terça-feira, 18 de abril de 2017
PERGUNTAR NÃO OFENDE ou QUE SAUDADE DE ERNESTO VARELA (122)
O DESCALABRO DO ESTADO MÍNIMO NA MATERNIDADE, HOSPITAL ESTADUAL – ORDENS ESTADUAIS ALCKMISTAS DE CORTAR TUDO
Pelo visto a Maternidade Santa Izabel está pela hora da morte. Uma mãe que havia dado recentemente a luz falece de hemorragia e acusam o hospital de negligência. Primeiro a obrigaram a que seu filho nascesse de parto normal, quando apresentava problemas mil e do adiamento, talvez o motivo principal de seu falecimento dois dias depois do filho nascer. Esse um caso. Teve outro por lá. Pelo visto, o hospital teve algumas de suas alas interditadas pela Vigilância Sanitária. A denúncia veio de uma paciente que estava lá ontem na hora do interdito e essa colocou a boca no mundo. O fato gerou até a presença de uma comitiva de vereadores que para lá se dirigiram para constatar a veracidade do fato. Nada sei do resultado disso.
O fato é que quem está administrando todos os hospitais em Bauru deixa muito a desejar. A famigerada FAMESP, com vinculação mais do que umbilical com o Governo do Estado de São Paulo (uma espécie de velada tercerização dos serviços), administração do sr governador Geraldo Alckmin é a que gere tudo e está atuando seguindo à risca o prescrito pelas ordens superiores: ESTADO MÍNIMO. Existe um evidente procedimento de cortar despesas e economizar, podando e restringindo tudo pela frente. Já existe um hospital fechado em Bauru e sem previsão de reforma e reabertura, o Manoel de Abreu. Do outro lado da cidade, o Hospital Estadual dá aumento salarial para médicos de 10% e quer dar 2% para quem carrega o hospital nas costas, ou seja, seus demais funcionários. São desavergonhados na economia e ainda tentam cortar o ponto dos funcionários em declarado estado de greve.
Ou seja, percebe-se que tudo está mais do que PRECARIZADO pelos lados da Saúde, quando sob o comando o Governo do Estado de São Paulo. Tenho que repetir sempre, mais e mais isso: a responsabilidade é exclusivamente do GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO E DO SR GERALDO ALCKMIN. Não confundamos com nada feito pela Saúde Municipal, que também caminha a passos trôpegos, mas nesse momento, nada tem a ver com a situação mais que calamitosa. Se fosse do Municipal, o alarde seria geral, mas quando é do ESTADUAL, muitas vozes se calam, desavergonhadamente.
Tenho outro grande culpado, o deputado médico bauruense PEDRO TOBIAS, o PT do PSDB, um que se diz pessoa influente junto a esse (des)Governo Estadual, mas só para acusar, nunca para fazer de fato algo pela população. Observamos qual a atitude desse senhor neste assunto? Por enquanto, nenhuma. Quieto está e quieto ficará, pois é prócer também na implantação desse bestial ESTADO MÍNIMO, um que corta tudo e precariza tudo. Cortam aqui e gastam uma enormidade no que menos precisamos. São os insensíveis do momento. Ouço dizer que temos um outro deputado estadual, um tal de CELSO NASCIMENTO, mas como nada fez até agora, nada fará nesse e em todos os demais quesitos. Peso morto, eleito pelos seus, os de sua igreja e o que faz é tão somente igrejar, nada mais. Esse é como se não existisse. E existe?
A situação colocada é esta. Maternidade atuando no limite do que lhe é imposto, cortando tudo, ordens superiores do tipo incontestáveis. Dentro do Governo Estadual todos sabem que ordem dada é para ser cumprida à risca e quando não, a pena é, no mínimo, o cargo. Daí, a direção da Maternidade está de mãos atadas, cumprindo ordens. Querer algo desses é chover no molhado, pois nunca nada virá sem que algo lá de cima ceda e se vergue sob a pressão popular. Da Saúde Municipal, quando o assunto é algo vindo do Estado, hoje tanto Estadual como Federal, ficam de bico calado, sempre, pois sabem que se falarem algo, nada mais receberá. E se ruim está, pior ficará. Mantém o bico calado. Esse o estado de coisas. Lamentável.
Quero ver é nossa mídia local, dentre os quais incluo o Jornal da Cidade, rádio 96 FM, rádio 94 FM, rádio Auri Verde, rádio 97 FM, TV Tem, TV Record e TV Preve, ou seja, tudo o que temos no momento, fazerem algo e com coragem, colocarem o dedo exatamente onde precisa ser colocado, na ferida mais que exposta: cutucar o sr Geraldo Alckmin, que ajuda a todos esses e, portanto, possuem relações pra lá de amistosas com a mídia estadual. Gostaria imensamente de ser contrariado e desdito com ações concretas desses. Ainda não ouvi (e espero fazê-lo) ser dito por nenhum desses dos verdadeiros culpados do descalabro atual. Quando vão fazê-lo mesmo? Enquanto isso, tudo se precariza, mais e mais.
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