A MELHOR NOTÍCIA DENTRE TODAS DO DIA DE ONTEM FOI ESSA
Ela veio do Pará, onde uma tal de PGP - Procuradoria Geral do Pará autorizou a contratação de médicos, em caráter emergencial, para resolver o problema da falta de atendimento observada em todas as já saturadas unidades do Saúde do Estado, principalmente na capital, Belém. Evidente que, para resolver de fato foram buscar quem? Os médicos cubanos. E o fizeram, ou ao mesmo tentam assim em cima da hora, trazer de volta todos os que anterioremnte atuaram no Estado, pois como se sabe, eram mais que competentes. Como também se sabe, o Pará é hoje governado por um da clã Barbalho, nem sei qual, se filho, neto, cunhado, mas sei ser qualquer coisa do Jader, o ex-senador, conservador até a medula, camaleão do tipo que se adequa à conveniência. Já apoiou os governos petistas, quando isso lhe era conveniente, presidiu o Senado e depois, com a mudança de rumos do país, ficou mais calado, mas esteve junto dos golpistas. Como a maioria dos que apostam na política desse jeito onde o toma lá dá cá faz parte do dia a dia. Daí, algo salta aos olhos, os Barbalho podem ser tudo, mas de bobos não possuem nada. E agora, diante do caos instalado no Pará, num beco sem saída, mesmo sabendo que a contratação poderá ferir suscetibilidades entre o Estado e o Governo Federal, não pensaram duas vezes e foram em busca de quem pode resolver de fato, rapidamente a situação no atendimento: os cubanos. Eis o link de uma das materias divulgadas ontem por todo o país: https://www.bol.uol.com.br/…/com-filas-em-alta-para-recorre…
Falem o que quiseram dos cubanos e dos seus médicos, mas de algo ninguém pode desdizer sensatamente, tiveram um trabalho do mais alto nível no país, sem máculas, impecável e demonstração eficiência, competência e mais que tudo, solidariedade para com o sofrido povo dos grotões e subúrbios do país. Olho pelo retrovisor e constato isso em todos os lugares. Cito só um exemplo: Tibiriçá, o distrito aqui pertinho de Bauru. Perguntem para todos os seus moradores e terás a resposta na lata, morrem de saudade da médica cubana, uma que ia de casa em casa, chamava todos pelo nome, estava integrada na vida da comunidade (até morava no distrito), algo nunca visto por lá até então e hoje sabem, não mais verão, pelo menos enquanto durar esse desGoverno golpista, miliciano e anti-nacionalista. O Pará hoje está demonstrando a grande burrada que foi o encerramento do Mais Médicos, pois ao recorrer a eles, sabe muito bem o que faz. Ao peitar determinação federal e toda burocracia a possibilitar o retorno, uma que impede a contratação e diz ser necessário uma autorização de conselhos brasileiros, sai na frente e pensa em primeiro lugar na solução de um problemão batendo na sua porta e depois irá ver como solucionar o problema com legalidade e quetais. Tudo bem que normas precisam ser seguidas, mas quando essas são declaradamente criadas para impedir e cercear algo libertário, o confronto e a desobediência se faz necessário.
Adoraria ver isso se repetindo de agora por diante no país num todo, primeiro como forma de reconhecer o que os médicos cubanos fizeram e trouxeram de bom ao país, depois, não desmerecendo o trabalho de valorosas equipes médicas atuando no momento, principalmente as públicas. Porém, não existe como tapar o sol com a peneira. Existe declarada dificuldade, muito grande, em contratar médicos que aceitem o trabalho de ponta, nas periferias, nos cafundós do país e também nas suas áreas de risco, pois foram formados num regime onde impera a desumanização, trocada pelo lado mercantilista da profissão. Em Cuba, o ser humano sempre está em primeiro lugar, o semelhante é tratado de igual pra igual, esteja ele onde estiver na graduação social. O Pará acertou em cheio em peitar determinação federal, assume os riscos e, com certeza, deve contar com todo apoio de sua população, que nesse momento quer ser atendida, receber tratamento digno. De tudo o que vi ontem sendo divulgado como notícia, saída de ministro, fala deste e do presidente, mortes só aumentando, tudo bem próximo do caos no setor de Saúde, a boa notícia chega do Pará. Sejam muito bem vindos, médicos cubanos, o Brasil precisa de vocês!
RESPOSTA DE WALLACE SAMPAIO PARA MINHAS INDAGAÇÕES:
Saiu hoje na Tribuna do Leitor, do Jornal da Cidade, assinado por Walace Garroux Sampaio
ESCLARECENDO Prezado Henrique Perazzi de Aquino, já nos conhecemos de longa data. Tivemos até uma convivência mais próxima por um algum tempo.
Tem meu respeito e mesmo admiração pela retidão durante toda sua vida, sempre fiel às suas convicções político-ideológicas, das quais não comungo em boa parte.
Assumi uma posição radical na defesa do comércio bauruense consciente de que me exporia às críticas e à opinião pública. Claro fica que não estou aqui para contradizê-lo, em respeito ao princípio do contraditório, que entendo essencial, em um veículo isento como este, para o julgamento de seus leitores. O que me faz, pela primeira vez, vir a esta tribuna são duas opiniões que não condizem com a verdade.
Em primeiro lugar, quando disse que deveria dirigir minhas críticas ao governo federal, lembro que a estrutura sindical, que conhece muito bem, reserva às Confederações Nacionais as demandas frente à União. Conforme dito popular, "Quer mudar o mundo, olhe para seu quintal".
Meu espaço é aqui em Bauru e região.
Para finalizar, há um equívoco que lamento. Não me coloque no mesmo barco em que estejam Trump e Bolsonaro. Não me conhece o suficiente para fazer essa afirmação.
Se náufrago, agarrado a um pedaço de madeira, e avistar um barco com esses dois, continuo esperando que surja outro no horizonte. Continuarei atento ao que escreve com a experiência de antigo missivista.
MINHA RESPOSTA:
Sim, entendo, agradeço a forma respeitosa como me trata, mas mesmo assim, ao deixar a cobrança do que de fato resolveria a questão, tanto para comerciantes, como para comerciários, para entidades à nivel nacional e pensando na questão local, não vi em nenhum momento a reverebaração dessa cobrança e sim, somente, no abrir portas, como se uma coisa não tivesse ligação umbilical com a outra. Continuo tendo a certeza, todos seriamos mais eficientes cobrando a quem direito para assumir seu papel, obrigatório nesse momento e o SinComércio não move uma palha nesse sentido.
ENCERRANDO O DIA
LIÇÃO APRENDIDA
Minhas diletas amigas, Maria Inês Faneco e Tatiana Calmon, ambas me deram uma lição, aprendida para o resto da vida. Muitas vezes ia até elas pedir por algumas famílias, uma cesta básica ou mesmo produtos avulsos para doar. Faneco certa vez me disse e dias atrás li num dos seus posts algo, servindo para mim e para todos os demais; "Meu caro, você pode. O que tenho aqui são para gente muito necessitada e preciso de mais, não posso te dar nada para repassar. Faça você mesmo seu esforço e doe. Eu sei que você consegue". Nessa semana, recebi pedidos de gente em situação de muita vulnerabilidade. Pensei nas duas amigas, cada uma se desdobrando ao seu modo e jeito, incansáveis no que fazem. Não tinha como ir amolar e ver se podiam me ajudar, eu mesmo tinha que dar o meu jeito e dei. Resolvi ao meu modo e jeito para duas famílias e devo fazer para outras na sequência. É o mínimo que podemos fazer, não sobrecarregar quem já está até as tampas com muito trabalho pela frente. No final, a gente se sente melhor assim, todos de uma certa forma juntos, no frigir dos ovos, dando o seu quinhão para quem está numa situação muito pior que a nossa. Agradeço as duas pelo toque recebido...
Minhas diletas amigas, Maria Inês Faneco e Tatiana Calmon, ambas me deram uma lição, aprendida para o resto da vida. Muitas vezes ia até elas pedir por algumas famílias, uma cesta básica ou mesmo produtos avulsos para doar. Faneco certa vez me disse e dias atrás li num dos seus posts algo, servindo para mim e para todos os demais; "Meu caro, você pode. O que tenho aqui são para gente muito necessitada e preciso de mais, não posso te dar nada para repassar. Faça você mesmo seu esforço e doe. Eu sei que você consegue". Nessa semana, recebi pedidos de gente em situação de muita vulnerabilidade. Pensei nas duas amigas, cada uma se desdobrando ao seu modo e jeito, incansáveis no que fazem. Não tinha como ir amolar e ver se podiam me ajudar, eu mesmo tinha que dar o meu jeito e dei. Resolvi ao meu modo e jeito para duas famílias e devo fazer para outras na sequência. É o mínimo que podemos fazer, não sobrecarregar quem já está até as tampas com muito trabalho pela frente. No final, a gente se sente melhor assim, todos de uma certa forma juntos, no frigir dos ovos, dando o seu quinhão para quem está numa situação muito pior que a nossa. Agradeço as duas pelo toque recebido...
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