Guardião, que estava presente e a observar o falatório, presenciou tudo e ao final, vendo parte da assistência como num culto, todos de mãos para cima, louvando aos céus pela alcaide ter conseguido escapar do cadafalso: "Bauru vivencia tempos de reza, muita oração, onde os do lado da alcaide se acham os donos da verdade e rogam pragas aos que votam e se situam contrários a ela e aos seus feitos. Parece brincadeira, mas tudo aconteceu de fato, muito surreal. Pelas redes sociais ela incita sua massa de seguidores, como blogueira que é, versando sobre a salvação estar com ela e entre os que a seguem e a inferno, para os que ousam observar alguma irregularidade no que faz. Estamos assim, sendo administrados desta forma e jeito".
A amostra ao vivo e a cores foi dada mais uma vez dentro do recinto da Câmara. Quem presenciou sabe do que escrevo. Quem perdeu, pode se esbaldar com alguns vídeos ali gravados, primeiro com a pantomina montada e aceita por nove dos vereadores, os que cegamente a apoia, mesmo diante de tanat evidência em contráerio. De tudo, o ruim é ter a certeza de que, Bauru continuará sendo administrada por alguém sem nenhum projeto sério para a cidade, fazendo comprinhas totalmente fora da casinha, gastando muito mal o dinheiro público.
Eis o link da gravação das três votações e duas gravações feitas ao final: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/4949008038532050
Como podem ver não foi cassada.
1. Beto Móveis (Cidadania); não
2. Coronel Meira (União Brasil); sim
3. Chiara Ranieri (União Brasil); sim
4. Junior Lokadora (PP); sim
4. Pastor Edson Miguel (Republicanos); não
6. Estela Almagro (PT); sim
7. Guilherme Berriel (MDB); sim
8. José Roberto Segalla (União Brasil); sim
9. Julio Cesar (PP); não
10. Eduardo Borgo (PMB); sim
11. Mané Losila (MDB); não
12. Marcelo Afonso (Patriota); não
13. Markinho Souza (PSDB); não
14. Miltinho Sardin (PTB); não
15. Serginho Brum (PDT); não
16. Pastor Bira (Podemos); sim
17. Junior Rodrigues (PSD); não
TRÊS COISIQUINHAS DE NADA SOBRE A PROCESSANTE*
* Da votação, nenhuma novidade, mas de tudo, algo sempre permanece pra gente ter lá no fundo da memória uma recordação do dia de hoje. Eis três delas:
* Da votação, nenhuma novidade, mas de tudo, algo sempre permanece pra gente ter lá no fundo da memória uma recordação do dia de hoje. Eis três delas:
01 - O pessoal que dirige essa Câmara Municipal de Bauru é mesmo muito do besta e subserviente aos mandos e desmandos da tal da incomPrefeita, a tal que acabou de escapar de sua primeira Processante. Pois não é que a tal impôs e todos eles aceitaram numa boa que ela, no período em que a leitura da Processante esteve vigente, pudesse transferir para um apartadinho lá da Câmara todo o seu staff, algo como uma Prefeitura Ambulante. Esses dananos não entendem nada de divisão de poderes e foi só ela bater com o pé no chão, caladinhos consentiram e assim, ela se mudou pra lá de mala e cuia e fez do recinto da Câmara algo como sua segunda casa. Deve ter rido muito de todos eles, os tais que fazem todos os gostos da moça nova. São mesmo uns bocó de mola.
02 - Isso aqui é sobre a grande decepção da Processante. Minha amiga Rose Barrenha ao saber do resultado me posta: "Nossa, esse Markinho é o pior de todos". Markinhos é o vereador Marcos Souza, que um dia já foi o Markinhos da Diversidade, mas hoje perdeu o juízo e ficou sério das ideias, ou seja, se tornou igual a maioria dos que a gente vê por aí, ou seja, piorou. Conheço ele desde quando adentrou no mundo da política, representante do segmento LGBT, menino novo, adentrando a política, dois mandatos atrás. Foi piorando e hoje, deu no que deu, dos 9 x 8 da votação, todos já sabiam da maioria dos votos, mas esperavam algo dele, o Presidente da Casa, aquele que quase nunca vota, mas hoje ao fazê-lo demonstrou a que veio. Votou junto aos bolsonaristas. Fez mais do que feio. Não me segurei e envio mensagem para Rick, o ex-secretario de Cultura, seu assessor: "Rick, me diga o que aconteceu com o Markinho. Como ele fez isso? Eu não estou acreditando, como pode ele com toda luta que vocês empreendem, votar ao lado do bolsonarismo, os que fazem tudo contra o que a gente defende. Achava que ele tinha ainda alguma salvação, mas hoje a perdi de vez. Tomara você consiga me explicar o que aconteceu com o Markinho". Rick ainda não me respondeu.
03 - Marcão, o meu dileto amigo Marcos Paulo Casalechi Resende, o tal do Comunista em Ação, hoje lá na Câmara me salvou pela segunda vez, nesses apertos que a gente passa ao longo da vida. Da primeira vez foi quando fui processado lá pelos irmãos Octavianni, os tais de Agudos e no dia da audiência achei por bem pedir para que ele e o Duílio Duka fossem comigo, por vias das dúvidas para evitar problemas. Eles me rodearam e não deixaram que nada de ruim me acontecesse. Marcão é muito boa praça, sujeito parrudo, pau pra toda obra - só pros amigos. Hoje ao final da votação lá na Câmara, eu gravava ao vivo a sessão e com a festa dos apaniguados da incomPrefeita, vendo um culto sendo ali realizado, falei disso na gravação e nem me dei conta de que, ao final um do lado de lá foi se aproximando acintosamente e qause querendo tirar satisfação comigo, me chamando de "velho", é perguntando o "que tinha contra os cultos". Não me dei conta, mas Marcos me conta que se interpôs entre mim e o cara. Desta forma, o cara percebendo o tamanho da muscumulatura do meu amigo, se fez de mal entendido e saiu de fininho. Escapei de algo sem o saber que poderia até ter levados uns tapas. Devo mais essa pro amigo Marcão. Põe na conta, meu caro, pois ainda tem muita água pra passar por debaixo dessa ponte.
OBS FINAL: Teriam outras, aliás, muitas outras. Observações atentas de quem já participou de outros dois processos de cassações, dentro e fora da Câmara - mais fora do que dentro. A memória funciona nestes momentos e relembra de algo no distante 2001, quando eu e o mesmo Marcos Paulo adentramos a galeria da Câmara com uma faixa com dizeres a favor de uma cassação. A fixamos ao fundo e o presidente de então, vereador Purini, exige que que fosse retirada. A PM o fez e nisso a TV Tem gravou e deu ao vivo, repercussão que não teríamos se tudo tivesse prosseguimento sem sermos notado. Vou vasculhar meus arquivos - e o do Marcos - e ver se publico algo daqueles tempos, até para comparar com os feitos e ococrridos neste. Ou seja, estamos na luta e lida não é de hoje. Muitas histórias, ao menos, temos para contar. E sempre do mesmo lado.
ACORDO CEDO E VOU PRA RUAMeu horário de pular da cama é quase sempre 6h da manhã. Mesmo quando deito tarde, o relógio interno é inquebrantável e me faz estar desperto neste horário. Hoje, tudo em silêncio por aqui, vou dar minha caminhada matinal sózinho e acompanhado dos folhetos de campanha, o dos meus candidatos (Lula, Márcio França, Haddad, Padilha e Emidio) e vou distribuindo casa por casa aqui nas redondezas. Encontro poucas pessoas pelas ruas e na padaria interrompo o café de alguns. Boas conversas e dá-lhe santinhos e da maioria, mesmo aqui na Zona Sul, pouca rejeição. Ou seja, a maioria está ciente de que o Brasil está decrépito com o capiroto e a mudança é inevitável. De um deles, mesmo contrário - já o conheço de longa data, me disse: "Pois que venha Lula, não temos outra saída". Falo do meu voto para estadual, o ex-prefeito de Osasco, Emídio 15131, que tanto fez direcionando atuação aqui para região de Bauru e para federal o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha 1354, que estará em Bauru amanhã, dia 21/9 à noite e percorrendo alguns lugares nesta cidade na manhã de quinta, 22/09 e dispensa apresentações. Fui agraciado com a colocação de meu nome num dos seus folhetos de campanha, ao lado de outros apoiadores de sua campanha, todos lulistas e na lida e luta pela mudança deste país, estado e cidade para outro patamar. Volto pra casa querendo mais e nestas duas semanas de campanha, compro briga até dentro de casa, mas meu lugar é nas ruas, pois é no corpo a corpo que a diferença pode ser realmente sentida. O estado de São Paulo num todo sempre foi muito conservador, mas conversando algo é sempre possível. Acredito que a diferença pode ser tirada se ouvirmos o outro lado e só a partir daí, falar algo da necessária mudança. Se me encontarem pela aí por estes dias, tenham certeza, estou em campanha, fazendo neste momento a única coisa que me resta fazer, conversar e conversar e conversar. Vamos juntos?
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