TRETA NA ELEIÇÃO - COMEÇOU A BRIGA DE FOICE NO ESCURO ENTRE SEU JAIR E DONA SUÉLLENO bicho já está pegando e nos bastidores pega ainda com mais intensidade. De algo já se tem ciência, Bauru está diante da briga do roto com o esfarrapado, pois ambos, cada um ao seu modo e jeito, representam propostas horrorosas para a cidade, quando se leva em conta avanços sociais. Mesmo muito parecidos, representando o atraso, evidente que cada um conta com respaldo por detrás dos panos, diria, “investimentos”, gente acreditando ser possível levar o candidato ao sucesso nas urnas e daí, como sempre ocorre, fazer a festança dentro dessas administrações. Muitos já se preparam nesse sentido. Já começam a circular histórias de aproximações feitas de ambos os lados, todos muito interessados em morder nacos de poder.
Por outro lado, existe na mídia nativa algo já bem sedimentado, um favorecimento desses para com a candidatura do seu Raul, visto por eles como mais palatável, ou seja, um diálogo possível e entendível, dentro da linguagem conhecida. Desconfiam ser difícil estabelecer esse diálogo com Suéllen e daí, como não querem perder o controle, apostam suas fichas no conhecido. Numa rádio local – essa mesma, o indefectível Velha Klan, a cobrança se dá para com a declaração de renda da candidata e enquanto pegam no pé dela, livram a cara do outro lado, pois segundo deixam transparecer, com ele tudo bem. Existe um favorecimento velado, porém muito explícito da maioria dos integrantes da mídia massiva.
Enquanto farão de tudo e mais um pouco para favorecer Raul, pelo que se percebe pela aí, o que ocorreu no 1º Turno será algo de difícil alteração e para tanto, só mesmo jogando pesado, sujo, com todas as armas disponíveis, possíveis e também as inimagináveis. A candidata terá sua vida esmiuçada, o que não acho ruim, porém, se algo também fosse feito em relação a como o candidato sempre se relacionou com seu corpo funcional. Falarão pouco disto, mas tentarão crucificar a beldade. Algo assim já foi tentado no passado quando despontaram candidaturas com índices indescritíveis e quase inalteráveis. O fato é que, a dita cuja parece ter caído nas graças populares e Raul vai ficar mais uma vez chupando o dedo, sua empáfia e arrogância, algo que, nem os mais competentes publicitários conseguirão esconder, pois para tanto, basta o gajo abrir a boca e o estrago estará feito.
Bauru é surreal e hoje deve estar rolando neste momento o primeiro debate entre as partes, lá na Assenag, uma associação de classe dos engenheiros e afins. Esses sempre tiveram posição majoritariamente elitista e quando do esfrega entre os dois, ouço hoje numa rádio, até abrirão espaço para quem for assistir faça questionamentos aos dois, mas na palavra de seu presidente só dessa forma: “Não é nossa intenção causar constrangimento para nenhum, daí vamos filtrar as perguntas”. Esse o formato preferencial, useiro e vezeiro na cidade, tudo feito dentro dos conformes, sem altercações, sem que sangue escorra. Eu, querendo ver os dois se esfalfarem e se escalpelarem em praça pública, deixo de assistir e me interessar por debates sem sal e açúcar. Vejo que, assim Bauru se mostra, na frente de todos, tentando passar imagem de bons mocinhos, mas por detrás dos panos, fazem de tudo e mais um pouco, apunhalam até a própria mãe e agem com o intuito de certificar e referendar ser essa verdadeiramente uma cidade “sem limites”.
OUTRA TRETA DAS/NAS RUAS
GRAFITES COBERTOS COM “RESPEITO, POR FAVOR” NA NAÇÕESQuem circula pela avenida Nações Unidas tem presenciado nas últimas semanas pinturas novas em alguns locais, grafites coloridas em lugares públicos a embelezar o ambiente. Três delas estão cobertas há alguns dias com rabiscos em spray e lá algo a merecer um melhor entendimento e explicação, “RESPEITO, POR FAVOR”.
Debaixo do viaduto da Nações, o que tem a avenida Duque de Caxias passando por cima, do lado direito, para quem sobre tem pintura recente assinada por Super, Chamarelli, Fino e Zozo, bem colorida e chamativa, mas já está toda rebocada e coberta por spray de cor preta. Do outro lado da rua, num espaço do mesmo tamanho, outro trabalho, outros artistas, porém neste, tudo permanece sem a inscrição. Para o leigo como eu, minha conclusão é de que de um lado ocorreu algum desrespeito e do outro não.
Debaixo do viaduto da Nações, o que tem a avenida Duque de Caxias passando por cima, do lado direito, para quem sobre tem pintura recente assinada por Super, Chamarelli, Fino e Zozo, bem colorida e chamativa, mas já está toda rebocada e coberta por spray de cor preta. Do outro lado da rua, num espaço do mesmo tamanho, outro trabalho, outros artistas, porém neste, tudo permanece sem a inscrição. Para o leigo como eu, minha conclusão é de que de um lado ocorreu algum desrespeito e do outro não.
Subo mais a Nações e nas duas escadas que levam para a rua lateral, lado esquerdo de quem sobre, foram recentemente pintadas pelo Fino e outros artistas. As duas escadas estão todas cobertas do mesmo spray e numa delas a mesma inscrição, “RESPEITO”.
Escrevo esse post até para entender melhor essas delimitações, impedimentos e permissões para utilização de espaço público, considerado já de domínio público pelo pessoal que ali grafita desde muito tempo. Gostei das intervenções feitas em todos os lugares e até entendo, algo não muito bem compreendido por mim, mas ciente que, nada é assim tão livre, leve e solto para utilização nesses espaços. Os espaços recém pintados foram danificados, daí a pergunta: Quem tem razão? Quem produziu a arte, não sei se por encomenda, se ganhou para tanto, mas o fato é que foram danificados e se ali continuarem, necessitarão serem refeitas. O que deve ser feito, qual o padrão, a norma para que isso não mais ocorra. Tempos atrás, no casarão defronte o Bar da Rosa, algo muito parecido ali ocorreu e agora novamente.
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