segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
PALANQUE - USE SEU MEGAFONE (122)
DUAS COISAS OUVIDAS NA TRANSMISSÃO DA RÁDIO CÂMARA, SESSÃO AINDA CORRENDO SOLTA
Ouvido 1 - O vereador Marcos Souza, ex Marquinhos da Diversidade (gostava mais dessa designação) explicou dos motivos do prefeito ter mantido a estrutura do Carnaval no Vitória Régia, para abarcar o público que se movimentava para bailar junto do "bloquinho" (o maior desta cidade). E o fez para rebater críticas bestiais, provenientes de outros vereadores, os da ala conservadora e cujas teias de aranha permeiam seus atos, que apregoaram que o prefeito havia feito convite para que a juventude comparecesse ontem ao parque Vitória Régia e imediações. Não se fazia necessário, pois ficou claro, evidente para os sensatos a intenção do alcaide. O prefeito, após o cancelamento do bloquinho e percebendo que a concentração estava confirmada, enfim, 40 mil pessoas nas ruas, manteve a estrutura. Na explicação do vereador, que me convenceu, o fez para não se omitir, fingir que não era com ele e assim o mínimo foi garantido. Existem os que não querem nem esse mínimo garantido. Precisamos dar nomes aos bois e escancarar os que não gostam nem um pouco de ações e atividades em prol dos que possuem poucos recursos e quase nenhum lazer. Enfim, não foram só estudantes de classe média ontem nas ruas e sim, a periferia bauruense em peso. Aprovo o que o prefeito fez, essa festa precisa ser mantida nas ruas de Bauru e não ser confinada, por exemplo no Recinto Mello Moraes. Perderia seu sentido, que foi o de fazer uma tour pelas repúblicas e cresceu, até pela falta de lazer na cidade. Porém, não aprovo o que o mesmo prefeito fez no outro bloco a desfilar sábado passado nas ruas de Bauru, quando me confirmaram pagou através da Cultura mais de 30 banheiros químicos, sendo que lá, havia cobrança de abadá, ou seja, atividade com fim lucrativo e assim sendo, eles que arcassem com essa despesa. Se o alvará já permitia até cercas para quem tivesse abadá, estava comprovada a cobrança. As ruas lotaram, ótimo, mas a despesa não precisava ser paga pela Prefeitura.
Ouvido 2 - O bloco farsesco, burlesco e algumas vezes carnavalesco, o Bauru Sem Tomate é MiXto (com X mesmo) escolheu como Prêmio Desatenção deste ano, primeiro a rádio Jovem Pan, também denominada hoje de Velha Klan, uma ótima sacada pelo seu posicionamento reacionário, conservador e sempre a defender a minoria que massacra esse país em detrimento dos interesses populares. Capitulamos, pois existem funcionários dentro da instituição Pan não comprometidos com o que se é falado nos seus microfones, talvez os nos bastidores, sem voz, mas dependendo do ali pago como sustento. Trocamos a premiação que seria outorgada para a instituição Pan, ops, digo Klan, para o seu atual diretor, Alexandre Pitolli, o que propiciou a demissão em massa do espólio da Auri-Verde e hoje está na frente do microfone como se fosse um paladino da Justiça. Epa, que Justiça e que paladino, do que e para quem? O pessoal do bloco sabe muito bem dos motivos de ter-lhe premiado, mas percebe-se pelas andanças na cidade, a ficha pelo que a rádio produz está caindo, a audiência em queda, contratos publicitários idem e credibilidade na lona. Hoje da tribuna da Câmara o pastor vereador Luiz, obreiro da Universal fez contundente fala e mesmo não concordando com outros dos seus posicionamentos, nesse acertou: "Esse cara se acha o único dono da verdade, ele e outro lá, juntos destilam algo fazendo com que, cada vez menos pessoas se interessem em ouvir a rádio". Para nós do bloco, a certeza da escolha ter sido a mais acertada, pois iremos demonstrando em outros posts dos motivos dessa escolha. O vereador denunciou, o tal radialista usou o microfone para lhe atacar pessoalmente e não pelas suas ações e atividades. Alguém tenta fazer o mesmo com este HPA, prometendo até dossiê de minha vida pessoal, tudo pelo simples fato da escolha do Desatenção ter recaído sobre o Pitolli. Esperamos o dossiê e estamos, todos os tomateiros prontos para descrever, nada da vida pessoal do dito diretor, mas tudo do que despeja nos ouvidos dos bauruenses e pelo qual discordamos, métodos nada convencionais dentro do que ainda se pode denominar de jornalismo atuando dentro da verdade factual dos fatos. Não é que nessa o vereador Luiz corrobora o que o Tomate já tinha dado como certo. Acertamos os dois.
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