DE DEZ EM DEZ, REGISTROS MAFUENTOS SOB A NÉVOA DE UMA CIDADE "SEM LIMITES"
01. No poste na esquina de rua lateral à Nações, depois do Vitória Régia, tendo ao lado dois vetustos bancos, CEF e Itaú, papel fixado com ironia prescreve sobre o destino do país e uma das soluções mais plausíveis para dar cabo na crise.
02. Em foto de autoria por mim desconhecida, homem descansa sob a vegetação do canteiro central da avenida Rodrigues Alves, enquanto ao seu lado circula a frota de ônibus urbano, num dos locais de maior movimentação urbana da cidade.
03. Soberana no lugar onde mora e reina, o Geisel, e na profissão, tudo começa pela casa comercial diferenciada, toda em cor de rosa, Zezé Simão revende a felicidade com suas perucas fabricadas há mais de 20 anos pelas suas hábeis mãos.
04. Circulando pelas imediações da vila Tecnológica, algo salta aos olhos, o comércio que mais aumenta na região, além das igrejas neopentescontais é o das barbearias, solução para tentar aplacar o desemprego, como essa da foto. Só na região contei mais de cinco e o dobro de pequenas igrejas.
05. Aviso muito bem explicitado no muro em terreno na quadra 11 da rua Rubens Arruda, demarca retaliação para os que jogam lixo em lugares impróprios.
06. Ele atende na avenida Edmundo Carrijo Coube, quase defronte ao Hospital Estadual, junto de resquício de mata nativa do cerrado e quando precisam de algo ali comercializado, existem algumas opções: ligar no seu celular, acionar a buzina do carro, bater palma ou esperar com a devida fleuma seu retorno de dentro da mata.
07. Dona Koda, por onde passe arrebatando as pessoas com sua simpatia e por causa do bicho de estimação carregado em seu ombro, um galo, em foto hoje pela manhã na feira da rua Gustavo Maciel, a maior de Bauru.
08. Saraus literários, com
muita música da velha guarda rolando solta, algo raro hoje em dia, mas
resistindo bravamente no recinto do lar da família Lagreca, na rua Raposo
Tavares.
09. Na cabeceira de um dos
maiores condomínios bauruenses, eis as três torres residenciais, edificações
ali plantadas e seus privilegiados moradores conseguindo enxergar tudo o que
acontece no quintal dos moradores do rico vizinho, motivo de muita discórdia e
fuxicos, além de histórias e revelações antes impossíveis de serem conhecidas.
10. Na praça Rui Barbosa e
Calçadão da Batista, Marcha das Mulheres ocupa hoje o espaço público e ecoa bem
alto o grito contra os desmandos e a opressão (foto de Roque
Ferreira).
O MUNDO ESTÁ MUITO DOENTE O Coronavírus por mais letal que possa ser, mais dia menos dia passará e que sirva para uma tomada de consciência mundial sobre o que estamos a fazer aqui como seres vivos num planeta dos mais interessantes, sendo a cada momento, mais e mais destruído. Talvez não seja essa a hora mais adequada para repetir a ladainha conhecida por todos, mas isso me veio à cabeça exatamente nesse momento: essa convulsão global e até mesmo, diria, reunião de forças envolvenbdo tudo e a todos, possar servir para também uma reflexão coletiva. A fonte de todas as pragas é a ação do homem no planeta, pois tudo faz visando o que denominam de lucro. Tudo é feito para alguns tirarem proveito, encherem as tubas, enquanto a maioria padece, pasta e sobrevive. Envenemamos tudo à nossa volta, desde a terra, ar, até as ideias, com essas consequências mais que terríveis. Não seria o caso de se aproveitar do momento de aflição coletiva e buscar uma mensagem introspectiva diante da tragédia, uma retomada das ações, onde o homem volte a ser o centro das atenções e tudo feito em seu nome, deixando de lado isso de privilegiar as leis do mercado como o condutor de nossas vidas. O capitalismo, sabemos de cor e salteado, nos induz para o individualismo, o consumismo barato e pueril, o ter acima de tudo, o lucro em primeiro lugar e diante de tanta atrocidade sendo cometida usando esse lema, com a destruição do planeta alcançando níveis intoleráveis, acrescidos por esse vírus devastador, poderíamos aproveitar a deixa e dar um basta em muita coisa a nos atormentar. A poeira deve baixar e mesmo que isso demore, sempre com muitas vidas sendo desperdiçadas, uma parada para pensar antes de continuar tocando o barco se faz necessário. Esse vírus é só mais um dos nossos problemas, dentre tantos a serem encarados de frente. Seria muito desalentador ver a solução para ele e quase nada de concreto ocorrer para resolver tantos outros pipocando e dando as cartas pela aí. Penso nisso nessa manhã de sábado, quando o mundo está em estado de alerta, cancelamento de eventos pipocam por todos os lados, as pessoas se mostram mais reclusas, contrítas em seu quadrado, diminuindo a exposição pública. O mundo clama por mudanças, radicais e drásticas, todas elas só a ação do homem pode dar cabo de sua perversidade, implantando algo mais solidário, visando o bem comum, o atendimento dos anseios das massas. Teria o homem desse nosso momento e tempo capacidade Dr para empreender tamanha modificação, transformação e alteração no seu modus operandi? Creio eu que não, mas sempre deve persistir uma ponta de esperança.
OBS.: Ilustro este escrito com tiras de dois artistas (arteiros...) que muito admiro, Gilberto Maringoni e Miguel Repiso, um bauruense, outro buenarista.
O MUNDO ESTÁ MUITO DOENTE O Coronavírus por mais letal que possa ser, mais dia menos dia passará e que sirva para uma tomada de consciência mundial sobre o que estamos a fazer aqui como seres vivos num planeta dos mais interessantes, sendo a cada momento, mais e mais destruído. Talvez não seja essa a hora mais adequada para repetir a ladainha conhecida por todos, mas isso me veio à cabeça exatamente nesse momento: essa convulsão global e até mesmo, diria, reunião de forças envolvenbdo tudo e a todos, possar servir para também uma reflexão coletiva. A fonte de todas as pragas é a ação do homem no planeta, pois tudo faz visando o que denominam de lucro. Tudo é feito para alguns tirarem proveito, encherem as tubas, enquanto a maioria padece, pasta e sobrevive. Envenemamos tudo à nossa volta, desde a terra, ar, até as ideias, com essas consequências mais que terríveis. Não seria o caso de se aproveitar do momento de aflição coletiva e buscar uma mensagem introspectiva diante da tragédia, uma retomada das ações, onde o homem volte a ser o centro das atenções e tudo feito em seu nome, deixando de lado isso de privilegiar as leis do mercado como o condutor de nossas vidas. O capitalismo, sabemos de cor e salteado, nos induz para o individualismo, o consumismo barato e pueril, o ter acima de tudo, o lucro em primeiro lugar e diante de tanta atrocidade sendo cometida usando esse lema, com a destruição do planeta alcançando níveis intoleráveis, acrescidos por esse vírus devastador, poderíamos aproveitar a deixa e dar um basta em muita coisa a nos atormentar. A poeira deve baixar e mesmo que isso demore, sempre com muitas vidas sendo desperdiçadas, uma parada para pensar antes de continuar tocando o barco se faz necessário. Esse vírus é só mais um dos nossos problemas, dentre tantos a serem encarados de frente. Seria muito desalentador ver a solução para ele e quase nada de concreto ocorrer para resolver tantos outros pipocando e dando as cartas pela aí. Penso nisso nessa manhã de sábado, quando o mundo está em estado de alerta, cancelamento de eventos pipocam por todos os lados, as pessoas se mostram mais reclusas, contrítas em seu quadrado, diminuindo a exposição pública. O mundo clama por mudanças, radicais e drásticas, todas elas só a ação do homem pode dar cabo de sua perversidade, implantando algo mais solidário, visando o bem comum, o atendimento dos anseios das massas. Teria o homem desse nosso momento e tempo capacidade Dr para empreender tamanha modificação, transformação e alteração no seu modus operandi? Creio eu que não, mas sempre deve persistir uma ponta de esperança.
OBS.: Ilustro este escrito com tiras de dois artistas (arteiros...) que muito admiro, Gilberto Maringoni e Miguel Repiso, um bauruense, outro buenarista.
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