UMA NO CRAVO, OUTRA NA FERRADURA
A NO CRAVO:
O COMENTARISTA ECONÔMICO DEFENDE A PRIVATIZAÇÃO NA RÁDIO E NA SEQUÊNCIA A VALE EXPLODE
Pode até parecer que foi coisa mandada contra o que o economista Reinaldo Cafeo acabara de dizer nos seus comentários na rádio 94Fm na manhã da última sexta, mas não deixou de ser hilário, pois contradiz a tudo o que prega religiosamente pelos microfones da emissora. Sua fala foi mais ou menos essa: "O mercado reage positivamente a fala do ministro Guedes sobre a abertura do país para as privatizações e as ações das estatais sendo preparadas para essa finalidade sobem. Tudo porque tudo o que estiver sob os cuidados do setor privado, além de gerar muito mais lucratividade é sempre muito melhor cuidado".
Foi dizer isso e no final da tarde a que gente como esse comentarista denomina como uma de suas jóias da coroa, o espelho da boa privatização explode e faz o seu segundo estrago, esse pior que o anterior, desta feita em Brumadinho, ambos em Minas Gerais. Esses são os exemplos vivos do que ocorre com os gigantes estatais quando privatizados, acabam por se transformar em imensos monstros ambulantes, prontos para atacar a população, se não no formato de preços mais altos, atendimento piorado, mas também com a implosão de suas instalações, cada vez mais precarizadas. Gente com o pensamento igual ao do Cafeo não precisa ser desmentida nem contestada no ar, pois os exemplos vivos comprovam que tudo o que diz, é para se fazer exatamente o contrário, daí sim, alguma possibilidade de dar certo. Amanhã, segunda, no seu comentário, com toda certeza, vai lamentar muito o acidente e nem tocar no que disse anteriormente. Segue o jogo.
A NA FERRADURA:
UMA HISTORINHA PARA AMENIZAR O CLIMA QUENTE DOMINICAL - PAPO FURADO NA FISIOTERAPIA
Tudo começou na fsioterapia. O profissional versando sobre as melhoras no inchaço no meu cotovelo, quando completados mais de 20 sessões de tratamento diário. Ele me diz:
- Chegou aqui estava um calombo.
Brinco e lhe digo:
- Isso, meu caro, foi graças a uma benzedeira que descobri lá nos altos do Bela Vista. Ela cruzou uns ramos no local e a partir daí, tudo melhorou.
Todos riem, mas a cara dele é de assutado:
- Isso que me diz em tom de brincadeira foi dito a mim semana passada em tom sério. Uma cliente chega aqui todo estropiada, tratei dela com todo esmero, cuidado e atenção. Foram dias de intenso trabalho e no final ela me disse que deus a tinha feito quase sarar. Eu estudei cinco anos, fiz vários cursos, paguei para fazer outros, me especializei, vejo vídeos quase diários sobre a evolução do tratamento e por fim, ela não me reconhece nada.
Risos de todos. Lembro a ele da história do tal "saco de veolho", a fruta encontrada ali numas árvores na praça da ITE. Ana, a esposa foi ao médico e contou a ele a história do seu cotovelo quebrado, um ano de fisioterapia, onde já passou de tudo, pomadas variadas, cremes, unguentos e até o tal do concentrado feito com o saco de velho. Ele diz desconhecer, se espanta e solta essa:
- E vocês acreditam nisso?
Daí, sou obrigado a educadamente responder:
- Também. Não desmerecemos a medicina tradicional, mas juntamos tudo quando de algo aflitivo, desde benzedeira, até remédios como esses, vindo da sabedoria popular, proveniente dos índios, da natureza.
Fez cara de muchocho, não prosseguiu a conversa e passou sua receita. Na clínica de fisioterapia continuamos o papo entre risadas lembrando tudo o que já tomamos quando criança, desde o Elixir de Fígado de Bacalhau até o Biotônico Fontoura. E assim passamos nossas horas por lá, sofrendo com as dores, mas tentando rir disso tudo.
Tudo começou na fsioterapia. O profissional versando sobre as melhoras no inchaço no meu cotovelo, quando completados mais de 20 sessões de tratamento diário. Ele me diz:
- Chegou aqui estava um calombo.
Brinco e lhe digo:
- Isso, meu caro, foi graças a uma benzedeira que descobri lá nos altos do Bela Vista. Ela cruzou uns ramos no local e a partir daí, tudo melhorou.
Todos riem, mas a cara dele é de assutado:
- Isso que me diz em tom de brincadeira foi dito a mim semana passada em tom sério. Uma cliente chega aqui todo estropiada, tratei dela com todo esmero, cuidado e atenção. Foram dias de intenso trabalho e no final ela me disse que deus a tinha feito quase sarar. Eu estudei cinco anos, fiz vários cursos, paguei para fazer outros, me especializei, vejo vídeos quase diários sobre a evolução do tratamento e por fim, ela não me reconhece nada.
Risos de todos. Lembro a ele da história do tal "saco de veolho", a fruta encontrada ali numas árvores na praça da ITE. Ana, a esposa foi ao médico e contou a ele a história do seu cotovelo quebrado, um ano de fisioterapia, onde já passou de tudo, pomadas variadas, cremes, unguentos e até o tal do concentrado feito com o saco de velho. Ele diz desconhecer, se espanta e solta essa:
- E vocês acreditam nisso?
Daí, sou obrigado a educadamente responder:
- Também. Não desmerecemos a medicina tradicional, mas juntamos tudo quando de algo aflitivo, desde benzedeira, até remédios como esses, vindo da sabedoria popular, proveniente dos índios, da natureza.
Fez cara de muchocho, não prosseguiu a conversa e passou sua receita. Na clínica de fisioterapia continuamos o papo entre risadas lembrando tudo o que já tomamos quando criança, desde o Elixir de Fígado de Bacalhau até o Biotônico Fontoura. E assim passamos nossas horas por lá, sofrendo com as dores, mas tentando rir disso tudo.
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