RELATOS PORTENHOS / LATINOS (84)

A DIREITA SE UNE PARA TENTAR IMPEDIR A VITÓRIA DE LUIS ARCE, O CANDIDATO DA ESQUERDA E DE EVO MORALES, AMANHÃ NA BOLÍVIA

https://www.cartacapital.com.br/.../direita-se-une-para.../
Por lá estão sendo tentadas todo tipo de trapaças, tudo para impedir que o povo vença e imponha sua manifestação livre em prol do candidato a representar o país que eles tinham até bem pouco tempo e que foi abortado por um cruel e insano golpe, destituindo Evo Morales e injustamente lhe retirando os direitos políticos. Só a não participação de Evo na eleição já é de uma arbitrariedade sem precedentes e bem usual na Bolívia antes de Evo, uma que trocava de presidente como se troca de roupa. A Bolívia com Evo foi respeitada, soberana e audaz, pois deu voz ao seu povo, porém, o presidente não conseguiu construir seu sucessor, tentou mais uma reeleição, algo autorizado pela Justiça, mas depois estraçalhado nas ruas pelos violentos golpistas. Evo tentou voltou e concorrer como senador, mas foi impedido, como Correa o é no Equador e Lula o foi no Brasil, num acordo mais do que suspeito entre Judiciários latinos, ou seja, o novo tipo de golpe em curso, sem sangue nas ruas, tudo dentro de uma legalidade mais que suspeita. Amanhã a Bolívia vai às urnas e Arce deve ganhar no primeiro turno, mesmo que toda a direita já se uniu em torno de um só candidato, em algo para tentar postergar a definição por mais algumas semanas, quando ocorreria o 2º Turno e, consequentemente, tramariam um algo a mais para impedir que o povo tenha sua vontade respeitada. Amanhã um dia mais que fatal no vizinho país e estar ao lado do lado palatável, o da dignidade humana e democrático, contra as oligarquias que só pensam e agem em favor dos seus interesses. Se depender do povo, a Bolívia voltará a respirar ares voltados para atendimento das reivindicações populares.

O PCC SE ASSEMELHA EM MUITO COM A COMPOSIÇÃO ORGANIZACIONAL DA MAÇONARIA

Assisti ontem essa entrevista com o professor e sociólogo de universidade pública de São Carlos, Gabriel Feltran sobre isso tudo que temos visto no entorno da fuga do narcotraficante André do RAP e, consequentemente, da "organização criminosa" por detrás disto tudo, o PCC. O professor, estudioso do tema há mais de 20 anos, fala com conhecimento de causa e de tudo o que disse, quero aqui ressaltar algo, para mim chamando a atenção até pela similaridade com que foi mencionada. O PCC, para ele, não é uma mera organização criminosa, uma organização militar e sim uma IRMANDADE e quando avaliada na sua organização interna, como consegue se compor e se manter, a melhor estrutura existente muito próxima de sua composição é a MAÇONARIA. É uma espécie de sociedade secreta, onde o modelo de organização da Maçonaria é o que mais se aproxima da composição do PCC, até nas relações desta dita "empresa" para com os demais. São um monte de pessoas fazendo negócios, unidas para favorecer o negócio da outra. São montes de empreendedores, cada um fazendo o seu negócio, todos irmãos no PCC, uma favorecendo o negócio do outro. Muito interessante a relação de como de fato funciona o PCC. Vale a pena conhecer como se dá isso de colaboração mútua dentre de organizações ditas secretas. Veja a entrevista clicando no link a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=Bvq4A9QL0Yg

NOTÍCIA ME CHAMANDO A ATENÇÃO NOS JORNAIS DOS ÚLTIMOS DIAS - FALECIDO NO BANCO

http://portaltanacidade.com/.../mulher-leva-idoso-morto...
Neste nosso mundo, inegável, o dinheiro move tudo, vida e morte. O ocorrido em Campinas é sintomático de uma situação limite, a da necessidade do dinheiro para cumprir algo básico e quando ele deixa de estar presente para fazer frente a elas, as pessoas se submetem a tudo o mais para conseguir tê-lo. Faz parte das condições impostas pela sobrevivência dentro do sistema capitalista. Aqui onde vivemos, o dinheiro é tudo e sem ele, não somos nada. Imagino os bastidores do ocorrido e diante do morto, as contas também sob a mesa e a cabeça girando: como conseguir pagar inclusive o enterro e as despesas que ficaram pendentes? Daí para levar o morto até o banco foi um pulo. Atitude extremada e até entendível diante de tanta pressão, essa vinda de todos os lados. Lembro de algo parecido ocorrido com a filha do ex-presidente Jânio Quadros, ele já num estado terminal e tendo conta bancária na Suíça, intransferível, daí a solução encontrada pela filha foi embarcá-lo num avião de passageiros e levá-lo até o balcão do tal banco para que a transferência de tudo o que este conseguiu amealhar em seu nome - não discuto aqui as formas -, pudesse ser transferida. Histórias como essas não assustam, ou ao menos não deveriam assustar, pois são reveladoras de como vivemos. Viajo na maionese e peno na pequena ilha de Cuba, onde muitos se assustam com o ínfimo salário pago para seus trabalhadores, quando na comparação com os do lado capitalista. Comparam a diferença de valor do lado de lá e do lado de cá, mas poucos comparam o que o Estado lá propõe de forma gratuita, algo mais demorado de explicar para quem ainda não sacou como se processam isso tudo num regime socialista. Enfim, dinheiro, essa a mola mestra do mundo onde vivemos, onde receber pelo morto, algo visto por mim como "café pequeno" diante de tantas outras anormalidades.