sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019
ALGO DA INTERNET (149)
IDEIA LANÇADA NO AR, COMO UMA GARRAFA LANÇADA AO MAR E SUA REPERCUSSÃO
A IDEIA: “Antigo e famoso hotel da região próxima estação ferroviária, lacrado e abandonado, sem nenhuma destinação pensada para seu futuro”.
A REPERCUSSÃO:
1 – “Eu sou apaixonado por esse prédio, não consigo passar por ele sem ficar olhando, eh lindo... uma pena estar nessa situação”, promoter eventos André Duarte.
2 – “A família está pedindo o destombamento”, deputado federal por Bauru, Rodrigo Agostinho.
3 - “Tinham que destombar tudo, antes que tombem literalmente...”, diretor de bloco carnavalesco e do Hip Hop, Renato Magú.
4 – “Tão certo como hoje vai anoitecer é que, este quarteirão inteiro, misteriosamente, irá pegar fogo”, Rafael Schiavo.
5 – “Entrar lá um deleite. Tem uma escada linda levando ao piso superior. Tempos atrás um grupo de estudantes apresentou uma proposta cultural para o local, creio que num TCC, anexada ao processo de tombamento, mas inviável no momento atual. Precisaríamos de um mecenas enxergando algo para o futuro no local. Não gosto da palavra destombamento, ainda mais que o CODEPAC, o órgão que cuidava do Patrimônio Cultural está sem atividades há vários anos. Estão sem equipe constituída e no momento tudo acéfalo. Creio que, uma vez a Prefeitura e seus órgãos (existe uma Diretoria de Proteção ao Patrimônio Cultural, o qual fui diretor por 4 anos, governo Tuga) não interessados nessas questões, algo poderia ser feito pela Sociedade Civil, constituindo um grupo de estudos regular e pressionando o poder público, primeiro para reativar o CODEPAC, depois instrumentalizar com propostas de solução para vários imóveis, inclusive abrindo um leque de possibilidades para seus proprietários. Vamos nessa: José Xaides Alves Orlando Alves Rodrigo AgostinhoFábio Paride Pallotta Marcia Regina Nava Sobreira Claudine GottardoCélio José Losnak Losnak Sérgio Losnak Roque Ferreira Kelly Magalhães Adalberto Retto Jr Paulo Folcato Alex Sanches José Laranjeira Pallu Roberto Elson Reis e outros (as)”, este HPA fazendo uma provocação para outro tanto de gente que possa se interessar pelo tema.
6 – “Henrique, hoje a prefeitura dispõe de vários instrumentos para resolver estas situações. Não o faz porque não desperta interesse. No PDP temos várias ferramentas para isso. Também temos a Lei de minha autoria do IPTU Progressivo no Tempo, que permite a arrecadação destes imóveis que não estão cumprindo sua finalidade social. Os tombamentos devem seguir uma proposta de preservação que tenha impacto social positivo, e que integre um projeto dinâmico de preservação histórico-cultural. Isso não existe na cidade. O CODEPAC não existe legalmente, assim como outros órgãos. Como existem duas "Bauru", a que fica abaixo da Duque de Caxias está relegada ao abandono e ao descaso, aumentando a exclusão, enfatizando cada vez mais as diferenças de classe, estimulando a intolerância, e os conflitos. Por aqui, todos os caminhos levam para a zona sul. O restante da cidade está sitiada e abandonada”, ferroviário e ex-vereador Roque Ferreira.
7 – “Prezados, HPA e demais. O tombamento é um Ato Jurídico em DEFESA DO INTERESSE CULTURAL COLETIVO DA PRESERVACÃO DO BEM TOMBADO. NÃO DEPENDE DO AVAL DOS PROPRIETÁRIOS. É em outras palavras a sociedade dizendo para os proprietários que aquele bem não pode ser modificado sobre determinadas questões de arquitetura, podem ser técnicas CONSTRUTIVAS, questões estéticas e formais, etc. É portanto o primeiro mas não o único e nem último ato que a Gestão Pública pode fazer para preservar o bem, induzir as famílias a preservá-lo e mesmo incentivá-los a fazê-lo em parceria e até mesmo conquistar o bem com formas diversas,, inclusive existem formas para que isto se faça sem que o Poder público precise gastar recursos públicos mas em troca de potencial construtivo. Potencial construtivo outorgado exatamente para este ESCAMBO e até para a Restauração do bem. O que acontece em Bauru é que desde 2008, Não se regulamentaram, Prefeitura e Câmara os Instrumentos urbanísticos do Estatuto da Cidade necessário e para isso,, mesmo eles estsndo genericamente e formalmente colocados no Plano Diretor da Cidade. Assim a Sociedade é que perde e para mim, salvo melhor juízo, a Não regulamentação destes instrumentos coesos existentes pelos gestores, causando estes prejuízos culturais e econômicos "Beira à prevaricação". Em disciplinas de pós graduação que darei na FAAC Unesp este ano e mesmo possíveis em oficinas a serem realizadas na CAC da OAB, aprofundaremos sobre uma metodologia por desenvolvida denominada -ESCAMBO JX.01, onde isto será demonstrado. De qq forma me coloco à disposição dos interessados, como nosso Deputado Federal , Prefeito e Vereadores caso lhes interessem para aprofundar sobre o tema...”, arquiteto e professor Unesp Bauru José Xaides Alves.
8 – “O imóvel conhecido como Hotel Milanez já foi objeto de estudos de muitos TCCs de arquitetura . Mais recentemente estudamos, com alunos da FIB uma proposta de intervenção na quadra toda, que tem o hotel Cariani também patrimônio histórico da cidade. Um Proac poderia dar conta do recado!”, arquiteta Kelly Magalhães.
9 – “Uma joia rara de Bauru: também amo esse prédio! Meu coração de Arquiteta e cidadã “despedaça”... E porque uma coisa tão simples e óbvia em países civilizados vira uma balbúrdia nessa terra sem consciência??? ..Mais uma conta $ que se paga pelo ensino precário, cultura aleijada .... E ele que é Brasil tão lindão, rico e majestoso: eu sofro !!! Alguém aí em cima falou de fogo? Anunciado? Não será o 1º, nem surpresa : somos todos responsáveis! Sabe isso me lembra que árvores de áreas protegidas também sofrem de auta-combustão aqui em Bauru de madrugada ...”, arquiteta Claudine Gottardo.
10 – “Outro lindo patrimônio cultural bauruense sob ameaça. Conheci o interior do hotel nos tempos aureos da rede ferroviária, incrível. Aliás, toda a região merece toda a atenção pois é pura história bauruense”, Emerson Cruz.
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