"Discurso de ódio precisa ser banido das redes sociais. É doloroso saber que um amigo da adolescência, que fingiu ser revolucionário, ao menos ter adotado um comportamento rebelde, quando incentivou colegas da escola a criar uma banda de rock, hoje se tornou um reacionário de marca maior, inclusive desejando que os próprios ex-companheiros sejam banidos do Brasil. Ele agora dissemina o ódio e estimula outros desequilibrados de todas as espécies a concordar com as falas travestidas de opinião política, mas que, na verdade, consistem em violência contra um partido e movimentos sociais específicos, os quais ele pretende liderar contra a sociedade civilizada. Em suma, mais um tipo de discurso de ódio. Aparecer em público pedindo que o exército interfira na política, expulsando do país as pessoas que simpatizam com uma agremiação dita de esquerda ou pessoas que se declarem esquerdistas, além de claramente defender o trancamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, não é simplesmente uma loucura momentânea. Não é possível que ainda tenhamos disseminadores de ódio, gente incapaz de respeitar a opinião daqueles que querem um Brasil para todos, inclusive de quem, ao se autoproclamar patriota, insiste em negar que vivemos em uma democracia", Murilo Coelho.
Decepção é pouco para alguns até bem pouco tempo numa convivência aparentando ser pacífica, mas hoje intragáveis e impossíveis de algum tipo de diálogo. Os desentendimentos familiares estão pela hora da morte. Primeiro te acusam de estar do lado corrupto, falam alto, gritam, fazem um escarcéu, mas quando chamados pra fazer de fato a defesa do que defendem, explicar os motivos da ira, provar as acusações, se exaltam, se descabelam e não sustentam um diálogo. Acabo de ver meu primo de primeiro grau me bloquear, pois gosta de acusar, ironizar, se mostrar o mais preparado, mas quando inquerido não sustenta a conversa, pula fora e prefere continuar se dizendo impoluto, porém atrelado até o pescoço com tudo o que levou Bolsonaro ao poder. A prática desmente os fatos. Ao de dizerem indiferentes, apolíticos, até com o discurso afirmando já terem um dia sido de esquerda, mas amadureceram, preferem viajar no dia do pleito, dizem não ter culpa de nada, mas na prática diária de suas atividades e pelos escritos produzidos se condenam, pois preferem o Brasil atrasado, resignado como hoje, com os pobres cada vez mais miseráveis, do que altivos, propositivos e conquistando espaços. Muitos até então estavam contidos, hoje não mais, pululam pela aí vociferando bestialidades, discurso pregando o retrocesso e por fim, quando confrontados, espanam, fogem da raia, apontam o dedo, mas sem condições de sentar cara a cara e sustentar a conversa. Faltam argumentos, pois aquilo que acusam do outro lado é o que praticam, ódio nas ventas. Aprendemos a conhecê-los melhor, ainda bem. Nunca mais nos enganarão.
13 ANOS, EPA, ISSO É COISA DE PT, NO ANIVERSÁRIO DA PIAUÍ - ODE PARA A BOA LEITURA
Ela só chega nas bancas bauruenses na semana que vem, mas a capa já está anunciada e em comemoração aos seus 13 anos, com corpinho de 60, eis que nesta data cabalística, só pode ser coisa de petista. Fosse Bolsonarista que se preze, pulariam o 13 e comemorariam logo os 14, nunca a data do inimigo mortal. Não o sendo, mas resvalando em textos bajulatórios, porém saborosos, a revista continua frequentando meu lar, recheado de publicações sem nenhum pudor, pois as com pudor e moralistas, abominei para o bem da saúde mental dos no meu entorno. Carrego a revista comigo, pois ali leio algo palatável, pouco encontrado em publicações outras no mercado editorial brasileiro. Eu não quero uma publicação totalmente voltada para a minha linha de pensamento, pois isso também deve ser muito chato. Prefiro as que navegam insistindo em apontar o dedo para nossas eternas feridas, estejam elas onde estiveram. Sinto falta de tantas que se foram, como a Caros Amigos, Imprensa, Pasquim, Brasileiros, Revista de História da Biblioteca Nacional, etc. Me restam a Carta Capital, Piauí, Quatro Cinco Um, Le Monde, um ou outro jornal espalhado país afora, mas cada vez diminuindo mais e mais as palatáveis. Daí as divulgo com louvor, pois resistem, insistem e renovam a ânsia devorativa assolando minhas entranhas e querendo cada vez mais e mais, ler e ler. Leio Piauí desde seu número 1 e devo continuar enquanto existir, ela e eu, ou mesmo tiver condições de comprá-la. Ela é ótima porque não se faz necessário ler na sequência, pois seus textos não possuem data, podendo ser devorados em qualquer circunstância e ocasião. Eu as devoro em qualquer momento, lugar, como agora, sentado no vaso, obrando e lendo. Enquanto não confundir alhos com bugalhos e querer limpar o fiofó com suas páginas no término do descarrego, creio não estarei ainda enfurnado de cabeça na perdição mental. Algo ainda me restam certezas, essas tentando se sobressair às incertezas e desgostos. Sigo por 13 anos (viva o PT) ao seu lado. MUDOU POUCO
Histórias como essa dão um bom livro e talvez até um filme. O poder dos coronéis era e em alguns casos, ainda persiste enorme por esse país dominado pela Casa Grande & Senzala - "Coronel Tonico Lista, de Santa Cruz do Rio Pardo. Esse cara apavorou todo mundo na região do Rio Pardo. Chefe político do PRP, mandou matar todos os que se contrapunham a ele e aos interesses de seu grupo de fazendeiros. Foi pego inúmeras vezes com a boca na botija, acusado de vários assassinatos, mas ele ameaçava as autoridades e sempre se safava, com era comum na época dos coronéis. Coronel nunca ia preso. Chegou a cercar o fórum de Santa Cruz com seus capangas, dizendo que se o matador que estava sendo julgado não fosse absolvido, eles matariam todo mundo lá dentro. Ganhou essa disputa, o juiz saiu fugido da cidade, mas voltou disposto a derrubá-lo. Tonico Lista foi assassinado no centro de Santa Cruz do Rio Pardo, quando já tinha perdido o poder, ao que tudo indica a mando de seus próprios ex-aliados, no ano de 1912", Luís Paulo Césari Domingues.
A ESCOLHA DEIXOU DE SER SÉRIA E ENVOLVER GENTE COMPROMETIDA COM O TRABALHO A SER FEITO
Macacos me bloguem. Aderi. Estarei juntando aqui, direto do meu mafuá particular, translucidação da minha bagunça pessoal, uma amostra de escritos variados, onde cabe de tudo (quase!) um pouco, servidas sempre, de forma desorganizada, formando um mural esclarecedor do pensamento de seu escrevinhador.
Pegue carona aqui e ao abrir a tampa do baú, constate como encaro tudo isso. Deixo cair rostos, palavras; alguma memória. O diálogo se instaura.
Abracitos do
Henrique Perazzi de Aquino - direto de Bauru S.P.
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