SEGUNDA FOI DIA DE MARCAR PRESENÇA NA U.P.Enfim, vim aqui primordialmente para estar junto com Ana Bia, Edna Cunha Lima e Flávia Geraldo Santos, todos aqui num apartamento do Airbnb, na região da famosa avenida Corrientes, altura do seu nº 1800, com o intuito de marcar presença no Congresso Anual de Design da UP - Universidade de Palermo. Evidentemente, ninguém é de ferro, pois essa fantástica cidade nso convida a, estando nela, fazer peripécias mil por todos os cantos, os possíveis e os inimagináveis. Impossível antes de tudo, as caminhadas pelos já conhecidos lugares dessa incrível avenida, com livrarias abertas até altas horas da noite, teatros e cinemas aos borbotões. Ela é a, culturalmente falando, a que mais abriga espetáculos por metro quadrado, creio que em toda a América Latina, quiçá, mundial. Uma perdição perambular pela sua extensão do Obelisco até a rua Callao. Isso não é tarefa para algumas horas e sim, para muito mais tempo. Faço o que posso com o tempo que vou cavando dentro de cada novo dia. Primeiro a Corrientes, depois o que me trouxe até aqui. E isso toma tempo, nunca minha disposição. Para mim, como naquele ditado, estar em Buenos Aires e não cair de boca em suas livrarias e sebos é como ir pra Roma e não ir ver o papa - bem que eu confesso, faria facilmente isso em Roma, não em Buenos Aires. Livrarias e seu característico cheiro são para mim algo como um fortificante, um Biotônico Fontouro dos velhos tempos, um recarregador de baterias. A expressão "ir às compras", no meu caso é aqui sua melhor aplicação. Me sinto em casa. A tentação não é só grande, é arrebatadora.
Pela segunda vez consecutiva tenho tido sonhos horríveis e por incrível que pareça, até então, a maioria eu esqueço tão logo o faça. Desta feita eles continuam bem presentes na minha cachola. Seria sinal dos tempos que se aproximam? Seria premonição futura? Conto o seu conteúdo principal, roteiro macabro futurista.
Estou envolvido dentro da tomada do poder pelos ultra-direitistas, não precisando se no Brasil, na Argentina ou no planeta todo. O fato é que, existe uma data anunciada para estes assumirem o poder e os reflexos já começam a ser sentidos, com uma preparação para a persgeuição, já anunciada e dada como certa. Como agir diante dos que assumirão o poder e já se declaram inimigos ferozes de gente como eu? Tento me desvencilhar de objetos comprometedores - quase tudo o que tenho é mais que comprometedor, diante da imbecilidade se avizinhando. Estes, mais que trogloditas, estão afiando a faca para nos decapitar em praça pública. E como fugir destes? Pelo visto não há meio der fazê-lo, pois o Facebook me avisa diariamente minha localização, todos meus passos e como não consigo mais viver separado dele, em entrego em cada passo dado.
O roteiro vivido é essa aflição da espreita dos dias antecedendo o fascismo, algo idêntico ao nazisdmo assumindo o poder no lugar onde me encontro. Acordo uma hora rodeado de gente fardada e lhe peço - creio estava na Argentina -, para me deixarem ao menos chegar em casa. Tudo envolto numa penumbra, sem ainda chegar o dia deles com o tacão do poder nas mãos, mas todos já com as manguinhas de fora, anunciando a boa nova - para eles -, ou seja, todo e qualquer opositor está frito, fodido dos pés à cabeça. Os detalhes do sonho são perturbadores e me fazem perder o sono. Acendo a luz, olho para o relógio, leio algo e volto a dormitar. O sonho me persegue. Tento nos próximos capítulos, pelo menos so sonho, reverter a situação e dar um jeito deles tropeçarem e nãp conseguir seus intentos malignos. É o jeito de imaginar como poderemos reverter e transpor esse Rubicão, não permitindo o avanço da direita mais perversa. Talvez seja um anúncio de como devemos proceder para não mais permitir o avanço destes. Temos sido muito contemplativos com estes, deixando o avanço ocorrer com pouca resistência. O passado nos mostra que, deixando-os irão mesmo nos destruir. Daí, a reação tem que ocorrer já, neste momento. Permitindo o avanço, depois será um desastre.