quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

UM LUGAR POR AÍ (07)

DUAS VISITAS MARCANTES NO RIO DE JANEIRO - "ISLÃ" E "GUERRA E PAZ"
Uma ida ao Rio de Janeiro é sempre recheada de inusitadas visitas. Passeios mil pelos mais variados lugares, andanças revendo locais históricos e gente de uma cidade verdadeiramente maravilhosa. Eu, o filho Henrique, a namorada Ana Bia e a amiga Rose Barrenha gastamos muito sola de sapato entre 19 e 26/12. Eu e o filho, inveterados amantes dos sebos cariocas, nos esbaldamos até nossas parcas economias sucumbirem diante de tanta iguaria. Perdemos um evento a ser lamentado profundamente, na segunda, 20/12, foi preparada uma despedida ao presidente Lula com show gratuito à população de Zeca Pagodinho no Sambódromo e só ficamos sabendo no dia seguinte, pelos jornais. Foi para bater a cabeça na parede. Sim, estivemos também nas praias (não queiram ver minhas fotos na areia), mas isso é irrelevante diante de duas exposições visitadas, ambas divinais e com ENTRADA GRATUITA.

O motivo desse escrito todo é para reverenciar ambas. Na primeira, a Exposição "ISLÃ", no Centro Cultural Banco do Brasil (ela foi encerrada em 26/12), com mais de 300 obras de museus da Síria e do Irã, que, em sua maioria, nunca saíram desses países. A exposição compreende 13 séculos de arte islâmica e tem peças de ourivesaria, mobiliário, tapeçaria, vestuário, armas, armaduras, utensílios, mosaicos, cerâmicas, objetos de vidro, iluminuras, pinturas, caligrafia e instrumentos científicos e musicais. Os objetos ficarão distribuídos em todo o espaço expositivo do primeiro andar, além da rotunda e dos foyers, no térreo. Os acervos que compõe a exposição são provenientes dos mais importantes museus da Síria e do Irã: Museu Nacional de Damasco, do Palácio Azem (Museu das Tradições Populares) e Museu da Cidade de Aleppo, na Síria; e Museu Nacional do Irã, Museu Reza Abassi e Museu dos Tapetes, de Teerã. Percorrer aquilo tudo foi um deslumbre para todos.

No dia 23/12, quinta, 20h (último horário naquele chuvoso dia), fomos todos na mostra dos murais de Portinari expostos no palco principal do Teatro Municipal, obra restaurada sob a supervisão da atual diretora do local, a também atriz e cineasta Carla Camurati. Ali dois momentos ricamente aproveitados, primeiro rever o teatro todo restaurado e uma visita andando pelo palco, fato que ainda não tinha tinha tido o prazer de fazê-lo. Viajei no tempo e no espaço diante de tudo o que já ocorreu naquele local. Ali no palco uma instalação com os dois famosos paínéis (14m X 10m aproximadamente), lado a lado, um representando a "Guerra" e outro a "Paz". Uma obra que foi pintada no Rio entre 1952 e 1956 e doado à ONU, foi instalado num dos saguões internos do prédio em Nova York. Uma retratação bem brasileira em pleno coração do Império. Os painéis serão restaurados no próximo ano aqui no Brasil e antes disso estão sendo expostos à visitação pública, em algo único, grandioso e num local dos mais nobres. Essa possibilidade do contato popular com uma das edificações mais importantes e nobres da antiga Capital Federal é sua utilização sendo feita não só para deleite de uns poucos, mas abrindo um leque de possibilidades. E a obra do comunista Portinari, o nosso mais famoso muralista é a possibilidade de conferir in loco a retratação fiel de um Brasil que muitos querem fazer questão de esconder. Paulista de Brodowski ele retrata as agruras do povo, principalmente o nordestino, diante de uma saga de fome e seca, além de outras violências que durante muitos anos atormentaram suas vidas. Comparar o passado e o presente, diante da sensibilidade de um Governo Federal com uma atenção mais voltada para seus problemas é daqueles momentos raros onde vislumbra-se mudanças maiores para o futuro. Viajei vendo aquilo tudo e entrando no clima do local. Um folder com muitas informações, um vídeo da diretora e cineasta e uma apresentação por um locutor completaram as informações que necessitávamos para entender melhor aquilo tudo.

Por fim, dentre tantos lugares, uma ida à Confeitaria Colombo e lá uma história entre o atual proprietário e a cidade de Pirajuí. Mas isso fica para o ano novo.

4 comentários:

Anônimo disse...

[Data venia]

... A presidente Dilma Brasileira Rousseff bem que poderia encaminhar proposta ao Congresso Nacional [DESMORALIZADO] tornando hediondo os crimes de corrupção!... Em paralelo buscar apoio popular no sentido de consubstanciar este lídimo e virtuoso pleito! Uma boa medida judiciária [e sanitária (sic)] para continuarmos a passar este país a limpo, ao tempo em que desmascararíamos muitos hipócritas e fariseus, inclusive do PIG e do próprio Poder Judiciário, que iriam se colocar veementemente contrários a este encaminhamento cívico e civilizatório...

Brasil Nação
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Anônimo disse...

[Data venia II]

Os negócios dos filhos de Lula
Enviado por luisnassif, ter, 28/12/2010 - 10:03
Da Folha.com
Filhos de Lula são sócios em 2 holdings

FALA MATUTO!

Considerando a história quase mítica [e quase-mística] do presidente Lula, talvez fosse melhor que Luiz Inácio tivesse se submetido a uma vasectomia – ou então, que os seus filhos tivessem se ocupado de outros labores, mais compatíveis com a trajetória histórica [e díspar] do pai!
Lamentável! E não é justo, neste caso específico, culpar o [nefasto e horrendo] PIG!...

República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Anônimo disse...

Jânio: grampo falso aponta para Gilmar Mendes
Enviado por luisnassif, ter, 28/12/2010 - 10:50
Folha de S.Paulo - Janio de Freitas: Em tempo - 28/12/2010
JANIO DE FREITAS
#############

A farsa do grampo sem áudio: um crime impune
Enviado por luisnassif, sab, 25/12/2010 - 11:05
Por comentador
(...)

A farsa do grampo sem áudio entrará para a história política brasileira como um dos momentos mais vergonhosos. Não apenas pela farsa em si, mas por ter sido endossada pior toda a velha mídia, avalizada pelo presidente da Suprema Corte, com o objetivo de criar obstáculos a uma investigação que, em que pese diversos erros, tinha chegado ao cerne do crime organizado. É farsa da mesma natureza do Plano Cohen,das Cartas de Arthur Bernardes.
(...)

Que país é este, siô?! O matuto ‘bananiense’ responde, “na lixeira”(!): República Destes Bananas

Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Anônimo disse...

FOI UMA VIAGEM MUITO LEGAL!MAS NÃO ME OBRIGUE A FALAR SOBRE CERTAS COISAS, HEM!ASSIM COMO EDREDONS GIGANTES...CANCELAS DO "SEM PARAR"...KKKK!!!ROSE BARRENHA