quarta-feira, 29 de junho de 2011

DROPS – HISTÓRIAS REALMENTE ACONTECIDAS (55)

POSSIBILIDADES BLOGUEIRAS COM ZÉ DA VIOLA, MADÊ CORREIA E OS "BONEQUEIROS"
De vez em quando o bicho costuma pegar aqui pelos lados desse mafuento blog. Quem cutuca, costuma receber o troco. Eu faço isso sempre e o troco vem, algumas vezes lentamente, noutras mais rápido. Tento tirar de letra, como quando sentei ao piano logo após o show da Angela Ro Ro na capital paulista na semana passada. Nessa semana alguns troquinhos. Junto do Guardião instiguei a administração municipal sobre os reparos feitos na frente do viaduto inacabado. Passaram-se alguns dias e o Jornal da Cidade anuncia que a obra feita foi porque o prefeito tinha necessidade de fazê-la para atender exigências (sic). Continuo sem entender. No mínimo estranho e facilmente desmontadas. No meu artigo semanal no Bom Dia cutuquei o Centrinho sobre os aparelhos auditivos e na edição de ontem eles respondem, dizendo fazerem isso há tempos, bons samaritanos (no qual, concordo), mas não entram no cerne da questão, a questão política, de favorecimento a amigos. Quer dizer, o meu texto continua valendo e muito. Provoco também a empresa de ônibus pelo aumento no preço das passagens e ouço ter sido chamado de subversivo. Mas como, indago: Só por questionar e querer uma sublevação para cima de quem ganha muito com tudo isso? Não sou dono da verdade, longe disso, mas gosto quando incomodo justamente a esses que pareço incomodar nesse momento. Estou aqui para isso mesmo. Mas tem o outro lado dessa moeda e dois fatos quase me fizeram chorar ontem. São as tais possibilidades blogueiras contadas abaixo:

1. Ontem ouço algo sobre esse blog a deixar esse mafuento escrevinhador todo orgulhoso. No retorno de uma ida ao Jardim Redentor dou carona para seu Zé da Viola, um músico desses completos, retratado aqui num recente Memória Oral, quando contei parte de sua vida. Viemos papeando até a cidade e ele me conta que o texto postado na internet foi por onde lhe encontraram, sendo repassadas duas notícias, uma triste e uma boa. Seu irmão, mais novo que ele, um excêntrico a viver solteiro e sozinho, meio que isolado do mundo, residente em São José dos Campos havia falecido e ninguém sabia do paradeiro do herdeiro (no caso ele, o Zé). Descobriram por lá o nome dele, mas não sabiam como encontrá-lo e numa pesquisa na internet deram de cara com o meu texto “Zé da Viola, um violeiro ao sabor do vento”, publicado em 28/02/2011 e lá num comentário os telefones para contato. Ligaram, deram a triste notícia e também que ele terá que ir rapidamente para aquela cidade, tudo para tomar conhecimento do que o irmão deixou para ele. Heranças que chegarão em muito boa hora, pois nosso Zé continua camelando a vender seus picolés de iogurte pelas ruas dos Altos da Cidade. Possibilidades blogueiras e os meus votos são para que seu Zé volte de lá com algo de concreto, com uma rechonchuda conta bancária, possibilitando uma vida menos atribulada.

2. À noite, como não poderia deixar de ser fui ver a abertura da I Mostra Internacional de Bonecos de Bauru. Vi uma linda apresentação, dessas de emocionar um leigo nesses assuntos bonequeiros e mais que isso, revi uma pá de gente interessante, dessas que fazem a diferença numa cidade. No palco, após o show, Mariza, a anfitrião convida ao palco dois desses, Paulinho da Oficina Cultural (não detesto todos os tucanos, pois esse gosto muito) e Elson Reis, da Secretaria Municipal de Cultural. Ambos com uma presença de espírito muito boa (de palco idem) convencem esse mafuento expectador de que a Cultura na cidade pode estar adentrando um caminho cheio de luz e esperança. A Mostra prossegue e pelo que vi no primeiro dia, não perco mais nenhum. Mas não é disso que quero escrevinhar. Madê Correa, uma maestrina no ofício teatral, penou bastante meses atrás com seus problemas de saúde e está de volta à ribalta, cheia de novos afazeres. De bem com a vida. No final do espetáculo me chama num canto e conta algo só para mim, que não agüento e declaro aqui para todos. Ela estava meio para baixo no mês passado, saindo da fase a ser esquecida e leu aqui no blog sobre o espetáculo das Marias, um que foi apresentado na Casa Ponce Paz, ali na Ezequiel Ramos. Instiguei a guapa, tanto que ela lá apareceu como quem não queria nada. Amou o espetáculo e mais a casa, que não conhecia. Caiu de quatro e viu que era ali o local adequado para seu retorno aos palcos. E será mesmo, pois tudo já foi acertado. E ela me abraçando disse que foi lendo aqui nesse mafuá, num dia não tão bom, que a fiz sair de casa e ter um reencontro consigo mesma. E ali será seu recomeço à vida e aos palcos.

Eu que ainda não consegui retornar à normalidade de minha vida após o falecimento de minha mãe, dia 13/06 (acho que não retorno nunca mais), estou mais emotivo. Tenho dificuldade para chorar, mas ando acumulando muitas emoções nos últimos dias. E não é para menos.

3 comentários:

Anônimo disse...

amigo....
adorei te encontrar e poder contar essa fofoquinha...
Beijão
MADÊ CORRÊA

Anônimo disse...

vou trazer o Zé da viola para cantar no meu programa de tv grevaremos amanhã sabado, em breve irá ao ar
lazaro carneiro

**Marcus** Bellinha** Duda** disse...

Zé da Viola é merecedor de todo nosso respeito e consideração. Que ele tenha sorte danada de boa nesses negócios de herança. São os votos do Tião Bala