quarta-feira, 30 de abril de 2025

INTERVENÇÕES DO SUPER-HEROI BAURUENSE (182)


FISCALIZA OU HOMOLOGA? VEREADORES BAURUENSES HOMOLOGAM TUDO QUE VÊM LÁ DO PALÁCIO DAS CEREJEIRAS
O assunto do mês, provavelmente do ano é o que está em curso dentro da Câmara de Vereadores de Bauru, agora comprovadamente - com certificação juramentada e tudo -, decretaram que, tudo o que é enviado pela alcaide municipal, a fundamentalista Suéllen Rosin será aprovado, mesmo que a toque de caixa e sem nenhuma fundamentação. Não se fala em outra coisa e como não poderia deixar de ser, também é o assunto do mês, aqui comentado pelo intrépito GUARDIÃO, o super-herói bauruense.

"O que já estava líquido e certo com os tais 17 x 4, ou até menos, agora está ratificado e sacramentado, pelas últimas decisões da tal MESA DIRETORA da atual legislatura bauruense. O trio que a compõe, todos com ligação umbilical com a atual administração, abdicaram de qualquer tipo de FISCALIZAÇÃO, escancarando que, aprovam tudo, venha como vier, passando a maior vergonha deste mundo. Não se importam com isso, pois como um disse, trata-se de FIDELIDADE. Diria, canina. Escrevo isso sem se importar com o que foi mais uma vez aprovado na última sessão, segunda, dia 28/04, desta vez o surreal do surreal, com novos cargos, ampliando desmedidamente os de confiança, sem ao menos ocorrer discussão sobre sua real necessidade e legalidade. O que importa de fato é que, depois do que ocorreu dias atrás, tudo o que vier passa, será aprovado e sabe-se deus qual o trato para isso continuar ocorrendo, fugindo de qualquer ditame proposto por lei vigente, como o tal do Regimento Interno, já praticamente abolido pela forma como foi constituída a maioria decidindo tudo dentro da Casa de Leis bauruense", inicia sua fala Guardião.

Impossível não fazer uma comparação com algo sendo enxergado por tudo, todas e todos na cidade, a MESA DIRETORA é a expressão mais acertada para um trio CARA DE PAU. É o que se ouve cidade afora - e adentro também -, daí, Guardião não perdoa e vai na mesma pegada: "Cara de pau é pouco. Passaram de todos os limites e depois, como querendo se justificar, os dois encabeçando a tal mesa homologadora, ainda fazem um discursinho cerca lourenço, dizendo que a alcaide precisa, daqui por diante, ajudá-los, pois eles continuam fiéis, mas a coisa pode se alterar. Simplistas até nisso. Uma desnecessária exposição de como são servis, submissos e fracos. Evidentemente, o que estão a fazer, deve merecer uma chamada de atenção de quem está lá no alto do trono, pois parece não entenderam o jogo. É como se um parlamentar inexpressivo, totalmente acorrentado aos mandos do imperador, lá de um parlamento norte-americano ousasse contestar uma decisão de Donald Trump. Será que eles não sabiam o jogo onde estavam entrando? Não sabiam de antemão o papel que lhes caberia neste tosco teatro de horrores? Vai ser assim até o dia em que, pela via da Justiça, algo destronar tudo e reimpossar a dignidade, não só dentro da Câmara, como nos atos administrativos municipais. Bobinhos, inocentes e pueris, pois só pelo que já fizeram, a cidade inteira sabe o que representam. Não se faz necessário dizer mais nada, entraram para a história bauruense pelas portas dos fundos", conclui Gaurdião, diante do cocorrido.

Na Bauru destes dias, a um vereador quando da votação, a Mesa lhe perguntou como votaria e ele, sem pestanejar: "ENVERGONHADO". Creio nã ose trate somente de vergonha na cara, mas de, como tudo acontece à revelia do Regimento Interno, agora é com a Justiça. Eu, na qualidade de observador da cena política bauruense, volto a encerrar este texto como o fiz com tantos outros: "Essa administração ainda vai terminar num plantão policial".

OBS.: Guardião é fruto do fino traço do artista Leandro Gonçalez, com pitacos escrevinhativos desta irrecuperável HPA.

ONDE VAI PARAR ISSO TUDO? DESCONFIO QUE, O JUDICIÁRIO TOMARÁ UMA PROVIDÊNCIA - Ilustrações produzidas pela verve de Fernando Redondo


HOJE É O DIA DO FERROVIÁRIO E POUCOS AINDA SE LEMBRAM 
Dia 30 de abril é comemorado do Dia do Ferroviário, porém em Bauru, quiçá no Brasil, não existe muitos motivos para nenhum tipo de comemoração. 

Alguma recuperação à vista, com ramais sendo reativados pela aí, porém, na Cidade do Sanduíche, cujo progresso se deve principalmente à ferrovia, com o que se vê abandonado em seus trilhos é a derrocada absoluta do setor. 

Onde antes ainda se podia prever alguma recuperação, com restauro e ao menos sendo entregue para utilização turística, inexiste no momento, pois o projeto Ferrovia para Todos está devidamente enterrado pela atual administração da fundamentalista Suéllen Rosin. E com uma foto a demonstrar essa deterioração, que ao menos busquemos conscientizar os que, ainda podem fazer algo para termos alguma movimentação no setor.

terça-feira, 29 de abril de 2025

CHARGE ESCOLHIDA A DEDO (218)


EI, EI, NÃO SE ESQUEÇAM DA AURI-VERDE DE BAURU, POIS NO MOMENTO É PIOR QUE A JOVEM PAN!!!
Se o quesito principal para cassar a concessão pública de uma rádio for a quantidade de fake news divulgada pelos seus microfones, a bauruense Jovem Auri-Verde não perde pra ninguém. Bauru um dia já teve orgulho dessa sua rádio, com muita história, porém, desde quem detém o domínio da concessão - nenhuma rádio deveria ter um proprietário, pois é concessão pública - e este foi repassado para ser comandada pelo radialista Alexandre Pitolli, ela se perdeu de vez. Hoje, um arremedo de rádio e pelos seus microfones o que de pior temos em relação a como deve ser o funcionamento de uma rádio. Pittolli escolheu um lado e dele nã ose afasta. Quer a todo custo ser considerado ponta de lança no quesito puxa-saco de Jair Bolsonaro e da ultra-direita brasileira. Tem se esforçado e para chegar lá, a rádio bauruense se transformou no paraíso das fake news.

Triste ver que, assim como chegou o dia da Jovem Pan, o da Auri-Verde caminha a passos largos. E isso que lhes acontecerá não tem nada a ver com fim da liberdade de expressão ou algo parecido. Quem passa dos limites, ultrapassa todos, mente descaradamente, repete mentiras a todo instante, promove discursos alarmistas, não merece outro destino, o de esbarrar na legislação existente e ser severamente punido. Bauru, felizmente, não está mais plugado no besteirol produzido pela Jovem Pan, pois desde que essa, que é um horror, decidiu dar um pontapé na bunda do Pittolli, saiu do dial bauruense. Deve ter continuado com a mentirainhada diária, tanto que a punição chegou e agora, aguarda-se com muita ansiedade pelo mesmo fim ao que fizeram com a Auri-Verde. Uma pena isso tudo, pois já da para prever o que irá acontecer com a Auri-Verde, muito em breve, é daí o que farão seus concessionários? - não aceito escrever proprietários. Escolheram esse caminho e agora, creio eu, devem colocar a pulga atrás da orelha, pois a produção saída dos microfones dela hoje é baixaria total, algo bem distante da verdade factual dos fatos.

O PRIMEIRO DE MAIO EM BAURU
Recebo hoje pela manhã ligação de dileta amiga, advogada de luta e ela me pede indicações de pessoas dispostas a dar palestras e aulas em regiões carentes da cidade e escolas de periferia. Faço indicações e eu mesmo, posso fazê-lo. Aliás, eis algo mais do que produtivo neste momento. Se estamos com baita dificuldade de promover esse entrelaçamento com a massa trabalhadora - e todas as demais -, eis algo realmente a justificar estarmos na lida e luta.

Escrevo isso, pois sem querer escrevinhar de qualquer um dos atos ocorrendo em Bauru no próximo dia 1º de Maio, o Dia do Trabalhador, vejo pelo que leio aqui pelas redes sociais, teremos três, todos promovidos por agentes diferenciados e buscando o mesmo público. Dias atrás falei disso com um amigo num terminal rodoviário e ele, ciente dos três atos me dizia: "Somos tantos, né Henrique. Pelo visto, se fizessemos somente um, unificado, o resultado poderia ser melhor". Sim, eu e ele sabemos, estamos falando pra nós mesmos e necessitamos urgentemente encontrar meios e maneiras de sair dessa bolha. Não que os atos não sejam válidos, porém, ineficientes e chovendo no molhado. Queria mais é ir falar com esses alunos na periferia e se for confirmado, irei com o máximo prazer, pois sei, os resultados podem ser superiores a esses encontros entre nós mesmos.

Vivemos um momento muito difícil, complicado mesmo. Vejo muito dos que, como eu, estamos querendo ser, fazer e acontecer, girando em círculos e com resultados pífios em nossos atos. Mas como alterar este quadro? Creio que, em primeiro lugar, por que não unificar tudo num só? Depois vem o resto. Enquanto falo isso, por incrível que pareça, aqui junto da praça onde moro, Zona Sul da cidade, vejo no horário do almoço, duas pessoas, com bíblias nas mãos, conversando com vizinhos, residindo por aqui. Se até aqui estão, imagino o que estão a fazer na periferia. Estamos no atraso. Muito atrasados.

NA CAPA DA "PIAUÍ" DE MAIO, A CARINHA DOS QUE LEVANTAM A BANDEIRA DO "ANISTIA JÁ"
Seria pra rir, não estivéssemos chorando...
Muita ironia, o gado não entende e pode até espalhar ter ocorrido adesão à propositura descabida lá deles.
Viva a sutil ironia da Piauí - eles podem até dizer, "mas que raios é isso de botar até o Piauí no meio disso tudo.
Capa melhor impossível para retratar a bazófia atual dos que clamam por ANISTIA.

segunda-feira, 28 de abril de 2025

DIÁRIO DE CUBA (255)


QUANDO O GOVERNANTE DO PAÍS MAIS ARMADO DO PLANETA ENLOUQUECE
Não tenho a menor dúvida: Donald Trump enlouqueceu e não é de hoje. Os sinais eram bem evidentes e isso bem lá atrás, porém forma lhe dando corda e o mundo onde vivemos hoje, como gosta de gente meio que despirocada no comando desta nave chamada planeta Terra, eis algo mais do que perigoso pela frente. Hoje, o pérfido, danado, cruel e insano presidente norte-americano declarou em alto e bom som, não ser somente presidente dos Estados Unidos da América, mas também do mundo. Disse com aquele ar de quem já possui a mente distorcida, aletrada e sob forte impacto de desvios, não de conduta, mas de sanidade mental.

Alguém aí ainda duvida que Trump esteja louco, ou se não totalmente, muito perto de levar seu país e, consequentemente, o mundo todo para uma tresloucada aventura de vida ou morte? Ele só pensa no bem do seu país, nada mais. Faz tudo só pensando em tirar proveito, sugar tudo o mais em benefício próprio, dele e de um número reservado de pessoas, os tais hoje quase donos do planeta, todos norte-americanos e entrando de cabeça na dele. Treump completa amanhã 100 dias de desGoverno e já disse a que veio. Tudo para os EUA e foda-se o resto. Este o lema, este o ideal, este o alvo. Na verdade, se não ocorrer uma união contra essa investida, o mal deve se acentuar e depois, lá na frente, talvez um caminho sem volta. E quem quer pagar pra ver?

Ouço e leio ser ele um trambolhão desembestado, agindo como um trem descarrilhado ou tentando de tudo quanto é jeito e maneira fazer com que seu país, que já perdeu a guerra comercial pra China, recuperar na força ou, como diram alguns, na maõs grande, o poder que se envaiu pelos vãos dos dedos e à vista de todos. Trump veio para, depois dos norte-americanos terem a certeza do jogo estar perdido, com alguém no poder a promover algo totalmente fora da casinha, chamando a atenção de tudo, todos e todas, e a partir daí, como um falastrão, um palhaço na frente de um picadeiro assustado com a ação do palhaço querendo botar fogo no circo, propor a virada do jogo num jogo de cena. Não vai dar assim numa boa e o passo seguinte, deverá ser a violência. Até agora as reações foram diminutas. Não adianta só ignorar o bufão, pois ele pode, assim quando menos se espera, tomar uma atitude mais drástica.

Na verdade, bom mesmo é estar distante o mais possível de qualquer palco onde possa se dar um dos próximos confrontos. O bufão, para mim, é bufão até um certo momento. Quando perceber que, o intento de reconquista não mais surtir efeito só pela forma imagética ou de suas palavras, partirá para algo mais doentio. Gente parlapatona como ele é praxe no mundo atual. Aqui em Bauru, a atual governante da cidade é um espelho trumpista. Seguidora de Bolsonaro, venera também Trump e segue seus passos, principalmente na forma de governar. Descobriram que é mais fácil continuar no poder, mantendo maioria dentre os parlamentares. No caso bauruense, uma maioria conquistada pelo fracasso das forças opositoras e pelas brechas, soube se consolidar e diante do bate cabeça generalizado, nada de braçada e produz uma série atos administrativos mais que assustadores. Chegam ao poder dessa forma e depois, rejeitando a política no seu formato tradicional, ousam, pois impõe algo já bem conhecido do passado, com o fascismo no poder. Fascistas no poder geram com seus procedimentos, distúrbios desqualificadores e perturbadores, pois não geram só confronto, mas acirramento e por fim, só mesmo uma intervenção judoicial para dar cabo de suas ações. Outro recurso é a força popular, mas como isso está cada vez mais difícil, espera-se que, para não esgarçar de vez a situação, muitos cairão antes, pois metendo os pés pelas mãos, o Judiciário lhes dará cabo.

VOCÊ JÁ ESTEVE DIANTE DE OPORTUNIDADE PARA COMETER TRESLOUCADO ATO, DESTES ONDE TUDO PODE DAR CERTO, COMO TAMBÉM ERRADO?
Na última sexta, 25/04, na viagem que fiz para Sampa, com ônibus do Expresso de Prata, terminei a leitura do meu 6º livro no mês, o "24 HORAS NA VIDA DE UMA MULHER", do austríaco STEFAN ZWEIG. O autor, viveu de 1881/1942, se suicidando no Brasil, após ter fugido da perseguição nazista. Seus textos são primorosos e neste, uma curta novela, algo inquietador. Quem durante toda a vida nunca foi instigado a cometer uma loucura, aquilo arrebatador que nos convida para algo que, pode dar certo, como dar completamente errado. Tudo depende da decisão do momento e da intensidade com que ocorre.
Zweig sabe como conduzir a trama. Neste pocket da gaúcha L&PM, edição de bolso de 2007, tradução de Lua Luft, 112 páginas, uma dessas leituras que se faz de uma só golfada, estilo vapt vupt. A fiz numa viagem de 4h30, querendo logo chegar ao desfecho final. Num hotel de veraneio, surge um francês falante e galanteador, logo arrebata todos e como veio se vai, só que uma distinta senhora, então casada, abandona tudo, esposo e filhos e foge com o gajo. A partir daí, outra história, contada por outra distinta senhora, para um que, havia tido compaixão pela fugitiva. 

Ela, décadas atrás, viúva, num cassino se apaixona por um jogador, destes que perdem tudo e na sequência só lhes restam colocar fim à vida. Ela o salva, passam uma tresloucada noite juntos e este lhe promete parar de jogar. Ela coloca dinheiro em suas mãos para saldar suas dívidas e ir embora de trem. Entorpecida, ela decide acompanhá-lo na viagem de trem, mas perde o horário. Triste vai ao cassino onde ele jogava e para sua surpresa, ele ali está, jogando e perdendo tudo. Ele a renega em público e envergonhada pela exposição, se vai para junto dos seus. Os anos passam e só depois de muito tempo confessa a alguém o ocorrido.

Daí, o questionamento principal do enredo: Você já foi tocado para cometer uma loucura, algo completamente arrebatador? Concluído o livro, pensei muito. Nunca estive frente a frente com uma decisão dessas, a de partir assim de uma hora para outra numa aventura, onde tudo pode acontecer. E se ela surgir, como agirei? Como age a maioria das pessoas? Reuni algumas poucas frases grifadas do livro:

- "A maior parte das pessoas tem a fantasia embotada. O que não as toca diretamente, o que não atinge duramente seus sentidos com sua ponta afiada quase não as excita".
- "...escutamos soluços selvagens e animalescos, como só pode chorar um homem que nunca antes chorou".
- "...a probabilidade de que um decepcionante e menótono casamento de vários anos podia levar uma mulher a tomar uma atitude enérgica".
- "...meia verdade não vale nada, só a verdade inteira".
- "Só a primeira palavra é difícil. (...) Pois tudoque lhe contarei cabe no curso de um dia, apenas 24 horas dentro de 67 anos".
- "O ser humano se revela no jogo, um lugar-comum, eu sei; mas digo que mais nitidamente ainda o trai no jogo a própria mão".
- "...instinto que me fazia pressentir, profundamente, que os que tombam gostam de arrastar consigo quem os ajuda".
- "Talvez a gente só viva uma hora dessas uma vez na vida, e entre milhões de pessoas só uma tenha essa experiência".
- "...nojo por estar de repente numa cama estranha com um desconhecido, numa espelunca certamente muito suspeita".
- "Então, pela primeira vez, inesperadamente, eu tinha uma tarefa: salvara um ser humano, arrancara-o do aniquilamento com o empenho de todas as minhas forças".
- "...para quem como eu experimentara na noite anterior algo tão inesperado e impetuoso, a palavra impossível perdera o sentido. Naquelas dez horas eu aprendera muito mais sobre a realidade no que nos quarenta anos anteriores em minha vida burguesa".
- "...e provavelmente não há baixeza neste mundo que eu não estivesse disposta a cometer".
- "Só pessoas que nuncasentiram paixão antes tenham experimentado num único momento essa irrupção súbita da paixão, como uma valanche, um vendaval ou uma tempestade".
- "Todo o mundo, toda a humanidade daquele jogador viciado se concentrava naquele quadrado de pano verde".
- "Mas afinal o tempo tem um poder profundo, e a idade, um singular domínio sobre todas as emoções. (...) Envelhecer é apenas não ter mais medo do passado".

e em Bauru
DIZEM QUE O NOME CORRETO É "MAL DOMADO"
VEREADOR PASTOR ANDRÉ MALDONADO NÃO CRITIQUE O PASTOR, DEVE TER TRANSTORNO DE PERSONALIDADE...COERÊNCIA NÃO TEM !!!
MEU DEUS PEÇO QUE OLHE PELA CIDADE DE BAURU, PORQUE SE DEPENDER DA CÂMARA MUNICIPAL ESTAMOS LASCADOS, CARA DE PAU DO VEREADOR ACIMA QUE DISSE COM TODAS AS LETRAS QUE SERIA "IMPOSSÍVEL DAR PARECER AO PL" MILAGROSAMENTE ELE HOJE DÁ COMO NORMAL, SO PODE TEREM ENGANADO O NOME DELE QUE DEVERIA SER, " MALDOMADO ", QUE VERGONHA MOÇO O SR ESTÁ JOGANDO O LEGISLATIVO NO LIXO, O SR CHAMOU A RESPONSABILIDADE PARA SI QDO DISSE SER "HUMANAMENTE IMPOSSÍVEL", COMO PASTOR NÃO TEME A MÃO DE DEUS, PARECE QUE TEME MAIS A MÃO DA SUELLEN, PORQUE "ELE SABE" QUE VOCÊ E A MESA QUE VCS PARTICIPAM PASSARAM POR CIMA DAS LEGALIDADES...QUE VERGONHA BAURU.
GLORIA A DEUS ALELUIA !!!
RAFAEL SANTANA DE LIMA

UMA CÂMARA, UMA MESA DIRETORA QUE JÁ PERDEU A VERGONHA NA CARA - OS ANOS SUÉLLEN MOSTROU A VERDADEIRA FACE DE MUITOS DOS NOSSOS POLÍTICOS
Mesmo ciente dos erros, a Câmara empurra para votação o maior retrocesso administrativo de Bauru.
O Projeto de Lei Substitutivo nº 26/25, que expande cargos comissionados, sufoca a Procuradoria e afronta a autonomia da defesa do consumidor, foi colocado na pauta da Câmara Municipal de Bauru pela própria mesa diretora.
Sim, mesmo recheado de vícios, mesmo sem estudo de impacto financeiro, mesmo com alertas técnicos de irregularidades gritantes, a mesa diretora carimbou a tramitação como quem carimba um despacho burocrático.
E não se trata de mera opinião:
O STF, no RE 220.807/SP, já fixou que a Procuradoria deve ter autonomia técnica, não podendo ser amarrada ao Executivo.
A ausência de impacto financeiro viola a Lei de Responsabilidade Fiscal (art. 16 da LRF) e foi considerada causa de nulidade em decisões como a da ADI 2.238/DF.
O excesso de cargos comissionados já foi chamado de "burla à Constituição" pelo próprio Supremo na ADPF 101/DF.
Ou seja, o que a Câmara está prestes a aprovar, sob a batuta da prefeita, já nasce com cheiro de ação de inconstitucionalidade.
A pressa tem endereço: a base de apoio da prefeita, maioria confortável, está pronta para aprovar a "reforma administrativa" que nada mais é do que a velha prática de acomodar aliados, travestida de modernização.
É o Legislativo que deveria fiscalizar, mas parece cada vez mais disposto a apenas carimbar o que vem do Executivo.
Cabe agora à população exigir o mínimo: que os vereadores larguem o carimbo e usem a consciência.
Que votem pensando em Bauru — e não em projetos pessoais ou acordos políticos.
Quem votar sem corrigir esses erros será cúmplice do maior retrocesso administrativo que Bauru já viu.
A história cobra. O povo também.
FERNANDO REDONDO / Jornalismo Independente
#BauruMereceRespeito #ContraOCarimbo #VereadorTemQueFiscalizar #PL2625 #NãoAoRetrocesso

domingo, 27 de abril de 2025

RELATOS PORTENHOS / LATINOS (144)


DUAS HISTORINHAS VIVENCIADAS EM SAMPA
1.) A HISTÓRIA ENVOLVENDO UMA PADARIA DE NEW ORLEANS E OUTRA DE AREALVA
Hoje é domingo, dia de divagar um bocadinho mais. Daí conto uma das tantas historinhas ocorridas comigo. Ontem eu lá em Sampa, após uma andança pela rua Oscar Freire, uma das badaladas paulistana, Lucas Melara, anfitrião meu e de Ana Bia em Sampa, quando passávamos diante de chiques padarias, ele volta a me provocar: “Em Arealva tem uma que faz tudo igual ou melhor, né?”. Rimos todos e conto aqui como tudo começou.

Eu e Ana estávamos circulando em New Orleans EUA, ano passado, passeando com a bauruense Giovana Barrenha, que por lá trabalhava num intercâmbio. Ela nos levou até uma chique padaria e diante daqueles doces com formatos nunca vistos, preços exorbitantes, as duas faziam questão de apregoar das maravilhas de algumas padarias, com doces nunca vistos. Eu só ouvindo, até o momento em que não mais aguentei e fui obrigado a dizer: “Muito salamaleque pro meu gosto. A aparência pode ser muito bonita, mas o conteúdo não deixa nada a desejar as nossas padarias. Inclusive, em Arealva tem uma que faz doces tão ou mais saborosos que esses”. Pronto, foi o suficiente para me achincalharem. Aguentei calado, sem muito discutir.

Na verdade, elas não sacaram minha ironia. Estava cheio desse negócio de ficar apregoando que tudo o que é de fora é melhor que o feito por nós. Sim, pra mim, não só a padaria lá de Arealva, uma que sempre que por lá estou faço questão de entrar e comer algo. Com uma bela apresentação, a padaria da dona Raimunda, a “Dona Catarina”, antes na praça central da cidade e hoje, num prédio construído para abrigá-la é um dos lugares mais frequentados naquela cidade. Não só seus doces são muito bons, como os pães. Sempre que passo por lá, trago alguns e um deles, um de leite, muito saboroso, só não trago sempre, pois é desses estilo “família”, ou seja, feitos para adentrar casas com muita gente. Na minha, como só eu e Ana, daria pra semana toda. E como pão é bom se comer feito no dia, levo só os menores. Doces, compro sempre, mesmo sendo diabético. São irresistíveis.

Tem padaria chique por muitos lugares por onde já andei na vida. Entrei em algumas. Doces muito vistosos e com nomes cheios de pompa, tudo também para elevar o preço. Tem muita coisa pela aí que é assim mesmo, com um nome vistoso, o preço vai lá pra cima. Evidente, tem muita coisa deliciosa e com finos produtos. Sei disso, mas não aprecio essa conversa de que só nessas são feitas iguarias inigualáveis. Refuto isso e daí, a ironia com que respondi a elas. O ocorrido lá nos EUA rendeu e Ana passou a conversa adiante. Sempre que entro numa padaria chique, como algumas lá na Oscar Freire, ela e Lucas me espezinham: “Em Arealva tem até melhor, né!”. Que a Raimunda não saiba, mas aprecio muito do que é feito da forma artesanal do interior brasileiro. O que consumo lá da Dona Catarina, encontro também em tantas outras e tanto ou até mais saborosas que muitas afrescalhadas pela aí. Eu não fui irônico com a padaria de Arealva, quis é ressaltar da especificidade de muitas delas, ótimas no que fazem.

A história é essa. Não tem muito salamaleque, tem é muito de como encaro o mundo à minha volta em tudo que faço. Portanto, para mim, sem pedantismo ou desmerecimento para essa ou aquela, tudo na vida tem seu valor. E por que não valorizar o que aqui temos. Já penso em para qualquer dias desses, quando Lucas Melara, hoje já um conceituado designer brasileiro, passar novamente por aqui e com tempo, o levarei junto de Ana Bia para conhecer os quitutes lá servidos em Arealva. Tomara passe num daqueles dias quando a vitrine vai estar recheada de guloseimas feitas para endoidecer gente sã.

As fotos: Na primeira Ana e Lucas, depois, todas as demais, eu, Ana e Giovana nas tais padarias de New Orleans.

2.) ALGO DO QUE NOS RESTA DE REVISTAS SEMANAIS EM NOSSAS BANCAS
Eu AINDA não fico sem o modal leitura de jornais e revistas em papel. Por mais que tente, não consigo me adaptar ao modal proporcionado pela tal modernidade, o da telinha virtual. Primeiro por rabiscar tudo o que leio, com no mínimo grifando frases e tudo o que acho considerável. Não me peçam para fazer o mesmo num tablet, pois mesmo mais do que interessante, nada como o livro, a revista, o jornal. Hoje, com cada vez menos opções, permaneço lendo a mensal Piauí, o diário Jornal da Cidade bauruense e a revista mensal Carta Capital. Escrevo algo mais do que ainda consigo encontrar nas tais bancas, as resistindo ao tempo e abertas.
Hoje pela manhã passo pelo terminal Barra Funda, pegando um ônibus do Prata para voltar pra terrinha. Como sempre faço e não consigo ficar sem, uma rápida passada na banca de revistas ali existente. Era um amplo espaço e hoje, diminuido para um dos cantos, com as demais fechadas e colocadas para locação. Por lá, muitas portas fechadas e o que já foi um dia aquele terminal, hoje estado terminal. A rodoviária de Bauru não é diferente. Sua banca fechou e recentemente também o tradicional Fran's Café. Tudo é deprimente pelos dois espaços, ainda movimentados, porém sem o status de antigamente.
Na banca lá na Barra Funda, muita decepção. Só dois jornais à venda, a Folha SP e o Estadão, nada mais. Também não mais existem outros. Adentro, vejo livros sendo vendidos, a maioria com cartazes de promoção, porém, pelo que a moça do caixa me diz, cada vez com menos clientes. Volto da França dois meses atrás e por lá, um país onde o modal leitor e bancas ainda resiste. Por lá ainda se vende bem papel e se lê muito. Por aqui, infelizmente, cada vez menos. Procuro pelas semanais e como sei, só duas revistas ainda sobrevivem dentro do atual mercado editorial, a sempre abominável VEJA e a atuante dentro da verdade factual dos fatos, a CARTA CAPITAL. Até bem pouco tempo existiam mais duas, a ISTO É e a ÉPOCA, mas definharam e falriam. Assino a Carta e gosto de sua linha editorial. Não leio a Veja e sei, a tiragem dela é praticamente o dobro da que leio.
Até quando elas continuarão pela aí, saindo semanalmente e insistindo em atrair leitores. Sou um dos abnegados, não só assinando como lendo de cabo a rabo. Tudo bem que a informação pode estar hoje contida em sites variados e multiplos, mas como já ressaltei, não ficando sem ler o modal papel, baixa muita tristeza em cada retorno para qualquer banca. Aqui em Bauru, duas delas me atraem, a da Ilda, junto do Aeroclube a as do Cláudio, uma no Confiança Nações e outra defronte o Confiança Falcão. Resistem como podem e tem que se virar nbos trinta para continuar de portas abertas. Acompanho bem de perto o que se passa com a Carta, com seu manager, Mino Carta já afastado da revista pelo adiantado da idade e uma valorosa equipe dando continuidade num audaz e vibrante jornalismo. Enquanto puder, estarei junto destes, pois em primeiro lugar, a valorização de quem faz e acontece, com o jornalismo impresso mais edificante ainda em pleno funcionamento. É o que nos resta, ou melhor, é o que ainda sobrevive de publicações persistindo. Escrevo isso com muita dor, pois já cheguei a colecionar muitas ao mesmo tempo, todas fechadas. Para mim, Piauí e Carta Capital me fazem continuar frequentando estes hoje insólitos lugares.

sábado, 26 de abril de 2025

MÚSICA (246)


O PRAZER DE ESTAR PRESENTE NUM DOS SHOWS DA DESPEDIDA EM TURNÊS DE GILBERTO GIL
Allianz Park, São Paulo SP, sábado, 26 de abril de 2025.

Não é fácil escrever algo sobre o show e, principalmente sobre Gilberto Gil após sair do estádio, local da realização de seu último show na turnê de sua despedida, não dos palcos, mas deste tipo de espetáculo, feito de cidade em seguida, um após outro. Passa um filme na minha cabeça. Não consigo me lembrar, por mais que me esforce, qual o primeiro show dele assisti na vida. Sei que foram muitos. Menos que dez, no todo, porém o acompanho desde Expresso 2222 e Aquele Abraço, ambas cantadas divinalmente no encerramento deste.

Saio de lá meio que inebriado e nem havia dado uma fungada em nada durante as quase 2h30 em que Gil, permaneceu no palco. Alguns o fizeram, eu não, fui a seco e junto da também resistente Ana Bia, permanecemos bem umas 5h em pé. Chegamos muito tempo antes e fincados ficamos postados diante do palco até o momento em que Gil, definitivamente deu cabo do espetáculo. Quando me dei conta, o corpo final.ente estrilou e tive que voar em busca de um sanitário. Até então, pelo visto, ele estava em estado de "compasso de espera". O transe, assim mesmo, demorou mais um bocado de tempo para deixar meu corpo. Eu, na beirada dos 65, percebi o corpo todo reclamando, mas só depois de apagada,as luzes, já na rua. E daí, me pus a matutar: se eu, perto dos 65 estou assim, imagine Gil, com mais de 80.

Todo artista, pelo pouco que sei e muito que leio, busca uma força interior, dessas incompreensíveis quando no palco ou diante dos holofotes. Não sei quem me contava do último filme de Fernanda Montenegro, um trio de atores velhos, todos aos 90 anos. O camarim, um verdadeiro centro cirúrgico, com tudo pensado, eles meio que proscritos, mas quando a batia a claquete, tudo se transformava e eles, como gatos, saltitavam como guris novos. É a tal da força interior, inexplucável e divinalmente maravilhosa. Pensei nisso, saindo do Allianz, pois sentia principalmente dores nas costas e juntas. Nem isso, se repetindo com frequência me faz se afastar de ruar e, tendo condições, de continuar "botando o bloco na rua", como neste encantador e único momento.

Não sei se percebem, mas enrolo antes de tecer meus comentários sobre o que representa para mim um artista do quilate do Gil. Tenho uma espécie de esquadrão, time dos sonhos, talvez pouco mais de onze. Ou seja, um time e mais alguns no banco, que não é de reservas, pois todos são, mais ou menos do mesmo quilate. Gil sempre esteve nele escalado, pois sempre bateu um bolão. Ele é para mim, algo como Zico, Sócrates, Pelé, Garrincha, Maradona e outros do mesmo quilate. Eu creio ter tudo de gente como Gil, Chico, Caetano, Bosco/Blanc, Tom, Vinicius, Elis, Gal, Milton, Bethânia, MPB4, Paulinho, Beth, Nogueira, Martinho, Gonzaguinha, Ivan... Tenho e os ouço em constante regularidade. Na qualidade de assumido acumulador, sei muito bem o que devo ou nãu guardar e, mais que tudo, paparicar, ou seja, manter no meu particular altar. 

Vamos ao que nos interessa no momento, o Gil, enfim sento aqui para escrevinhar algo só dele e até agora não consegui. Divago e creio, assim continuarei a fazê-lo até o fim dessas mal traçadas. Eu nasci em 1960, portando quando com 20 anos, lá por 1980, estes todos estavam no auge de suas produções. Tudo se consolidou em mim neste período. Trabalhava numa grande seguradora, já tinha boa consciência política, alguma condição para ter os próprios discos, daí, praticamente fique sócio da Discoteca de Bauru, do até hoje amigo, Silvio. Comprei de tudo e só não tenho todos até hoje, pois os guardei por décadas no antigo Mafuá, na beirada do rio Bauru. Com muita dor no coração perdi muita coisa e, mesmo assim, guardei outro tanto com encartes todos grudados. São minhas preciosidades e recordações históricas. Como me desfazer de um álbum, como "Refazenda" ou mesmo "Palabóricamará", mesmo com avarias? Impossível. Hoje, até posso ter tudo pelo youtube, mas nada é como a história que tenho quando toco cada um destes. Como diria outro, o Arrigo, é puro "orgasmo total".

Um show/espetáculo me reavivando isto tudo, só pode ser oriundo de alguém também transformador e arrebatador. Gil o é, ele,sabe disso. Quando o observei atentamente ali no palco, suas expressões e gestos, por detrás delas, tenho certeza, a nítida impressão de ali estar um ser bem ciente de seu papel enquanto alguém no mundo para embalar os sonhos de gerações. A imensa maioria ali presente tinha a noção disto. Diante de mim, mãe e filha, ela pouco mais jovem que eu e a menina, não mais que 20 anos. As duas cantaram todas. E como isso é possível? Simples. Só existe uma explicação: ela ouviu isso tudo dentro de casa, pois nem nossas rádios tocam mais gente como Gil nos dias de hoje. Deixei de olhar para o palco e fiquei a observá-las. Cantamos todos, pulamos, dançamos e matamos,saudade de tempos ibenarráveis em nossas vidas. Enfim, foi uma noite, não só para matar saudades, mas para mostrar e evidenciar, ainda estarmos todos bem vivos.

Percebem que, escrevo do Gil, como o faria com qualquer outro do mesmo patamar. O diferencial é só pelo fato de Gil ser a bola da vez. Hoje a turnê é dele. Ele, do alto dos seus quase 90 anos, com sua retrospectiva no palco, numa brilhante produção, abrilhantou nossos olhos, como Caetano e Bethânia já tinha feito meses atrás. O que vi não fica devendo nada para as grandes produções internacionais. Primeiro, o grande diferencial, o que vi é produto genuinamente brasileiro e isso me toca progundamente, de forma arrebatadora. Não sentiria o mesmo assistindo a um show de Bob Dylan ou Paul MaCartney, de quem gosto demais da conta. O Brasil e os brasileiros me arrebatam. Alguns brasileiros muito mais que outros. Gil um deles. Possui força inquestionável quando levanta o braço, punho fechado ou quando faz o gesto do "vá à merda", com o dedo apontado pra cima. Eu arrepiei nestes momentos, mais ou igual teor de quando cantou canções que não me saem da cabeça, mesmo depois de décadas.

Isso já está ficando longo demais e não sei se vou consevuir chegar onde quero. O fato é ter me emocionado. Senti o mesmo no público presente. Eu e meus ídolos envelhecemos. Eles mais do que eu, pois quando comecei a gostar do que fazia, eu muito jovem e eles já com certa quilometragem. Alguns já se foram fisicamente, muitos resistem, outros fenecem a olhos vistos, algo inegável e irreparável. Todos possuem obras a perdurar ad aternum. Outras gerações continuarão os ouvindo. Com maior ou menor intensidade, não interessa. 

Eles fizeram e ajudaram a construir o que sou e represento. Devo isso também a eles. Dias atrás uma amiga muito jovem, me mostrou uma música onde Gil cantava com um destes cantores de funk, dos que nunca saberei o nome direito. Ela me disse algo interessante. Só veio a conhecer Gil, por ele ter cantsdo junto de alguém que ela ouve, do contrário nem saberia quem é. Gil tem disso, ele está aberto para novas possibilidades, muito mais do que eu. Ele é grande em tanta coisa. Vê-lo falando do filho falecido ou cantando junto da Preta, doente e resistindo é algo para não querer desistir nunca dessa longa jornada, que é a nossa existência humana neste plano da vida - se é que existe outro. GIL me move. Como gosto desse arretado baiano, bradileiro.

Eis meus links com trechos do show/espetáculo:
1 – O Allianz momentos antes do começo do show: https://www.facebook.com/e.perahenriquzzideaquino/videos/3580976822208393

2 – Gil numa das rimeiras canções do show: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/1394603891726201

3 -  A participação de Chico Buarque com Cálice: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/664047729602516

4 – Nando Reis foi a participação especial do dia: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/1631037634210799

5 – Ele e a filha, Preta Gil, momento mais que emocionante: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/712432587794434

6 - Quase ao final, com Expresso 2222: https://www.facebook.com/100000600555767/videos/pcb.24165233656413316/979372984350178

7 - A última do show, Aquele Abraço, com imagens em drone do público presente: https://www.facebook.com/100000600555767/videos/pcb.24165233656413316/1411425433191414



sexta-feira, 25 de abril de 2025

CARTAS (241)


LEMBRAR PRA NUNCA ESQUECER
Bolsonaro foi eleito, nada fez. Culpou governadores, STF, TSE, Dória e a pandemia. Continuou sem nada fazer. Receitou cloroquina ao invés de comprar vacinas, resultando em 700 mil mortos. Corrupção, resolvia trocando o delegado da PF que investigasse ele ou a família. INSS, MEC, Orçamento secreto, compras superfaturadas, rachadinhas. Nada fez em 31 anos. A encenação do Hospital no DF deveria ser investigada a fundo pela PF. Nunca o Brasil viu uma UTI com gente estranha ao local, paciente supostamente operado andando sem camisa pelos corredores, esposa e filhos preparando o paciente com maquiagens e outras farsas, fazendo live e rindo da cara dos brasileiros. Mais um espetáculo dantesco desse verme!
Rafael Moia Filho

Compartilhei este curto texto do Moia e abaixo a repercussão:
- "Sempre foi assim , política pra ele e seu filhinho, e emprego !! Não fizeram nada , e nunca farão, ah. Desculpem , fizeram sim , muitas rachadinha , e quem começou com isso foi o safado do Bozzo , pra coisa que não presta , são eficazes !! Não sabem o que é uma carteira de trabalho assinada , pode ?? E esse o Mito da gadaiada ruminantes!!", Marlene Rosa.
", Dirceu Mosquette Junior.
- "CRM deveria investigar esses médicos", Neide Gonzales.
- "E o que mais me assusta é a legião de suditos fanáticos e submissos que o seguem, defendem e acreditam nesse ser grotesco sem escrúpulo algum, falo tudo isso com propriedade, um dia fiz parte desse movimento escroto intitulado bolsonarista", Licius Marcelo Fahal.
- "Nossa! Esculachou o verme lumbricoide... esse cara nasceu e cresceu no intestino grosso...", Ademar Aleixo Camilo.
- "Fico horrorizada quando vejo esse ser grotesco. Esse hospital e toda equipe médica deveriam ser punidos por permitir fazer essas lives ,um entra e sai de pessoas no quarto (Índice de contaminação alto)", Cristina Bianconcini.
- "A Oficial de Justiça, entrou na U.T.I., para intimar o Bolsonaro, seguindo ordens, do STF, cumprindo com sua obrigação funcional, pelos post do Bolsonaro, deu-se à entender que ele já estava bem, mas foi só a Oficial de Justiça, lhe entregar a intimação judicial, os médicos disseram que o seu estado de saúde piorou, será ?, isso está cheirando a nova artimanha, do ex-presidente, que não queria largar o cargo, e chefiou o golpe, e agora às consequências chegaram, só falta ele depor, para que se confirme, se ele é ou não o chefe do golpe, e o processo ter seu andamento normal, até o veredito final", Jair Fontão Odria.
- "Não é só trouxa não. Tem alguns politicos que tiram proveito tbm até onde tem algo pra sugar. Já vimos essa História em Bauru", Gelison Sallas Contador.

DESVENDANDO DESLAVADA MENTIRA
Por que as mentiras dessa gente são tão encobertas?!!! 🤔 Por Graca Lago
"DIÁRIO DE UMA FARSA
Os fanáticos deram de inventar que Bolsonaro pode estar sendo assassinado pelo STF. História sem pé nem cabeça, que mais parece construção de álibi. Estranho, muito estranho.

Voltando ao caso da UTI que não é UTI, fiz o que estava ao meu pouco alcance - para não me acusarem de distorcer os fatos ou de inventar, fui ao site do Hospital DF Star e procurei fotos das acomodações.

Pela ordem:
Foto 1 - UTI exclusiva, sem ser no sistema de baias ou pequenas salas. "(...) se destina ao cuidado intensivo dos pacientes mais graves, com necessidade de grande vigilância clínica ou suporte aos órgãos que estejam com funcionamento prejudicado", informa o site. Reparem na quantidade e complexidade dos equipamentos. Detalhe: não há mesinha de cabeceira e nem telefone.

Foto 2 - Quarto normal, para pacientes que não correm risco. Os equipamentos se limitam ao monitor simples de monitoramento, suporte para soro e medicação e pouca coisa mais. Detalhe: há mesinha de cabeceira e telefone.

Fotos 3 e 4 - Prints do vídeo feito pelo nefasto e sua tropa, no momento em que recebe a intimação do STF. Os equipamentos correspondem a de um quarto normal, incluindo mesa de cabeceira e telefone.

Foto 5 - A farsa da grave alteração da pressão. Foi a 172X92. É alta, mas não é grave. É considerada Hipertensão moderada (estágio 2).

Como é que o hospital insiste em emitir notas afirmando que ele está na UTI? Como é que a imprensa insiste em reproduzir essa mentira? Cadê o Conselho Federal de Medicina?".



QUEM NÃO SUPORTA É QUE É INSUPORTÁVEL
EU TENHO NOJO DA BURGUESIA.
https://www.facebook.com/anovarevolucaobr/videos/805717959815109
Assista a esse vídeo da Lilian Aragão (mulher do Renato Aragão, o famoso "Didi") e veja o que ela fala sobre pobres nos aeroportos...
Depois me responda: LULA ESTA CERTO OU NÃO?

quinta-feira, 24 de abril de 2025

FRASES DE LIVRO LIDO (216)


ALGO DA 10ª SEMANA SENAC DE LEITURA
Primeiro li uma matéria no Jornal da Cidade e depois, passando em frente da unidade do SENAc ali na Nações, Primeiro de Agosto com Saint Martin, um outdoor, não resisti. Fui com amiga conferir a Feira de Troca de Livros. Levamos três cada e nenhum foi aceito. As regras do SENAC são um tanto diferenciadas para os amantes de leitura. Livro velho dificilmente é aceito por lá. Não tem conversa, não passa pelo crivo. Se acham que estou exagerando, basta conferir na banca de trocas se existe algum com alta quilometragem, ou seja, folha amarelada. Nenhum. E não é só isso. As regras são específicas para infantis, de qualquer gênero e romances. Nem biografia, algo muito lido hoje eles aceitam. Política, nem pensar. Nem livro de História, um tema dos mais intigantes para leitores de todas as faixas. Sendo romance, pode até ser um desses do tipo melação, tudo bem, mas tem que ser novinho, quase sem dobrinhas.

Eu não quero criticar o SENAC, pois gosto de suas atividades, mas num país onde a leitura padece de interessados e se propondo a fazer uma Banca de Trocas e um debate com escritores, leitores e interessados, creio, as regras precisam ser flexibilizadas. Lá no meu Mafuá, quem por lá aparece e quer levar um livro emprestado, eu até fico com uma dor por dentro, mas o deixo circular e entrego, mesmo tendo quase certeza que não voltará. E se não voltar, ótimo, circulou, enfim, esse o destino mais adequado para todo e qualquer livro. Dificultar é favorecer cada vez menos a leitura. Tudo bem, pode existir malandros - existem em todas as áreas -, aqueles que aparecem com livros em frangalhos e querendo levar em troca um novinho, cheirando tinta. Mesmo desses, dá pra sentir se suas intenções são mesmo a de ler e se assim for, até deixem levar o velhinho de volta e o novo junto. Ganha-se assim, com uma pequena lição, mais um incentivo para a propagação da leitura.

De tudo o que percebi da Feira de Trocas do SENAC, podem discordar de toda minha argumentação, mas algo chama a atenção: nenhum dos livros editados pelo SENAC podem ser disponibilizados na banca, pois nenhum se enquadra nas regras. Só acho que muita regra dificulta ao invés de facilitar. Portanto, se podemos facilitar, porque dificultar. Fica minha opinião. No mais, tudo por lá está muito bonito e logo mais, dentro dessa edição, dia 25, um ótimo bate papo com Itamar Vieira Junior, autor do renomado "Torto Arado".
OBS.: As regras são estabelecidas pela direção regional do SENAC São Paulo. A de Bauru só cumpre o estabelecido.


QUANDO COMPARO O QUE FIZERAM OS DE MINHA GERAÇÃO E A DOS NOSSOS FILHOS
Converso muito com meu dileto amigo Claudio Lago. Longos papos e nesta semana, o danado está avô pela segunda vez. Foi a deixa para falarmos de nossos filhos e nossa geração. Foi quando me disse: "Henrique, tenho dois filhos e acompanhei bem de perto o desenvolvimento deles. Ambos fizeram muitas festas em casa, reunindo seus amigos e hoje, quando já passaram da juventude, observo o que fizemos, eu, você e os de nossa geração e eles, nossos filhos. Não dá para comparar, nós éramos muito mais ousados, revolucionários, festeiros, rueiros e até mesmo bagunceiros. A geração de nossos filhos já foi bem diferente e essa que está vindo, já completamente diferente da deles. Olho e constato, nossa geração, anos 80/90 foi muito boa".

Venho refletindo sobre isso desde nossa conversa e tratei do assunto com diversas pessoas. De todos e todas, algo muito parecido: guardadas todas as devidas proporções, soubemos aproveitar e desfrutar do que tínhamos. Outros tempos, sem celular e essa interatividade tão instantânea, mas sabíamos nos comunicar com o que tínhamos em mãos. Não tenho nada a reclamar e quando observo como seu deu a evolução de meu filho - da qual não tenho nada a reclamar -, constato, fui mais ousado e fiz mais que ele. Esse fazer não era bucar sexo, mas se divertir, envolvimento com pessoas que, como eu queríamos ser, fazer e acontecer. Tudo bem, cada geração sempre é bem diferente da outra, entendo isso, mas que nós, os hoje sessentões, soubemos tirar melhor proveito da coisa, disso também não tenho a menor dúvida. Sem grandes aprofundamentos, só uma constatação.

DA REUNIÃO DE MILLÔR E O MPB4 SÓ PODIA SAIR ALGO ÓTIMO, DAÍ MEU 5º LIVRO LIDO NO MÊS, O "BONS TEMPOS, HEIN?!"
Tenho aqui no meu confinado Mafuá quase todos os discos do MPB4 e idem para os livros do Millôr Fernandes. Deste último, sei me faltam vários, pois ele foi uma verdadeira máquina escrevinhatória enquanto viveu. Escrevia mais do bem o gajo, assim cantavam divinalmente o quarteto, destes tantos que me enfeitiçaram décadas atrás. Lembro muito bem das apresentações musicais e teatrais do MPB4. Uma delas foi essa, que o SESC Bauru trouxe para cá. Eu me encantei com essa mistura, aquele repertório revolucionário, pois nos impulsionava para a resistência ao regime militar e o teatro, também libertador. A editora gaúcha L&PM produziu no final dos anos 70 uma coleção reunindo todo o teatro de Millôr e dentre estes, este fino livro, apenas 80 páginas, intercalando o texto e as músicas. Uma delas, escrita e recitada pelo Magro, merece não só a citação, pois remete a todos os que ousam dizer ou apontar o dedo para os poderosos. Evidentemente, quem age assim, procura problemas: "Vez por outra nasce no país,/ um monstro um aleijado./ Que vê tudo em redor/Como se via no passado./ Mas logo os pais, aflitos/ O levam para um atrologista./ Que o devolve à normalidade/ De viver sem vista". Eu devo parte de minha consciência política ao que vi e ouvi neste período de minha vida, os anos 70/80. Devo a eles o entendimento que tenho hoje sobre o de que de fato nos oprime e nos impede de ter asoberania tanto almejada.

O texto do Millôr é dividido em anos, de 1964 à 1979 e em cada, algo picante, produzindo não só humor, mas um entendimento, com frases e toques ao estilo millôrdiano. Reuni algumas:
- "O MPB4 escolheu o riso como base de apoio ao canto. (...) ...o riso é quase sempre reflexivo, até mesmo quando se faz intencionalmente anedótico. (...) ...um espelho retrovisor da memória nacional nos seus últimos quinze anos. (...) ...o texto ferve de teatralidade, tendo como personagem central o povo brasileiro em sua recente trajetória de manipulado. (diretor Benjamim Santos).
- "Um dia eu entrei no Teatro Santa Rosa. Fernanda Montenegro, lá no palco, dizia um negócio que nunca mais esqueci: 'Que futuro terrível será o do Brasil se, daqui a dez anos, lembrando os dias de hoje, nós dissermos com saudade: Bons tempos, hein?'" (1964 - Ruy).
- "O Brasil é um país feito por nós" (1965 - Ruy) e como resposta "Feito por nós, não. É o país do venha a nós" (1965 - Aquiles).
- "O Brasil continua um país tão livre que aqui até o ponto facultativo é obrigatório" (1967 - Ruy).
- "E, não tem como fugir. Vira pra cá, vira pra lá, de toda essa luta só ficou uma coisa, tamos na mão das multinacionais" (1972 - Miltinho).
- "Se deixarmos, isso aqui acaba como na Rússia. Lá a imprensa toda é comunista" (1974 - Ruy).
- "Tanta gente se sacrificou, lutou anos para salvar o país e o máximo que conseguiu foi salvar a própria conta bancária" (1976 - Ruy).
- "E os cariocas apeleidaram o metrô de Jaqueline" (1976 - Miltinho), com a resposta "O buraco mais caro do mundo" (1976 - Ruy) com isso mais; "Imitando os russos que, no princípio do século, chamavam a sua elite intelectual de inteligentsia, os brasileiros, em 1976, passam a chamar a sua elite política de Ignorantzia" (1976 - Magro).
- "O fato équer quem apostou no caos já está ganhando dinheiro" (1977 - Miltinho).
- "Não me interessam as inspirações já existentes. Quero um partido acima de todos os outros. O meu ideal é um partido alto" (1979 - Aquiles).

Millôr tem o domínio da técnica do espetáculo e para quem, agora lê ou teve a oportunidade de assistir este show, a certeza, de mais do que um toque. Estávamos munidos de algo dentro de cada um, que nos movia adiante. Sim, todos acreditávamos na possibilidade de mudança, de um outro mundo possível. Agora, passado tanto tempo e relendo este texto, sou obrigado a concordar, "bons tempos, hein?!". Sim, éramos mais unidos, coesos e hoje, muito mais fracionados, porém, a luta continua e quero nela estar enquanto viver.

quarta-feira, 23 de abril de 2025

O QUE FAZER EM BAURU E NAS REDONDEZAS (183)


O INACREDITÁVEL SE REPETE TODA SESSÃO NA CÂMARA - EM BREVE ISSO TUDO AINDA VAI ACABAR NUM PLANTÃO POLICIAL
Se a gente encontra o relatado aqui pelo amigo Rafael Santana de Lima, numa postagem do tipo FEBEAPÁ - Festival de Besteira que Assola um País, do imortal Stanislaw Ponte Preta - ou Sérgio Porto, como queiram - vão dizer ser isso impossível de acontecer. Porém, aqui na terra do Sanduíche e agora, terra também do inolvidável, incrível, inconcebível, onde tudo é aprovado lá na nossa Casa de Leis, após o estabelecimento do resultado certo, o tal dos 17 x 4 - quando não menos -, nada mais é surpresa. Leiam o ocorrido e constatem se o ocorrido não é CASO DE POLÍCIA. Eu na minha pouca compreensão dos desvios de conduta do ser humano não consigo entender como, alguém em são consciência, no pleno gozo de suas faculdades mentais, consegue se perfilar ao lado de tamanha irracionalidade, para não dizer, inconstititucionalidade. E mesmo assim, os tais 17, os que votam cegamente, não mudam seu voto. Epa! Um deles mudou. Ufa! Deve estar neste exato momento sendo chamado a atenção, pois mijando fora do penico, coloca em risco tudo o que está em jogo. Um votando ou proferindo uma fala fora do contexto, ou ao menos dando razão para sua consciência é um perigo, pois pode contaminar outros. É que o AMADORISMO é tão exposto, levando alguns a se opor, pois tem coisas onde só mesmo quem é muito cegueta e subserviente consegue seguir perfilado. Leiam e constatem a quantas anda os projetos enviados pela atual administração municipal para aprovação. Não possuem mais cuidado algum, enviam de qualquer jeito, pois sabem, a aprovação será certa. Porém, em alguns casos, mesmo para quem aceita tudo, existe um algo em que não conseguem fazê-lo. Não chegou o momento do Judicário entrar em ação. A conferir...

"REUNIÃO DE JUSTIÇA...FICOU CLARO, TENHO DITO A MUITO TEMPO QUE ADMINISTRAÇÃO SUELEN ROSIN BRINCA DE CASINHA COM BAURU 400 MIL HABITANTES.
Pensa numa confusão absoluta o que se viu hoje pela TV CÂMARA, vocês que votaram, e os são puxa sacos da moça assistam antes de defender, de falar besteira, e vejam o tamanho da cagada que fizeram.
Difícil até de comentar pois Chefe de Gabinete, Secretário de Administração, Assessor Chefe da MOCINHA, não conseguiam responder nada sobre o Projeto que mexe com toda estrutura do governo, mais de 7.000 funcionários, é que foi denominado na Reunião com diversidade de prés nomes kkkkk...
- JABOTI NA ÁRVORE
- DINOSSAURO
- PATAQUADA
- CAVERNA DOS DRAGÕES
Tiveram um ano para as adequações, somente no apagar das luzes apresentam esse PL que se não me engano "foi pago", e escancara toda inércia e irresponsabilidade desse Governo que decididamente não tem COMPROMISSO COM BAURU E SEU DESENVOLVIMENTO, o problema é que em 5 dias 220 funcionários perderão seu cargo, causando uma confusão dos infernos.
Agora o mais grave é que, NÃO FOSSE A FALA, INTERFERÊNCIA, ESCANCARAMENTO DA VEREADORA ESTELA, o nosso Legislativo iria votar e aprovar " ALGUÉM TEM DÚVIDAS ??? "
Deixo de positivo as falas do Vereador Marcelo que chutou o balde e disse " podemos ficar o dia inteiro aqui e não vamos entender, vocês desmembrem e expliquem melhor ", e mais uma vez do Vereador Maldonado que recusa pela segunda vez dar um parecer de Comissão e Justiça sem sequer ler o PARECER JURÍDICO que por mais incrível que pareça chegou às 18 hs, e bem no momento da votação de ontem na Sessão da Câmara.
RESUMINDO PORQUE É MUITA PATAQUADA, o Vereador Sandro Bussola percebendo tamanho constrangimento e desgaste do Governo no qual é líder, PEDIU PRA ENCERRAR A SESSÃO, que, claro foi atendido imediatamente pelo Vereador Losila kkkkk e mais kkkk.
Explico minha ironia, a Prefeita disse a mim que seus amigos e Assessores disseram a ela COMO TINHA ESTÔMAGO DE ME RECEBER NO GABINETE, kkkkk, continue ouvindo os seus competentes ASPONES e vai acabar perdendo SEU ESTÔMAGO, cargo e direitos políticos. Como disse com muita propriedade o Dr José Francisco SISERM "VOCÊS SÃO AMADORES ",Rafael Santana de Lima.

TEM QUE PREFIRA MILÍCIA DO QUE INVESTIR EM SAÚDE, EDUCAÇÃO, VALORIZAÇÃO DO FUNCIONALISMO PÚBLICO E CULTURA
"ALERTA GERAL EM BAURU
A prefeita Suéllen Rosim quer criar uma Guarda Municipal ARMADA ainda este ano. Mas o que tá rolando em Ribeirão Preto mostra o perigo que isso representa: milícia fardada, propina e extorsão dentro da GCM.
Em vez de investir em educação, cultura e políticas públicas que realmente reduzem a violência, a gestão quer encher as ruas de arma e dar carta branca sem controle nenhum.
Fizemos um fio mostrando como o modelo pode dar MUITO errado. Ribeirão já virou exemplo — vamos deixar Bauru ser o próximo?
Desliza e confere.
#Bauru #SegurançaPública #MilíciaNão #GuardaMunicipal #ForaSuéllen #FMCComunica", Igor Fernandes.

O ABANDONO NO ENTORNO DE ONDE IMAGINAM SERÁ O "MERCADÃO MUNICIPAL"
Essa minha foto não é assim tão atual. É de 2018, mas de lá para cá, se algo mudou foi para pior. Essa é a plataforma do armazém da FEPASA, lados dos trilhos e do outro lado, o largo onde se realizada a Feira do Rolo. Hoje, o mato toma conta de tudo, abandono generalizado e até os trabalhadores da Rumo, ainda concessionários da malha ferroviária em Bauru, mantendo um ponto de apoio ao lado, já deixaram o local, aumentando o clima de insegurança e abandono. 

Pipocam, estalam pela aí papos desencontrados de utilização do armazém para um futuro Mercadão Municipal, porém, ninguém nem sabe o estado em que se encontra hoje o acervo do Museu Histórico Municipal, ali depositado há mais de uma década. 

Falar e escrever de meus sonhos eu faço aqui todos os dias, mas uma administração séria deveria ao menos ter uma planificação, uma proposta para transformação do local, pois não adianta mais jogar a culpa em quem deixou de fazer - as administrações anteriores - e fazer o mesmo, ou seja, nada. Tudo por ali definha a olhos vistos e com a complacência do poder público municipal, capitaneado já há cinco anos por Suéllen Rosim, com mais três - toc toc toc - pela frente. Inércia no quesito respeito, com zero de projetos para preservação e reutilização do patrimônio histórico cultural de Bauru. 

Lançam ideias ao vento e nada mais. Cada dia uma diferente, assim enganbelam a todos e o jogo segue sendo jogado conforme as conveniências sugeridas pela cabeça da atual mandatária. Um desastre.