HÉLIO LEITES ENCANTA A FEIRA DO LAGO DA ORDEM EM CURITIBA - ODE AOS QUE VIVEM NUM MUNDO À PARTE
Esse Hélio é mesmo da pá virada. Uma pessoa incrível, dessas criadoras de um mundo a parte, só seu e dele fazendo uso para conseguir sobreviver na crueldade deste mundo. Bancário aposentado, quando conseguiu fechar esse ciclo em sua vida, deu início a outro, o de um mundo de pirlimpimpim, mágico e lúdico. O conheci em Bauru, tempos atrás, quando o querido pessoal do Festival Internacional de Bonecos o trouxe de Curitiba para Bauru. Ela havia acabado de ser homenageado com um belo livro contando sua história, capa dura e com ilustrações de boa parte dos seus trabalhos. Acabei não comprando o livro, mas fui comprando pela ideia do criador de peças maravilhosas, miúdas e nelas inscrições com a boa tirada de uma cabeça anos luz à frente da nossa, ou da imensa maioria dos pobres mortais.
Voltei pra Curitiba essa semana e também para Feira do Lago da Ordem, uma que, aos domingos, reúne artesões de variadas matizes e esses expõe seus trabalhos em mais uma das denominadas Feira das Pulgas, o lugar onde se encontra de tudo o que é fabricado à mão por gente expondo depois tudo nas ruas. Hélio não podia ficar de fora dessas e sabia que o iria encontrar no meio da rica balbúrdia dominical. Quando o vi me aproximei e o vendo da mesma maneira de quando o conheci, já fui logo falando:
- O senhor não vai se lembrar de mim, mas eu nunca mais me esquecerei de ti. Sou de Bauru e o conheci num dos Festivais de Bonecos.
Ele me olhou e em questão de segundos me respondeu:
- Claro que lembro. Ganhei um botton de ti feito na hora e com a minha foto ali estampada.
E começamos a falar um da vida do outro. Ele continua fazendo o que gosta, como gosta e do jeito que gosta. Tem uma banca na feira e ali leva suas criações, montagens em peças únicas, com escritos bem sacados. Cada peça é uma obra de arte e a intenção dele não é a de vender, pois já tem um ganho mensal, o seu sustento, mas fazer arte, ver pessoas, passar ideias adiante e buscar novas ideias, essas que o movem. Diante de cada novo trabalho, um tempo na sua execução e tudo sendo finalizado ali mesmo na rua, na frente dos que passam e se interessam em conhecer algo saído da verve desse original artista de rua.
Hélio tem história mais que própria e quem estiver a fim de conhecer algo verdadeiramente grandioso, basta clicar seu nome do google e ir se deliciando com as descobertas. Eu, como já o conheço, busquei ali, no pouco tempo dispensando para um conversa, me recarregar ao seu lado. Pessoas assim são puras, divinais, verdadeiros anjos terrestres. Saquei da máquininha fotográfica e o registrei em vários ângulos, muitos dos seus trabalhos. Queria escrever muito mais do que realmente o faço, pois já o fiz no passado aqui nesse mesmo espaço. Paro por aqui, pois sei que, para quem estiver interessado, cada peça aqui publicada vale um longa história. E hoje, tomei uns vinhos, quase durmo em cima do computador enquanto tento escrever esse texto. Com o Hélio no coração vou me deitar e amanhã conto mais.
Esse Hélio é mesmo da pá virada. Uma pessoa incrível, dessas criadoras de um mundo a parte, só seu e dele fazendo uso para conseguir sobreviver na crueldade deste mundo. Bancário aposentado, quando conseguiu fechar esse ciclo em sua vida, deu início a outro, o de um mundo de pirlimpimpim, mágico e lúdico. O conheci em Bauru, tempos atrás, quando o querido pessoal do Festival Internacional de Bonecos o trouxe de Curitiba para Bauru. Ela havia acabado de ser homenageado com um belo livro contando sua história, capa dura e com ilustrações de boa parte dos seus trabalhos. Acabei não comprando o livro, mas fui comprando pela ideia do criador de peças maravilhosas, miúdas e nelas inscrições com a boa tirada de uma cabeça anos luz à frente da nossa, ou da imensa maioria dos pobres mortais.
Voltei pra Curitiba essa semana e também para Feira do Lago da Ordem, uma que, aos domingos, reúne artesões de variadas matizes e esses expõe seus trabalhos em mais uma das denominadas Feira das Pulgas, o lugar onde se encontra de tudo o que é fabricado à mão por gente expondo depois tudo nas ruas. Hélio não podia ficar de fora dessas e sabia que o iria encontrar no meio da rica balbúrdia dominical. Quando o vi me aproximei e o vendo da mesma maneira de quando o conheci, já fui logo falando:
- O senhor não vai se lembrar de mim, mas eu nunca mais me esquecerei de ti. Sou de Bauru e o conheci num dos Festivais de Bonecos.
Ele me olhou e em questão de segundos me respondeu:
- Claro que lembro. Ganhei um botton de ti feito na hora e com a minha foto ali estampada.
E começamos a falar um da vida do outro. Ele continua fazendo o que gosta, como gosta e do jeito que gosta. Tem uma banca na feira e ali leva suas criações, montagens em peças únicas, com escritos bem sacados. Cada peça é uma obra de arte e a intenção dele não é a de vender, pois já tem um ganho mensal, o seu sustento, mas fazer arte, ver pessoas, passar ideias adiante e buscar novas ideias, essas que o movem. Diante de cada novo trabalho, um tempo na sua execução e tudo sendo finalizado ali mesmo na rua, na frente dos que passam e se interessam em conhecer algo saído da verve desse original artista de rua.
Hélio tem história mais que própria e quem estiver a fim de conhecer algo verdadeiramente grandioso, basta clicar seu nome do google e ir se deliciando com as descobertas. Eu, como já o conheço, busquei ali, no pouco tempo dispensando para um conversa, me recarregar ao seu lado. Pessoas assim são puras, divinais, verdadeiros anjos terrestres. Saquei da máquininha fotográfica e o registrei em vários ângulos, muitos dos seus trabalhos. Queria escrever muito mais do que realmente o faço, pois já o fiz no passado aqui nesse mesmo espaço. Paro por aqui, pois sei que, para quem estiver interessado, cada peça aqui publicada vale um longa história. E hoje, tomei uns vinhos, quase durmo em cima do computador enquanto tento escrever esse texto. Com o Hélio no coração vou me deitar e amanhã conto mais.
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