domingo, 9 de fevereiro de 2014

DICA (117)


A PENÚRIA DAS ESCOLAS DE SAMBA RECEBENDO GRANA SÓ APÓS O CARNAVAL
Hoje é domingo, o sol arde lá fora, a feira me espera borbulhando de gente e a seguir coisas do Carnaval que se aproxima e me envolvem dos pés à cabeça. Tenho pouco tempo e quero externar algo que senti em alguns poucos contatos feitos por esses dias com gente ligada às escolas de samba de Bauru.

Tudo bem que a grana para as escolas e blocos desfilar no Carnaval (gosto desse nome em maiúscula, nossa festa maior) teria que vir de algo feito por elas próprias, algo bem organizado, estruturado em todos os meses do ano, etc e tal. Falta até um grande Encontro nesse sentido, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, comandada pelo Elson Reis ou até em forma de Oficina, feita pelo pessoal da Oficina Regional de Cultura, dirigida pelo Paulinho Pereira. Algo precisa ser feito nesse sentido para tirar as escolas da estagnação vivenciada ao longo dos anos. Paradeira em pelo menos nove meses do ano e depois uma correria dos diabos em três. E o problema é sempre o mesmo, a falta de grana para colocar a festa na rua.

Na verdade escrevo isso tudo por causa de uma só coisa, pois não a consigo entender. Temos que louvar a decisão do prefeito e de sua administração, desde o início, pela opção por fazer renascer o Carnaval na cidade. Hoje, o momento já é bem outro. A cidade voltou a pulsar essa festa e até o comércio está lotado de produtos com essa temática, os clubes estão agendando bailes, blocos pipocam aqui e ali, gente do samba circulam de bairro em bairro, encaixes naturais feitos após sentir onde está o que melhor lhe convier. É outro momento. Ponto positivo, pois venceram a esgrima com a ala conservadora, principalmente de cunho tacanho religiosos, que ainda apregoa essa ser uma festa pagã e outras baboseiras.

O que não entra na minha cachola já cheia de bits vencidos é uma coisa. Gosto demais do Elson e do seu esforço pela festa, mas (sempre tem um mas...) não compreendo como, todo mundo lá dentro da Prefeitura sabendo de antemão que a maioria das escolas está numa penúria de dar gosto, a tal da verba para elas tocarem a festa, por volta de R$ 50 mil reais, só será licitada no próximo dia 13/02 (17 dias da festa), com a grana saindo na mão dos dirigentes das agremiações depois de tudo consumado. Eles todos lá da Prefeitura sabem que, rola hoje em quase todas escolas um verdadeiro “pega pra capar” granistico, ou seja, o pessoal vai em busca de grana das formas mais variadas possíveis. O pior deles é cair na mão de agiotas (conheço gente endividada desde ano passado por causa disso), cartões de crédito emprestados de todos os próximos possíveis e imagináveis. Gastam tudo entre os próximos e ficam esperando a grana chegar como uma espécie de “maná dos céus”. Ainda tem o lado dos aproveitadores, que se aproximam e tiram uma lasca. Aí tem de tudo, políticos, proxenetas, traficantes, etc e etc.

Com a experiência adquirida ao longo dos anos, o mínimo que o pessoal da Prefeitura NÃO deveria deixar voltar a se repetir era isso. Sei que existe uma resposta burocrática para tudo, mas ela tem que ser contornada. Sei que a licitação deveria beneficiar diretamente a Liga das Escolas e não um atravessador, mas na falta da profissionalização, alguém tem que fazer bem feito a sua parte. Foi feita a opção pelo Carnaval dessa forma, nos moldes com contribuição às escolas e se assim o foi, deveria ser previamente pensado todas suas consequências, todos os seus detalhes e esse um dos mais importantes. É inadmissível essa grana chegar só depois da festa. Para quem como eu, estive em alguns barracões (sic) nos últimos dias, constatando a penúria e a situação pelas quais são obrigados a se submeterem os que não se entregam ao outro lado da moeda, a busca do dinheiro fácil vindo por escuros meios, dói constatar o quadro atual. Isso, além de ser alvo de constantes piadas (pra além das de português) é fonte de inesgotável disque-disque, maledicências sem fim e conotações de descaso. O Carnaval precisa ser pensado o ano todo, em todos os seus detalhes. Menos reuniões e mais ações, pois o filho cresceu e assim sendo, as responsabilidades são outras.

Tchau, a feira me espera...

8 comentários:

Mafuá do HPA disse...

NO FACEBOOK O DEBATE ROLOU ASSIM:

Donizete Campos BACANA ISSO CARA E POR AI MESMO
há 10 horas · Curtir

Reginaldo Tech Sou carnavalesco de primeira, ajudei a fazer enredos da Mocidade Independente (éramos uma equipe de enredo que tinha, dentre outros, Beto Grandini e Jose Ricardo Carrijo)... mas sou contra a prefeitura dar verbas para as escolas. Acho isso paternalismo, pois as escolas acabam não crescendo como podiam e se reúnem apenas no carnaval, com rara exceções. Há décadas, defendo a ideia da prefeitura ajudar as entidades carnavalescas em sua estrutura e organização, mas já desisti dessa ideia porque a maioria quer esperar a prefeitura dar dinheiro para depois desfilar.
há 10 horas · Curtir (desfazer) · 4

Silvio Spetic Selva Henrique, nos anos 90, trabalhando na Oficina Cultural, foram organizadas várias oficinas com sambistas de qualidade vindos de SP: mestre sala e porta bandeira, ritmo, bateria, harmonia, enfim. No total, somando-se TODOS participantes das oficinas tivemos um número próximo de 8 pessoas. Eu pessoalmente, sou contra a participação de Secretaria de Cultura em desfiles de Carnaval, isto é atribuição da pasta de Turismo ou de ligas independentes. A despeito disso, aplaudo há anos o pessoal da Cultura que ralam pra caramba, trabalhando até mais que os próprios carnavalescos envolvidos. Existe exceção: como esquecer do pessoal de Tibiriçá ou do Jaraguá, ou mesmo do Chiquinho do Mary Dota, mas grande parte dos envolvidos, só começa se preocupar com isso um mês antes, sempre houve políticos fazendo politicagem e politicalha nos desfiles, tem vereador que se elegeu a base de Carnaval. Eu mesmo já tive prejuízo com escola de samba, fazendo trabalhos como artista plástico e bem, meu tio José Spetic, praticamente levava nas costas Carnaval na Vila Falcão e no fim da vida só recebeu homenagem em um desfile. Falta profissionalismo, simples assim; os profissionais de verdade são os funcionários municipais que organizam desfiles, a apuração, transporte dos sambistas, descem e sobem a avenida acompanhando escolas, enfim, como eu disse, ralam pra caramba. Nunca é demais lembrar que quem renasceu o Carnaval em Bauru foi o Tuga, quando montamos um trio elétrico em cima de um caminhão cedido pelo próprio Rodrigo, quando secretário do Meio Ambiente, mais um gerador cedido pelo DAE, com falantes da própria secretaria da Cultura e até um transformador que eu trouxe da minha oficina. Este trio movimentou Carnaval na Nações, no Jaraguá e em Tibiriçá e na quarta feira, o caminhão voltou a recolher recicláveis. Quanto ao "atraso" da verba, acho que a Secretaria faz muito em "arrumar" esta grana, organizem jantares, rifas, sorteios, enfim, se chacoalhem, eu nunca reclamei de falta de patrocínio e vendo esculturas até para Israel...
há 10 horas · Curtir (desfazer) · 1

Silvio Spetic Selva Como eu disse e o Reginaldo acaba de confirmar...
há 10 horas · Curtir (desfazer) · 1

Donizete Campos MAS CONCORDO COM A OPNIAO DO TECH TAMBEM POIS E PRECISO MOVIMENTAR A ESCOLA O ANO TODO E ASSIM GERAR RENDA
há 10 horas · Curtir (desfazer) · 1

CONTINUA...

Mafuá do HPA disse...

CONTINUAÇÃO 2:

Ana Bia Andrade em outros tempos tudo bem.. mas hj as escolas viraram mesmo superescolas de samba sa como já dizia o samba carioca. e, obviamente sem parâmetro de comparação, o carnaval de bauru tbm precisa se profissionalizar. escolas que tem dinheiro de empresários saem cobertas de plumas (achando que é isto que ganha carnaval - eo pior é que aqui ganha mesmo)... e as escolas de comunidade passam necessidade. "estouram os cartões" das pessoas que ainda os tem e depois fica todo mundo com dívidas e dívidas. basta frequentar as comunidades pra ver e ouvir os relatos sinceros das pessoas. e, o pior é que tem escolas de samba "perdendo" integrantes jovens que preferem estar nas ruas vendendo crack por 30 reais recebidos dos traficantes do que "perder" anoite ensaiando bateria e alas.... é a realidade. e está acontecendo embaixo dos nossos olhos "de fora". acadêmicos do carnaval... antigamente, convidava-se pessoas, agora paga-se pessoas. tem escola pagando integrante de bateria, senão não rola.... e, não pe fácil movimentar a escola o ano todo.... dá uma trabalheira pra pessoas que trabalham 8 horas por dia com salário mínimo ou aposentadoria e fora as horas que trabalham em casa... e no finde preparam feijoada, churrasco, vendem ficha, arrumam troco, e depois ainda limpam o salão... e, eu me incluindo neste rol dos acadêmicos do carnaval, fico cansada de minha rotina bem mais leve fisicamente, e fico escrevendo artigos pra pontuar meu currículo e dando apoio moral. e vou sambar pra me divertir. sou sim a favor do apoio da prefeitura, afinal o carnaval não é de rua, mas um evento cultural da cidade. no rio sempre rolou. no rio até bloco de rua tem apoio sim ! tbm por isto temos o maior espetáculo da terra - é assim conhecido. é maravilhoso que o carnaval de bauru seja gratuito para o público. é maravilhoso que na gestão do rodrigo os comerciantes possam vender seus produtos sem pagar o ponto. e é muito bom sim profissionalizar o carnaval no bom sentido. hoje em dia até pra tentar fazer oficinas com profissionais de sp e do rio, neguinho cobra uma baba pra vir pra bauru. sei o quanto a oficina cultural batalha por isto - nos dias de hoje. pra vcs terem uma idéia um carnavalesco carioca, não sai do rio pra bauru por menos de 30 mil - e por baixo..... e, afinal temos no aniversário de bauru e no revellon os grupos sertanejos pagos pela prefeitura também.... enfim, sou mais o carnaval, mas gosto não se discute.
há 10 horas · Curtir (desfazer) · 1

Ana Bia Andrade e, ainda lembrando que bauru ficou sem carnaval por 10 anos. digo carnaval no sambódromo. que quando eu cheguei aqui era um mato ! é difícil mesmo começar de novo. e pensar isto tudo. o elson é, na minha opinião, um excelente secretario de cultura. trabalha, faz o seu melhor e escuta muito as pessoas que se dispõe a tentar contribuir com idéias e ideais.
há 10 horas · Curtir (desfazer) · 1

Henrique Perazzi de Aquino Tô gostando. Esse tipo de discussão é que vale muito a pena. Ouvir todos os lados da questão, pessoas pensando de forma diferente e expondo suas ideias. De minha parte, só quero ressaltar uma coisa. Se o acordado entre as partes nesse momento é pagar em grana, que se pague no momento em que as escolas necessitam da grana para fazer suas compras e botar a coisa na rua. O pagar ou não é uma ampla discussão. Gostei da defesa dos que querem ver as escolas profissionalizadas e andando com as próprias pernas e gostei também de ver sobre a defesa do pagar, pois sendo um espetáculo onde a cidade ganha e daí paga. Continuemos...
há 9 horas · Curtir · 1

Roque Ferreira "Carnaval da nova era
que ainda se espera
esperar feliz da vida
vencer o monopólio na avenida

Arqui...arquimancada
que beleza de se ver...de se ver
nossa gente sorridente convidada do burguês...só dá freguês"
há 9 horas · Curtir (desfazer) · 3

Mafuá do HPA disse...

CONTINUAÇÃO 3:

Silvio Spetic Selva a Secretraria da Cultura não é secretaria de Carnaval, ela tem de atender a toda a população, independente de gosto musical e bem. No aniversário da cidade, boa parte é pago pela iniciativa privada e bem, há um público em média de 30 mil nos picos e durante todo evento, cerca de 50 mil, segundo cálculos conservadores. O Carnaval atende um público de 6 mil pessoas. No máximo 10 mil e bem, só pra cutucar a questão, a "Liga das Escolas" em Bauru usava o Sambódromo (propriedade municipal) para locação em feirão de carros e até uma barraquinha de espetinhos tinha de pagar o ponto, assim como os expositores, alguém, pode publicar os balanços financeiros disso? Só para azedar mais o meu pobre estômago: durante uma boa época os desfiles de carnaval contavam com a mesma pessoa para desenvolver enredos de todas escolas, tudo bem ela é super competente, mas putz. Escolas sem ala de compositores, sambas escolhidos de cima pra baixo, com artistas tendo de ser voluntários enquanto presidentes compram telefones com verbas, enfim, sem o menor profissionalismo. E lembro há muitos anos, no auditório da Escola Ernesto Monte, durante o encontro do samba, um representante de escolas, que aliás foi presidente da liga, se ergueu do alto de seus 1,60 e disse: "se a prefeitura der quadra pra nóis, nóis nunca mais vai precisar de dinheiro público, Pois bem, ganharam terrenos e fizeram quadras...."


Beto Grandini Nasci na Falcão ... Morei ao lado de uma das casas onde foi "fundada" a maior escola de samba que Bauru já teve ... Mocidade Independente de Vila Falcão. Desfilei em ala, fui destaque, fiz enredo (junto com o Reginaldo Tech, Álvaro Gonçalves, Jose Ricardo Carrijo), fui diretor de harmonia e participei da Diretoria nas gestões do Carrijo ... Hoje, como acabaram com nossa escola (interesses escusos preferem que ela não saia, pois afastada há diversos anos da avenida, ainda é a maior campeã do Carnaval de Bauru), a Faculdade do Samba de Bauru (leia-se Vila Falcão) tem o Pé de Varsa e é lá que estamos ... Bauru tinha nos anos 80/90 o melhor Carnaval do interior ... O Isso fez o segundo sambódromo do país ... A Nações ficava lotada dos dois lados antes disso e a Rodrigues também ... A Mocidade ia todo ano para o Rio de Janeiro ver o desfile das Campeãs para "aprender", visitavamos os barracões em excursões organizadas pelo sr Giuilberto Carrijo ... O carnaval de São Paulo ainda não tinha recebido o aporte Global ... Bauru ganhava ... O interior todo vinha para cá ... A Oficina Cultural, como bem lembrou o Silvio Spetic Selva apoiou ... O Sesc também ... Os profissionais do Carnaval foram qualificados ... Aí Bauru passou por um período de forte influência religiosa na política e ficamos 10 anos sem Carnaval ... Resultado: todo investimento foi jogado no lixo ... Os antigos profissionais foram morrendo e não se formou uma nova geração ... Agora tem que começar de novo ... Porém, acho que já passou o tempo da recuperação (que o Poder Público tinha a obrigação da ajudar, pois foi ele próprio que acabou com a festa ...) e agora, as escolas tem que "andar com as próprias pernas" ... A Prefeitura precisa garantir a infraestrutura, porém, Carnaval é espetáculo e não se pode mais fazer demagogia populista ... Se queremos profissionalizar, devemos começar pela cobrança de ingressos e vendas de Camarotes ... É um recurso a mais e isso deveria ser responsabilidade da Liga, porém, esta liga não pode ser "meio de vida" de ninguém ... Os cargos diretivos devem ter mandato e não presidentes eternos ... Vocês sabiam que pessoas "comercializam lugares" no sambódromo? Agora, tem certas coisa estranhas nestas falas ... participo ativamente do Carnaval desde 1978 e essa estória de um Carnavalesco fazer o enredo de todas é no mínimo estranho ... Se isso acontecer, sairá morte, rsrsrsrs ... Enfim, passou da hora das escolas serem auto-suficientes ...


CONTINUA

Mafuá do HPA disse...

CONTINUAÇÃO 4:

Geisiane Carvalho Maciel · 13 amigos em comum
Gostei Roque Ferreira

Beto Grandini Para relaxar, conto uma estorinha ... Estava eu e sr. Guilberto Carrijo, num ensaio da Mocidade em 1989, conversando sobre a excursão daquele ano para o Rio, quando chegou um dirigente uma escola pequena e o sr. Guilberto o chamou e disse "Fulano, você reservou um lugar na viagem e ainda não pagou, preciso de uma definição sua, pois tenho uma lista de espera ..." O "dirigente" respondeu: "Espera até terça-feira próxima que vai sair a verba da Prefeitura e eu acerto com o senhor ... Coisa do Carnaval Bauruense ...
há 43 minutos · Curtir (desfazer) · 2

Elson Reis Alguns fatos somente:
Como diria o ex presidente Lula, nunca antes na história do Carnaval de Bauru a antecedência aconteceu, inclusive para atender legislação recente, o único formato existente para repasse sem as entidades carnavalescas estarem regulamentadas, é contratar uma empresa (como se contrata uma prestação de serviço ) para que esta traga pra avenida as escolas e blocos inscritos e obviamente recebem após executarem o serviço para o qual foi contratada, ou seja, após os desfiles. Como conhecemos as dificuldades que toda agremiação passa para fazer um desfile, desde 2012 buscamos junto ao jurídico da prefeitura como repassar ao menos parte da verba antes, isso tem sido feito considerando que a empresa comprove que já estão prontas estrutura das agremiações e esse ano não vai ser diferente. Desde o final do carnaval de 2013 em reuniões com as escolas e, ficou definido que a Lesec apresentaria documentos regularizados para fazer o ideal, ou seja, estabelecer um convênio diretamente com essa entidade para execução de um projeto, procedimento parecido com o que é feito com as entidades assistenciais que pode receber em etapas desde que comprovando o cumprimento da mesma, dessa forma as entidades do carnaval receberiam antes na, só não da pra receber no final do ano anterior por motivos financeiros mas desde que o convênio esteja regulamentado recebe assim que abrir o ano financeiro da prefeitura como, claro que não toda a verba, mas uma parte da. Alguns vão dizer, porque não fizeramisso? Então, estou esperando até agora a regulamentacao da Lesec e na verdade nem uma negativa formal recebi então no início de dezembro iniciamos o processo de licitação normalmente. Os prazos de uma licitação desse porte somado a algum contratempo que não foi ocasionado pela prefeitura, fez com que a verba saia uma parte antes mas não tão antes como gostariamos.
há 17 minutos · Curtir (desfazer) · 2

CONTINUA

Mafuá do HPA disse...

CONTINUAÇÃO 5, POR ENQUANTO:

Henrique Perazzi de Aquino Quero expor algo que ouvi hoje a tarde de Roque Ferreira e gostei, foi numa festa tendo o Carnaval como pano de fundo. Me disse mais ou menos isso. "Precisamos saber separar o que venha a ser uma Escola de Samba e Escola do Samba. A Escola de Sama é convidada a participar de um evento onde segue regras, é obrigada a desfilar num lugar onde muito ali ganham em cima da festa. As TVs e rádios vendem anúncios publicitários, comerciantes idem, etc e tal. E já que é um espetáculo intermediado por um órgão público, nele incidindo benefícios evidentes para a cidade, em todos os âmbitos. Diante de tudo por que não as Escolas ganharem pelo Direito de Arena? Sim, a escola pode ser uma escola do samba e fazer o carnaval onde lhe aprouver, mas o lugar sendo esse determinado e com todo o envolvimento, nada mais justo do que o sambista, o produto lá apresentado, o espetáculo recebe e bem". Foi mais ou menos isso. Achei muito pertinente e reproduzo aqui. Talvez o próprio Roque Ferreira possa querer complementar algo.
há 16 minutos · Curtir

Gilberto Truijo NÃO VAI ESQUECER DA FORÇA AO BLOCO BAURU SEM TOMATE É MIXTO SECRETÁRIO. ABRAÇO
há 15 minutos · Curtir (desfazer) · 1

Reginaldo Tech Bauru perdeu a oportunidade de mudar o carnaval quando ficamos 10 anos sem o mesmo... e quando voltou, veio na mesma forma e modelo.
há 14 minutos · Curtir

Henrique Perazzi de Aquino Ótimo Elson Reis. De tudo, já sabemos, passado a festa, vamos cobrar e ajudar no que for preciso para que a Lesec supere seus problemas internos e acabe por se regularizar. Ela também nos deve explicações, ou melhor, deve para as escolas, que como todos sabemos, vivem momentos aflitivos e que poderiam ser amenizados se ela corresse atrás de regularizar sua situação.
há 9 minutos · Curtir

Mafuá do HPA disse...

CONTINUAÇÃO 6:

Elson Reis Caro amigo Reginaldo Tech respeito mas discordo que perdemos a oportunidade de mudar. ..as mudanças podem e devem acontecer sim, mas tudo a seu tempo e já mudou algumas coisas sim, por exemplo a verba hj é igual pra todas as escolas e antes era por passistas dificultando muito de uma agremiação menor crecer, pois ano após ano a diferença ia aumentando.
há 10 horas · Curtir · 2

Reginaldo Tech Elson: isso é importante, mudar a forma de dar a verba, mas falei em mudar modelo de carnaval, pois o modelo atual é o mesmo de antes. Creio que o modelo de desfile, onde o público apenas fica sentado assistindo poderia dar lugar a outro mais participativo para o público, que pudesse atrair pessoas de todos os bairros e da região. Algo assim. O carnaval voltou na gestão da cultura anterior a sua... e, ali, poderia ter voltado diferente.
há 10 horas · Curtir

Almir Ribeiro Permitam João Bosco e Aldir Blanc no papo:
Não põe corda no meu bloco
Nem vem com teu carro-chefe
Não dá ordem ao pessoal
Não traz lema nem divisa
Que a gente não precisa
Que organizem nosso carnaval
Não sou candidato a nada
Meu negócio é madrugada
Mas meu coração não se conforma
O meu peito é do contra
E por isso mete bronca
Neste samba plataforma
Por um bloco
Que derrube esse coreto
Por passistas à vontade
Que não dancem o minueto
Por um bloco
Sem bandeira ou fingimento
Que balance e abagunce
O desfile e o julgamento
Por um bloco que aumente
O movimento
Que sacuda e arrebente
O cordão de isolamento
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Beto Grandini Grande samba ...
há 9 horas · Curtir

Roque Ferreira Ana Bia Andrade, sobre o Livro que lhe falei hoje. Neste artigo a obra é citada. http://silviajus.blogspot.com.br/.../samba-negro...

Blog da Silvia: SAMBA NEGRO, ESPOLIAÇAO BRANCA
silviajus.blogspot.com
há 9 horas · Curtir · 1 · Remover visualização

Henrique Perazzi de Aquino Caro Almir Ribeiro, o bloco carnavalesco (farsesco e burlesco) Bauru Sem Tomate é MiXto foi criado sob clara inspiração de PLATAFORMA, o samba que coloca á baila. Nem sabemos se precisaremos de mera autorização para descer a Batista, mas sabemos que lá estaremos, prontos para fazê-lo. Junte-se a nós...
há 9 horas · Curtir · 2

CONTINUA...

Mafuá do HPA disse...

CONTINUAÇÃO 7:

Almir Ribeiro Não me considero má pessoa, nem ruim da cabeça. Mas, com certeza, sou doente do pés. Pelo menos, caro Henrique, quando se trata de carnaval. Acho super legal (admiro, não sem um ponta de inveja) os que, como você, curtem a festa. Mas não faz liga com minha personalidade, embora nos anos 80 a politização dos enredos via Caprichosos e alguns desfiles do Joãozinho Trinta tenham me chamado a atenção. Pela mesma época, acompanhei alguns desfiles em Bauru (na Nações, sentadinho na arquibancada). Para não passar em branca nuvens, foi minha a ideia do enredo da Império da Nova Esperança que levou para a avenida o livro de poemas do Martinello. Nasceu no escritório da minha casa e foi o meu exemplar do livro (Traçado lírico sentimental da cidade de Bauru) o que o pessoal da escola utilizou.
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Roque Ferreira " Bauru Veia Poética", Almir Ribeiro.
há 9 horas · Curtir · 1

Nelson Itaberá Gonçalves O livro indicado pelo Roque Ferreira é clássico no segmento.. Muito boa reflexão.... Tbm recomendo!!
há 8 horas · Curtir · 1

Edilson Barduchi Caro Henrique voce tem razão nos seus comentários,pois eu sou testemunha do que o Chiquinho da Tradição faz para poder colocar a escola na avenida,só quem gosta muito de carnaval faz o que ele faz.Voce está coberto de razão com relação a verba,pois a maioria das escolas depende quase que exclusivamente desta verba.Torna-se urgente resolver este problema.Um abraço.
há 8 horas · Curtir · 1

Henrique Perazzi de Aquino Agora não podemos ficar só culpando a Cultura Municipal, quando sabemos que a LESEC não está legalizada. Ou ela se profissionaliza ou tudo continuará todo ano desse jeito. Cabe aos presidentes das escolas que a compõem tomarem a decisão em conjunto e dar uma jeito na situação. O atravessador existe por causa dela, a LESEC, quem deveria cuidar melhor das coisas das escolas. Essa revelação é cruel demais da conta.
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Anônimo disse...

voces não estão pegando muito pesado no refrão do bloco de carnaval? repensem...