sábado, 10 de setembro de 2022

FRASE DE LIVRO LIDO (181)


INCENTIVADORES DO ÓDIO: RESULTADO

1 - SOBRE UM DOS PROPAGADORES DO ÓDIO - ALEXANDRE PITTOLLI, DA VELHA KLAN
Certa feita perguntaram pra Paulo Francis sobre a liberdade de escrever e compartilho após meu escrito de ontem sobre o lamentável papel jornalístico (sic) da rádio Jovem Pan, ops, digo, Velha Klan, quando um fiel escudeiro da barbárie em curso me interpela se não pego pesado. Pego leve demais para com quem produz tanta asneira radiofônica. Francis foi profético e está registrado na contra-capa do livro "Waaal - O dicionário da Corte de Paulo Francis" (Cia das Letras, 1996):

"Minha cabeça é minha matéria-prima, fábrica e produto. Fico satisfeito que alguém me leia. É um privilégio. Escrevo o que quero. Como Flaubert, acredito que se pode avaliar um homem pelo número de inimigos que faz e a importância de seu trabalho pelo que provoca de oposição. Como parafraseou Camões, 'as armas e os varões assinalados'... Enquanto der. Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultas. Critico-as. É tão incomum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. É crítica. Ás vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que ofende os outros e os leitores é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado".

Continuo com algo de minha lavra, pois creio que, ele possa achar que o escrito acima também possa se encaixar como uma luva para o tipo nefasto de jornalismo produzido pela Jovem Pan e ele, Pittolli. Esse ódio reinante hoje no Brasil a produzir mortes e violência, assim como o na Argentina, quase assassinando a vice-presidente Cristina Kirchner florescem por causa da continuidade de gente a difundir ideias e ideais perigosos, usando como pano de fundo a falsa liberdade de expressão e de imprensa. Sim, ontem eu voltei a escrever aqui neste espaço do jornalismo pueril e sem fundamentos de quem se vende barato demais, Alexandre Pittolli. Enfim, um ser irremedivalemnte pobre, não de rendimentos, mas de argumentos.

Este se agarrou tempos atrás numa oportunidade surgida de ser alguém da forma mais vil possível, a de conquistar os píncaros da glória no espaço mais sujo, odiado e perverso dos tempos atuais, prestando deserviços diários Para a informação confiável e respeitada. Dessas suas escolhas, vai ser lembrado como o tolo, o sem qualificação, o tendo optado por ter banalizado a profissão. Quando se apresenta como a última cereja do bolo, se isola, pois representa sim, algo único, pérfido, indesejado, excluido e rejeitado. Ele, lá no fundo, sabe o quanto é danoso, o quanto mente e o quanto o que defende é prejudicial para um mundo mais sadio. Assim o fez, ciente do caminho sem volta. Arrependido ele já deve estar, mas sabe não ter volta, até pelo tanto de merda já feita até a presente data. Nunca mais recuperará a credibilidade perdida. Gozará ainda de certo prestígio, nunca entre o meio jornalístico, mas entre os de sua linha de pensamento. Isso até o exato momento em que, , enxergarão não ser mais necessário os seus serviços. Será descartado e padecerá no mundo dos mortos-vivos, os que se foram e continuam vegetando. Ele e todos os que o rodeiam, ensebados, cabelos gumetizados, naftalizados, são os tais, só de bater os olhos, ouvir duas ou três frases, a nítida certeza: deve-se manter o máximo possível de distância.
Obs>: Este texto vale também para outro, este economista chinfrim, arremedo de radialista, Reinaldo Cafeo.

2 - ACONTECEU NO ESTADO DE MATO GROSSO:Apoiador de Bolsonaro matou colega de trabalho por defender Lula
"A menos de um mês das eleições presidenciais, um apoiador do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, esfaqueou até a morte um apoiador do ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva . “O que levou ao crime foi uma divergência de opinião política; a vítima estava defendendo Lula e o autor estava defendendo Bolsonaro”, explicou o delegado da Polícia Civil Victor Oliveira.

O crime ocorreu no estado de Mato Grosso e, ao saber, Lula o repudiou por meio de suas redes sociais. "A intolerância tirou outra vida. O Brasil não merece o ódio que se estabeleceu naquele país", condenou o candidato à presidência e enviou condolências à família da vítima. O homem assassinado foi identificado como Benedito Cardoso dos Santos , 44 anos, enquanto o assassino foi Rafael Silva de Oliveira , 22 anos. Os dois trabalhavam juntos cortando lenha na zona rural de Confresa. De acordo com o boletim de ocorrência, Dos Santos atingiu Oliveira no rosto e depois pegou uma faca, mas o bolsonarista reagiu, tirou a faca dele e o perseguiu para matá-lo.

Após o crime, Oliveira escondeu as armas do crime e caminhou até um hospital para se tratar de um corte na mão e outro na cabeça, dizendo que havia sido vítima de um assalto. No entanto, devido à inconsistência de sua versão, ele foi levado a depor em uma delegacia onde confessou o crime e foi preso por homicídio . A organização Human Rights Watch (HRW), por sua vez, pediu que todos os candidatos à presidência do Brasil condenem veementemente a morte do trabalhador.

Em julho passado, um policial invadiu uma festa de aniversário gritando palavras de ordem pró-Bolsonaro e matou a tiros um líder do partido Lula em um clube social em Foz de Iguazú, estado do Paraná, na divisa com a província do Paraná", texto publicado no diário argentino Página 12,edição de hoje, 10/09/2022.

3 - SENTIMENTO DE IMPUNIDADE  
Crime não é opinião. Impedir crimes apoiados e financiados por endinheirados bolsonaristas também é papel de uma Justiça imparcial, destinada a impedir avanços da extrema-direita. Os envolvidos parecem arquitetar uma ruptura institucional e os delitos estão se repetindo dia após dia, como que acreditando numa inoperância de punição. Agem livremente, sem medo de punição, crentes que o momento lhes resguardam e assim podem fazer de tudo e mais um pouco. Não há dúvidas de que as condutas dos investigados indicam possibilidade de atentados contra a Democracia e o Estado de Direito e isso só não aconteceu de fato no Sete de Setembro por causa de uma ação antecipada contendo os excessos dos criminosos.

4 - EXPLICANDO O ÓDIO - NO 102º LADO B, SANTIAGO PACHECO, CANTANTE ARGENTINO, A BOSSA NOVA BRASILEIRA E O MOMENTO POLÍTICO EM SEU PAÍS APÓS O ATENTADO CONTRA A VICE-PRESIDENTE CRISTINA KIRCHNER
Este é somente um aperitivo para o Lado B, que na verdade ocorrerá no próximo domingo, 11/09, às 20h, eu de Bauru e ele lá de Buenos Aires, falando desse nosso momento político, juntando histórias da Pátria Grande, Lula/Dilma e Nestor/Cristina Kirchner. Muito para conversar, num papo de algo similar ocorrendo lá, aqui e em toda América Latina. Enfim, o que é o lawfare em curso. Aguardo tudo, todas e todos. Até lá... Eis o link de gravação de 11 minutos: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/957938165162174

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