CARTA AO SINCOMÉRCIO - WALACE SAMPAIO*
* Carta de minha lavra e responsabilidade publicada hoje na Tribuna do Leitor, Jornal da Cidade - Bauru SP, em resposta a texto publicitário publicado no jornal e aqui compartilhado abaixo:
Li seu sentido lamento publicado em forma de anúncio publicitário na edição do JC de terça, 07/04, onde expressa de forma bem clara a situação dos comerciantes bauruenses (e brasileiros de uma forma geral) diante da pandemia em curso.
Não coloco no mesmo patamar, como o faz, os comerciantes e os comerciários, empregador e empregado, pois um está muito mais debilitado que o outro. O empregado tem sofrido com a redução dos seus direitos trabalhistas, algo implantado pelo desGoverno hoje no comando do país, esse mesmo que contou com o apoio dos comerciantes até bem pouco tempo, quiçá dos próprios empregados.
Como de desilusão em desilusão muito se aprende, creio que o Senhor Inominável (como denomino o presidente desta república) perdeu hoje o apoio de ambos. Das escolhas feitas, o Brasil de hoje, num beco sem saída, com o comércio tendo perdido sua força e pujança, algo mais que perceptível ao se verificar as portas fechadas pela cidade, tudo agravado, evidente, com a Covid-19. Sua carta demonstra essa desilusão, clamando pela ajuda que tarda a vir, quando deveria ser imediata, porém, sabes que isso deverá ser protelado até beirar as raias do insuportável.
Assim como a proposta para os desvalidos era de R$ 200 reais e os R$ 600 só ocorreram depois de muita pressão, só vejo uma saída para todos nesse momento: eliminar as diferenças, o distanciamento das propostas e partir para o confronto.
Algo que já deveria ter sido de fato proibido são as demissões, mas para isso o Estado precisaria mostrar a que veio, abrir seus cofres, estar ao lado dos anseios da população, deixar de lado o pensamento único pelas vias das leis do mercado.
Tenha certeza, sem luta, nem o que almeja, nem o direito do trabalhador será alcançado a contento. Que a gente saiba separar melhor daqui por diante o joio do trigo. Baita abracito!
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista, professor de História e seu colega de trabalho nos tempos da última administração Tuga Angerami (www.mafuadohpa.blogspot.com).
No começo da semana passada enviei CARTA para a revista reclamando de como se dá a participação semanal do colunista Delfim Netto. Ela não saiu publicada, mas aqui a reproduzo:
"Meus caros Mino Carta e Sergio Lirio:
Leio e devoro a revista de cabo a rabo, tão logo a tenha em mãos, no sábado pouco antes do almoço, graças a um carteiro benevolente. Agora mais fininha (magrinha por fora, encorpada por dentro) e eu com mais tempo, mais rápida a leitura. Vapt-vupt. O diferencial da revista no momento são seus colunistas. Para mim ela deveria ampliar esse leque, ser revista de muitas opiniões, todas convergentes. Essa pluralidade de opiniões torna essa revista única, divinal e encantadora. Nesse manancial de nomes um destoa no todo, Delfim Netto. Tudo bem que a revista deve ser plural, mostrar todos os lados da mesma questão, mas Delfim extropola a permissividade do bom senso. Ele não esconde a que veio, o que defende e mesmo tentando em algumas ocasiões escamotear, se fingir de bonzinho, não dá, joga a favor de muita coisa que o SENHOR INOMINÁVEL (não cito mais o nome de nosso presidente) pratica, paparica o Guedes e suas ações, algo que Mino e CC abomina. Sinto que, a revista publica opiniões contrárias ao publicado, mas nada contra Delfim. Impossível ninguém até o momento não ter escrito nada contra o que vejo ele escrevendo. Qual o motivo da revista se fingir de morta com o jogando ao contrário? Parem de protegê-lo, ele não merece. Sei das amizades de anos (talvez algumas décadas), laços indissolúveis, mas o cara passa dos limites. Pau no Delfim, por favor!
Baita abracito do leitor de todas as horas HPA".
Leio e devoro a revista de cabo a rabo, tão logo a tenha em mãos, no sábado pouco antes do almoço, graças a um carteiro benevolente. Agora mais fininha (magrinha por fora, encorpada por dentro) e eu com mais tempo, mais rápida a leitura. Vapt-vupt. O diferencial da revista no momento são seus colunistas. Para mim ela deveria ampliar esse leque, ser revista de muitas opiniões, todas convergentes. Essa pluralidade de opiniões torna essa revista única, divinal e encantadora. Nesse manancial de nomes um destoa no todo, Delfim Netto. Tudo bem que a revista deve ser plural, mostrar todos os lados da mesma questão, mas Delfim extropola a permissividade do bom senso. Ele não esconde a que veio, o que defende e mesmo tentando em algumas ocasiões escamotear, se fingir de bonzinho, não dá, joga a favor de muita coisa que o SENHOR INOMINÁVEL (não cito mais o nome de nosso presidente) pratica, paparica o Guedes e suas ações, algo que Mino e CC abomina. Sinto que, a revista publica opiniões contrárias ao publicado, mas nada contra Delfim. Impossível ninguém até o momento não ter escrito nada contra o que vejo ele escrevendo. Qual o motivo da revista se fingir de morta com o jogando ao contrário? Parem de protegê-lo, ele não merece. Sei das amizades de anos (talvez algumas décadas), laços indissolúveis, mas o cara passa dos limites. Pau no Delfim, por favor!
Baita abracito do leitor de todas as horas HPA".
A VIDA DE CHRIS NOVAES ENTRE SEIS HOSPITAIS E TRÊS FILHOS https://piaui.folha.uol.com.br/…/nao-tenho-resposta-para-t…/
A revista mensal Piauí abriu todos os seus artigos da edição de abril (já na bancas, R$ 25) para leitura virtual e um deles, acordo hoje no meio da noite e ao ler, algo me diz, preciso passá-lo adiante. É esse "NÃO TENHO RESPOSTA PARA TUDO". A revista está demais, com textos não encontrados em nenhum outro lugar sobre a pandemia e tudo pode também ser ligo no site deles, o https://piaui.folha.uol.com.br/ (aproveite e assine, boa leitura mês após mês). Nesse eu desabei e ao terminar fiquei com uma baita vontade de abraçar essa médica e não só ela, mas todos os profissionais de saúde. Quase no final do texto tem uma declaração muito impactante: "Uma colega anestesista relatou que uma enfermeira do Einstein chegou ao hospital chorando após quase ser expulsa do vagão de trem (os passageiros acaharam que ela poderia infectá-los depois de verem sua malinha com a logomarca do hospital). No meu prédio mesmo, onde moram muitos médicos, um vizinho sugeriu que nós, médicos, não usássemos mais o elevador. Concordei, não só porque desse modo gero mais insegurança para os outros moradores, mas também porque assim faço um pouco de atividade física". Seus relatos do trato para com pacientes e como o vírus se espalha é algo pelo qual todos precisamos ao menos ler. Eis a possibilidade. Passo adiante com um pedido, faça o mesmo, compartilhe mais e mais. A revista desse mês merece os R$ 25, muito bem pagos. Hoje acordei, 4h30, comecei a ler e ao não mais parar, sono perdido, no envolvimento da leitura, absorto de forma absoluta, não me acalmei enquanto não consegui encontrar o texto e passá-lo adiante. Mais calmo vou agora tomar café e repensar a vida.
Um comentário:
CARTA PUBLICADA DOMINGO NA TRIBUNA DO LEITOR, WALACE SAMPAIO INSISTE EM CULPAR GOVERNADOR E PREFEITO, ISENTANDO O PRESIDENTE, OU SEJA, ELE NÃO IRÁ PARTIR PARA O CONFRONTO COMO SUGERIDO POR ESTE ESCRIBA, PREFERINDO CONTINUAR DO LADO DAS IDEIAS DO INSANO E CONTRA AS RECOMENDAÇÕES DA OMS. SUA CARTA NA ÍNTREGA:
Tribuna do Leitor
GOVERNANTES CEGOS
por Walace Garroux Sampaio - Presidente do Sincomércio de Bauru e Região
12/04/2020 - 06h00
Insistem em não enxergar a realidade. Enclausurados em suas redomas, os prefeitos e o govenador do estado de São Paulo estão ignorando as micro e pequenas empresas comerciais que estão morrendo à sua frente.
Não podem alegar que é por falta de alerta. Em Bauru, o Sincomércio tem feito isso reiteradamente. Segundo o Sebrae, 600 mil micro e pequenas empresas já fecharam suas portas definitivamente e 9 milhões de empregados já foram demitidos no Brasil.
A pesquisa também indica que 30% dos empresários já buscaram empréstimos. Destes, 29,5% aguardam resposta e 52,9% simplesmente tiveram seus pedidos negados.
O Sincomércio defende há dias o retorno gradual do funcionamento das empresas comerciais, adotando todas as regras para prevenção da transmissão da Covid-19.
Prefeituras de Bauru e região andam a passos de tartaruga, surdas aos pedidos e apelos que recebem. E não venham dizer que se submetem obrigatoriamente às diretrizes estaduais. Todos sabem que não têm que se submeter a elas, como decidiu o STF esses dias atrás. Só eles, prefeitos, é que conhecem a realidade local.
Quantas empresas a mais terão sua morte decretada para que vejam o estrago que estão provocando. E não adianta fazer pedidos para não demitam. A única diferença entre os ex-empresários e os desempregados é que os primeiros não terão acesso ao seguro-desemprego.
Mais do que fechar pequenos negócios, esta situação está matando o sonho de toda uma vida de milhares de empreendedores.
Acordem, prefeitos e governador!
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