domingo, 2 de novembro de 2025


DISCUSSÃO NA FEIRA
Manhã chuvosa a deste domingo, 02/11, Dia de Finados, quando até a feira estava meia boca. A do Rolo estava com muitos espaços vazios. Carioca, o livreiro, preferiu permanecer em casa, sem molhar seus livros. Decisão acertada. Os paralelepípedos estiveram molhados durante toda a manhã. Circulei por ali junto de um amigo de outras paragens. Nem o garapeiro compareceu nesta manhã. Fomos em busca de outro, subindo a Gustavo. Paro para ter uma reveladora conversa com um estimado advogado - adorador do furdunço dominical, como eu -, sobre o futuro do Aeroclube, algo preocupante com a destinação daquela área, agora nas mãos da Justiça, que deverá decidir seu destino nos próximos dias. Aquela imensa área, hoje considerada como um vazio urbano de alto valor, principalmente para o setor imobiliário da cidade, é motivo de uma disputa entre os que lutam para manter a área intocável, sem seu loteamento e os que querem, na Justiça, vergar os preservacionistas e ganhar muita grana, não se importando nem um pouco se um dia, aquilo tudo foi reservado como resquício histórico. Tudo isso faz parte de uma luta ininterrupta, a travada por todos os lugares, sempre a envolver o certo e o errado, o tal do "progresso" sendo feito com gente lucrado muito e cavando lugares para ganhar sempre mais. Enfim, vivemos no Capitalismo.

Pensava que, aquela conversa seria a mais signitificativa da manhã, mas na quadra seguinte, diante do Pequeno's Bar, reencontro antigo inquilino, dos tempos de meu Mafuá na beira do rio Bauru, trabalhador braçal, nordestino oriundo de uma cidade bem próxima do Recife, hoje renegando tudo, pois foi abduzido pelos ideais bolsonaristas, dominando-o e fazendo com que, discuta com tudo e com todos que encontre pela frente, tudo para defender seu inquebrantável "mito". Ele se achega e já me preparo, viria algo pra cima de mim. Ele me conhece muito bem e sabe, abomino tudo o que possa resvalar em defesa deste pérfido período bolsonarista no comando do país. Sobre este personagem dos meandros desta cidade, como eu frequentador dominical da feira, havia conversado dias atrás com seus parentes e amigos, todos nordestinos e estes, preocupados com ele, pois renegava até as origens, tudo para defender aquele que, pela informações recebidas diariamente pelas fontes lidas no seu celular, era inocente e injustiçado. Já havia bebido algumas e chega chegando:

- E dai Henrique, ainda consegue achar que está tudo bem? Não acha que o careca lá do Supremo já passou de todos os limites?

- O careca, infelizmente é o que segura as rédeas, no momento, deste país. Não fosse pela existência de um ministro como ele no Supremo, estaríamos neste momento, vivendo algo bem parecido do que gente como tu, acha o certo, o retrocesso e gente como Bolsonaro, este hoje condenado, livre e fazendo um horror no Brasil, principalmente no quesito desrespeito para com a Constituição. O que o careca faz é simplesmente respeitar a legislação existente e não se vergar para criminosos como este que tu defende.

- Mas você não acha que o Supremo deveria deixar Lula governar. Ele interfere nos atos do Governo? Quem governa o país é ele, o Careca e Lula pouco faz. O Alexandre de Moraes tornou-se o grande inimigo da nação.

- Em nenhum momento Alexandre de Moraes impede Lula de governar e também não interfere nas ações do Governo Federal. Que raios de confusão é essa. Hoje nós temos um Congresso Nacional, este sim, impedindo Lula de governar e só aprovando projetos contra os interesses do país. Daí, para não permitir que o país regrida e se degringole de vez, o Supremo entra em ação para não deixar a coisa desandar. Acho isso ótimo. Não se trata de interferência, mas de um poder que, quando acionado, tem correspondido. O Supremo não age em desacordo com a legislação, muito pelo contrário, tem agido para que ela não seja descumprida. Tem sido mais atuante que antes, pois o desrespeito vem do Congresso, com indecisão em aprovações importantes, daí muita coisa que seria para os deputados decidirem, cai no colo do Supremo e, felizmente, para o bem deste momento brasileiro, ele não tem sido omisso. Nada além disso.

Neste momento, quem estava comigo, o tal do amigo de outras paragens, entra na conversa e dá sua opinião, para meu profundo desapontamento:

- Henrique, concordo com o que este senhor diz. Xandão passa dos limites, hoje o Supremo é ele, tudo ele que decide e já passaram dos limites. Deveriam se ater ao que é a eles submetido e não querer decidir em tudo. 

A conversa se volta para ele e assim continuamos, com nós dois já se dirigindo para deixarmos a feira.

- Meu caro, que confusão é essa e vinda de ti. Me diz que tem problemas com amigos e próximos por ser contra o Xandão e problemas por ser a favor. E daí, quer o que, ficar em cima do muro para não ter problemas com ninguém. Eu compro briga sim, pois se antes era contra muitas das decisões do Supremo, hoje vejo eles como guardiões da democracia. Eles estão conseguindo segurar na raça e coragem o avanço dessa direitona fascista no Brasil. Se já tivessem fraquejado, onde estaríamos hoje? Nem estaríamos mais aqui discutindo, pois viveríamos numa ditadura cruel, que inclusive pregava a morte de adeversários. É isso que defende. O povo deveria estar nas ruas defendendo os interesses do país, mas desarticulado não o faz a contento e diante disso, com todas as decisões sendo levadas ao Supremo, ele decide e, felizmente, não tem deixado a desejar, como tristemente fazia até bem pouco tempo. Isso tudo se deve a ministros corajosos, como o Xandão. E agora, lá vem você fazendo o jogo de querer enfraquecer o Supremo e favorecer o fascismo. de que lado está?

- Xandão não deveria tomar decisões contrárias aos interesses dos Estados Unidos. Eles são a maior democracia do planeta, continuam o sendo e com ministros de nossa corte fustigando eles, estamos criando problemas. 

- Que absurdo. Os EUA deixaram de representar algum tipo de saudável democracia faz tempo e com Trump se transformou numa ditadura. Trump, como Bolsonaro, por tudo o que fez, não deveria nem ter assumido seu segundo mandato. É um ditador, tanto que já fala em rasgar a constituição deles e se reeleger para um terceiro mandato. Isso de ser dono do mundo, bombardear onde quer, isso é o certo? É isso que defende como democracia. Impossível defender Trump e enxergar nos atos de Lula e também do Xandão, em defesa de nossos interesses, como de confronto. Está de que lado? Tu me disse que não votou e não voto em bolsonaristas, mas estás a defender o discurso deles. Muito contraditório.

Ele tenta argumentar com um exemplo pífio de algo onde Xandão, supostamente agiu com uma brasileira, morando nos EUA. Um único exemplo e a partir dele, o trata como o pior exemplo possível. Não enxerga nada de bom no que faz, contendo os excessos advindos dos congressistas e inclusive, nada diz sobre o julgamento dos golpistas. Ainda tentamos continuar conversando, sem altercações e o fazemos até o último minuto quando estivemos juntos. Não o queria destratar, mas tive que jogar duro. "De que lado está? Me dizia ser de esquerda, mas vejo que não o é. Não adiante dizer que nunca votou no Bolsonaro para querer se dizer de esquerda. Se mostrar contra o papel do STF hoje é preocupante. Queria que ele agisse de que forma, aceitando as barbaridades advinda do Congresso e da direitona fascista?", foram alguns dos meus argumentos.

Me despedi deste meu amigo, com ele me dizendo que, a partir de agora não queria mais discutir política comigo. Falaríamos de tudo menos deste tema. Não quero e não vou fazer isso com quem está próximo de mim. Temos que continuar a discutir muito de políticas, pois não quero conviver com ninguém se omitindo de falar tudo o que pensa. O faço com argumentos e se os da outra pessoa, mesmo divergindo forem fortes, me vergo, sou convencido, do contrário continuarei brigando muito pelos que defendo. Faço isso por todos os lugares por onde circulo. O que não aceito é, como hoje, virem com conversinhas cerca-lourenço, sem fundamento, provocativas, negacionistas e pregando o retrocesso do país. Não suporto gente na minha frente a defender ideais de retrocesso, fundamentalistas e chegando como cordeiros, sendo lobos na destruição do que ainda nos resta de democracia. Subo nos tamancos contra estes, sem nenhuma paciência e nem pegando leve, inclusive quando estes são amigos. Sinceridade acima de tudo. Sou transparente e muito velho para ficar contemporizando, pegando leve com quem está claramente querendo destruir o que tão duramente conquistamos. 

E assim foi minha estadia lá pelos lados da feira da Gustavo na manhã deste chuvoso comingo.

sábado, 1 de novembro de 2025


E FOMOS OS TRÊS, COMO MOSQUETEIROS, CONTAR ALGO DE NOSSA EXPERIÊNCIA COM LIVROS E AUDIOVISUAIS NUM FESTIVAL LITERÁRIO, NA VIZINHA AREALVA
Na vizinha Arealva, distante 26 km de Bauru, durante quatro dias, algo surreal para o Oeste Paulista, quase todo tomado pelo sertanejo, um Festival Literário, o FLIMA, o 1º com a chancela do município, onde o diretor de Cultura, Gilson Carraro, busca direcionar suas ações para a diversificação e novos rumos para a o que venha a ser de fato Cultura. Ele é dos que, insiste, resiste e persiste, daí fluem por lá eventos como o idealizado e colocado em prática e no qual, fui convidado a falar de livros, os já realizados em Reginópolis e agora, mais recentemente em Iacanga, mostrando caminhos possíveis para sua expansão em outras localidades. Enfim, o caminho das pedras. Eu, como não gosto de fazer nada sózinho, não sendo muito adepto do onanismo, convido mais dois, Fausto Bergocce e Roberto Pallu. Cada qual com muitas histórias para contar, na manhã deste sábado, 01/11, saímos cedo de Bauru e às 10h demos início ao processo falatório, conspiratório e de convencimento de quem estivesse disposto a nos escutar. Estradar, conhecer gente nova e poder assuntar o que se passa em outras paragens, juntamos tudo e no rescaldo, o trio, que de calafrio não tem nada - mais de mosqueteiros -, nos demos por satisfeitos.
Fazrmos parte dos que, insuflados, convidados e convocados, lá comparecemos. Fausto veio de longe, lá de Guarulhos, ficou instalado em minha modesta casa por algunsdias, tudo nos preparativos para o evento. Roberto Pallu saiu de um estado de letargia, provocado por três meses de apagão em sua vida, sendo este um dos recomeços, quando pode além de estar presente, se mostrar mais vivo que nunca, poder fazer uso da palavra. E este Mafuento HPA, intrépido criador de casos, "historiador das insignificâncias", produtor de algumas coisas, sempre circulando pelas vicinais e atalhos, nos juntamos, cada qual com sua experiência de vida, algo a nos corroer por dentro, aportando numa bela manhã em Arealva e ali podendo consumir o tal do orgasmo falativo.
E falamos cada qual ao seu modo e jeito, sem muita preparação. Falamos de como se deu a construção do livro de Reginópolis, 13 anos atrás e um outro no final de 2024, 12 anos depois, todo feito através de depoimentos de gente dessa cidade. As imagens retratadas pelo Fausto demonstram bem isso, a importância das pessoas mais simples na construção da história de uma localidade. Isso foi ressaltado, como quando, eu e Pallu, construímos outro, este saindo agora, contando do centenário de Iacanga. A gente gosta de falar e de mostrar, daí além dos livros, gravamos, colhemos depoimentos e registramos histórias, através do infalível método da Memória Oral. Ali mesmo, em Arealva, eu e Pallu realizamos o documentário "Cidade das Águas", com 25 depoimentos de gente de toda espécie, quando tentamos descrever dos motivos de Arealva ser assim conhecida. Ao final, cremos ter conseguido algum proveito e encaminhamento para o entendimento sobre o que está por detrás da denominação inscrita lá na placa na entrada da cidade.
Imagina então estes três, cada qual querendo falar e contar detalhes disso tudo e de outras experiências. Falamos pelos cotovelos. Gostamos disso e da participação popular. Foi também mais que bom ter a participação de uma representante do grupo da terceira Idade, ela relatando sua história, a do grupo onde atua e do que podemos em conjunto fazer para ter um documento onde eles lá do grupo possam não só dalar, gravar depoimentos, se deixar fotografar, mas ter registrado suas histórias. Nasceu ali mais um compromisso a nos embalar a vida. E assim seguimos, assim gostamos de tocar a vida, se mostrando útil, instigando outtros a também seguirem com algo edificante e a mover suas vidas. Ainda tivemos contato com a professora Rosa Lucia Rezinette, que está junto com mais duas persistentes realizadoras, de reviver e contar algo da história do centenário da paróquia católica da cidade. Os documentos que ela já recuperou vão muito além da história da igreja e ajuda e muito a reconstruir também a história de Arealva.
E, Fausto e Pallu adoramos estar enfronhados em algo dessa natureza. Daí porque não quero ir sózinho nessas barcas, pois creio eu, estar acompanhado, ouvir junto de outros comungando as mesmas ideias é ampliar o leque, abrir os braços, assim facilitar o vôo e poder com a ajuda de mais cabeças, fazê-las funcionar e coletivamente, ver como algo pode ser feito para ajudar, contribuir e também se inserir junto de outras lutas, pois todas convergem para este algo que também nos move, o de fomentar a boa e necessária discussão. Voltamos e fomos almoçar juntos num pequenos restaurante junto do residencial Camélias, também por ali gerando mais boas conversas, todas muito energizantes, porém, como isso já é outra história, podendo até ser descrita em outro texto, este por aqui se encerra. Os mosqueteiros mosquetearam um bocadinho hoje e eu voltei pra casa recarregado e cheio de inspiração para continuar aprontando pela aí.

E assim, GILSON CARRARO, diretor de Cultura de Arealva, comenta sobre o ida dos três participar do evento literário em sua cidade: "Alexandre Dumas, criador dos 3 mosqueteiros, disse que o mais feliz dos felizes é aquele que faz os outros felizes. Se eu os fiz feliz, feliz estou. Voltem sempre. Cultura a gente não faz, a gente vive. Obrigado pelo reconhecimento. O festival foi gestado com muito carinho para trazer reflexões importantes à comunidade arealvense. Gratidão a todos os que foram prestigiar e aos que agregaram com sua arte nesta realização". 

NÃO MUDANDO DE ASSUNTO
NENHUM BANDIDO IMPORTANTE MORA EM FAVELA
Na favela e nas periferias do país e do mundo moram os menos importantes, os que acabam morrendo em quantidade e aparecem nas manchetes todas na imprensa. Quando existe uma falação desenfreada sobre a violência urbana e a criminalidade, para demonstrar serviço, algo precisa ser feito e o é da forma mais simples possível. Ir atrás do lado mais fácil e executá-los, como forma de mostrar serviço é algo que choca a opinião pública, pois os argumentos podem até ser muito convinventes, enfim, ali a coisa flui de forma meio que incontrolável. Mata-se em grande quantidade é depois deita-se na falação de que "bandido bom é bandido morto". Sempre foi assim, misturando alhos com bugalhos. O que nunca foi feito é a eliminação do problema na raiz. O maior delinquente, o maior bandido, o chefão mesmo da coisa não está lá na favela. Ele, na maioria das vezes é gente de colarinho branco, vivendo do bom e do melhor, com boas funções públicas, estabelecido com nome já consolidado na praça e com respaldo por todos os lados. Possui todo um lobby a seu favor, daí, muito difícil chegar perto dele e até mesmo identificá-lo. O bandidinho pé de chinelo não existiria sem ele, sem o seu respaldo e sua força para continuar atuando nos "negócios". Enquanto ficam matando só os pequenos, os graúdos continuam intocáveis e rindo, pois lá embaixo, dentre a patuléia, fácil a substituição, a troca das peças e tudo continuará como dantes. Não existe comoção, na mesma proporção quando começam algum tipo de incursão para identificar e criminalizar os poderosos de plantão, muito mais criminosos e bandidos que os do patuléia. Eu não estou aqui para ficar rendendo com meus textos, louros nenhum para a matança, pois sei o que está por detrás dela. Minha função é ficar espezinhando, apontando o dedo e se possível, identificando os dos degraus de cima, os que comandam a bazófia, os reais capos do crime orrganizado, os que ganham muita grana com tudo isso e fazem dos negócios escusos seu modus operandi. O crime lá dos pequenos não existiria, por exemplo, se não existisse aquelas mais de 40 firmas lá da Faria Lima, que foram descobertas e denunciadas, esses fazendo o jogo sujo, lavando a grana para os lá da ponta. Quem ganha dinheiro mesmo são esses, os atravessadores, os que movimentam tudo o que é possibilitado lá pelos que estão na ponta. Não sei se me fiz entender.

E COMENTANDO MEU TEXTO: "Li duas coisas de alguém que conhece as estruturas do crime organizado, que me fizeram pensar a respeito:
Primeiro:
O tal do Doca, até ontem um ilustre desconhecido e hoje muito famoso e apontado como o poderoso chefão, na verdade não passa de um "gerente de lanchonete de periferia ".
Na organização não está sequer no quarto escalão de comando.
E note-se, ainda assim não conseguiram capturá-lo.
2.500 policiais, todos os recursos nas mãos, até a execução sumária, e nada do mero Doca.
E a segunda coisa, aquilo que a história de todos os paises comprova :
Não existe Crime organizado sem a participação intrinseca do Estado.organizado.
O poder paralelo é apenas um braço do poder oficial que não quer sair feio na foto.
É sempre isso", MARCOS SERGIO DE CASTRO.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025


HISTÓRIAS DE VIDA

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR NA "DIVA", CRIAÇÃO DO JORNALISTA AURÉLIO ALONSO, REPRESENTA O GRUPO PRÓXIMO DA BANCA DA ILDA, ALI NAS BARRANCAS DO AEROCLUBE BAURU
Esses meus diletos amigos, fazem de tudo e mais um pouco para continuarem sassaricando pela aí. Para tanto, inventam belas designações para o que fazem. Durante os dias da semana, culminando com o ajuntamento amplo, geral e irrestrito dos domingos pela manhã, quando o furdunço se estende até o meio da tarde, os admiradores, fiéis frequentadores da Banca da Ilda, a resistência banca de jornais e revistas lá dos altos da Brisolla, na boca de entrada do Aeroclube, agora possuem uma denominação para designá-los. O ajuntamento já é conhecido no pedaço, imediações e por todos que por ali transitam e depois de profundo estudo acadêmico, consultando suas bases, etílicas e eleitorais, achou-se por bem que, aquilo tudo para ser melhor entendido, deveria ter um nome, pois já é mais dio que uma associação, instituição e sindicato.
Aurélio é o mentor da DIVA - DEPARTAMENTO DE INVESTIGAÇÃO DA VIDA ALHEIA. E assim, aquilo tudo se reunindo ali, bates papos intermináveis - alguns muito questionáveis -, de agora em diante, tem sigla e entendimento acertado entre as partes. Isso tudo tem um motivo. Tento explicar. Este envolvimento de muitos no entorno de uma das últimas bancas de jornais na cidade é fruto, em primeiro lugar, da simpatia de sua mentora, ILDA VIEGAS, que batalha neste segmento muito antes do modal impresso apresentar sinais de que estava prestes a falecer. Ela, pela sua simpatia e generosidade, atrai muitos no seu entorno e como ninguém quer ver a banca fechada, ficanram por lá uma espécie de protetorado, onde cada um faz o que pode - e também o que não pode - para manter o sonho aberto. União coletiva, pois sem a banca, qual desculpa dariam em casa para a escapulida dominical até não se sabe que horas?
Da última incursão, eu, este HPA passo por lá para devolbver um livro a mim dado pelo estimado Aurélio, pesquisa primorosa sobre o assassinato de Mara Lúcia, obra do jornalismo de Snata Cruz do Rio Pardo. Levo o livro, dado a mim e, neste momento, o doador quer reler. Me disse que o empresto e me devolverá. Ele para me agradar me repassa um, o "Garrincha x Pelé", de uma tese de mestrado em Juiz de Fora, encontrado por ele na Banca do Carioca, lido com a devida atenção e passado a mim - emprestado -, pois diz ter a minha cara. Ali é assim, um faz agrados contínuos para a querência alheia. Toca-se o barco desta forma por lá, agrados mútuos e continuados. Enfim, isso faz parte do Estatudo da Boa Convivência da DIVA, onde não são aceitos golpistas, proxenetas, larápios, falsários, fascistas e gente com dificuldade de convivência com o adverso. Ali todos acreditam se entenderem e assim a coisa seguem em frente, sem desandar. O triste disso tudo é quando Ilda confessou naquele dia da foto: "Vendo cada vez menos jornais e revistas. Parece que ninguém mais quer saber de ler nada. Porém, não desisto". E nem nós dela.

ADILSON JORGE É DESTES INESQUECÍVEIS BAURUENSES, A FINA FLOR DO QUE DE MELHOR TEMOS POR ESTAS BANDAS DO MUNDO
O danado se foi hoje e deixa imensa saudade em todos que o conhecem. Ele tem a cara de muitas coisas ao mesmo tempo. Tem a cara da vila Falcão, da boa festa, da solidariedade, do companheirismo, do sorriso aberto e franco, da paz interior e de tudo o que de bom existe no relacionamento humano. O bloco farsesco, burlesco e algumas vezes carnavalesco BAURU SEM TOMATE É MIXTO está de luto, pois perdeu um de daqueles que, além de participar da arruaça, vinha todo paramentado, produzido e pronto para bagunça. Muito tristes, nos solidarizamos com a dor dos seus, pela perda deste baita cara, imensa falta desde já.

NÃO É TÃO SIMPLES A PESSOA INSISTIR EM FAZER O QUE GOSTA 
O artista do traço Leandro GONÇALEZ Pires é a cara da resistência. Consegue manter um ateliê seu, vivendo só disso, encravado no centro da cidade, rua Bandeirantes, quadra atrás da Câmara Municipal, onde exerce seu ofício e ministra aulas, numa conjunção que só os fortes conseguem manter vivos por tanto tempo. Visitar sua casa, ateliê e também local de exposições é a certificação de que, com muita garra e luta, a gente vai conseguindo levar adiante nossos sonhos.

E DEPOIS DA MATANÇA, MAFALDA EXPLICA
A realidade do Rio de Janeiro é um paradoxo brutal e perene. Há décadas, a violência se entranhou no tecido social, a ação policial se confunde com a barbárie e o tráfico mantém seu domínio férreo sobre vastos territórios. Se o simples derramamento de sangue fosse a variável diretamente proporcional à segurança urbana e à erradicação do crime, o Rio teria se tornado, há muito, a cidade mais segura e livre das drogas do planeta.
No entanto, a equação é outra, muito mais perversa. O que se observa é a insistência genocida e maquiavélica de um projeto de direita em tratar problemas sociais complexos, fruto de histórica negligência e desigualdade, com a panaceia da bala. Esta não é uma política de segurança, mas uma cortina de fumaça. Uma encenação de força que serve para ocultar o fato de que as elites políticas e econômicas estão atoladas nesse pântano até o pescoço.
via Gui Jong Un ☭

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

INTERVENÇÕES DO SUPER-HERÓI BAURUENSE (186)

"EU SÓ TENHO OLHOS PARA TI"
Dois lamentáveis fatos estão sendo muito cometados por estes dias em todos os noticiários. No primeiro, o prefeito de Cuiabá, um direitista convicto, fascita de primeiral linha, querendo se apresentar como o bonitão, rejeita ser atendido nas necessidades da cidade onde foi eleito, só pelo fato de ser inimigo - ele não é adversário, se apresenta como inimigo - de Lula, o presidente da República. Uma atitude banal de um polírtico totalmente despreparado para atuar na vida pública. Simplesmente faliu a cidade e agora, se vê praticamente obrigado a capitular. Ou pede ajuda, algo simples para qualquer administrador, passar por cima de convicções políticas e legislar de fato. Outro é o governador carioca, Claudio Castro que, não adere a polítca nacional de segurança, pois sendo direitista convicto age da mesma forma. Prega que, independente, sem a ação governamental federal, hoje capitaneada pela esquerda - e olha que o Governo Lula nem é de esquerda -, seguirá melhor e desta forma, além de afundar cada vez o estado do Rio de Janeiro, com a chacina patrocinada por ele dias atrás, demonstra o quanto de irracionalidade está nessa insensata e burra decisão de seguir apartado do Governo Federal. Em ambos os casos, desastre total.

Daí, me volto para Bauru, onde a alcaide, a incomPrefeita Suéllen Rosin foi reeleita no primeiro turno e segue sua rotina administrativa, sem querer nenhum tipo de proximidade com o Governo federal, ou seja, com Lula e sua equipe. "Ela age exatamente da mesma forma e jeito dos dois citados, o prefeito de Cuiabá e o governador do Rio de Jeneiro. Nos dois casos citados, essa escolha ficou demonstrada como catastrófica e em Bauru, se nada ainda ainda aconteceu de pior, pode ser sentido na falta de recursos advindos de Brasília. Este distanciamento proveniente de políticos direitistas, fundamentalistas e sem noção de como comandar de fato uma administração pública é sinal de caminhar pelo lado errado da vida. Suéllen Rosin vai frequentemente à Brasília, preferindo sempre estar junto dos seus e nunca agendando nada junto ao Governo federal. Isso de não querer vínculos com Lula e seu Governo é sinal de atraso, retrocesso e os resultados negativos surgirão, inevitáveis", diz Guardião, o super-herói bauruense, comparando os últimos acontecimentos da vida pública nacional.

"Isso de só ter olhos para ti, no caso Jair Bolsonaro é mais que atraso. Ainda mais neste momento da vida nacional, quando ele, praticamente já é carta fora do baralho, todo emaranhado com seus erros, condenado pela Justiça e com uma folha corrida das mais perversas, continuar se mostrando seguidor do que faz representa algo perigoso. Lula age diferentemente destes políticos, pois dialoga com tudo e todos, inclusive com Donald Trump, pois os interesses do país estão sempre acima das picuinhas e desavenças que possam existir ideológicamente. Conversar não quer dizer aderir, mas faz parte do mundo polítoco. Quando um segmento, como o onde está situada hoje a alcaide bauruense, fecha questão e fica só promovendo ações entre os seus, ainda mais não sendo estes quem está no comando na nação, uma tremenda burrice. Quem perde é Bauru, pois sem levar nossos projetos a estes, nada ocorrerá. Pior, quando conseguem algo advindo do Governo federal, escondem e não divulgam a origem do dinheiro que possibilitou a obra. Suéllen age desta forma e jeito, desta forma, prejudica Bauru e seu futuro", continua Guardião.

"A opção política da alcaide diz respeito a ela e aos seus. Cada qual possui a sua, mas quando em decorrência dela, passa a agir prejudicando a cidade onde foi eleita, isso já diz respeito a todos e assim ela deve ser cobrada, exigindo que atue como uma verdadeira política. Estamos cheios de políticos meia boca, os que atuam segundo sua cabeça e sua mentalidade, essa construída de sua convivência e conveniência. Galgando altos postos, daí neste passo, uma real possibilidade de verificar o quanto cresceu, o quanto entende como deve ser uma atuação verdadeiramente política. Não sei se a alcaide quer ou pretende mudar, pois pelas influências que recebe dos políticos de sua linhagem, estes preferem agir assim. Ela faz parte do segmento mais fundamentalista da direita brasileira e pelo que se vê, atuam desta forma e jeito. Inevitasvelmente todos terão problemas logo ali na frente. E Bauru, continuará sendo deixada de lado, passada para trás, largada ao deus dará", conclui.
OBS.: Guardião é obra do traço do intrépido artista Leandro Gonçalez, com pitacos esvinhativos do mafuento HPA.

COMENTÁRIO DIANTE DO PUBLICADO COM A CHANCELA DO GUARDIÃO:
Bauru está afogada na lama do Fundamentalismo Religioso! Temos noticias de cidades vizinhas que estão recebendo Hospitais, Grandes empresas e investimentos de grandes grupos! Bauru está estagnada parada no tempo! Quem vai querer investir em uma cidade dominada por um Talibã Fundamentalista? O povo em sua maioria é medíocre não tem o mínimo de Cultura (Leitura) para compreender o lodaçal em que estamos inseridos! Com esses ignorantes tenho utilizado os princípios Socráticos: Os princípios socráticos se baseiam na dialética (ironia e maiêutica), no autoconhecimento ("Conhece-te a ti mesmo") e na virtude como inseparável da sabedoria. O método socrático utiliza a ironia para mostrar a falsidade de certos conhecimentos e a maiêutica para ajudar o interlocutor a "dar à luz" uma nova ideia, construindo o saber a partir da reflexão e da consciência da própria ignorância. Se o povinho vai entender e cair a ficha já é outra conversa! "Tudo o que sei é que nada sei"! kkkkk
Direceu Mosquette Junior

tentando tocar a vida e ir produzindo ações no dia-a-dia
CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE E, PRINCIPALMENTE, SE CONHECE
Essas aqui são do último sábado pela manhã, 25/10, no distrito rural de Tibiriçá. Um projeto tocado com muitas mãos e mentes, onde histórias de vida são buscadas, conhecidas e aprofundadas. Sentados na praça principal, alguns se juntam e cada um, conta a sua, uma mais digna e interessante que a outra. A coisa foi longe, pois cada qual, queria dizer mais, contar detalhes, eu nas anotações, Roberto Pallu se juntando a eles, na coleta e também contando a sua, Dulce Baté assuntando e nos apresentando as pessoas, em algo que, lá frente, com certeza, vai dar samba. Por enquanto, suor e datas sendo agendadas para retornos e coleta de dados. Vem mais coisa pela frente, todas envolventes e significativas. Como é prazeroso ouvir histórias de quem as tem para contar, algo lá do fundo da alma.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

DIÁRIO DE CUBA (260)


antes de qualquer outra coisa
BRASIL EM UMA SÓ FOTO*
* Isso já não é excesso, é algo mais que criminoso sendo institucionalizado. Queria escrever de outra coisa hoje, algo mais ameno, porém não deu. O assunto do dia é este. Assim sendo... "
Vivemos situações que nos deixa perplexa diante do absurdo provocado pela incompetência política e um viés ideológico conservador!", professora Lidia Possas.

O DIA SEGUINTE DA CHACINA CARIOCA
“Uma vez, quando menino, fui chamado a segurar uma lâmpada, enquanto um médico operava um pobre-diabo que tinha sido corneado por soldados da polícia municipal. Ele estava horrivelmente ferido, apareciam-lhe os intestinos e tinha o rosto todo retalhado. Eu sentia medo e náusea, mas não larguei a lâmpada. Acho que a nossa tarefa é essa: com medo ou não, segurar a luz acesa para deixar que apareçam as injustiças do mundo”, ERICO VERISSIMO.

Toda pessoa sensata hoje está estarrecida, estupefata e com náuseas. O desgoverno do estado do Rio de Janeiro é ultra conservador, portanto, hoje na tradução mais aproximada, beirando o fascismo. Deixou de se aliar com o Governo federal, numa ação conjunta e coletiva, buscando soluções contra a violência urbana. Todo decrépito direitista hoje age desta forma. Rejeita qualquer aproximação com algo tendo conotação de esquerda e como não sabem fazer nada direito, se embanam todos, metem os pés pelas mãos e a cagada está feita. Cagam por todos os orifícios e poros, sem tirar nem por. O caso do atual prefeito de Cuiabá é outro belo exemplo. Neste do Rio de Janeiro, o governador, infelizmente reeleito nessas inexplicáveis eleições, onde o algoz consegue convencer o eleitor, fazendo de tudo e mais um pouco para esconder e escamotear como realmente age. Claudio Castro é do PL – Partido Liberal – e este partido, como se sabe, não produz nada de bom.

Seu primeiro governo, quando cumpriu o restante do mandato de outro que foi cassado já foi um desastre. Reeleito, até hoje não disse a que veio, ou melhor todos sabemos a que veio o PL. Aberrações administrativas, desgovernança absoluta. E neste momento, como se percebe, diante de sua inabilidade, diante de algo grave, quando facções criminosas estão em pleno confronto, cada uma querendo tomar conta de redutos, uma ação entre eles e a polícia, ciente de que, do outro lado, um forte aparato de armas, adentra o local da contenda, como se fosse simples chegar e tomar conta da situação. Ao se deparar com a dificuldade, alguém deve ter dado o sinal verde para a matança. Sinal dado, ela foi generalizada. Todos sabemos que não é nada fácil enfrentar o crime organizado e fortemente armado, mas sem uma ação preparatória, com estratégia e séria organização, a probabilidade é dar tudo errado. Na maioria das vezes, diante da inabilidade, tudo dá mesmo errado. Como deu.

A carnificina aconteceu sem dó e piedade. Atabalhoada e criminosa. Com a ação sendo concretizada, já não se sabia quem era a lei e quem era o criminoso. A culpa principal é de quem decide pela ação realizada. Ela foi dada e a execução se deu. E assim, de quem é a culpa? A chacina é a maior de nossa história. Hoje, 24h após o ocorrido, diante daqueles quase 150 corpos expostos em praça pública, os questionamentos são muitos e a constatação uma: foi uma tremenda cagada a frieza como tudo ocorreu. O primeiro a ser responsabilizado é o governador. Ele tem que se explicar, principalmente pela omissão e recusa em aceitar ajuda do Governo Federal de Luís Inácio Lula da Silva. E como prescreve Verissimo na frase escolhida por mim para ilustrar o texto e o ocorrido, nós, do lado de cá, não podemos nos aquietar. A insistência em manter a luz acesa, a segurando de forma firme, exigindo providências e esclarecimentos. E não cair na armadilha de Castro e os seus que, neste momento, querendo tirar o deles da reta, ainda quiseram culpar Lula. São banais e bestiais, como disse, em tudo que fazem.

LEONEL BRIZOLA AVISOU DÉCADAS ATRÁS
A voz de Leonel Brizola, dos anos 90, ainda ecoa nos dias de hoje. Num tempo em que o Estado do Rio de Janeiro se encontra completamente abandonado — largado, no sentido mais literal da palavra — suas palavras ressoam como um alerta e um clamor por dignidade. Salve o eterno Brizola! Assistam este curto vídeo do Brizola dando entrevista para o programa do Jô Soares: https://www.facebook.com/reel/1187134966847977

MATARAM OS TRAFICANTES E FICARAM NO LUGAR - JÁ VIMOS ESTE FILME
"VIOLÊNCIA NO RIO DE JANEIRO - Do Brasil, o correspondente da Página|12 Darío Pignotti deu detalhes da licitação política que detonou entre o Estado bolsonarista do Rio de Janeiro e o governo federal de Inácio "Lula" da Silva depois do megaoperativo que relatou mais de 60 mortos. "Não estamos num momento crítico da violência no Rio, mas é preciso dizer que é uma cidade que vive um clima de conflagração permanente", salientou, por um lado, Pignotti, em diálogo com a 750.
Segundo o jornalista, o crime na cidade está dividido em dois. Por um lado, o Comando Vermelho, ou seja, o tráfico clássico, controla o norte da metrópole. Por outro, com o controle da zona oeste do Rio de Janeiro, na área de Jacarepaguá, estão os cartazes paramilitares", relato da rádio 750AM Buenos Aires, Argentina. 

COMO ESTAMOS SENDO RETRATADOS NO EXTERIOR
ZONA DE GUERRA NO RIO DE JANEIRO - 🇧🇷 A violenta operação policial lançada nesta terça-feira no Rio de Janeiro deixou pelo menos 132 mortos, embora o governador Claudio Castro não tenha reconhecido os mais de 50 corpos que os vizinhos da Penha recuperaram nesta manhã.

💬 “O governador diz que houve apenas quatro vítimas – os policiais mortos – e depois afirmou que é preciso ver se esses outros cadáveres estão relacionados com a operação policial ‘sucedida’”, apontou o jornalista Marcelo Claudio, do Brasil, em #Manhã pela @AM750, programa La Mañana, de Victor Hugo Morales. Eis o vídeo de Marcelo Cláudio conversando com Victor Hugo: 
https://www.facebook.com/reel/1676679179712802

AFINAL, ONDE ESTÁ O VERDADEIRO TRÁFICO? - VÍDEO DA FRENTE BRASIL POPULAR - A direita é hipócrita, insiste que o tráfico está na favela, quando na verdade o tráfico está dentro da política, junto e ao lado deles. Eis o vídeo da FBP, bem elucidativo sobre essa intricante questão: https://www.facebook.com/reel/1167525701990850

QUANDO O ÓDIO FOI IMPLANTADO NA CABEÇA DAS PESSOAS
O ódio e a mentira caminham lado a lado. Entender isso e como acaber com isso, indo ao cerne da questão: https://www.facebook.com/reel/725211726958582

E PARA LACRAR TUDO
"Envolto da bandeira do Brasil, menino pede paz em ato contra a maior chacina policial da história do Complexo da Penha - RJ.", gaúcha Ana Saugo:
OBS FINAL DESTE HPA: Agora me digam, tinha como escrever de outra coisa no dia de hoje?

terça-feira, 28 de outubro de 2025

ALFINETADA (258)


ALGO DA PRAÇA RUI BARBOSA DE ANTANHO E DE SUÉLLEN ROSIN
Ivevitável ver essa imagem da praça Rui Barbosa de antanho, até com jacaré no seu lago e como está hoje. Tudo bem que quem a defenestrou não foi a atual administração, isso é coisa antiga, mas quem retirou o chafariz com a promessa - sempre mentiras - de algo espetacular no lugar, foi ela, a atual alcaide, dita por mim com a IncomPrefeita Suéllen Rosin. Ela é muito incompetente, disso não tenho a menor dúvida. Incompetente e incapaz para gerir qualquer coisa pública. O procedimento adotado por ela para recuperação das poucas quadras do Calçadão da Batista é algo surreal, de quem não tem tino nenhum para executar algo compreensível e palatável. Vive de absurdos e incoerências, porém tem a Câmara de Vereadores aos seus pés. Daí, hoje ao abrir meu Facebbok dou de cara com essa foto da nossa principal praça toda arborizada e a comparo com tudo o mais existente como praça pública em Bauru e a única constatação possível é a de que, algo assim é totalmente incompatível com os procedimentos administrativos da alcaide. Perceba, todo bolsonarista convicto é limitado. Não se salva um. Uma praça assim, com essa concepção e composição não teria vez dentro de como age e concebe ser alcaide Suéllen Rosin. Se ela detonou com o chafariz, sem nenhuma dó e piedade, lacrou tudo o que encontrou pela frente lá na praça Machado de Mello, só não derrubando tudo, por ter pela frente edifícios tombados pelo Patrimônio HIstórico, essa praça, assim toda arborizada, cheia de verde, não teria vez. Alguém aí poderia me citar assim de memória uma só obra de Suéllen onde teria vingado algo parecido com o vislumbrado nesta foto? Impossível. Suéllen é a inconpetência em pessoa à frente de uma administração municipal. Enfim, a pergunta que não quer calar: o chafariz foi derrubado e em seu lugar plantado grama, ótimo para um bate bola na praça, mas pelo que ouvi na época, viria um algo mais em seu lugar. E este algo mais é para quando mesmo?

A FOTO DE LULA JUNTO DE TRUMP E ALGO IMPOSSÍVEL, UMA DE LULA JUNTO DE SUÉLLEN ROSIN
Lula é mais que estadista. Talvez o maior destes tempos, quer se queira ou não seus adversários e detratores. Segurou as pontas deste encontro com Trump e quando ocorre, dividendos mil para nosso país. Essas fotos tiradas na Malasia são mais que inolvidáveis e estão aí a demonstrar de como esse é mesmo "o cara", como disse certa vez Obama. Ele não produz encontros fortuítos e sem sentido. É mais que um sério presidente, vide os resultados positivos de sua administração. Por outro lado, quando vejo a alcaide bauruense, Suéllen Rosin em fotos ao lado de Jair Bolsonaro, o canastrão presidiário, ex-presidente - que nunca trouxe uma plha sequer de recursos para Bauru - e Tarcísio de Freitas, o atual governador paulista, não consigo vislumbrar com clareza o que de salutar e aproveitamento estaria Bauru olvidando. Jogo de cena da pior espécie. Isso me faz lembrar do atual prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini PL, quando ao assumir disse textualmente, nunca procuraria Lula, o presidente da República. Faliu Cuiabá e hoje precisa do Governo Federal, pois pela sua incompetência está num buraco sem fundo. Na Bauru de Suéllen algo impensável é um encontro com o presidente da nação, pelo simples fato, entendimento dela, dele ser de esquerda, ela bolsonarista, daí vai regularmente para Brasília, mas só para contatar com gente ligada ao conservadorismo, a ultra direita e nunca se encontrar com quem possa trazer recursos públicos federais para Bauru. Seus mentores não permitiriam tal encontro. Pelo que vejo, se não faliu Bauru, estamos muito perto disso e só saberemos de fato, quando deixar o Governo e suas contas forem expostas. Brunini e Rosin representam este lado de quem faz política só com gente dos seus. Uma limitação política sem precedentes e só prejudicando suas cidades. Alguém aí imagina Suéllen em audiência com Lula em Brasília? Isso, pelo que se sabe, é impensável e assim sendo, quem sair perdendo é Bauru. Já com políticos conservadores, o álbum de figurinhas da alcaide está completo, não falta mais ninguém. Administrar uma cidade isoladamente é algo inqualificável.

COMPARO ESSA HISTÓRIA COM A DOS MUSEUS DE BAURU, O HISTÓRICO E O FERROVIÁRIO, TODOS FECHADOS, UM DELES HÁ MAIS DE DEZ ANOS - PODEM NUNCA MAIS TEREM SUAS PORTAS ABERTAS
"A história da Biblioteca Mark Twain, em Detroit, é um capítulo comovente na história da cidade. Em 1996, a biblioteca fechou suas portas para o que deveria ser um período de reformas, uma medida temporária para restaurar e melhorar um espaço comunitário tão querido.

No entanto, a reabertura prometida nunca aconteceu. Durante quinze anos, o prédio permaneceu silencioso e vazio, um símbolo assombroso de planos adiados e prioridades que mudaram. Por fim, em vez de receber novamente seus leitores, a biblioteca encontrou seu fim definitivo em 2011, quando foi demolida.

Sua história serve como um lembrete sóbrio de como projetos públicos podem fracassar, deixando para trás apenas memórias do que um dia foi", Vitor Soares.

e no país vizinho...
INEXPLICÁVEL? NÃO, TUDO TEM UMA EXPLICAÇÃO, MAS JAVIER MILEI, MESMO QUASE EXTERMINANDO COM PRETENSÕES DE SOBERANIA NA ARGENTINA, GANHA O PLEITO ELEITORAL
A eleição foi anteontem e Milei ganhou nacionalmente, conseguindo compor a maioria do Parlamento com membros ligados à sua linha de ação, dita como libertária, porém, a mais pérfida e submissa a interesses estrangeiros, no caso norte-americanos. Coisa de um mês atrás, nas eleições na província de Buenos Aires, Milei levou usa sonora surra e agora, quando ela se amplia nacionalmente, este recupera e segue à frente de tudo omais, incluindo o peronismo. Isso tudo é um sinal de que, além dos argentinos estarem com medo de tudo o que poderá vir a acontecer de pior para o país, se optar por seguir distante do mando norte-americano. Estes influenciram em muito o resultado das eleições, mas não foi o único fator. O peronismo, hoje a maior força de oposição a Milei, se encontra ainda dividido e sem ir a fundo nas grandes questões nacionais. O governador da província de Buenos Aires, Axell Kiciloff é hoje o mais representativo opositor e Cristina Kirchner, mesmo impedida de participar da vida política, segue com muita força, porém, mesmo unidos não conseguiram vergar a bestialidade promovida por Milei. Este ´insano e cruel para com o povo argentino, submetendo-o as piores provações, mas assim mesmo, apanhando diariamente nas ruas, ganha a eleição. Era para se revoltar e entregar os pontos, porém, como se sabe, a luta continua, aqui e acolá. Se as informações recebidas pela maioria da população ainda são truncadas, que as façamos com maior clareza, objetividade, pois a seguir vir[a por lá a eleição presidencial - Milei está no meio de seu mandato. Por aqui elas acontecerão ano que vem e como se vê, Lula está ainda nadando de braçada e na dianteira, porém, como tudo pode ainda ocorrer, todo cuidado é pouco. A Argentina não merece a subserviência de Javier Milei, destruindo com todas as instituições de seu país, tudo para tornar o país atrelado 100% ao dólar e exterminando com algo próprio. Suas indústrias desaparecem, enquanto aqui no Brasil, com Lula elas estão florescendo. Eleição é algo cheio de surpresas. Acreditava que Milei levaria um baque ontem e aconteceu o contrário. Não sei se a Argentina sobreviverá a mais alguns anos com alguém como ele no comando do país, mas por aqui, sei muito bem que com Lula, seguiremos altaneiros, soberanos e com o país em franco desenvolvimento. E aqui, na antes altaneira Bauru, a pergunta que não quer calar: o que a incomPrefeita Suéllen fez e faz para levar a reeleição no primeiro turno, depois de todas aprontações? Milei, Suéllen, Tarcisio, Trump estão aí para embaralhar nossas ideias.
OBS.: Essa a capa do diário argentino Página 12, edição de ontem, domingo, 26/10, enquanto ocorria a eleição.