FRASES DE UM LIVRO (4)
AGOSTO, DE RUBEM FONSECA
Esse escritor é tudo de bom. Já li quase tudo dele e indico de olhos fechados. É garantia de boa leitura. Esse comprei e li em 1990, numa edição da Cia das Letras. Vejam o que selecionei dele:
- "... o lacerdismo era uma doença contagiosa, pior do que a sífilis ou gonorréia." o autor
- "Essa era outra coisa desagradável de ser polícia: as pessoas quando não sentiam ódio, sentiam pena dele."
- "Duvidar é um sinal de inteligência. Não encontrar respostas é um sinal de burrice."
- "O homem se acostuma com tudo." Mattos
- "A melhor coisa do casamento é a viuvez." Emilio
- "A única coisa que aprendi nesses anos todos é que em crime de morte só há duas motivações. Sexo e poder. Aí é que está o busílis. Só se mata por dinheiro ou por buceta..."
- "Ir à ópera, aos concertos, aos museus, fingir que liam os clássicos, tudo fazia parte de uma grande encenação hipócrita dos ricos, cujo objetivo era mostrar que eles pretenciam a uma classe especial de pessoas superiores que, ao contrário da chusma ignara, sabia ver, ouvir, e comer com elegância e sensibilidade, o que justificaria a posse do dinheiro e o gozo de todos os privilégios."
- "No Brasil, qualquer coisa de oitenta anos, tem que ser destruída, jogada no lixo."
- "Nessa coisa de honestidade, quando o cara perde o cabaço não pára mais." Rosalvo
- "Não se pode confiar na ralé. Só existe uma gente pior do que os ricos: os pobres." Lamagno
- "Para fazer o Brasil crescer os empresários precisam se humilhar pedindo favores." Mattos
- "...ficou pensando no que faria um sujeito ser da polícia. No seu caso fora simplesmente a incapacidade de arranjar um emprego melhor." o autor
- "Os brasileiros não gostam de quem renuncia."
- "Toda mulher tem um amante, você sabia? E falam a verdade para o seu diário." Alice
- "A traição fazia parte do jogo político."
terça-feira, 13 de novembro de 2007
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