sexta-feira, 3 de janeiro de 2025


NA REFORMA SECRETARIADO DE SUÉLLEN, SUA MÃE NA SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E PASMEM, DOIS DESCONHECIDOS NAS COM MAIOR ORÇAMENTO, EDUCAÇÃO E SAÚDE - SERIAM GENTE DO KASSAB?
Pela escolha da mamãe para dirigir as entidades sociais e assistenciais, tudo a reclamar e como mais nada de fiscalização passa pela Câmara dos Vereadores - por lá vigora o regime 17 x 4 -, creio eu, tarefa para o MP - Ministério Público barrar e solicitar algo dentro de uma postura sem favorecimentos pessoais. Simples assim. Justiça nela, nada mais. Nepotismo é algo inconcebível. Isso de possuir jurisprudência pode ser legal, mas respondam com sinceridade: é ético?
De todas nove alterações, algo a salientar, destacar e apontar o dedo. Leiam isso: "Câmara de Bauru aprova orçamento de R$ 2,3 bi para 2025, 26/11/2024. A Câmara de Bauru aprovou nesta segunda-feira (25) o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA), que institui para a Prefeitura Municipal um orçamento de R$ 2.365.352.165,00 ao exercício de 2025. (...) Acabou aprovado sem discussões. A Secretaria de Educação terá o maior orçamento entre as pastas, com R$ 450 milhões à disposição no ano que vem. Na sequência vem Saúde, com R$ 427 milhões. Ambas as pastas possuem orçamentos mínimos previstos na Constituição. No caso da Educação são 25% sobre a receita corrente líquida do orçamento; no da Saúde, 15% nos mesmos moldes".
Pois bem, estes dois primos ricos, SAÚDE e EDUCAÇÃO, hoje as JÓIAS DA COROA, ambos serão comandados desde agora, dia 03/01/2025 por duas pessoas de fora, chegando na cidade neste exato momento. Na Educação, WALTER VICIONI e na Saúde, MARCIO CIDADE GOMES. Nada deve gerar nenhum tipo de surpresa na Bauru administrada pela jornalista neopentecostal Suéllen Rosim. Até ontem, a Saúde foi comandada por uma pessoa indicada pelo sr Kassab, espécie de consultor político da alcaide. Agora, ainda nenhuma informação neste sentido. Seria, no mínimo de bom alvitre uma razoável e convincente explicação para estes dois nomes, algo dos motivos das escolhas e da rara coincidência, deles chegarem, ao mesmo tempo, exatamente para cuidar dos cofres recheados com mais recursos financeiros. Só isso, por enquanto.

MAIS ALGUÉM ESCREVE A RESPEITO:
Família Rosim e o Nepotismo à Brasileira: Uma Lei a Ser Esquecida
A política bauruense vive tempos de inovação familiar. A prefeita Suéllen Rosim (PSD), com sua habilidade de transformar desafios em oportunidades pessoais, está empenhada em criar um alinhamento político que atenda, principalmente, aqueles que trabalharam em sua campanha e os partidos e vereadores que não foram eleitos. Esse esforço de “acomodação estratégica” mira diretamente nas eleições de 2026, onde a família Rosim já lançou sua próxima protagonista: a pastora Lúcia Rosim, mãe da prefeita, que almeja uma cadeira no Legislativo estadual.
Mas o que realmente causa alvoroço é a possível indicação da pastora Lúcia Rosim à Secretaria de Assistência Social. Pela legislação municipal, essa nomeação seria ajustada como nepotismo. Contudo, com uma Câmara submissa ao Executivo, a lei tende a ser conscientemente esquecida. Basta uma maioria comprometida para que o projeto passe sem grandes dificuldades, mostrando que, em Bauru, a legalidade é maleável quando se trata de interesses políticos.
Na administração da prefeita Suéllen Rosim, a política parece ter encontrado uma nova função: servir como extensão dos laços familiares. A indicação da pastora Lúcia Rosim, mãe da prefeita, para a Secretaria de Assistência Social é um movimento que vai muito além das atribuições administrativas. Trata-se de uma estratégia política cuidadosamente planejada para transformar a figura da matriarca em um trampolim eleitoral para 2026, quando a família Rosim pretende ampliar sua presença no cenário político estadual.
Embora a justificativa oficial para a nomeação de Lúcia Rosim seja a sua suposta experiência e “vocação” para a função, a realidade é outra. A indicação é um gesto calculado para dar à mãe da prefeita visibilidade, influência e um papel ativo na administração pública, tudo isso enquanto se constrói sua imagem como uma política de liderança em ascensão. Em vez de apenas nomear um cargo técnico, Lúcia será posicionada como candidata natural ao Legislativo estadual, com o apoio irrestrito da máquina administrativa de Bauru.
Fernando Redondo - Bauru SP

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025


AINDA SOBRE A POSSE ONTEM DOS VEREADORES E ALCAIDE, DESCOBRI TUDO, FOI UM VELÓRIO, COM ENTERRO E TUDO
Não pode ser outra coisa. Deve ter sido de caso pensado, pois nada nesta vida ocorre assim por acaso. Chego na Câmara ontem e antes de fixar meu cartaz dando luz à denúncia do que teremos pela frente nos próximos quatro anos, o tal do 17 x 4, me deparo com algo lá em cima da mesa da direção da Casa. Tudo estava devidamente preparado e as flores ali postadas, diziam mais do que as palavras sendo repetidas ao leo pelos microfones da casa. Pela forma como foram dispostas, estavam todos velando um corpo ainda insepulto, deitado na horizontal e colocado num caixão, encoberto pelas flores, sob a mesa.
Explicações até poderão dar para essa antecipada preparação e depois, logo a seguir, consumação, pois o ocorrido foi de fato um VELÓRIO. Até pelo número excessivo de presentes, não existe outra alternativa. O que estavámos todos fazendo ali naquele fina ldo primeiro dia do ano era velar o que ainda restava de vida pública sadia dentro da Casa de Leis bauruense. Com as duas votações ocorrida e em ambas, sendo sacramentado 15 x 6 e 16 x 5, algo muito próximo do vaticinado por mim, o tal do 17 x 4. Sem tirar nem por, nestes próximos anos, com algo diferente dessa votação estando já decretado como impossível de se realizar, nada mais resta a fazer do que, sepultar o cadáver e tocar a vida. Muitos a farão como se nada estivesse a acontecer e ainda terão a audácia de levar e tentar debater projetos por lá, mas isso, como já se viu e se sabe, tudo infrutífero, pois o tal do ROLO COMPRESSOR está sacramentado e já passou por cima de toda e qualquer possibilidade de algo ocorrer de forma diferente do projetado, decidido, sacramentado e oficializado lá nas hostes do Palácio das Cerejeiras. Depois, entre eles, democraticamente (sic), elegeram quem irá dirigir a parte burocrática do cemitério nos próximos dois anos.
O enterro como se sabe, foi finalizado ontem mesmo, quase 21h30,quando as luzes foram todas apagadas e desta forma, creio eu, será puro regramento ordinário e pueril querer promover algum tipo de discussão salutar de projeto por lá, quando se sabe que, as decisões não ocorrerão desta forma e jeito. Nem deu tempo do cadáver cheirar mal e já foi devidamente insinerado. Participar de algo com tentativa de se alcançar resultados fora do script, mero fogo de cena e jogo de bola pra torcida. Como os torcedores não são bobos nem nada, a partida está definitivamente encerrada, a bola furada, o árbitro detido para verigações e o cadável já em seu jazigo. Não existe mais nada a ser feito por lá. Fala-se agora em reformar salas, ampliar espaços, enfim mais gente, porém, nada disso se faz necessário. Sugiro que fiquem todos em casa e tudo o mais, seja resolvido via virtual, evitando a perda de tempo.

O KYN JR CONTINUA SUA SAGA EM BUSCA DE UMA VAGA PARA MAIS UM TEMPO DE VIDA
Quem sou eu para querer julgar a atitude de alguém como meu amigo Kyn Jr, ainda mais depois de tantas provações pelas quais passou nos últimos tempos? Flor que se cheire, nem ele, nem eu, nem a maioria dos mortais. Cada qual com seus problemas e como se safa para ir resolvendo-os. O que vejo o Kyn fazendo hoje é tentar ganhar uma sobrevida, para continuar sendo o Kyn a ssim, prolongar a estadia neste mundo. Só quem sabe o que é subir e descer a pé do Santa Edwirges sentido cidade, ida e volta, conseguer imaginar e reconhecer algo nisto tudo. Euenxergo muito além. Ele passou por poucas e boas. Quado perdeu a filha, ela seu esteio, alicerce e travesseiro quando precisava dar um breque em tudo, ficar quietinho num canto. Perdeu isso e precisou ser forte, reagir e continuar botando o bloco na rua. Abrigou um amigo, deixado em seu portão, e já em condições precárias, abriu as protas a este e assim seguiram até conseguir um canto para ele no Lar Vicentino. Foram tempos de muita labuta e cada dia se transformou num roteiro destes indescritíveis, que muitos nem acreditam ser possíveis de serem vivenciados. Depois veio os tumores e as cirurgias, onde o vi em vários momentos saindo lá do Estadual e caminhando pela Nações, a pé, até sua casa. Isso foi um algo mais que o afetou e mexeu demais da conta com sua consistência física e psicológia. Teve mais, pois numa casa abrigando cachorros, que um dia foi de um parente, que se foi do país deixando-os aos seus cuidados. Na sequência, o filho acabou vindo morar com ele e juntos tocam até hoje o barco, cada qual lutando e muito para que o raiar de um novo dia consiga ser melhor do vivenciado hoje. Sua luta parece não ter fim. Ele emagreceu demais, se alimenta mal e por fim, foi assaltado em cima do viaduto da Treze de Maio, dias atrás, quando retornava pra casa, sempre a pé. Perdeu o contato que tinha com o resto do mundo. Conseguiu um outro celular, doado por amiga, mas ele não funciona e sua labuta continua. Eu não me canso de escrever dele, pois o acompanho há algumas décadas e mesmo quando erra feio, não tenho mais como chamar sua atenção, pois ele já suplantou o estágio da normalidade. Ele está vivendo nas nuvens e desta forma, qualquer tipo de cobrança nem mais é assimilado. O danado no último domingo, quando tirei sua foto, após amiga me ligar e perguntar por ele. Tirei para lhe enviar e ele, lindão, reagindo ao seu modo e jeito. Ele fala a todo instante em reagir, começar de novo, algo que pode fazer, uma chance, uma oportunidade, um bico ali, uma coisinha acolá e assim segue sua sina. Eu torço muito e sei que, ele ainda vai conseguir dar a volta por cima. Não tem como a gente querer esmorecer e deixá-lo sózinho neste momento. Eu não consigo. Agora mesmo, sem celular, ligo para o de seu filho, vou até lá em sua casa, procuro saber faço o que posso. Kinzão é de luta, aroiera, dessas que verga, mas não quebra. Quando me perguntam dele, como agora, muitas pessoas, escrevo isso, que nem sei se pode ser considerado uma resposta, mas é o que posso dizer. Ele continua pela aí, aprontando das suas, resistindo como consegue e lutando muito para continuar sendo o KYN JR. A cada reencontro ouço histórias que dariam mais que um filme. Comparo o que passa com as vivencidasa pelo escritor norte-americano Charles Bukowski e sei, se colocadas no papel, dariam um roteiro que muitos diriam ser de ficção, mas na verdade é de alguém enfrentando deus e o diabo, tudo ao mesmo tempo. Esse danado é mais forte do que se imagina.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

BAURU POR AÍ (235)


1º dia do ano novo
HOJE POSSE VEREADORES E DA ALCAIDE BAURUENSE, FUI À CÂMARA SÓZINHO E DEIXEI REGISTRADO MEU PROTESTO
Fui à Câmara neste final do primeiro dia do ano com um propósito muito bem estabelecido. A gente sabe quando está diante de um jogo de cartas marcados e assim mesmo, mais do que importante ir lá e deixar claro, expor o ridículo da situação apresentada. Deixei claro algo mais do que evidente, quando feitas as contas, agora com 21 vereadores, o placar em favor da alcaide deve girar em cada votação, sempre nos tais 17 x 4, talvez com uma variação de um voto para um ou outro lado. Não vai fugir disso. Não tem como fugir disso, pois quem decide está lá no poder da cidade e isso é imposto de cima para baixo. Mais do que evidente, essa atuação de nossa Câmara de Deputados será um HORROR. Não existirá nenhum tipo de fiscalização para os atos do Executivo e tudo será sacramentado, sabido de antemão. De minha parte, algo muito simples, talvez nem seja necessário a perda de tempo com as sessões semanais, pois pelo presenciado hoje, não existe mais nenhuma dúvida, as votações serão todas de lavada.

Numa primeira votação ocorrida antes da decisão, para uma simples decisão de suspensão da sessão por dez minutos, propositura do vereador Eduardo Birgo, opositor da alcaide, o placar foi de 16 x 5. Acertei em cheio. Na sequência, a eleição da presidência da casa, entre o vereador Marcos Souza e Lokadora. O placar foi 15 x 6, votando no Lokadora: Natalino, Márcio Teixeira, Segalla, Estela, Borgo e o próprio Lokadora. Não vai existir jeito e maneira de competir com o bloco de Arrastão montado e colocado em prática daqui por diante. Só tenho a lamentar, pois o espetáculo presenciado por mim e por toda Bauru é deprimente.

No cartaz fixado com adesivo plástico numa cortina plástica, de fácil retirada, a exposição de três pontos, com os dizeres: "VEREADORES - 17 X 4 ASSIM NINGUÉM AGUENTA - VOCÊS LERAM A MANCHETE DO JC DE 24/12? - E ACHAM JUSTAS AS EMENDAS PROPOSITIVAS?". Sobre os 17 x 4, não existe mais dúvidas, todas as sessões nestes próximos quatro anos serão todas sem nenhuma graça, pois o resultado já possui resultado antecipamente conhecido. Do segundo item, sobre uma denúncia de provável irregularidade na escolha de empresa para receber verba pública, tendo pessoa com ligação umbilical com a atual administração, já é do conhecimento antecipado do resultado de votação de investigação. Do terceiro, evidente que, a maioria é mais do que favorável à continuidade dessas emendas e os motivos são mais do que evidentes.

Diante disto, creio eu, qualquer tipo de denúncia ou pedido de fiscalização para atos do Executivo, somente ocorra algo neste sentido quando através do JUDICIÁRIO. E mais, os tais quatro ou cinco opositores que coloquem as suas devidas barbas de molho, pois para uma cassação, pelo motivo mais fútil que surgir, tudo pode ocorrer da forma mais simples possível, num mero sopro.

TENHO UMA ÓTIMA LEMBRANCA DE SEU ABEL CORTEZ
Dr. Abel Cortez e sua esposa.

Ele foi um juiz correto, nada que o desabone de seus tempos na ativa. Conversei muito com ele quando tempos atrás estive embuído de escrever uma biografia do empresário e o mais importante presidente noroestino, de toda sua história, Cláudio Amantini. Ele me recebeu em seu escritório, já aposentado, onde adorava ir para escrever e papear com amigos que por ali passavam, na rua Bandeirantes, quadra seguinte da onde está o Colégio São José. Fui ali diversas vezes. Olho para trás e mesmo com o livro não consumado, tenho a mais absoluta certeza, as muitas prosas que tive o prazer de ter com seu Abel foram as melhores e que mais me renderam conhecer um bocadinho mais das entranhas dos donos do poder bauruense. Ele vivenciou com tudo isso em sua atividade, a de juiz, aqui atuando por muitas décadas. Em outra atividade, a de conselheiro do Esporte Clube Noroeste, teve o prazer de, na convivência com Amantini e outros, vivenciar in loco o momento da venda/doação do terreno onde está o estádio e o ginásio de esportes, tudo sendo passado em definitivo para o alvirubro. Essas histórias de bastidores, infelizmente se perdem com o passar do tempo, pois quando artífices que nela estiveram envolvidos se vão, sem deixar quase nenhum registro, pouco vai se saber de fato, além de rumores e fofocas, de como se deu aquela tumultuada transação. Abel tinha em seu escritório as minutas todas, numa minuciosa descrição, onde defendeu de fato o Esporte Clube Noroeste. Este sim merece mais do que uma placa lá no estádio em sua homenagem. Enfim, quantos ainda estão vivos para relembrar e contar dessas histórias, deixando registrado uma versão quase definitiva sobre esses acontecimentos? Poucos, cada vez mais poucos. Conversamos também, enquanto o entrevistava, sobre variados acontecimentos dentro da história bauruense, alguns polêmicos e ele, com sua conhecida fleuma, tinha sempre a me dizer algo mais, totalmente desconhecido por mim. Por um bom tempo, fui e voltei várias vezes, não mais para falar sobre o depoimento para o livro da história do Amantini, mas para prosear. Conheci por lá o seu neto, Gabriel Cortez, formado em jornalismo e naquela época conquistando o seu primeiro emprego no setor, se não me engano no SBT. Outra pessoa muito simpática e em algo puxou muito o avô, um democrata, respeitador de nossa legislação e muito ciente do papel do avô dentro da história bauruense. Encerro este texto, recheado de elogios, com uma conversa aqui reproduzida, em muitos dos meus textos e hoje, com seu falecimento, declino sua autoria. Abel Cortez, entre tantas conversações, falávamos dos grupos de poder local e como foram construídas muito da riqueza de muitas famílias. Numa dessas conversas desabafa e seu registro não me saiu mais da cabeça: "Meu caro, tenha certeza, todas as riquezas construídas na cidade, ocorreram de duas formas. Ou algo de estranho ocorreu no seu desenrolar, propiciando o enriquecimento ou tudo foi gerado de ganhos obtidos através de prêmios de loterias. Porém, existe um agravante, aqui em Bauru, até o presente momento, ninguém ganhou na loteria". Baixa o pano. Isso não o desmerece, mas o eleva para um nível de pessoas das mais diferenciadas na cidade. Só isso, nada mais. Depois dessa, passei a admirá-lo muito mais. Hoje se foi, deixando um vácuo e comigo carrego algo pela rica e rara oportunidade perdida, a de se tivesse estado mais e mais vezes com ele, saberia muito mais de como seu deu de fato algo revelador da época quando esteve na tiva, pois vivenciou muito de nossa história, fazendo também parte dela. Eis o link de como o JC deu a matéria e assim fiquei sabendo de sua morte: https://sampi.net.br/bauru/noticias/2876335/bauru-e-regiao/2025/01/morre-o-juiz-aposentado-abel-cortez-o-1-matriculado-da-ite?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR22JjtN3emAdWussq7PhIi7V2EQuNCxeGxW-ohVedzvJLDWU444hwV4YUM_aem_GmZEaMS-E69qdQSq7M9Hxw

este meu  primeiro texto escrito no novo ano
SAUDADE MESMO EU TENHO DE LER O PASQUIM TODA SEMANA
Não fosse a Carta Capital e a Piauí estaria hoje num mato e sem cachorro. Antes era fissurado em vasculhar as bancas de jornais e revistas em busca de novidades. Hoje nem perco mais tempo. Pelo modal impresso é só isto e nada mais. Acaboucetudo. 

Semanalmente o Pasquim era a tentação ali presente. Toda terça corria pra buscar meu exemplar. Que timaço. Hoje, dizem, o jornal era machista. Podia até ser, mas tudo o mais compensava. Hoje, infelimente, muitos dos que lá escreviam já se foram. Restam poucos pela aí, escrevinhando da mesma forma que antes. Não tinha como se decepcionar. 

Outro dia resolvi comprar a Folha SP, que muitas décadas atrás até cheguei a assinar. Tempos do Folhetim, na sua fase áurea. Depois avacalhou com textões acadêmicos. Era tarado pelo JB, o Jornal do Brssil, que chegava de trem em Bauru, lá pelas 15h, vendida na banca ali defronte a praça Machado de Mello. Pra mim, foi o último jornalão brasileiro. O Globo nunca chegou aos seus pés. 

O Pasquim feneceu, dizem não existia mais espaço para um jornal de ácido humor no país. Talvez, porém hoje deveria fazer novamente baita sucesso, mesmo diante da queda de leitores no País. Eu gostaria muito de ver um ousado projeto nacional com este formato voltando a circular por aí. Dizem ser saudosista demais. Sei não, na verdade estou é órfão. Quero de volta o Pasquim. Sonho regularmente com isso. Tenho cura?