quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

RETRATOS DE BAURU (2)


CIDMAR, O PANTANEGRO

Esse senhor é um grande batalhador. Conheço sua luta diária desde que resolveu fixar residência aqui em Bauru, depois de circular e fazer fama em todos os Mato Grossos. Foi de uto um pouco na vida, mas o que mais gosta de fazer e tocar sua viola e compor suas músicas. É daquelas raras pessoas que, se você der um tema para ele, em questão de uma hora ou pouco mais está diante de uma letra e música. Se emociona com coisas simples e de tudo tira o tema para compor suas canções. Quando Tim Lopes morreu, fez algo para ele; quando o radialista Valter Neto se foi, o homenageou com algo muito belo; fez o mesmo com Airton Sena. Cantou o Pantanal de todas as formas e dia desses foi cantar para as crianças no Museu Ferroviário. Não me sai da memória o CD que fez em homenagem e para que o projeto Formiguinha, lá da Pousada da Esperança levantasse fundos para o serviço assistencial que prestam. Faz isso sempre e não recebe quase nada em troca. Canta e encanta por onde passa. Da última vez, estava no palco do Teatro Municipal no Umbanda Fest, cantando músicas sobre o sincretismo religioso. Uma pessoa boníssima, que espera, como todos nós, uma espécie de reconhecimento, pois ningupe, vive de brisa. Cidmar é reconhecido por onde passa e merece muito mais do que lhe é dado. Embarque nesse trem junto com Cidmar, um cancioneiro de verdade.

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