segunda-feira, 26 de outubro de 2020

INTERVENÇÕES DO SUPER-HERÓI BAURUENSE (138)


ISSO TUDO ME FAZ LEMBRAR DO PERSONAGEM DO BATMAM, O DUAS CARAS
Guardião, o super-herói bauruense é além de fruto das HQs, bom de memória e num momento como este, pouco menos que três semanas do pleito eleitoral municipal, vai lá atrás buscar no fundo de sua memória uma explicação para algo em voga nas campanhas eleitorais vigentes na terra "sem limites". Vejam onde quis chegar: "Minha gente, tudo certo como dois e dois são cinco. Sem tirar nem por, basta ligar o aparelhinho de TV e ver que os diferentes são iguais. Já estiveram juntinhos, como bom xifópagos, mas pelas conveniências do mundo político onde habitamos, foram separados numa operação a sangue frio e hoje, cada um em siglas diferentes, tentam se mostrar diferentes, mas quando comparados no frigir dos ovos, uma só certeza, não podiam ser mais parecidos, irmãos quase gêmeos. Sãos os tais a encabeçar a campanha para prefeito em Bauru, sem ao menos ter a coragem de se mostrarem iguais nas propostas, tudo igualzinho, só se diferenciando no desejo irrefreado de se tornar o alcaide destas plagas".

O personagem da HQ, cria de Gotham City, que em alguns momentos pode também ser comparada com Bauru, é usado como uma luva pelo intrépido capa e espada bauruense: "Se alguém souber, me digam, qual a diferença entre os líderes das pesquisas, os compondo a já se tornando famosa sigla RAZZETTA? Representam o mesmo segmento político, ambos aliados a partidos conservadores e com práticas já comprovadas neste sentido, ou seja, não existe meios de um tentar se desplugar do outro, pois não existe ainda neste mundo cirurgia eficiente o bastante para diferenciar o joio do joio, algo bem distante do trigo".

E continua: "Se acham que me excedo, basta pegar os programas de Governo propostos. Creio até que foram pensados por cabeças atuando em ambos os lados, trabalhando para o mesmo patrão, pois a semelhança é brutal. Quando me proponho a escarafunchar esse jogo de mocinho e bandido, de diferenças mesmo sendo idênticos, por detrás de tudo, o desejo de chegar lá, nada mais. Isso não ocorre somente com os dois, pois a maioria dos pleiteando a vaga agem da mesma forma e jeito, possuindo programas, propostas e falas muito idênticas, voltadas para solução paliativa dos problemas desta cidade, com algo sendo escamoteado, embutido e tentando ao máximo ser ocultado, o compromisso já assumido, selado e carimbado de atuar na defesa dos interesses de uma minoria, a excludente que sempre esteve na maioria dos governos. Finge não ser, não ter nada com isso, mas representam aquilo que combatem. No final, existindo seriedade teriam que se aniquilarem a si mesmos, espécie de haraquiri. Portanto, se querem comer gatos por lebres, caros eleitores, escolham um destes e vejam no que vai dar, depois conversamos lá na frente. Se bem que, 80% dos candidatos(as) para o mesmo cargo são cópias uns dos outros, tornando-se assim não Duas Caras, mas Múltiplas Facetas da mesma moeda".

OBS.: Guardião é obra do traço genial do artista Leandro Gonçalez, com pitacos escrevinhativos do mafuento HPA. 

PRA CHORAR
1.) NO BRASIL QUE CONHECEMOS DE QUE ADIANTA FAZER SE AMANHÃ O OUTRO É ELEITO E FECHA AS PORTAS...
Ontem foi data redonda do Brizola, um que fez muito em prol de um país menos desigual. Fez e deixou muita coisa concreta, funcionando e a demonstrar que um outro mundo é possível, mas hoje, quando tudo poderia ter tido continuidade, o maior exemplo são os Brizolões, os CIEPS, escola de período integral para a periferia e a maioria nem mais funciona e quando ainda funcionando, todos já descaracterizados. Por que isso ocorre neste país? Uma obra tão grandiosa ser tão menosprezada, vilipendiada e postergada, tudo por que quem a iniciou foi um adversário político? Exemplos como este ocorrem aos borbotões país afora e aqui mesmo em Bauru. Na mentalidade do usual político brasileiro, o que vale é o que ele faz e dar continuidade a algo feito pelo outro, vai contribuir para este e não o mandatário atual. Persiste isso por todos os lugares e na comparação das duas fotos aqui publicadas, um bom exercício, voltando no tempo e imaginando tanta coisa boa iniciada lá atrás, mas logo a seguir jogada na lata do lixo, pois quem a faz não está mais aqui e não sendo obra do atual mandatário, foda-se o dinheiro gasto, o investimento feito e tudo o mais.
Esse um dos motivos pelos quais esse país que tinha tudo para dar certo, não vai dar certo nunca. Ainda mais agora, com um decrépito como esse Seu Jair, um que deixa de comprar uma vacina, mesmo ela sendo eficiente, pois isso vai dar ibope pro adversário. Quem ainda pensa e age em prol verdadeiramente dos interesses do povo brasileiro? Dá pra se contar nos dedos, talvez de uma só mão. Eu já começo a semana explodindo por aqui. Imaginem como vou estar lá pela sexta-feira com o que vejo sendo proposto de iniquidade no horário eleitoral e no boca pra fora de muitos candidatos.
Eis o link da matéria sobre Brizola e o fim dos Brizolões:  https://www.facebook.com/dgdgd/posts/10157390316732816 

2.) AH, SE O CRONISTA JOÃO DO RIO, 100 ANOS DEPOIS RESOLVESSE PASSEAR PELO CENTRO DO RIO NOS DIAS HOJE
O jornal carioca O Dia faz uma triste comparação em matéria recente e expõe a atual situação de uma das regiões mais nostálgicas e atraentes do Rio de Janeiro, o seu velho centro, cheio de velhas lojas, principalmente os sebos que mais deram fama aquele trecho da Cidade Maravilhosa.
Eu sempre preferi andar por lá do que circular e frequentar praias. Não teve vez que em todas minhas idas ao Rio, que por lá estive e circulei, além de bater perna, sempre energizado por tudo o que sempre aconteceu nessa região carioca. Lugares e pessoas mágicas, encantadoras. Eu vim a descobrir isso muito tempo depois de João do Rio, o cronista que há exatos 100 anos produziu centenas de crônicas sobre algo bem peculiar da região e hoje, cada vez mais em falta. Não foi somente a pandemia o motivador da destruição do Rio. É uma sucessão de fatores, tendo também muita culpa os desgovernos, como este de Crivella, alguém a olhar com desprezo para essa região e não dando a mínima importância para tudo o que ali acontece. Essa parte do Rio, sua maior riqueza foi sendo dilapidada e hoje o que se vê por lá, com suas portas ainda fechadas é o caos estabelecido. A tranquilidade de antanho se transformou num lugar perigoso, verdadeira terra de ninguém. Não imaginam a imensa dor interna de observar a distância o que acontece com o Rio num todo, mas em especial com seu velho centro, para mim nada se compara com estar, andar e poder circular por ali. A dor que sinto não tem cura, preço, nem remédio. Pior que tudo, vejo algo parecido se espalhando com o vento com tudo o que esse desGoverno atual promove com o que tínhamos de melhor país afora. Por si só, esse é mais do que motivo para me rebelar, revoltar e ir à luta, mas existem outros. Estão destruindo com o que resta do meu país e se preciso for estou pronto para lutar pela posse do que ainda nos resta de algo salutar. Não consigo ver isso tudo se perder e eu aqui sem poder fazer nada. Minha vida inteira está um pouco nessas ruas, becos, vielas e corredores de antigas livrarias. Quantas reencontrarei se um dia ainda voltar ao Rio, pois nem isso tenho mais certeza de voltar a fazer um dia. 

3.) CEGUETAS
Na charge de NETTO algo da insensibilidade e cegueira coletiva, quando muitos, inclusive dentre os que achavam podiam ter uma visão bem mais clara do momento, ainda se mostram favoráveis à bestialidade em curso. O que leva, depois de tudo o que já foi visto nesse período de desGovernança, uma pessoa a continuar dando seu apoio para algo a destruir tudo à sua volta, praticando algo até então pouco visto quando de alguém instituído de poder absoluto? Mudaram as pessoas ou mudei eu? Muito da insanidade presente e latente hoje está também na cabeça das pessoas, exatamente essas contribuindo prestando apoio, velado ou aberto para a continuidade de algo tão fora da casinha.

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