recriar os temas fundamentais da esquerda com uma linguagem e argumentos que nos permitam reconectar-nos com a grande maioria da população

O QUE FAZEM COM O CALÇADÃO DA BATISTA, OBRA COM A CARA DE SUÉLLEN ROSIN
Um post e sua repercussão: "Foto circulando pelas redes sociais mostra de forma nítida a atual situação da renovação do piso do Calçadão da Batista. Muito além da morosidade, que já é um absurdo, está o descaso arquitetônico, desleixo com o conjunto da obra, a representatividade e o efeito dela para com toda a movimentação e importância dada ao local de maior circulação do centro comercial bauruense. De certa forma, isso deixa claro, evidente e expõe o lado ainda oculto para muitos, de como é de fato a atual administração municipal, tendo à frente a incomPrefeita Suéllen Rosin. Hoje, pelo que se vê, os objetivos são outros e nestes, muito empenho, descuidando totalmente de tudo o mais, pouco se lixando e assim, o que se vê cidade afora é isso que se observa neste antes bonito cartão de visitas da cidade. E as pedras portuguesas sendo substituídas por um piso sendo fixado de qualquer jeito, já soltando nas partes concluídas, com um gaiato já me dizendo: "Ainda bem não foi feito o mesmo que na Rodrigues Alves, quando tiraram as pedras e no lugar um mero concreto". Seria uma evolução e não consigo enxergar isso?".

Repercussão:
- "Batista de Carvalho não é mais a mesma de antes esta muito feia. Como se diz aquele ditado o diabo quis enfeitar tanto o filho que acabou cortando a orelha kkkk", Ana Terada.
- "E as pedras portuguesas foram pra qual terreno?", Renato Munhoz da Costa.
- "Vai ser uma beleza para quem anda de cadeira de Rodas! Gostaria de ver a senhora prefeita andando para se certificar da porcaria de calçadão que vai ficar", Roseli Meireles.
- "Nunca fui simpático com o calçada da Batista de Carvalho. Achava um projeto muito simples.
Mas hoje conseguiram deixar horrível todo o centro tirando as pedras portuguesa por este piso escuro de concreto barato. Ficou horrível. Poderia ter aproveitado e ter feito um projeto moderno com a fiação embutida a galeria de grande porte. Renovado e melhorado", Arnaldo C.D.Martins.
- "Um caos total !! Pobres desses comerciante!! Isso é hora , pro mexer com o calcadao , com tantas prioridades pela cidade ? Nota ZERO (a esquerda , pra essa imprefeita !! ZEROOOO", Marlene Rosa.
- "Que o centro está morto, Bauru já sabe. Agora é preciso enterrar, mas ainda agonizará um pouco....a província come presunto e arrota peru, triste retrato de uma pseudocidade", BKL Bruno.
- "Que coisa mais horrível. Ficou muito ridículo. Dinheiro jogado fora, mas alguns ganharam muito com essa destruição da Batista", Edvaldo Rafael Mora.
- "O que é mais grave é que ENFIARAM AÍ MAIS DE 6 MILHÕES, nadaram em superávit de 500 milhões nos 4 anos, agora essa PINÓQUIA que fazer financiamento pra seus deleites, vão quebrar ainda mais a cidade. Vereador novo da base dela na Entrelinhas do Jornal da Cidade pedindo pra recondicionar os pisos novos que estão causando acidentes, kķkkk como sair dessa SAIA JUSTA, tá mais que provado que jogou dinheiro fora e DEVERIA SER RESPONSABILIZADA POR ISSO.", Rafael Santana de Lima.
- "Se voltasse a rua Batista de Carvalho com o asfalto, guias e sarjetas ficaria mais bonito...", Lucius Marcelo Fahal.
- "O que mais me desanima nesse projeto nem é o calçamento, e sim a falta de verde, plantas, pontos de sombreamento e convivência em grupo, percebeu que não tem mais bancos? É um espaço literalmente morto e sem atrativos. É o urbanismo e arquitetura higienista, hostil", Ana Sichieri.
- "Igual vaca, onde essa administração passa deixa o rastro de bosta", Amanda Helena.
- "Não me conformo,e não entendo, Bauru vive do quê? Comércio certo?!! E estão fazendo o quê?!? Destruindo acabaram com o comércio,que sempre foi o símbolo da cidade , Batistar...gentes andando,passeando... lamentável e muito triste!!!", Márcia Regina Zamariolli.

É ISSO

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (156)


AINDA DOS 17 X 4 E DO DESINTERESSE EM PRESENCIAR QUALQUER SESSÃO DA CÂMARA VEREADORES BAURUENSE
A charge de hoje do Fernandão na página 2 do Jornal da Cidade é precisa, cirúrgica e diz mais do que muitos parágrafos escrevinhativos.

Dito isto, um algo mais, só para comprovar o que já está explícito. Ainda sobre o que acentua e deixa claro a charge, sobre as tais Comissões Estratégicas, o novato pastor Maldonato se candidatou a Comissão de Justiça, certamente para não abrir vaga para o Segalla, ou até mesmo Eduardo Borgo, ambos ainda opositores.

Problema é que essa Comissão se reúne às terças e justamente neste dia, ele não pode. Isso, evidentemente, não será problema e nem foi pensado quando se candidatou, pois certamente mudarão a data. Já do Segalla, creio e ele bem sabe disto, serão quatro anos de iniquidade e do que se convêm denominar como "chover no molhado". Imaginem a repercussão de uma renúncia sob alegação de que, já que tudo está devidamente dominado e nada poderá ser feito, vou cuidar de minha vida, aproveitar o tempo que me resta e ser útil de outra forma. Não só ele. Porém, imagina que fará isso. Algo como o ocorrido com o domínio total e absoluto nas Comissões Estratégicas é o mais claro prenúncio do que teremos pela frente: NADA.

SABE DO QUE EU SINTO FALTA NOS ESTÁDIOS DE FUTEBOL? DO RADINHO DE PILHA
Sim, por determinação das federações de futebol em conjunto com as polícias militares dos estados, foram abolidos os radinhos de pilha dos estádios. Em poucos lugares eles ainda continuam sendo permitidos. A alegação é a segurança, pois poderia ser arremessado e ferir alguém idevidamente. primeiro, que nunca faria isso com meu radinho e depois, que se antes não eram arremessados, por que agora o seriam? Estão procurando pelo em ovo. O motivo da violência nos estádios não pode ter como bode espiatório os radinhos.

Digo mais. Posso sim ouvir a transmissão pelo aparelho de celular, mas na maioria das vezes em que tentei fazê-lo, existe o tal de delay, aqueles minutos em atraso e isso é uma nhaca, ou seja, praticamente impossível ouvir algo com minutos atrasado. Eu mesmo, já estamos na 7ª rodada do Paulistão, hoje tem mais um jogo do Noroeste em Bauru, desta feita contra a Ponte Preta e na portaria, só mesmo alguns que ainda conseguem esconder o danado da vistoria feita pela polícia. Dá para conter nos dedos quem o consegue, pois a vistoria é feita na base do apalpamento e qualquer objeto além do normal é solicitado a amostragem.

Ante perder meu precioso radinho, deixando-o na portaria, para nunca mais vê-lo, claro, prefiro deixá-lo em casa. E dessa forma, continuarei sabendo o nome somente do Carlão, o centroavante careca, do goleiro que tem tido muito trabalho, o Felipe Alves e, por enquanto, mais ninguém. Vez ou outra, um nome, como Cicinho, Filemon, Pedro, mas continuo tendo dificuldade em reconhecê-los pela numeração.

O futebol em estádio até bem pouco tempo era movido pelos radinhos de pilha e até hoje, em muitas localidades, existem tipos folclóricos, carregando verdadeiros monstrengos, desses enormes, colando-os aos ouvidos, sendo motivo de muita curiosidade. Os meus sempre foram de pequena envergadura, porém, gosto adquirido desde meus tempos de moleque, ainda não consegui substituí-los a contento pelo uso do celular. Sei que esse danado do celular hoje é uma peça onde reúne de tudo um pouco, inclusive meu radinho de ouvido. Sou da velha guarda, dos que demoram bocadinho mais para ir se adaptando com essas novidades internéticas. Daí, duas perguntas. Uma, se alguém pode me ensinar a sintonizar essas rádios hoje pelo celular, sem o tal do delay e se já devo aposentar o meu estimado radinho, colocando-o definitivamente numa estante do Mafuá?


NÃO SE FAZ NECESSÁRIO A CONTINUIDADE DOS PROTESTOS CONTRA A PERMANÊNCIA DE RENATO PURINI NO DAE, POIS A JUSTIÇA DECRETA NOVAMENTE ELE NÃO CUMPRIR REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA OCUPAR A PRESIDÊNCIA DA AUTARQUIA
A grita continuaria, assim como a da mãe da alcaide Suellén Rosin ainda continuar ocupando um cargo junto da filha na mesma administração. O caso julgado da permanência de Renato Purini ainda não é de nepotismo e na decisão tomada pela 16ª Procuradoria do Ministério Público, ainda sujeita a nova apreciação, o veredicto foi por ele não cumprir os requisitos mínimos para ocupar a Presidência da autarquia. Simples assim. Talvez, mesmo com nova argumentação, nada se consiga e ele tenha mesmo que não mais estar à frente do DAE - Departamento de Água e Esgoto. Não sei de nada que ele tenha feito até o presente momento, neste curto tempo em que esteve ocupando a Presidência e assim sendo, creio que, o melhor mesmo seria ele consultar a incomPrefeita e juntos verificarem um cargo dentro da atual administração, onde ele possa assumir sem nenhum tipo de problema externo o impedindo. Existem muitas possibilidades e se nenhuma for considerada adequada, talvez ela possa, encaixá-lo numa empresa privada, dentre as tantas nas quais Suéllen conheça seus proprietários e assim o moço não fique a ver navios. Creio ser essa uma hipótese mais adequada, pois assim não incorreriam em risco de ser novamente rejeitado. São situações inconvenientes e desnecessárias, não fosse essa busca incontrolável pela sua permanência num cargo público. Assim como essa decisão ocorreu e reverteu algo já consolidado, espera-se que, a mesma interpretação ainda possa novamente ser analisada e julgada no caso da mãe da alcaide. E mais, dizem que Renato Purini está prestes a contrair o matrimônio no próximo mês de maio e até lá, espera-se que, o mesmo já esteja devidamente empregado e sem recursos correndo por fora, tudo para que possa desfrutar da nova vida, se apresentando remoçado para tudo o que virá pela frente.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

MÚSICA (244)


DA PERDA DO INTERESSE EM PRESENCIAR QUALQUER SESSÃO DA CÂMARA VEREADORES NESSA LEGISLATURA
Por que deveria comparecer? Ontem, estimado amigo me convida para irmos juntos presenciar a abertura do ano legislativo na Câmara Vereadores de Bauru. Declino. Primeiro, atarefado até as tampas com algo mais interessante, um trabalho edificante sobre a história de uma vizinha cidade, depois, algo facilmente comprovado, hoje pela manhã, quando abro a edição diária do Jornal da Cidade e lá a manchete de primeira página. Sabe daquela previsão - nada difícil de fazer -, dos 17 x 4, pois bem, por lá este será o cenário político nos próximos quatro anos. Sem tirar nem por, talvez até com menos votos que quatro, a oposição nem terá como espernear, pois está já devidamente engolida, deglutida e expelida. E daí, iria perder tempo por que? Só para ver o brilhantismo dos ternos novos dos edis? Creio que, algo mais do que desprestigiado daqui por diante será isso, o de presenciar alguma boa discussão política ocorrendo por lá. Não ocorrerá e para tanto, não se faz necessário nenhuma bola de cristal. Chegamos a essa situação e assim caminharemos, pelo menos até alguma interrupção, por escabrosa descoberta, algo que, alguma atitude externa façam os nobres edis mudar de opinião. Sem grandes - ou nenhuma - esperança, creio que, a partir de agora, o jogo político se dará fora da nossa vestusta Casa de Leis. Que o jogo seja jogado por alguns intrépidos integrandes do jornalismo local, com matérias e reportagens estonteantes, desvendando algo encoberto e sugerindo com isso, investigação outra, talvez pelo Ministério Público. O Jornalismo - com "J" maiúsculo -, pode nos salvar, mas para tanto, também vejo poucos e um empenho ainda tímido. Eu mesmo, envolvido em questões outras, escrevo, cutuco, espezinho, continuo na ativa, porém, sem aguerrimento de antes. Sei que deixar a banda passar é mais que horrível, daí, me reporto em alguns, ainda corajosamente persistindo na luta pela informação mais próxima da realidade, como vejo fazendo neste momento, Fernando Redondo. Quando diante de um fato de grande magnitude, tenham certeza, estarei compartilhando, indicando e sugerindo leitura e acompanhamento, também investigação mais apurada, mas o que observo é algo lento, sem grandes aprofundamentos, talvez um bocadinho de medo e até por recio e interesses outros, tudo seguindo pelo caminho do fingir que nada está acontecendo. Assim segue o jogo na Terra do Sanduíche, eu é claro, dentro dela. Algo pode e deve ser feito - tomara que ocorra. Sigo na observação e acompanhamento, mas isso de comparecer nas sessões da Câmara, para mim, pura perda de tempo.
Em artigo publicado nesta data pelo publicitário Fernando Redondo, "Deus, Pátria e minha Família Primeiro", algo mais sobre isto tudo que se repete a tanto tempo: https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=pfbid0NMjMqFGvPyzNemNoPJSRGyuc87XGWhuWDPduimoB37gtkCbrzpwSm9fZhjLXNmEcl&id=100080169578644

VEJA A MÚSICA FEITA PELO ROBERTO CLARO SOBRE O desGOVERNO DE SUÉLLEN ROSIN
Uma letra contundente: "SOMOS A PERIFERIA - A VOZ DE BAURU"
Eis o link: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/588492834092258

"Gritos de um povo maltratado e perseguido.
A voz dos invisíveis será ouvida.
Silêncio nunca mais.
Acooooorda Bauuuuuuru.
Boralá mano Roberto Claro.
Sou nascido em Bauru, nunca vi tanta tristeza,
O rio batalha está morto, não tem tanta beleza,
E na câmara municipal, a vereança e a mesma,
Tudo acaba em pizza ,sem cpi mais que beleza.
Cortaram nossas árvores,destruíram a natureza.
Fizeram praça de cimento,
Com vaga pra igreja.
Os casarões estão caindo,esqueceram a realeza,
Foram tombados num dia, no outro que tristeza.
A Sussu foi viajar, foi viajarrrrrrrrrrr
Falta verba pra educação, quem vai cobrar?
No palácio das cerejeiras, a Sussu não esta,
Porque a Sussu foi viajar.
Não tem mais a ETA, não tem não!
Falta água para o povo e pro feijão.
Abandonaram a nossa estação, cadê o trem do povão,
Esse não passa mais não.
Há que falta faz , o camarada Roque, Que falta faz.
Um vereador de lutas,
Que não volta mais.
Os que ficaram não ligam.
Votam contra o povo, que maldade rapaz.
E que se dane o povo ,pra eles tanto faz!
A esquina da resistência,
Já não existe mais,
Que saudades dos bons tempos, que não voltam mais.
A Sussu foi viajar, foi viajarrrrrrrrrrr
Falta verba pra educação, quem vai cobrar?
No palácio das cerejeiras, a Sussu não esta,
Porque a Sussu foi viajar.
A saúde está de Luto, falta leito hospitalar,
Falta médicos nas UPAS,
E remédios na farmácia popular.
O Tarcísio diz pra Sussu, Sussu tem de colaborar,
Tem dinheiro pra saúde, se o Dae você privatizar.
Sussu cadê o hospital, que eu ouvi você falar,
Sei que o calçadão parou ,e não vai continuar.
Por falar em nepotismo , os parentes irão voltar,
Não contrato primo, mas a mamys vai entrar.
A Sussu balança o guiso , Tim, Tim , Tim.
Sobe o IPTU, rá, rá, rá.
E no hidrômetro a noite, vai soprar
Só vento seco qua, qua, qua.
Mas a conta vem , você pode esperarrrrrrr.
A Sussu foi viajar, foi viajarrrrrrrrrrr
Falta verba pra educação, quem vai cobrar?
No palácio das cerejeiras, a Sussu não esta,
Porque a Sussu foi viajar.
Foi viajar, a Sussu Foi viajar e Bauru vai se estagnar.
Cadê a Sussu foi viajar, foi viajar, foi viajarrrrrrrr".

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

COMENTÁRIO QUALQUER (258)

É ISSO

ARGENTINO DANIEL PAZ: NEM PRECISA DE LEGENDA

SEMANA DE INTENSO TRABALHO NA MONTAGEM LIVRO CENTENÁRIO DE IACANGA
O corre não me permite muitas escrevinhações por aqui. Mergulhados num intenso trabalho de pesquisa. Sem muitas palavras...


EU E MEU CEGUINHO CHARLES NOS HABITUAIS ACARINHAMENTOS - QUASE 15 ANOS JUNTOS

PARA O RESTANTE DO MUNDO NADA MUDOU E SEGUE SENDO CHAMADO DE GOLFO DO MÉXICO


desGOVERNO DE BAURU FINGE APOIAR O CARNAVAL
"Cadê o dinheiro do Carnaval, gestão de Bauru????  Fevereiro começa e temos menos de 30 dias para o evento que ainda não recebeu verba pública nenhuma para sua realização. - Edital saiu atrasado, o evento tá fora do orçamento municipal e a apreensão dos artistas e produtores culturais só aumenta. #topelaculturabauru para que os responsáveis se manifestem e façam seu trabalho", Igor Fernandes.


A CAMPANHA E O BONÉ, JÁ ENCOMENDADO POR MIM
Enfim, sabemos, o Brasil é de todos que aqui vivem e nisso engloba toda essa diversidade e nacionalidades à nossa volta, mas diante de tudo o que vemos sendo feito, a imbecilidade do que acontece lá nos EUA, com muitos o defendendo aqui, mesmo diante do execrável lichamento dos latinos sendo deportados, eis algo a defender Lula e seu Governo, diante desse mar de tantos já perdidos, numa nau quase sem rumo e sem volta. Já encomendei o meu e isto conto quando a história se concluir. 
No mais, ando numa correria que nem te conto, quase sem tempo para escrevinhações outras. Faço o que posso...