NA REFORMA SECRETARIADO DE SUÉLLEN, SUA MÃE NA SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E PASMEM, DOIS DESCONHECIDOS NAS COM MAIOR ORÇAMENTO, EDUCAÇÃO E SAÚDE - SERIAM GENTE DO KASSAB?
Pela escolha da mamãe para dirigir as entidades sociais e assistenciais, tudo a reclamar e como mais nada de fiscalização passa pela Câmara dos Vereadores - por lá vigora o regime 17 x 4 -, creio eu, tarefa para o MP - Ministério Público barrar e solicitar algo dentro de uma postura sem favorecimentos pessoais. Simples assim. Justiça nela, nada mais. Nepotismo é algo inconcebível. Isso de possuir jurisprudência pode ser legal, mas respondam com sinceridade: é ético?
De todas nove alterações, algo a salientar, destacar e apontar o dedo. Leiam isso: "Câmara de Bauru aprova orçamento de R$ 2,3 bi para 2025, 26/11/2024. A Câmara de Bauru aprovou nesta segunda-feira (25) o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA), que institui para a Prefeitura Municipal um orçamento de R$ 2.365.352.165,00 ao exercício de 2025. (...) Acabou aprovado sem discussões. A Secretaria de Educação terá o maior orçamento entre as pastas, com R$ 450 milhões à disposição no ano que vem. Na sequência vem Saúde, com R$ 427 milhões. Ambas as pastas possuem orçamentos mínimos previstos na Constituição. No caso da Educação são 25% sobre a receita corrente líquida do orçamento; no da Saúde, 15% nos mesmos moldes".
Pois bem, estes dois primos ricos, SAÚDE e EDUCAÇÃO, hoje as JÓIAS DA COROA, ambos serão comandados desde agora, dia 03/01/2025 por duas pessoas de fora, chegando na cidade neste exato momento. Na Educação, WALTER VICIONI e na Saúde, MARCIO CIDADE GOMES. Nada deve gerar nenhum tipo de surpresa na Bauru administrada pela jornalista neopentecostal Suéllen Rosim. Até ontem, a Saúde foi comandada por uma pessoa indicada pelo sr Kassab, espécie de consultor político da alcaide. Agora, ainda nenhuma informação neste sentido. Seria, no mínimo de bom alvitre uma razoável e convincente explicação para estes dois nomes, algo dos motivos das escolhas e da rara coincidência, deles chegarem, ao mesmo tempo, exatamente para cuidar dos cofres recheados com mais recursos financeiros. Só isso, por enquanto.
MAIS ALGUÉM ESCREVE A RESPEITO:
Família Rosim e o Nepotismo à Brasileira: Uma Lei a Ser EsquecidaA política bauruense vive tempos de inovação familiar. A prefeita Suéllen Rosim (PSD), com sua habilidade de transformar desafios em oportunidades pessoais, está empenhada em criar um alinhamento político que atenda, principalmente, aqueles que trabalharam em sua campanha e os partidos e vereadores que não foram eleitos. Esse esforço de “acomodação estratégica” mira diretamente nas eleições de 2026, onde a família Rosim já lançou sua próxima protagonista: a pastora Lúcia Rosim, mãe da prefeita, que almeja uma cadeira no Legislativo estadual.
Mas o que realmente causa alvoroço é a possível indicação da pastora Lúcia Rosim à Secretaria de Assistência Social. Pela legislação municipal, essa nomeação seria ajustada como nepotismo. Contudo, com uma Câmara submissa ao Executivo, a lei tende a ser conscientemente esquecida. Basta uma maioria comprometida para que o projeto passe sem grandes dificuldades, mostrando que, em Bauru, a legalidade é maleável quando se trata de interesses políticos.
Na administração da prefeita Suéllen Rosim, a política parece ter encontrado uma nova função: servir como extensão dos laços familiares. A indicação da pastora Lúcia Rosim, mãe da prefeita, para a Secretaria de Assistência Social é um movimento que vai muito além das atribuições administrativas. Trata-se de uma estratégia política cuidadosamente planejada para transformar a figura da matriarca em um trampolim eleitoral para 2026, quando a família Rosim pretende ampliar sua presença no cenário político estadual.
Embora a justificativa oficial para a nomeação de Lúcia Rosim seja a sua suposta experiência e “vocação” para a função, a realidade é outra. A indicação é um gesto calculado para dar à mãe da prefeita visibilidade, influência e um papel ativo na administração pública, tudo isso enquanto se constrói sua imagem como uma política de liderança em ascensão. Em vez de apenas nomear um cargo técnico, Lúcia será posicionada como candidata natural ao Legislativo estadual, com o apoio irrestrito da máquina administrativa de Bauru.
Fernando Redondo - Bauru SP