CARTAS (1 e 2)
Duas cartas minhas foram recentemente publicadas por aí.
A primeira nos dois jornais de Bauru, o Jornal da Cidade, edição de 26/12, na Tribuna do Leitor e no Bom Dia, edição de 28/12, na seção Cartas, sobre a morte (sic) do seu Jorge, do Gasparini e a última na edição 476 da revista Carta Capital, de 26/12, seção Cartas Capitais:
SEU JORGE DO GASPARINI
Jorge Leme Filho era seu nome. Ou melhor, seu Jorge, como todos o chamavam no Gasparini, onde morava e dirigia a Escolinha de Futebol da SEMEL. Escrevo tudo no passado porque essa diferenciada figura humana foi forçado a nos deixar aos 60 anos, justamente na véspera do Natal. Isso mesmo, seu Jorge já não mais abrilhanta diariamente o Distrital do bairro, sempre rodeado dos meninos jogadores de bola e pelo amor que nutria pelo Juventude, o time da comunidade, no qual também dava seu quinhão de contribuição, doando seus conhecimentos e dedicação, ao lado do Donizeti, do Careca e de tantos outros.
Era uma pessoa das mais calmas, porém, elétrica. Se envolvia de corpo e alma no que fazia. E fazia um monte de coisas ao mesmo tempo. Quem consegue se esquecer de suas habilidades como mestre cuca nos vários almoços beneficientes lá na Associação de Moradores? Fazia uma feijoada como poucos. Trabalhou nos carros restaurantes da ferrovia, junto com um amigo que o reverenciou até o último momento, Claúdio Amantini (um patrão que nutre uma amizade eterna com o ex-funcionário só pode ser gente boa). Foi pelo trabalho na cozinha e corredores dos trens que, construiu sua vida, tanto que uma passagem ele fazia questão de contar pra todo mundo. Em 1992 fez uma ponta no filme "A Grande Arte", do Walter Salles (ao lado do Peter Coyote, Giulia Gam e Raul Cortez), como garçon, rodado parte na famosa Estação de Bauru e parte nos trilhos da Noroeste. Com muito orgulho ele falava que "Waltinho", como ele o chamava, gostava muito dele.
E como a vida se faz de muitas recordações, para lembrar seu Jorge, temos uma infinidade delas. Vê-lo circulando pelo bairro, com aquela sua calça de abrigo azul marinho era a certeza de uma paradinha para um papo alongado. Como pode uma pessoa tão doce nos deixar da forma como ocorreu seu passamento? Um bairro consternado, reverencia sua figura e clama calado: Por que? Quem o conhece está com um nó na garganta. A dor da esposa, filho(a)s é a dor de toda comunidade gaspariana.
Jorge Leme Filho era seu nome. Ou melhor, seu Jorge, como todos o chamavam no Gasparini, onde morava e dirigia a Escolinha de Futebol da SEMEL. Escrevo tudo no passado porque essa diferenciada figura humana foi forçado a nos deixar aos 60 anos, justamente na véspera do Natal. Isso mesmo, seu Jorge já não mais abrilhanta diariamente o Distrital do bairro, sempre rodeado dos meninos jogadores de bola e pelo amor que nutria pelo Juventude, o time da comunidade, no qual também dava seu quinhão de contribuição, doando seus conhecimentos e dedicação, ao lado do Donizeti, do Careca e de tantos outros.
Era uma pessoa das mais calmas, porém, elétrica. Se envolvia de corpo e alma no que fazia. E fazia um monte de coisas ao mesmo tempo. Quem consegue se esquecer de suas habilidades como mestre cuca nos vários almoços beneficientes lá na Associação de Moradores? Fazia uma feijoada como poucos. Trabalhou nos carros restaurantes da ferrovia, junto com um amigo que o reverenciou até o último momento, Claúdio Amantini (um patrão que nutre uma amizade eterna com o ex-funcionário só pode ser gente boa). Foi pelo trabalho na cozinha e corredores dos trens que, construiu sua vida, tanto que uma passagem ele fazia questão de contar pra todo mundo. Em 1992 fez uma ponta no filme "A Grande Arte", do Walter Salles (ao lado do Peter Coyote, Giulia Gam e Raul Cortez), como garçon, rodado parte na famosa Estação de Bauru e parte nos trilhos da Noroeste. Com muito orgulho ele falava que "Waltinho", como ele o chamava, gostava muito dele.
E como a vida se faz de muitas recordações, para lembrar seu Jorge, temos uma infinidade delas. Vê-lo circulando pelo bairro, com aquela sua calça de abrigo azul marinho era a certeza de uma paradinha para um papo alongado. Como pode uma pessoa tão doce nos deixar da forma como ocorreu seu passamento? Um bairro consternado, reverencia sua figura e clama calado: Por que? Quem o conhece está com um nó na garganta. A dor da esposa, filho(a)s é a dor de toda comunidade gaspariana.
AS BATATAS DO VENCEDOR
A matéria da capa da última edição deixa claro que os tucanos não estão preocupados com o Brasil, mas sim em vergar Lula e seus projetos. Tudo o que possa trazer dividendos para o presidente é boicotado e criticado, mesmo se for em benefício do país. Para isso, contam com uma imprensa servil, sempre pronta a fechar os olhos e a fazer o serviço sujo. Foi triste ver a campanha feita em quase toda a imprensa nativa contra a CPMF. Não foi só o governo Lula que foi prejudicado, mas o Brasil. Tanto o pirata-mor como o seu papagaio de pirata escreveram o nome na História como figuras de alta rapinagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário