QUE TAL FEIRAR UM BOCADINHO NO DOMINGO?O domingo foi dos mais concorridos. Sabe aqueles dias quando você não tem nada de tão importante para fazer e qualquer acontecimento acaba se transformando no principal do dia. Hoje foi o inverso. Tinha que optar por estar em dois lugares ao mesmo tempo, pois 8h30 o filhão, Henrique Aquino, passando o final de semana em Bauru, queria ir pra feira e chegando de Reginópolis, a caminho de Sampa e com a manhã livre, Fausto Bergocce e Darlan Zurc. Juntei os dois compromissos e assim, todos juntos na feira dominical da rua Gustavo Maciel, passando todos juntos uma manhã mais que auspiciosa.
O filhão vem vez ou outra para Bauru - mora em Araraquara - e quando por aqui, principalmente aos domingos, aquela passada pela inevitável Banca do Carioca, nosso livreiro sempre de plantão. Lá e em outros lugares, sempre compro alguns livros, como um que, além dele me expor do tema, foi motivo de ampla conversação entre os presentes, enfim, uma inusitada parceria entre a editora Cia das Letras e da bauruense e extinta EDUSC. Tudo foi motivo para muita conversa. Sim, foi isso mesmo, formamos um quarteto e perambulamos boa parte da manhã, num congraçamento conversativo, sem nenhuma solucionática à vista. Queriamos mesmo é rosetar e assim for feito, galharda e garbosamente.
Fausto está por estes dias acompanhado do amigo guarulhense/baiano Darlan Zurc, voltando de Reginópolis, onde estiveram para este conhecer a tal da cidade, foco de tanta divulgação do amigo. Como o ônibus que os levaria para Sampa sairia só 13h, teriam muito tempo de bater perna e assim, fomos todos comer o tal "churrasquinho de gato", saboreado por todos, indistintamente. Fausto se enrosca numa banca de numismática, sua mais nova forma de colecionar objetos. Todos os quatro ali presentes, um tanto acumuladores e cada qual em algo bem próprio. O negócio de Fausto agora são as cédulas de papel. Deu uma aula diante da banca, contando detalhes de várias delas ali expostas.
A Feira do Rolo foi devidamente vasculhada e devassada. Nada acintoso, porém, observação atenta. A primeira discussão do dia foi a de que, deveríamos tomar uma café do manhã com pão e manteiga ou aderir ao cheiro predominante no lugar e assim mergulhar, sem receios, neste cheiroso objeto de consumo. Optamos pelo da fumaça e assim nos integramos de fato ao que rola toda manhã no local. Subimos a feira, parando aqui e acolá, um querendo garapa, outro água de coco, suco de laranja, e o quarto uma "loira gelada". Acordo, nem pensar, mas tudo fluindo numa boa.
A parada mais longa deste domingo foi na loja de Antiguidades do Nei, um que morou por nove anos nos Estados Unidos, também acumulador e hoje, disponibilizando tudo ali nos seus balcões. Fica quase no mesmo local onde funcxionava o antigo Cine Vila Rica. "Aqui quase tudo está a venda, inclusive a loja, menos eu, salientando, vocês não teriam cacife para tanto", nos diz o dono do colorido e diversificado estabelecimento de ótimas quinquilharias, de todas espécies e matizes. Mais livros e Darlan levando alguns exemplares de um gibi de antanho, o Recruta Zero. Aproveito para lembrar de uma frase do poeta Paulo Leminski, num livro que estou terminando de ler: "Se é preciso identidade nesta vida, que seja Zero, até em homenagem ao Recruta Zero, o militar que mais fez pelo mundo, só fazendo tanta gente rir".
Fausto não leva nada, eu compro o livro que inspirou o filme Diário de Motocicleta, com as viagens do Che Guevara pela América Andina, meu filho um divinal sobre uma viagem naquele trem soviético transiberiano, quando os Romanov traziam sua fortuna em alguns vagões e espiões tentavam subtraí-lo. Fizemos uma espécie de debate sobre o tema dentro do loja do Nei e por fim, tudo numa grande viagem ficcional, porém muito imaginativa. De lá, pastéis e casais de amigos e conhecidos, como num, onde Darlan o persegue e diz, "É o Paulo Freire". Enfim, muitas trombadas inesperadas no palco dos acontecimentos, a pista central da feira.
Numa conversa longa, um fiscal da feira, quando perguntado por Fausto se tudo ali era tranquilo, este lhe diz: "Muitas ocorrências, hoje identificamos um pedófilo querendo agir por aqui e depois outro, tentando enganar umas senhoras de idade, com troca de cartões", conta. Apresenta um dado, que não sei da veracidade. A feira estava hoje bombando, cheia e ele nos diz: "Por aqui, em dias como hoje, aproximadamente 50 mil pessoas do início ao fim". Enfim, foi isso, uma conversação de quatro cavaleiros deste apocalipto momento, juntos parlando e caminhando, numa quente manhã dominical, tentando desta forma, tornar a vida mais amena e provocativa. Lá pelas 12h30 deixo os que iam pra Sampa na rodoviária, levo meu filho na casa de sua mãe e vou cuidar do meu almoço, pois alguém e um fogão me esperam.
OBS.: Muitas outras pequenas ocorrências foram se sucedendo ao longo do percurso, porém, fico nestas. O fato é que, em andanças como essas, tudo é motivo para prolongada conversação. Quando circulo desta forma por lá, volto ptra casa esgotado, porém revitalizado, recarregado. Entenderam como se dá a coisa?
COMO SABEM, SOU PETISTA, MAS UMA BOA POLÊMICA, QUANDO BEM POSICIONADA, SEMPRE VALE MUITO A PENA
https://www.facebook.com/share/r/1XPGdgeck4/
Na tarde deste sábado, um dirigente estadual do PT - Partido dos Trabalhadores passa por Bauru e o ainda dirigente da Macro Região marca reunião com militantes locais. Depois do golpe promovido nos costados do Diretório Municipal no último pleito, quando a vereadora, insistiu para que o partido não tivesse candidatura própria, com apoio do Diretório Estadual, impossível conseguir mobilização cosnistente. E lá, no momento de abertura de perguntas ao dirigente, a vereadora e ao presidente da Macro Região, um militante local, Denilson Moreira, o Cavalinho, faz um desses questionamentos pelos quais, vale e muito para os presentes na mesa, também podendo muito bem ser feita para uma todos os demais partidos que, por aqui passam, sempre em campanha, sem nada trazer de concreto para a cidade. Fiquei querendo muito ouvir como teria sido a resposta dos presentes na mesa, mas o vídeo é interrompido quando a pergunta é feita.
https://www.facebook.com/share/r/1XPGdgeck4/
Na tarde deste sábado, um dirigente estadual do PT - Partido dos Trabalhadores passa por Bauru e o ainda dirigente da Macro Região marca reunião com militantes locais. Depois do golpe promovido nos costados do Diretório Municipal no último pleito, quando a vereadora, insistiu para que o partido não tivesse candidatura própria, com apoio do Diretório Estadual, impossível conseguir mobilização cosnistente. E lá, no momento de abertura de perguntas ao dirigente, a vereadora e ao presidente da Macro Região, um militante local, Denilson Moreira, o Cavalinho, faz um desses questionamentos pelos quais, vale e muito para os presentes na mesa, também podendo muito bem ser feita para uma todos os demais partidos que, por aqui passam, sempre em campanha, sem nada trazer de concreto para a cidade. Fiquei querendo muito ouvir como teria sido a resposta dos presentes na mesa, mas o vídeo é interrompido quando a pergunta é feita.
Aproveito para responder uma interpelação feita a mim por alguém do partido: "Nos seus escritos, muita crítica ao PT. Isso é ruim". Não sei se observaram, mas minhas críticas são para o PT que já deixou de ser PT faz tempo. Quem faz acordo com a parte contrária, merece crítica e as faço - farei sempre -, porém, por outro lado, defendo com unhas e dentes o Governo de Lula, suas realizações, disposição para continuar insistindo em tocar este paías adiante. Faço parte de um grupo de militantes bauruenses que, sairam em bloco da direção municipal. O motivo pelo qual saíamos precisa ser entendido e alguns dos questionamentos feitos pelo DEnílson são muito válidos, não só para dirigentes do PT. Luto e muito por um partido melhor. Muita gente o atravanca hoje e estes precisam ser questionados, encurralados e até desmascarados. Quando critico erros dentro do partido onde milito, o faço em busca de sua oxigenação. Errar é humano, mas pisar no tomate é outra coisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário