domingo, 21 de dezembro de 2025


ATÉ AS DEUSAS ENVELHECEM - OS 50 ANOS DE CAMILA CAPARROZ
Ana Bia, a companheira de todas as horas, não vai ficar brava por ter aqui aberto um flanco e feito uma ODE para a grande e incomensurável CAMILA CAPARROZ, que por algum tempo foi nossa estimada vizinha. Não me peçam para tecer loas para nenhum dondoca destas plagas, pois me recuso terminantemente. Na verdade, as ignoro. Já de uma doce pessoa que, sabe gravitar por todos os lugares imagináveis e inimagináveis destas plagas, tendo já desfilado em destaque no Estrela do Samba, de Tibiriçá, depois no Bauru Sem Tomate é Mixto e com mesma galhardia e sapiência, circula pelos redutos da Zona Sul, onde se diverte até não mais poder.

Camila é isso e muito mais. Fez de tudo um pouco nesta cidade, desde ser atriz, dançarina, socialite e diva. Sim, Camila, com este baita sorriso, de orelha a orelha, conquista quem lhe cerca e esbanja algo impossível de ser adquirido pela imensa maioria dos seres humanos: sabe ser simpática, sem se esforçar para tanto, naturalmente, assim como toca sua vida. Eu e Ana circulamos pelo seu concorrido níver de - pasmem - 50 anos. Seria bobagem repetir que "nem parece". Ela sabe que o tempo está passando e só por causa disto, intensifica a circulação pelos mais diferentes redutos. Tenta se fechar em copas, dentro de um apartamento, mas Bauru, como se sabe, é pequena para tamanha empolgação.

Camila é isso, uma luz própria que lá lhe dá mobilidade e autenticidade. Quando abre a boca para se pronunciar, primeiro vem o baita sorriso e depois uma fala, não feita para agradar, mas expressando seu modo de ser e agir. Ela desfila garbosamente pelas ruas desta cidade do sanduíche. Tira tudo e todos de letra, uma flâneuse, a vertende feminina de flâneur. Ela é uma observadora da cidade, uma caminhante sem pressa que vaga pelas ruas para absorver a vida urbana, a arquitetura e as pessoas, sendo uma figura literária e filosófica popularizada por Baudelaire e Walter Benjamin, simbolizando a experiência moderna e a arte de ver sem ser visto. Enquanto o flâneur é tradicionalmente masculino, a flâneuse é sua contraparte feminina, que ocupa o espaço público, adaptando o conceito à realidade contemporânea e brasileira.

É isso, não só isso. Camila permite-se perder-se na multidão, observando os detalhes da vida urbana, as vitrines e as interações humanas. O ato de caminhar (flânerie) é sem destino, um exercício de ócio e exploração, não de trabalho ou obrigação. Ela o faz conhece as ruas, os cantos e as histórias da cidade, transformando o espaço urbano em um palco para sua experiência. Reflete a experiência da metrópole moderna, a relação entre o indivíduo, a multidão e o capitalismo. Enfim, além de musa inspiradora para milhares de seres - dentre os quais me incluo garbosamente -, ser Camila é algo totalmente único. Não tentem imitá-la, será impossível, pois com a naturalidade dela, mesmo com uso de IA, impossível. Ainda bem ela reside nestas plagas bauruenses e nos alegra bocadinho mais os dias e noites.
OBS.: Antes que me cobrem, escreveria - e escrevo - isso tudo e muito mais de Ana Bia e de algumas poucas pessoas deste cantinho do mundo, o onde vivo.

DOCUMENTOS DO FUNDO DO BAÚ (213)


ESTE O GRANDE RATÃO, SE FINGINDO DE SANTO - QUANTOS IGUAIS A ELE ESPALHADOS POR AÍ?

PREGAVA COSTUMES, PRATICAVA DESVIOS: MAIS UM MILAGRE DA BANCADA EVANGÉLICA
Por João Guató
De repente, dezembro resolveu enfeitar a política brasileira com mais uma bola podre na árvore de Natal. A Polícia Federal bateu asas, sacudiu o poleiro e caiu uma pena conhecida: o deputado Sóstenes Cavalcante, esse souvenir do Rio de Janeiro enviado ao Congresso como quem manda uma canga enferrujada embrulhada para presente. Dizem que é representante da moral, da família e dos bons costumes — costumes, aliás, muito bem-acostumados a frequentar cofres alheios.

A operação, com o poético nome de “Galho Seco”, não poderia ser mais precisa. Seco não está só o galho, meu caro leitor, mas o tronco, as raízes e até a sombra. A árvore inteira padece de uma praga curiosa: umas plantinhas parasitas que se vestem de flores perfumadas, falam em nome de Deus, mas sugam tudo que encontram pela frente — inclusive o orçamento público. É fotossíntese da sacristia: entra luz divina, sai dinheiro vivo.

Nos corredores do Congresso — aquele santuário onde a ética entra sem sapatos e sai sem carteira —, o espanto foi grande. Como assim? Um paladino dos bons costumes envolvido em coisa feia? Um moralista com as mãos sujas? Que surpresa tão inesperada quanto chuva em dia de enchente. O mesmo parlamentar que bradou contra o aborto, contra o corpo alheio, contra tudo que não coubesse no seu catecismo político, agora aparece sob suspeita de praticar o velho milagre da multiplicação… não dos pães, mas dos desvios.

A moral, nesse caso, funciona como capa de chuva em furacão: serve mais para posar na foto do que para proteger da tempestade. Quando a virtude vira slogan e a Bíblia, biombo, qualquer investigação soa como perseguição religiosa — ainda que o santo de barro esteja rachando de tanto pecado administrativo.

E não nos enganemos: não é um caso isolado, é um coral. Um segmento inteiro que trocou o púlpito pelo balcão, a fé pelo recibo, e o templo pela tesouraria. Vendilhões modernos, com CNPJ, assessoria parlamentar e discurso inflamado contra “a corrupção dos outros”. Tudo em nome de Deus, que deve estar pedindo prestação de contas faz tempo.

Já passou da hora de uma faxina geral, daquelas que não poupam nem o incenso. Porque fé não combina com peculato, Bíblia não é cofre, e moralidade não deveria servir de álibi. No mais, seguimos assistindo a esse teatro bufo onde os atores pregam virtude de manhã e ensaiam escândalo à tarde. E o público, cansado, já sabe: quando o sermão é demais, desconfie do dízimo.

NOTA DESTE HPA - Este texto sai publicado aqui no domingo, mas deveria ter sido no sábado, 20/12. Correria com outros afazeres. Venho aqui só para reafirmar algo já dito neste texto aqui compartilhado. Bauru já teve alguns sacos de dinheiro recolhidos pela aí ao longo de sua História. Alguns tiveram registros fotográficos feitos, como o do ex-diretor da Cohab Gasparini Junior, que nunca foi trancafiado numa cela, como de outro, quando adentraram o apartamento do filho do dono de uma então famosa empresa empreiteira, dizem das maiores dete país. Pelo que sei, nunca a cidade ficou sabendo dos detalhes de como se deu a empreitada da Polícia Federal. O que se sabe é nada, pois a família nunca disse sequer uma palavra sobre o ocorrido. Ou seja, prender grana em espécie e grande quantidade, guardando-a em casa não é nenhuma novidade. Sempre aconteceu país afora e Bauru não fica de fora dessa embrulhada. Enfim, como ouvi textualmente de um ex-juiz, hoje falecido: "Aqui em Bauru, todas as fortunas foram construidas de duas formas, ou ganharam na loteria ou fizeram um horror na trajetória. O agravante é que ninguém nunca ganhou na loteria por aqui".

OBSERVAÇÕES DO JORNALISTA BAURUENSE RICARDO DE CALLIS PESCE (UM QUE NUNCA DEVERIA SE APOSENTAR) FEITAS VIA FACEBOOK:
1.) ACEITA UM MONZA 83? Foi parte da proposta de um cara que queria comprar meu Corolla 2019. Eu queria dinheiro vivo, como o Sóstenes. Nem um carro eu consigo vender em dinheiro vivo. Mas o Sóstenes vende um flat em Minas Gerais. E o mineirinho que comprou não é desconfiado como são os mineiros, em geral. Entregou a grana na confiança. Será que tem recibo?

2.) E A GLOBO NÃO PREMIOU?Motorista do Sóstenes é empresário de sucesso. Faturou R$ 11 mi entre 2023/24 vendendo bebidas. Adailton Oliveira dos Santos é gente que faz a diferença. Como Sérgio Moro, aliás. Moro foi homenageado pela Globo; Adailton, não. Uma injustiça? Talvez. Hoje já se cogita que a Globo possa estar, como tanta gente, com o rabo preso a Moro. Tudo por causa daquela mansão construída ilegalmente em Parati. Mas e quanto ao Sóstenes? Afinal, tanta merda voando dos ventiladores do Rio de Janeiro e espalhando-se pelo país afora e a Globo não sabia de nada? Sendo que a sede da Globo e do maior complexo jornalístico do país é justamente o Rio de Janeiro. Estou desconfiado de que a Globo, como esses que premia - ou não - também é gente que faz a diferença. A diferença entre um país decentemente organizado e a baderna político jurídico administrativa.

3.) LA CASA DE PAPEL...MOEDA - Alguém já descobriu onde fica o imóvel que o Sóstenes vendeu em dinheiro vivo? Aqui em Bauru, um imóvel no valor de R$ 430 mil você só encontra lá na ponta da vila. Com todo o respeito. Mas o Sóstenes não falou onde fica, não disse o nome do comprador e, o mais intrigante, ninguém perguntou ou insistiu em obter esta informação. Estou desconfiado de que o imóvel é um triplex no Guarujá. E quem comprou, com o dinheiro "que recebeu" do Careca do INSS, foi o Lulinha. Assim começa uma fakenews. E o Brasil vai entrar em 2026 com uma nova série em capítulos: "A Casa de Papel do Sóstenes Cavalcante."

4.) ESQUIZOFRENIA - Para Sóstenes, PF faz política. Mas diz que Lulinha é o "filho do cara", citado em outra investigação da...PF. Sóstenes só ficou sabendo que um certo "filho do cara" teria recebido R$ 300 mil do Careca do INSS por causa de uma investigação da PF. Ele já tem certeza de que o "cara" é o Lula e o "filho do cara" é o Lulinha. Mas sobre a investigação da PF que encontrou R$ 430 mil em dinheiro vivo no armário de seu apartamento, ele diz que é jogada política. A reação dele é esquizofrênica ou dissimulada. Em nenhum dos casos ele pode continuar na Câmara. Quanto ao "filho do cara", ele vai aparecer porque neste governo não se proíbe a PF de trabalhar. Além disto, há uma ala bolsonarista como o Sóstenes dentro da PF. Então, vamos com calma. Investiguem a origem do dinheiro do Sóstenes, que é um fato consumado. Quando o "filho do cara" aparecer, investiguem-no também. O que não pode é igualar realidade com perspectiva.

5.) QUEM COMPROU?Sóstenes vendeu um imóvel e recebeu em dinheiro vivo. O comprador preferiu assim. Ah, bom. Agora está tudo explicado. Só que não. Transação de imóveis em dinheiro vivo? Por que esses caras de Brasília preferem assim? E quem compra? Abre mão de uma transação bancária como prova de pagamento e de aquisição de um bem? Documento de compra e venda? Nem pensar. O Sóstenes não apresentou. Não dá pra entender. Brincadeirinha. É claro que dá: maracutaia em estado puro. Mas a PF vai ter que buscar todas estas informações. Vai perder tempo e dinheiro. Porque só mesmo um idiota pode acreditar nesta versão. E sabe como é: pelo menos metade da população brasileira é composta de idiotas. As eleições são o melhor censo que temos.

6.) SUGESTÃO PARA O SÓSTENESFala que a grana era para o Padre Julio Lancelotti. Vai que cola. Ô Sóstenes...Sóstenes... Uma dica pra você. Não vem com essa história de que é dinheiro de igreja. Tudo nota de R$ 100, ninguém vai acreditar. Fala que você e o Malafaia queriam ajudar o Natal dos pobres do padre Julio Lancelotti. Manda o dinheiro para ele. Certamente, Deuxx recompensará vocês.

7.) SÓSTENES  Parodiando Sócrates, "só sei que ele sabe muito mais que a PF". Apesar dos nomes que remetem à Grécia antiga, não se trata de Mitologia. É corrupção. Sócrates dizia: "só sei que nada sei". Sóstenes, ao contrário, deve estar pensando: "só sei que sei muito mais que a PF". Por enquanto, Sóstenes. Por enquanto.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

COMENDO PELAS BEIRADAS (170)


A VIZINHA PEDERNEIRAS REJEITA A TAXA DO LIXO - LÁ OS VEREADORES SE PREOCUPAM COM OS DESTINOS DA CIDADE
Situação da Câmara Pederneiras no dia da votação contra a taxa do lixo.

Conheço razoavelmente a Câmara de Vereadores de Pederneiras, mas a grosso modo não se diferencia em nada da maioria dos parlamentos país afora. Estão tomadas por políticos mais que conservadores, pois já ultrapassaram o limite entre o conservadorismo e a ultradireita. Existe um fascismo latente, pulsante e agindo contra os interesses mais banais, como o que já presenciei acontecendo por lá - e por todos os lugares -, com vereadores se indispondo com a prefeita Ivana Camarinha, simplesmente por ele ir até Brasília buscar verbas no Governo Federal, sendo este governado pelo sr Luis Inácio Lula da Silva. Ele foi, continua indo, mesmo não sendo petista e volta com verbas, todas muito bem aplicadas na cidade. Alguns vereadores a malham por causa disto. O que querem estes? Que ela não recorra a Lula, pois este não é do campo político deles, ligação umbilical com Jair Bolsonaro, um que não adiantava ir buscar verbas públicas com ele, pois o negócio dele era outro, o de atravancar o desenvolvimento do país.

Isso citado aí no primeiro parágrafo uma coisa. Existe uma horda prejudicando as cidades nos tempos atuais. Foram eleitos na avalanche bolsonarista e fazem política com aquela vizeira colocada no rosto dos cavalos, por exemplo, que o obrigam a enxergar tudo somente num campo de visão. Mais nenhum. Isso é de uma obtusidade sem fim, desmedida e até criminosa. Perderneiras tem uma Câmara de Vereadores conservadora, mas quando no Executivo uma prefeita mostrando em cada ato da possibilidade de transformar a cidade por ela administrada, acabam tendo que se calar, pois os resultados sãpo tão satisfatórios, que o discursinho limitado fica sem sentido. A Ivana é um dos melhores exemplos do que vejo ocorrendo país afora, quando mesmo diante das adversidades, arregaça as mangas de suas vestes, enfrenta deus e o diabo, vai aonde tem que ir, consegue os resultados e na exposição, administra divinalmente a cidade de Pederneiras.

Neste fato específico outra situação, a da taxação da coleta do lixo. Em Bauru, passamos nesta semana com a confirmação de uma Câmara de Vereadores agindo totalmente contra os princípios básicos e elementares da função de um vereador, que é a de fiscalizar e legislar para o bem da cidade. Em Bauru, Marcos Souza, o presidente da Casa, interrompia a sessão e esperava a alcaide bauruense Suéllen Rosin lhe enviar mensagem direcionando como deveria prosseguir com a sessão, numa demonsgtração de um servilismo incompatível com o mínimo no campo da política, a isenção e a imparcialidade. Em Bauru, com 21 vereadores, predomina a votação dentro do patamar dos 17 x 4 pró alcaide. Isso até poderia ser algo normal, se tudo ocorresse dentro da normalidade, seguindo regras e as ações não fossem nebulosas. O sendo, um perigo e quem perde Bauru. Isso ficou evidente. Em tempo: Suéllen age diferente de Ivana, pois vai constantemente à Brasília, mas não adentra órgãos federais, muito menos pede audiência ao Planalto Central, pois é bolsonarista, fundamentalista e vê nisso, prejuízos junto ao seu eleitorado, altamente conservador e desconhecendo o que de fato ocorre nas entranhas do poder.

Pois bem, finalizando, Bauru até recebe verbas federais, mas escamoteia, finger terem vindo de outros lugares. é como se tivessem vindo da lua e não do Governo Federal administrado por Lula. Perversos, maldosos e incompetentes administrativamente, não entendendo como deve ser dar uma administração pública com os olhos verdadeiramente voltados para os interesses de uma cidade. Ivana sabe separar muito bem as coisas. Continua dentro de um partido, longe de ser de esquerda e nem por isso, é desmerecida quando está solicitando algo pela sua cidade em Brasília. Vejo nessa votação algo singular nisto tudo. A Câmara continua sendo conservadora, mas diante de como a cidade é muito bem administrada, possui olhos para as reais necessidades da população e não picuinhas que a atrasam e atravancam. Numa decisão onde o interesse real do munípio predominou, se posicionaram contra a taxação do lixo, numa clara demonstração de que, quando o administrador, no caso a prefeita, tem postura e age com ações que inviabilizam uma exdrúxula taxa, são praticamente obrigados a votarem contra. Isso fica evidente nessa votação. Quem administra a cidade voltada para seus reais interesses acaba obrigatoriamente fazendo com que, sem promover negociações pérfidas com vereadores, estes votem e pensem no bem da cidade e não em algo beneficiando interesses escusos e inexplicáveis. Tiro essa lição da votação ocorrida em Pederneiras nestes dias e a comparo com o que acontece em Bauru, odne tudo ocorre exatamente ao contrário. Nessa votação da Câmara de Pederneiras, ponto positivo para Ivana Camarinha, que sendo prefeita e numa sequência de atos comprovados no benefício da cidade, faz com que todos sigam no caminho da transparência e boas realizações. Em Bauru, o ocorre o oposto disso e a cidade fenece, patina, não consegue subir a ladeira, ou melhor, nem a rampa do Planalto em busca de verbas públicas. Creio, com este acontecimento, ser o momento mais oportuno para comentar algo ocorrendo na vizinha Pederneiras, juntando-o em como tudo foi votado pelos vereadores bauruenses. Tiramos todos boas lições disso tudo.

O MOTIVADOR DE MEU ESCRITO FOI ESTE TEXTO DO LUIZ PIRES, EX-DIRETOR DO ZOOLÓGICO DE BAURU:
Já que importaram tantos Secretários e adjuntos que ninguém sabe de onde vieram (para que estamos assistindo), será que não dava para importar uns vereadores de Pederneiras? Lá pelo menos eles se preocupam com a população. Poderíamos fazer uma troca justa: dois daqui por um de lá. O que acham?
#câmaramunicipalinimigadosbauruenses

LUIZ PIRES O FEZ APÓS LER O ESCRITO NO LINK A SEGUIR:https://www.camarapederneiras.sp.gov.br/imprensa/noticias/Noticias/1/2025/5617?fbclid=IwY2xjawOzTmxleHRuA2FlbQIxMQBzcnRjBmFwcF9pZBAyMjIwMzkxNzg4MjAwODkyAAEe_SBAkUB0Wypi7NdUg2xiQn8v0zhzw5jWypDQiowcJk-ZarmluRQZjtGuQUM_aem_Q4hxeiz4J28TEYHrfsYczw
Eu só acrescento duas notas. A primeira, reafirmando o postando pelo Luiz Pires contra a bestialidade da criação em Bauru do cargo do Secretário Adjunto, uma cabidão de empregos para apaniguados, todos no deserviço, por loteiam as secretarias e pouco ou nada produzem. Segundo, ainda não tenho ao certo o posicionamento da administração de Pederneiras quando à necessidade da taxa do lixo. Pode até ser que, votação contra pelo fato de Ivana ser a favor. Tiro disso outra lição. A taxa pode ser necessária, quando por detrás uma administração que faz tudo de forma transparente, o caso de Pederneiras. Em Bauru, reafirmo, ocorre tudo ao contrário e a taxa será pessimamente utilizada.

lembranças de antanho, algo escrito tempos idos por este hpa
UM POST NO GRUPO “HISTÓRIA DE BAURU”, ASSINADO POR ORLANDO ANDRÉ GASPARINI, ME FAZ RELEMBRAR ALGO ESCRITO LÁ PELOS IDOS DE 2008
É com imenso prazer que li ontem, aqui publicado no grupo citado uma foto de minha autoria com a seguinte legenda: “Quem se lembra dessa figura folclórica chamada Gledston Rebuá?”. Isso foi o bastante para muitas lembranças virem à tona como comentários. Presenciei algo dos seus últimos momentos nas ruas de Bauru. Com muitas fotos, aqui já publicadas, bastando clicar seu nome da linha de informação de meu blog. Rebuá podia ser contraditório – quem não o é? -, mas possuía passado e mesmo diante do que víamos pelas ruas, o respeitávamos.

Relembro o que publiquei no blog Mafuá do HPA em 30/12.2010:

Aqui um relato extraído do blog Mafuá do HPA, do amigo Henrique Perazzi de Aquino . Inclusive a foto. REBUA, O IRREVERENTE DAS RUAS QUE SE VAI - Abro os jornais de hoje e estampado no JC algo a me entristecer, Rebuá morreu de forma trágica, atropelado numa rodovia e sem socorro, com vários carros passando sob seu corpo. Gladston de Toledo Rebuá foi-se aos 61 anos e irreverente como poucos, um ser dos mais populares de nossas ruas. Não o conheci na fase áurea, mas a pouco tempo, coisa de uns seis anos. Já na rua, fazendo se passar pelo personagem criado por ele, o de um autêntico judeu, todo de preto, sempre falante e apregoando suas proximidades políticas. Falava que estava com reunião marcada com Franciscato, que Pedro Tobias junto com ele iriam estar em tal lugar, que Marcelo Borges lhe procurou, Caio Coube esteve com ele, o deputado Maluf ligou e assim por diante. Suas estórias sempre compridas, vinham recheadas de detalhes, todos inventados ao sabor do vento. Não gostava dessa sua reverência a gente de um poder nada popular, elitista demais pro meu gosto, mas dava corda, alongávamos o papo, pois mesmo ciente do seu estado, sempre rendia algo animado. Vê-lo degradando-se a cada dia era algo a doer, pois nos últimos tempos nem sua roupa estava mais em ordem. Estava num abandono de dar pena. A tragédia anunciada aconteceu e que não pegue ninguém de surpresa. Conheço outros tantos na mesma situação. Fiz um Retratos de Bauru com ele aqui no Mafuá em 30/01/2008, o de número 9 (tenho várias fotos dele pelas ruas) e ali os primeiros traços do abandono, que viria a ficar mais evidente com o passar do tempo.

Matéria do Jornal da Cidade, por ocasião do seu trágico falecimento, final de 2010:

https://sampi.net.br/.../policia-identifica-rebua-como...

O setor de inteligência da Polícia Civil identificou o homem atropelado na rodovia Bauru-Jaú na véspera de Natal. A identificação foi uma surpresa para muitos bauruenses, pois, trata-se de Rebuá, um andarilho bastante conhecido pelos longos discursos que proferia na área central da cidade.

A vítima, cujo nome completo é Gladston de Toledo Rebuá, de 61 anos, foi atropelada na última sexta-feira na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225) no sentido Pederneiras-Bauru, na altura do Jardim Tangarás, por volta das 22h. O condutor do automóvel fugiu sem prestar socorro e, segundo testemunhas, vários outros veículos atingiram a vítima.

Certamente, quem passa pela Câmara de Vereadores ou pelo Plantão Policial durante o dia, já se deparou com Rebuá, visto por muitos como um grande personagem bauruense.

Abalado por problemas de saúde mental, ele certamente será lembrado pelos seus longos discursos. O vereador Marcelo Borges (PSDB) relembra que Rebuá sempre comparecia às sessões da Câmara e do partido.

“O Rebuá ia nas reuniões e fazia sempre seus discursos. Ele falava demais. Quando começava a fazer um discurso, não parava mais. Porém, apesar dos problemas que tinha, nunca foi uma pessoa violenta. Era um personagem muito conhecido de Bauru”.

O vereador relembra que, durante sua penúltima campanha, Rebuá até mesmo ajudou nas propagandas. “Nas condições dele, o Rebuá me ajudou. Ele colava adesivos e participava da campanha. É uma perda para quem o conhecia além da sua aparência”.

Realmente, nos últimos anos sua situação piorou. Bastante maltrapilho e sujo, ele chegava até mesmo a assustar quem não o conhecia. Porém, nem sempre foi assim. Por um longo tempo de sua vida, Rebuá foi professor.

De acordo com o delegado Silberto Sevilha Martins, titular do 4º Distrito Policial (DP), a identificação de Rebuá, atropelado na última sexta-feira, apresentou dois fatores complicadores.

“Como o homem foi vítima de vários atropelamentos, a face dele estava bastante desfigurada e, assim, foi mais difícil fazer o reconhecimento pessoal. O outro fator que complicou foi que duas famílias vieram reclamar o corpo, o que necessita um exame para ter certeza da identificação da vítima”, afirma.

Segundo o delegado, já havia suspeitas de que se tratava de Rebuá, porém, em casos como esse, é preciso uma série de procedimento legais para confirmar a hipótese e evitar problemas futuros. Desse modo, foi realizada a identificação datiloscópica - por meio de impressões digitais - e o resultado confirmou que a vítima se tratava de Rebuá.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

BEIRA DE ESTRADA (202)


SE MATOU POR CAUSA DE SUAS DÍVIDAS - ALGO DALI E DAQUI
São tantas coisas. Vou tentar juntá-las todas no mesmo balaio escrevinhativo. No começo da semana uma noitícia vinda da hoje muito combalida Argentina, a demonstrar como anda a situação dos ainda assalariados, os que depois de tudo o que o insano Javier Milei fez com o país, ainda conseguem se manter com um salário. Os aposentados por lá encontram-se numa calamitosa situação com perdas salariais incomensuráveis, precisando ter que escolher entre gostar o que ganham para comer ou comprar remedios. Os dois juntos impossível e daí, nunca se viu parcela significativa da população totalmente endividada. O resultado disto é o que se viu com a notícia de um guarda pessoal da residência oficial da presidência, a de Olivos, quando não conseguindo mais postergar dívidas e nã osabendo mais como resolver tudo o que lhe afligia, se mata com um tiro no seu local de trabalho. A ocorrência foi muito discutida naquele país, mais precisamente por se tratar de alguém com emprego fixo e muito próximo do atual presidente. De tudo o que li a respeito, o mais doloroso é a constatação de que, com os salários pagos atualmente para os argentinos é impossível levar uma vida digna. E quando bate o desespero, daí por diante tudo pode acontecer.

O que se viu acontecendo em Buenos Aires não é privilégio deles. Cá na Bauru onde vivo, tenho relatos de num só dia desta semana ter recebido contato de três pessoas conhecidas, todos me pedindo valores muito baixos, cada qual com uma situação muito aflitiva. Não nego ajuda, mas ninguém pode resolver problemas sociais individualmente. Primeiro porque sou também assalariado, recém aposentado. Sim, vivo um situação diferenciada diante de tudo o se observa acontecendo pela aí. Meu orçamento também é bem apertado, mas as redes sociais enganam muito e quando algo é exposto, estando numa situação distinta da grande dificuldade por que passa boa parte da população, natural um querer se escorar no outro. Tento analisar caso por caso, faço o que posso e diante do vivenciado, intensifico a luta para a transformação social no mundo onde vivemos. O pior malefício do capitalismo é demonstrar tudo o que está disponível, porém, sem condições de capacitar todos para usufrir deste todo. Só uma ínfima parcela da população goza de uma vida absolutamente digna. A maioria rala, se esfalfa para manter um padrão e para tanto, vemos muitos absurdos sendo realizados. Sim, o homem pode ser o lobo do homem, mas pode também lutar pela construção de um mundo diferente do que vivemos, onde com uma melhor distribuição de tudo à nossa volta, todos viveríamos muito melhor. 

Dói demais uma pessoa próxima de você te contatar para lhe pedir algo em torno de R$ 10 reais. Ele precisa sanar uma necessidade imediata e só, nada mais. Logo mais, com certeza no mesmo dia, virão outras e outras necessidades. E se recorrem e conseguem com uma pessoa o atendimento, quantos outros não estarão sendo contatado para as necessidades seguintes. Não caio na onda dos que apregoam da existência de infinitas oportunidades e que, pedir vira uma bola de neve, nunca cessa. Cada caso é um caso e impossível querer analisar e se achar o dono da verdade, o que pela sua condição enxerga o outro por cima e não o todo, a constituição e como rola as normas do mundo onde vivemos todos. A depressão causada pela situação onde as pessoas se encontram se agrava com a miséria instalada. Sózinhos, atolados numa problemática muito envolvente, o panorama com uma luz no final do túnel é cada vez mais difícil. Certa feita, anos atrás, recebi uma lição da Maria Inês Faneco, que brilhantemente consegue tocar um projeto social, entregando cestas básicas semanais para a população carente. Trabalho dos mais dignificantes e enaltecedores. Uma pessoa me havia pedido uma cesta básica e pedi a ela se podia me arrumar. "Henrique, conheço você, minhas cestas são contadas, poderia até lhe arrumar uma, mas você pode, na sua condição, entregar uma dentro de suas possibilidades para essa pessoa". Aquilo me calou fundo. Hoje, vou atrás de algo neste sentido e confesso, me sinto melhor comigo mesmo.

Nunca vou expor ninguém por lhe ajudar. Isso é abominável. Vivemos tempos onde a classe política ligada à direita fascista, desdém do menos favorecido. Milei na Argentina é cruel, insensível, criminoso vendo boa parte dos até bem pouco tempo trabalhadores, hoje desempregado, morando nas ruas e cada vez eliminando mais direitos fundamentais. Por aqui, com uma descabida atuação no Congresso Nacional, hoje acertadamente denominado como Inimigo do Povo, fazem de tudo e mais um pouco para continuar cravando a estaca nos costados do trabalhador. O Governo Lula faz o que consegue e tem feito muito, pois com congressista como temos, fosse mais fraco, já teria perdido este jogo. Na Bauru governada pela clã Rosim, Suéllen alcaide e sua mãe, na Assistência Social, até quando distribuem cestas básicas, ocorrem barbaridades. Fazem empréstimos descabidos, endividando cada vez os cofres da cidade, decretando praticamente sua futuro insolvência, pensando pouco ou quase nada com soluções para a grande maioria dos empobrecidos cidadãos. Governam fazendo jogo de cena. Uma pena, pois se a situação famélica se alastra, gerando situações catastróficas como a do guarda pessoal do presidente se suicidando, muito em breve, teremos Bauru na mesma situação. Adentraremos um ano novo, 2026, recheado de preocupações, pois enquanto perdurar a grana destes empréstimos, a cidade ainda será tocada, depois não mais. Bauru está a porta do caos, que guardadas as devidas proporções, viverá de pires na mão. Uma cidade depressiva pode também, como já se vê, com ocorrências repetidas e na maioria, gerando o caos. Não resolveremos nos problemas sociais do planeta elegendo políticos de direita ou de cunho fascista. Estes nunca farão nada pelo povo. O negócio deles é bem outro. Milei que o diga e com o que se presencia da atual gestão administrativa de Bauru, problemas sequênciais e praticamente incontornáveis num curto espaço de tempo. Maquiagem é uma coisa, gestão verdadeiramente social é bem outra.

10 ARTISTAS QUE MAIS RECEBERAM VERBAS PÚBLICAS - TODOS BOLSONARISTAS
Um levantamento feito pelo deputado federal Dimas Gadelha e divulgado hoje pelo senador Randolfe Rodrigues mostra o ranking dos 10 artistas que mais receberam verbas públicas no Brasil.
A pesquisa foi feita com dados de contratos firmados ao longo dos últimos 10 anos com prefeituras, emendas parlamentares e projetos culturais viabilizados por leis de incentivo. E adivinha: a maioria (pelo menos 90%) é de extrema-direita, gente milionária, que adora se esbaldar com dinheiro público e que apoia ataques contra a democracia brasileira. Eiso link da fala do senador na tribuna da Câmara: 

voltando pras coisas da aldeia bauruense
ilustração de fernando redondo
A COISA SÓ PIORA - UMA SESSÃO PIOR QUE A OUTRA, AGORA SÓ FALTA MESMO O PLANTÃO POLICIAL
17 de dezembro de 2025 ficará registrado como mais um dia em que a Câmara de Bauru abriu mão de ser Poder para virar balcão.
Quando vereadores deixam o plenário denunciando a Mesa Diretora com a conivência dos vereadores da base por transformar o Legislativo em cartório do Executivo, não se trata de espetáculo político — trata-se de alerta institucional.
Projetos que impactam esta e as próximas gerações estão sendo empurrados sem debate, sem contraditório e sem respeito ao papel constitucional do Parlamento. O rito virou formalidade; o plenário, carimbo. E o bauruense começa a perceber, tardiamente, que muitos dos eleitos já tinham pacto prévio de poder com a prefeita e seu entorno familiar antes mesmo da eleição.
Não é “divergência política”. É abdicação de função.
Quando o Legislativo renuncia ao debate, quem perde é a cidade — hoje e amanhã.
Diante desse cenário, a cobrança precisa ser direta: onde está o Ministério Público de Bauru?
Não para decisões genéricas, mas para agir — inclusive sobre evoluções patrimoniais inexplicadas, relações nebulosas e decisões que afrontam o interesse público.
Projetos estruturantes e de bilhões exigem luz, debate e coragem institucional.
O silêncio das instituições, nesse contexto, não é neutralidade: é conivência.
Bauruense acorde!
Resta saber se quem deveria fiscalizar vai acordar junto — ou continuar assistindo à democracia ser empurrada para fora do plenário.
Fernando Redondo / Jornalismo Independente

terça-feira, 16 de dezembro de 2025


SALETE É UMA DAS DAS MAIORES CULPADAS DE NÃO TER ME TORNADO GADO BOVINO NESTA VIDA
Eu tive - felizmente - duas divinais professoras que, durante o curso de História na antiga USC, hoje Unisagrado, revolucionaram e convulcionaram minha cabeça e não me permitiram que me tornasse mais um gado bovino, destes que se deixam levar docilmente vida afora, numa vida amorfa e sem sentido, acreditando em história de carochinha. São elas a carioca LÍGIA POSSAS e a espevitada SALETE DA SILVA ALBERTI, hoje homenageada num salão nobre na Unesp Bauru.
Do curso de História, a grata lembrança são das aulas das duas mestras e depois, um seleto grupo se dirigindo para o Bar do Lori, quatro quadras fora do perímetro da USC, onde discutíamos os destinos do mundo, até o momento em que, o dono do estabelecimento nos colocava pra fora, pois já havia havia passado da hora dele dormir. Tudo o que consegui compreender deste treco denominado DIALÉTICA devo graças a essa, hoje senhora de cabelos brancos, já com 80 e lá vai fumaça nos costados. Eu deveria ir lá hoje no evento pra tirar satisfação, enfim, ela foi, guardadas as devidas proporções, uma das tais pedras que encontramos pelo caminho. Essa, no bom sentido, me conduziu para conseguir entender e decifrar as maledicências e malversações pelas quais podíamos nos enroscar. Não fosse mestras como elas, hoje poderia estar adorando um destes mitos desconjuntados e adorando pneus, clamando aos OVNIs para baixarem aqui e até acreditando na tal da Terra Plana.
Fui salvo. O professor Adalberto Retto Jr, da Arquitetura da Unesp, hoje é mais que um protetor da velha mestra. Ele, diante de tudo o que recebeu de ensinamentos lá atrás, soube não só reconhecer, como juntar pessoas queridas, todos de um considerável quilate de luta e resistências, colocá-los numa sala na universidade - com nome de outra do mesmo quilate, Adriana Chaves - e deitar bocadinho de falação, boas lembranças e comparações de como agiu e soube proporcionar a muitos dos presentes, a grandeza do mundo que ajudou a descortinar. Eu posso assim ser considerado, o de ter sido transformado por aulas como as dela. O professor Clodoaldo Meneghello Cardoso disse quando com a palavra: "Aprendi muito contigo, não só com as palavras, mas com teu silêncio".O que ela tinha embutido dentro de como professava suas aulas ficou expresso na forma de gratidão e reconhecimento, nesta singela, justa e necessária homenagem. Ela proporcionou a todos essa gratidão efetiva de uma vida inteira.
Fiz questão de comparecer, rever muita gente querida, colocar conversas em dia, tomar conhecimento de como muitos se encontram hoje na fila do pão, ou seja, como se dá a continuidade daquilo tudo. Eu, falo por mim, sigo na lida e luta, a de uma vida inteira, pois continuo acreditando naquilo aprendido lá atrás nos bancos escolares, o de continuar enquanto for vivo aprendendo e desaprendendo muitas coisas. Foi revigorante rever aqueles cabelinhos brancos e me recordar de como ela nos denominava nas prolongadas explicações, com aquela calma e fleuma que sempre foi uma de suas características principais: "gatinhos e gatinhas". Da sala da homenagem fomos alguns continuar a prosa na sala dos Direitos Humanos, ali pertinho e a prosa advinda tomou rumos de que, se deixassem, iríamos prolongar tudo ad eternum. Deu para notar que, muitos ainda estão com gás suficiente para continuar pela aí, mangas arregaçadas e esgrimando bravamente contra essa corja de vendilhões nos arrodeando. Salete nos revigora para continuar a contenda.

CEI APROVADA COM CARTAS PREVIAMENTE MARCADAS E TAXA/CONCESSÃO DO LIXO COM POUCA ESPERANÇA DE SER REVERTIDA
O circo já estava armado quando a sessão da Câmara de Vereadores de Bauru teve início, na tarde desta eegunda 15/12. Ou melhor, o circo sempre esteve armado. Nunca algo aconteceu por ali de puro improviso ou por acaso. Tudo é de caso pensado. O que, no máximo pode ocorrer é o teatro dar errado. Talvez por não ter sido bem ensaiado ou por ser tão sem sentido, que não teria mesmo como dar certo. O que precisamos entender é que, essa contagem, a da votação pró-prefeita, a dos tais 17 x 4 (21 vereadores) tem acordos de bastidores sendo mantidos muito antes da ida e chegada dos vereadores na Câmara. Essa votação deles, a que se vê nos vídeos da Câmara é algo ensaiado, preparado e acontece com muita coordenação. Existe todo um bastidor, alguém indicando como deve ser o voto. No desGoverno de Suéllen Rosin, existe um método, um procedimento básico e isso está implícito no relacionamento com os vereadores. Simples assim. Todo e qualquer vereador que quiser continuar recebendo atendimento para suas reivindicações, ou seja, terem atendidos seus pedidos de procedimentos na cidade, tem que votar cegamente nas sessões. Do contrário, a fonte seca. Nisso, claro, evidente, não existe nada de republicanismo, mas de assistencialismo pueril e barato. Se acham que exagero perguntem, por exemplo, para o vereador Lokadora e ele tem atendido um só pedido para providências em seus ofícios. Pergunte também para o ex-vereador Guilherme Berriel Cardoso, se ele, por ser opositor da gestão de Suélle teve atendido seus pedidos de procedimentos, qualquer que fosse. 

Começo este texto deste modo e jeito. E não poderia ser diferente. Estamos diante de algo brutal dentro da normalidade dos procedimentos políticos na cidade de Bauru. Chego para assistir parte da sessão da Câmara, após ouvir de um vereador da oposição que, talvez a votação principal que ocorreria no dia, o da CEI - Comissão Especial de Inquérito, se aprovada receberia o crivo do esposo da alcaide, Roberto Purini, na escolha dos seus membros. Falou isso no campo das hipóteses, ou seja, deixa no ar, algo do procedimento intestino de como se dá a escolha de representantes para participar de comissões importantes dentro da dita Casa de Leis. Chego, sento e dou sorte, vi como se deu a escolha dos cinco membros compondo a tal CEI, finalmente aprovada. Ficaria muito feito não aprová-la, mas não havendo jeito, como os 17 x 4 estão em plena vigência, os cinco membros são da situação: Marcelo Afonso, Sandro Bussola, pastor Edson, Julio Cesar e Márcio Teixeira. No máximo o que poderia até ocorrer em qualquer decisão seria um 4 x 1, nada além disto.

O vereador Segalla vem ao microfone e pede para que a Casa aceite mais dois nomes, para que a oposição, mesmo sendo derrotada possa proporcionar debates e boas discussões. Os vereadores votam e aceitam a proposta. Cada vereador vota em dois representantes dentro de quatro nomes sugeridos: Estela Almagro, Eduardo Borgo, Natalino da Pousada e Arnaldo Ribeiro. Estele tem 13 votos, Arnaldo 12, Natalino 8 e Borgo 7. Assim sendo, Estela e Arnaldinho se integram na CEI. Arnaldo é declaradamente situação, pois nada vota sem que seu mentor, influente deputado federal, chefe de seu grupo lhe imponha. Creio eu, até poderão ter boas discussões, mas quando da votação, não passarão de no máximo, 5 x 2. No máximo, pois podem ser simplesmente 6 x 1. Na minha opinião, Estela terá holofotes para suas campanhas, nada além disto. Usará suas falas para sua propaganda, nada além disto, pois as decisões da CEI já são favas contadas. Não se espere nada, mas nada mesmo, como decisão a causar problemas ou percalços para Suéllen Rosin. Estes, como se sabe, não virão da atual composição da Câmara de Vereadores. 

Não permanecei mais no recinto da Câmara. Não havia motivo para tanto. Cheguei a presenciar como o atual presidente da Casa, o ex-Marquinhos da Diversidade, hoje somente Marcos Souza, de forma dura, implacável e muito autoritária tentou intimidar uma munícipe presente, a única a esbravejar no plenário. Marcos, quer queira ou não, não consegue esconder de sua atuação, a irreditível defesa de tudo o que Suéllen envia para aprovação, seja num simples papel de pão - escrevo isso, para explicitar o pouco aprofundamento nos pedidos, sem nenhuma sustenção, inclusive jurídica -, ou mesmo, com algum fundamento. Ele defende com unhas e dentes tudo o que venha de Suéllen. Não sei se existe meios de mensurar os reais motivos deste cego procedimento, algo alentado por outro vereador de oposição. Estive semana passada na festa aniversário do Mary Dota, junto das árvores cortadas inexplicavelmente no bairro e ali, ano após ano, todos sabem, festa com ampla participação do vereador, inclusive no caráter organizacional. Não existe como Marcos negar isso e assim sendo, volto a citar o que já o fiz no começo deste texto: Suéllen é fiel a quem está junto dela, nas alegrias e tristezas, saúde e doença. Marcos é fiel, inegável constatar isto, daí continua sendo beneficiado com organização desta festa, da Parada, etc. Isso quem diz não sou eu, mas a Rádio Peão, uma que tudo observa e comenta tudo pelas esquinas da cidade.

Ainda da Câmara, essa já tem como definitiva a votação ocorrida para concessão do lixo para empresa privada, mesmo com os vícios e distorções ocorridas quando da aprovação, todos com anuência do presidente da Casa, o mesmo Marcos Souza. Mesmo o caso já estando judicializado, ou seja, pode ser revertido e anulado, seguem o jogo como se isso fosse impossível de acontecer. Daí, mesmo com tudo o que foi visto ocorrendo na capital paulista, quando no exemplo dos resultados catastróficos da privatização da luz, uma cidade às cegas. Por aqui, será inevitável, o munícipe pagando uma taxa de lixo alta e um atendimento que, se deixa a desejar pela Emdurb, deve piorar e muito quando feito por empresa privada. Valeu mesmo o alto valor em questão, já definido no momento da concessão e isso, além de onerar os já combalidos cofres municipais, algo impagável num futuro bem breve, causará o caos quando os problemas começarem a pipocar. 

Saio da sessão, converso com quem está ali diante da Câmara, num protesto mais que válido, mas muito esvaziado. Enalteço o papel da CUT Bauru na distruição de panfleto bem didático sobre o quanto representará o aumento da conta de cada munícipe e expondo o nome dos vereadores que aprovaram isto tudo. Não tem como desdizer que, tudo o que vi acontecendo lá dentro não faz parte de um imenso Teatro de Horrores, onde cada apresentação custa os olhos da cara. Agora, a partir de hoje, os nobres edis desta cidade estarão de férias. Voltarão somente em fevereiro e até lá, como já se viu em outros procedimentos, a poeira deve baixar e quando o ano novo começar, os ânimos estão arrefecidos. Não ouse nem querer assistir a nenhuma dessas audiências da CEI, pois será pura perda de tempo. Para reverter isso tudo, só existe dois caminhos, pressão popular muito forte ou algo sendo desvendado, descoberto pelo Judiciário e algo ocorrendo nessa instância. Eu, cá do meu canto, continuo acreditando piamento que, essa administração, mais dia menos dia, não terá como, vai terminar seus dias dentro de um plantão policial. Creio que, perfeição não exista.

domingo, 14 de dezembro de 2025

OS QUE FAZEM FALTA e OS QUE SOBRARAM (207)


COMO FOI O DIA DA DEMONSTRAÇÃO DE FORÇA DO BRASIL CONTRA OS GOLPISTAS E OS VENDILHÕES - REGISTRO FOTOGRÁFICO ATRAVÉS DE PLACAS HOIJE LEVANTADAS NA AVENIDA PAULISTA, CAPITAL
Este domingo era para ter atos no Brasil inteiro. O motivo era o repúdio contra os atos arbitrários de Hugo Motta, o atual presidente do Congresso Nacional, golpista de primeria linha e tentando livrar a cara de Jair Bolsonaro e outros perversos. País afora eles aconteceram. Em Bauru, tínhamos um e a empolgação era grande. Muita expectativa criada e gente da região toda preparada para vir pra cidade e ter um bom público no parque Vitória Régia. Bauru amanhece com uma forte chuva o dia praticamente todo. O ato teve que ser adiado e a cidade ficou observando o desenrolar do que rolou país afora. Teríamos ótimas fotos para postar, mas o ato bauruense naufragou nas águas de muita inundação cidade afora. Acompanhei as postagens de todos os lugares do país e escolho fotos para aqui compartilhar, do ato ocorrido na avenida Paulista, capital paulistana. Elas expressam mais que bem o sentimento brotando e já nas ruas de uma reação mais que necessária contra os desmandos e arbitrariedades sendo cometidas, de forma repetida pelos atuais presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. Na manifestação bauruense, teríamos, com toda certeza algo também contra a alcaide Suéllen Rosin, a incomPrefeita que, neste momento, tenta aprovar de tudo quanto é jeito a privatização do lixo, depois de ter conseguido a da água. Tudo ocorre quando o caos da privatização da luz, deixa a capital paulista sem luz por quase uma semana e nem isso faz com que Suéllen reveja seus métodos. Enfim, pelo visto, existe uma necessidade imensa de fazer caixa neste momento. Em breve ela partirá de Bauru, deixando-nos uma impagável dívida. O motivo para estar nas ruas neste domingo é protestar e exigir novas relações administrativas neste país. Percebe-se que, em toda irregularidade sendo combatida, por detrás políticos ligados ao fascismo e a ultra direita mais radical, o já denominado NEUFEUDALISMO.








ALFINETADA (260)


VERDADEIRAMENTE CHIFRUDOS - MISSÃO: DERROTAR A BOIADA
Nesta semana, você viu o que acontece quando deixamos chifrudos no poder.
Uma coisa nós já sabemos: eles não vão mudar.
Por isso, temos uma missão para 2026 - nor organizarmos para derrotar a boiada no Congresso.
Eis um vídeo a ser compartilhado e espalhado por aí:https://web.facebook.com/reel/1484919199263015

IMPERDOÁVEL O QUE FIZERAM COM OS TRENS DE PASSAGEIROS NO BRASIL - REFAZER ISSO TUDO VAI CUSTAR UMA NOTA, MAS TERÁ QUE OBRIGATORIAMENTE SER FEITO, INEVITÁVEL
A China sabe o poder dos trens ou por que o Brasil não tem trens de passageiros?: 

BAURU E A CENA DO CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE, TUDO AINDA SEM A DEVIDA EXPLICAÇÃO
"NOTÍCIAS SOBRE A REUNIÃO DO ARBORICÍDIO MARY DOTA COM RESQUÍCIO DE CRUELDADE PELA SEMMA/ECOVITA.
A reunião onde queremos que nos apresentem as autorizações para tamanha crueldade, estão convidados SEMMA/DEFESA CIVIL/POLÍCIA AMBIENTAL/VEREADORES/COMUPDA/ASSOC MORADORES/REPRES EXECUTIVO/ REPRES CÂMARA MUNICIPAL/JORNAL DA CIDADE/TV TEM/ MORADORES DO MARY DOTA. Apresentamos outro vídeo que mostra mais de 20 árvores arrancadas das calçadas e umas 70 da área, moradores estão em prantos, num total desespero quando assistiram abalados toda BARBÁRIE AMBIENTAL.", Rafael Santana de Lima

REGIÃO DE MEU ANTIGO MAFUÁ, ENTRE CIPS E RIO BAURU/AVENIDA NUNO DE ASSIS INTEIRAMENTE ALAGADA
Foram décadas por ali e hoje, me penitencio pelos continuando na região, cada vez menos habitada, quadra 1 da rua Gustavo Maciel, cem metros abaixo linha férrea. Eis a situação do local neste meio de tarde dominical.
Meus pais compraram a casa onde nos mudamos quando tinha sete anos, ali nas barrancas do rio Bauru. Vivi nela toda minha adolescência e juventude. Depois me casei, me fui, mas quando me separei vim cuidar de meus pais - e eles de mim. Vivi ali com os dois enquanto viveram. Sai de novo, meu pai ficou, mas ia e voltava diariamente. Ele faleceu, a casa ficou de herança para mim. A transformei no meu mafuá e lá todo meu acervo de livros, discos e papéis, muitos papéis. Tivemos muitos cachorros ao longo do tempo e por fim, o Charles, vivo até hoje, cego, 17 anos, vivendo num outro local. Depois de muitos revezes, consegui vender a casa e com o dinheiro comprei uma quitinete aqui perto de onde moro, duas quadras, meu novo Mafuá. O Charles está muito melhor cuidado do que quando vivia tendo que nadar para escapulir de enchentes. A casa foi comprada, tentaram a reformar, mas por fim a demoliram. Sofri com isso, mas tive que desapegar, pois perdi também muita coisa por lá.

Em cada dia de chuva, como hoje, tinha que sair de onde moro e ir para lá, indendente do horário. Já fui muitas vezes no meio da noite, com os vizinhos me ligando, tudo para salvar meu cão. De meu acervo de livros e discos, que considero grande, teria muito mais, pois muita coisa se foi em cada enchente. Hoje, ao ver a situação da região, desta feita por vídeos postados, não tem como não sentir uma dor interna muito intensa. Vivenciei aquilo tudo até uns três anos atrás. Ali trata-se de uma região esquecida da cidade. Um canto de vila, contando cada vez com menos moradores, pois a cada enchente algum desiste e se vai, vejo que, nada será feito pelos atuais administradores da cidade, insensíveis até a medula. Outros também não fizeram. Aquela região precisa de um amplo trabalho, de pesquisa arquietônica, constatando a necessidade real da permanência de moradores naquela região. Continuar do jeito que está, só prejuízos anuais para quem por ali permanece. No restante do ano, um belo local para se viver, mas quando se inicia o período das chuvas, ninguém dorme com qualquer ameaça de chuva forte. Hoje durmo em paz, mas penso muito nos tantos conhecidos que por lá permanecem. Eu ainda, mesmo hoje morando no 12º andar de um prédio bem distante do rio e de enchentes, não deixo de me preocupar. Aquilo foi meu território, parcela significativa de minha existência foi vivida ali.

CINCO GATINHOS
Eu tenho um cão, o Charles, hoje distante de mim. Continuo dando-lhe toda a atenção possível. No meu novo Mafuá, distante duas quadras de onde moro, um pequeno quitinete, meu santuário, cheio até as tampas de livros e discos. Parte considerável de minha vida está ali guardada. Vou e volto ali algumas vezes ao dia. Não existe nada igual a chegar, abrir aquela porta, pegar um disco e colocá-lo na vitrolinha, buscar um livro e começar a ler, ora deitado numa rede na sala ou mesmo sentado numa das duas mesas do local. Quando estou sumido, creio não ser preciso gastar muita sola de sapato para me procurar. Se forem bater nesta porta, grande chance de lá estar. Estar no meio disso tudo para mim é VIDA.

Desde quando para lá mudei, percebo gatos no entorno do prédio. Moro no térreo e comecei a tratar de um. De início deixei-o adentrar o apartamento, mas ele convidou outros tantos para lhe fazer companhia. Estava virando uma grande bagunça. Fechei as entradas e passei a tratá-lo do lado de fora. De início deu certo, depois surgiram problemas no condomínio. Por sorte, uma casa vizinha, fechada há alguns anos e nela vivendo vários gatos, cinco no total, inclusive o que tratava. Passei a dar meu quinhão para a sobrevivência deles todos. Não sou o único. Outros tantos fazem a mesma coisa. Vez ou outra cruzo com alguns trocando a água defronte a casa, enchendo os potinhos com ração. Eu faço isso diariamente entre 18 e 19h. 

Minha rotina é chegar, e quando estaciono o carro, eles todos me rodeiam. Fico encantado com a cena. Conversando com outros, me disseram para não ficar muito cheio de si, pois aquilo é fome. O fato é que, chego com o carro, sou rodeado, algo lindo. Eles sabem que estaciono o carro e adentro o portão do prédio, voltando em alguns minutos com um potinho cheio de ração. Voltam a me rodear e mesmo os mais ariscos, quando estou com a ração na mão deixam que os acaricie. Depois não, de barriga cheia são diferentes, mais ariscos, gatos de rua. Não me importo, faço a minha parte. Trato deles e isso me faz bem. 

Hoje mesmo, vendo-os todos os cinco reunidos após a forte chuva, quando até então nenhum outro havia ainda passado para lhe trazer o rango do dia, eles estavam a devorar o que lhes havia trazido e fico ali, diante deles, olhando-os meio que embasbacado. Quando outros chegam antes e enchem os potinhos, eu volto com minha ração, mas percebo que gostam da minha, largam até a que estão comendo e parece me pedirem para colocar dessa. Por sorte a chuva hoje parou no meio da tarde e pude estar com eles. Com chuva eles devem passar fome ou se virar de outro jeito, pois não existe lugar coberto para colocar a comida. Volto feliz com a cena deles todos se alimentando. São meus gulosos e famintos amiguinhos. Por enquanto cinco. Não me dão trabalho algum, só o de não me atrasar muito no que faço diriamente com grande prazer. Esqueço de tudo o mais quando estou com eles.

sábado, 13 de dezembro de 2025

DIÁRIO DE CUBA (262)


ÓTIMO MOMENTO PRA ESCREVER DE CUBA, NESTE EXATO MOMENTO QUANDO A CIDADE DE SÃO PAULO VIVE O CAOS CAUSADO PELA DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA LUZ - E O QUE DEVE OCORRER COM BAURU DAQUI BEM POUCO TEMPO
"MAS EM CUBA SÓ TEM CARRO VELHO - Em Sampa, idosa dorme na portaria do prédio por causa do apagão: Precariedade, só em Cuba. Os carros e os ônibus do transporte público são velhos; os jovens vão para o motel a pé e o jornal ainda é impresso em branco e preto. Num país assim, é natural que os apagões ocorram. Afinal, há uma evidente deficiência de recursos criada de propósito pelo embargo comercial imposto há décadas pelos EUA. Mas, e no Brasil? Cada vez que chove, venta ou cai um raio mais intenso, falta luz, morre gente e as ruas ficam intransitáveis. Isto é o retrato da cidade mais desenvolvida do país. Um país moderno e eficiente, graças ao implemento de estruturas administrativas avançadas como as privatizações, por exemplo. A idosa que dormiu na portaria do prédio durante o apagão que já dura quatro dias que vá morar em Cuba. Pelo menos lá ela não estará sozinha", jornalista Ricardo de Callis Pesce.

Como é Instigante juntar essas duas situações, neste exato momento. A situação de Cuba é do conhecimento de todos. Vive há décadas isolada e sofre sérias restrições comerciais, tudo imposto pelos EUA, que desde a revolução cubana, começo dos anos 60 nunca aceitou ter ali ao seu lado, meros 100 km, um país comunista. Cuba sobreviveu e hoje, sofre ainda mais, pois o embargo com Donald Trump é escabroso. Só para se ter uma ideia, dias atrás um nacio com petróleo venezuelano deixou aquele país e aportaria em Havana, entregando petróleo aos cubanos com preços subsidiados. Os EUA os interceptaram e simplesmente roubaram na cara dura a carga. Daí, como se sabe e se vê, não está nada fácil a vida nos dias atuais na ilha caribenha. O país sobrevive como pode, com remendos, gambiarras mil em tudo e os picos de falta de luz são frequentes.

O Brasil, como se sabe, vive situação totalmente inversa. O país possaui total condições de ter e manter uma condição elétrica satisfatória. Só que, alguns governos estaduais, seguidores de ideais neoliberais, fascitas e híperconservadores são todos favoráveis na privatização de tudo. Na cidade de São Paulo, governada por um destes, a privatização já ocorreu e hoje, o caos está estebelecido. Com a privatização, muita gente técnica foi demitida e a empresa, só pensando em lucro, inviabilizou o bom atendimento. Tudo está precarizado e essa é a cara de quem propõe privatizar empresas públicas. Pensam só na grana que levantam, a grana some rapidamente e o serviço decai de uma forma assustadora. Resultado: na maior cidade do país, São Paulo, uma grande quantidade de seus habitantes está sem luz e sem esperança de tê-la religada.

Os bestiais direitistas doram apregoar e desdizer de Cuba. São boçais, venais e não enxergam um palmo diante do nariz. Em Cuba uma resistência sem precedentes no mundo atual. Na cidade de São Paulo, o caos estabelecido pelos caminhos tomados pelos neoliberais. Encerro este assunto trazendo-o para Bauru, onde neste exato momento, a alciade Suéllen Rosin, denominada por mim como incomPrefeita está privatizando o lixo, retirando-o da empresa pública municipal, a Emdurb e promovendo uma milionária transferência para uma empresa privada, cujos serviços são mais que discutíveis. Correrá muito dinheiro neste momento e a alcaide conseguirá quitar pendengas em contas a vencer, porém, quando tudo estiver precarizado, muito pior do que a situação atual, talvez ocorra como se viu ontem, quando o governador Tacísio de Freitas e o prefeito paulistano Ricardo Nunes, ambos privatistas, pedirão socorro para o Governo Federal, mais precisamente para Lula, que é contra as atuais privatização, sendo a favor destes serviços básicos continuarem sendo executados por empresas públicas.

Tenham certeza, gente como Tarcísio, Nunes e Rosin adoram uma privatização, mas quando a viola estiver em caco, tentarão culpabilizar Lula e não conseguindo, tentarão de tudo para ser por ele socorrido. O que ocorre hoje em Sampa é a melhor prova de como a privatização é danosa, verdadeiro crime de lesa pátria. Daí, observo Cuba com todo respeito, pois lutam contra um mal maior, um Império atuando de forma criminosa - e hoje até pirata -, porém se amantendo altivos, fortes e resistindo. De tudo, uma só certeza, a direita neoliberal e fascista não pensa no povo. São verdadeiras aves de rapina.

COMENTÁRIO: "O povo precisa ficar ciente que a "lei da dosimetria" traz, além do absurdo de liberar quase todos os golpistas, uma abertura para afrouxamento de regras de cumprimento de pena de corruptos, fraudadores e até estupradores. É a permanente busca dos bolsonaristas para livrar bandidos, como fizeram na proposta de PEC da bandidagem e na lei antifacção.", advogado Márcio Machado.

O PREFEITO DE SÃO PAULO, JUNTO DO GOVERNADOR TARCÍSIO PRIVATIZOU A LUZ PAULISTANA E AGORA QUE DEU MERDA, CINCO DIAS SEM LUZ NA CAPITAL PAULISTA, QUER AJUDA DE LULA, DO GOVERNO FEDERAL
Primeiro assistam o curto vídeo do prefeito paulistano clamando pela ajuda de Lula:https://web.facebook.com/reel/818636817840246

Evidentemente, Lula não lhe negará essa ajuda. O mentor deles dois, Nunes e Tarcísio negaria ajuda se o prefeito fosse de partido diferente do seu e tivesse ideias e ideais diferentes do seu. Lula foi e é contra a privatização de empresas públicas, serviços vitais para a população. A LUZ e o LIXO são duas delas. Já está comprovado, privatizando estes serviços, eles são precarizados, pois quem chega, empresas privadas, a primeira medida tomada é reduzir o quadro de funcionários. Não querem nem saber se são vitais para a boa execução do serviços. Tudo para eles é lucro. Começam por aí e não param mais. E daí, a pergunta que não quer calar: por que, mesmo sabendo que isso vai ocorrer lá na frente, gente como Ricardo Nunes, Tarcisio de Freitas e SUÉLLEN ROSIN insistem em querer privatizar tudo o que encontram pela frente? Já pensaram nos reais motivos de agirem desta forma? A fala de Ricardo Nunes quando da festa de lançamento do SBT News é a demonstração de que, fizeram merda e não sabem como resolver. Tentam agora, não só pedir ajuda para o Governo federal, mas também jogar a culpa nele. Não vai colar, como não vai colar Suéllen, junto com a maioria dos vereadores de Bauru continuar insistindo na privatização do lixo e da água. A EMDURB e o DAE são primordiais para a execução de um bom serviço público em Bauru. Precisam ser valorizados, incentivados e reforçados, melhorados e não destruidos.