sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

COMENDO PELAS BEIRADAS (112)


DONA MARIA E O FINAL DE ANO
"Igreja Transcultural, Deus abençoe muito obrigada, desde que conheço a Dona Maria eu tinha este sonho de levar ela no mercado e dizer pode comprar o que quiser e hoje, último dia do ano acabou acontecendo esta bênção, a Silvia havia me ligado dizendo que a igreja queria uma família para ir no mercado e imediatamente lembrei e quase gritei a Dona Maria , e Deus foi abrindo as portas, ela não acreditava perguntava se podia comprar 3 feijão? Dois arroz? 3 óleo? Café? Costela nossa eu não tenho dente para mastigar mas se puder comprar eu fico chupando, e vai chupar bastante costela, ponta de peito , acém, linguiça, frango , pães, balas kkkk ela gosta , frutas uva nossa posso comprar uvas ? Pode , cara meu final de ano teve sabor de festa , sabor de dona Maria feliz lotada de netos, filhos , bisnetos e comida. Obrigada Deus, obrigada Silvia Azambuja , obrigada irmãos da igreja, vcs salvaram vidas, ela merece aos 80 anos poder fazer uma compra e chegar no caixa passar tudo sem ter que devolver nada , esta é a lição que Deus quer que façamos direito esse é o verdadeiro amor .Feliz ano novo 2022 de saúde paz e milagres", com todos estes agradecimentos Maria Inês Faneco publica ontem, ao seu modo e jeito, algumas fotos com a história visual dessa dona Maria. 

Todas são comovedoras e dignificam ainda mais o trabalho realizado por gente como a FANECO. De todas as fotos publicadas no seu post, destaco essa, uma de cortar o coração e dessas que, mesmo sem legenda são daquelas que dizem tudo o que está entalado na goela da gente faz tempo. Por coisas, atitudes, gestos e trabalho já reconhecido por tudo, todas e todos, afirmo que o trabalho desenvolvido por essa abnegada Faneco, fazendo de tudo e mais um pouco por tantas Marias idênticas a essa, ela tem para essa cidade uma importância imensamente maior do que o exercido hoje atual alcaide, a fundamentalista Suéllen Rosim. Ah, não fosse o trabalho de tantas entidades sociais atuando pela aí, tantas pessoas tocando projetos de forma anônima, o que seria desta insólita cidade, hoje dominada por cestas básicas sendo distribuidas pelo poder público municipal só com a presença da alcaide e de sua mãe, uma que dizem, faz isso por pleitear ser candidata a deputada federal e desta forma, alterou todo o procedimento de anos dentro da estrutura social da Prefeitura.

Enquanto a alcaide tergiversa, Faneco está na lida e hoje, último dia do ano, quando a maioria já descansa, ela fez sua última entrega de cestas básicas arrecadadas na periferia da cidade por volta das 16h. Em tempo: Faneco e dona Maria não são candidatas a nada, só são gente como a gente, dessas que fazem e acontecem. Com essa foto encerro o ano e a classifico como uma das mais significativas do ano. A gente vai dar a volta por cima disso tudo e com certeza, vamos escolher gente que realmente faça algo pela maioria da população, constituída de gente igualzinho essa dona Maria.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (111)


QUEM SERIA O ASSOPRADOR DOS OUVIDOS DA ALCAIDE?
A incomPrefeita numa fala recente confundiou os viadutos João Simonetti com Juscelino Kubistchek, ou na verdade, não sabia da existência e da denominação dos dois. Isso de JS e JK deve mesmo ser um estorvo na cabeça de quem não tem interesse nenhum em aprender o algo mais sobre a cidade por ela administrada. Seu negócio é bem outro e pode ser melhor compreendido na decisão, por sinal a última do ano, a de comprar com o dinheiro proveniente da Secretaria de Educação algumas edificações e assim resolver os problemas de final de ano de alguns empresários da cidade. Foi uma auspiciosa compra, porém, quando analisada friamente, de pouco ou quase nenhuma serventia.

Ela, a alcaide usa de dois pesos e duas medidas para fazer e tecer sua trama governamental. Quando o assunto é Carnaval, por exemplo, diz que não deve investir um centavo na festa, pois o dinheiro seria melhor aplicado em obras sociais de relevância para o município. Cai nessa quem quer, pois todos os envolvidos sabem que o dinheiro existe para uma coisa é para uma coisa e o para outra coisa é para outra coisa. Tudo já muito bem separadinho, mas quando o assunto é tergiversar e confundir as mentes, ela é sabidona, faz e acontece.

Nessa última comprinha de final de ano algo me veio à mente: quem seria o ASSOPRADOR DE PLANTÃO, ou seja, ela não conseguiria fazer essas coisas sem ter a influência de um ou alguns a lhe falar coisas aos ouvidos. Seria alguém também Terrivelmente Evangélico ou alguém próximo, do qual ela confia, como os membros de sua igreja ou mesmo do seu staff, os que ficam vendo a banda passar e acomodados na tribuna de honra, dali não querem sair, mas sabem também que nada farão? Estes todos podem estar a lhe insuflar os ouvidos para ter saído às compras no final de ano. Quem é este ou quem são estes? Seria de bom alvitre que ela possuísse alguém como vemos em charges pela aí, um do MAL num ouvido e outro do BEM no outro, pois assim, ao menos, poderia tentar fazer escolhas. Porém, quando se tem somente um do mal, as escolhas são sempre catastróficas. 

Ainda me encontro em fase de análise para tentar chegar nas minhas conclusões, mas confesso, estou intrigado, para conhecer quem são estes, os tais ASSOPRADORES DE PLANTÃO. Seria local ou também de procedência chinesa (nada contra, viu!, pois consumo muito produtos dessa origem) ou mesmo biriguiense? Alguém aí os conhece?

SERIA BAURU UMA CIDADE JÁ "TERRIVELMENTE EVANGÉLICA" OU EU ESTOU VENDO COISAS? - UM NA CULTURA E UMA NA SAÚDE
Perguntas que não querem calar. Como quem cala consente, exponho o que está em curso na nada alvissareira Bauru, hoje comandada por uma alcaide fazendo jus a denominação bolsonarista de pertencimento ao time dos "terrivelmente evangélicos". Fora todos os que já atuam dentro das hostes da atual administração, as trocas e substituições, pelo visto estão sendo feitas já dentro do novo enquadramento, o de fazer parte do time religioso de Suéllen Rosim.

Assim vejamos. Algo ocorre nas hostes da Secretaria Municipal de Cultura e causa estranhamento no quadro de funcionários ali lotado. Engraçado, mas pelo que se saiba não existe nenhum estágio regulamentado e autorizado a ser ali implantado. Tive o cuidado de averiguar nos editais e nos informes do Diário Oficial do Município e por lá nada oficializado. Mas na boca pequena, ele acontece e tendo como personagem dele se utilizando o mais novo incensado para futuramente ocupar o ainda não vago cargo de Diretor de Ação Cultural, cargo ainda ocupado por Caroline Ferreira. Dizem que a mesma está com problemas de saúde e após a conclusão do seu período de licenças já seria carta fora do baralho, trocada por membro da igreja onde a prefeita atua. O nome já corre a boca pequena - e grande também. Parece que está confirmado, Thiagueira, baterista de dupla sertaneja gospel, terrivelmente evangélico será o novo diretor de depto de Ação Cultural. Pelo que se sabe, não só já frequentou o espaço do Teatro Municipal, participando de reuniões, ou seja, toma tento para ir tomando conhecimento de suas novas funções/atribuições. E daí, se diz que o que faz no momento foi uma espécie de ESTÁGIO. A pergunta que não quer calar é se o nome passou pela crivo da atual secretária ou se foi imposição da prefeita? E mais que isso: alguém do setor Cultural foi consultado ou o nome surge assim do nada, simplesmente por pertencer ao mesmo grupo religioso da alcaide?

Este um do novo time e a segunda seria a mais nova Secretária de Saúde de Bauru, uma vez que o vice-prefeito, o unimedista Orlando Dias, exercendo também essa função desde o começo da administrtação, resolveu dar um tempo, ou mesmo se desligar, preferindo se manter afastado do que anda em curso. Daí, segundo se ouve pelos corredores da Saúde municipal, ele preparou quem o substituirá e incrivelmente o nome da escolhida é nada menos que a dra Alana Trabulsi Burgo também terrivelmente evangélica. Essa troca já é oficial e deve ter início já no dia 1º de janeiro de 2022. Não sei se alguém conhece os atributos profissionais da nova ocupante da pasta da Saúde, uma das mais difíceis de serem comandadas no momento, mas algo já foi ventilado, ela professa a mesma fé religiosa da alcaide.

Sim, poderiam me dizer tratar-se de mera coincidência, algo normal no mundo dos negócios e das relações profissionais, enfim, o Brasil é um país laico e algo assim não deveria merecer considerações. Porém, como já é mais do que sabido, vivemos um período totalmente inusitado, surreal e fora de qualquer padrão dentro do que se considera normalidade, daí essas duas trocas merecem que o pisca alerta seja ligado e com a sirene acionada em alto e bom som. Enfim, seria daqui por diante normal trocas de pessoas não "terrivelmente evangélicas", por essas, tudo para Bauru continuar a seguir rigorosamente o padrão instituído pelo Palácio Central?

BAURU APREENSIVA - NUVENS CARREGADAS NA PASSAGEM DO ANO
Depois de 24h de muita chuva e inundações em Bauru, chegamos ao penúltimo dia do ano e com ele, além de toda preocupação causada pelas dificuldades de anos sob um desGoverno insensível e cruel, agora essas nuvens carregadas, anunciando que todo cuidado é sempre pouco. No Mafuá e com todos próximos dos perigos das águas, tudo levantado e dedos cruzados, com uma só certeza, como a Bahia foi menosprezada pelo capiroto presidente, em Bauru ocorre o mesmo com a fundamentalista alcaide. Vive-se sob o ditado do "cada um por si...". Foto gileteada da página do José Francisco Martins. 

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

MÚSICA (206)


O FINAL DO ANO E A TRISTE SINA DESTA CIDADE NÃO VINGAR
Retorno para Bauru nste momento e daquio de onde me encontro, as notícias não são nada alvissareiras. No Pronto Socorro do Jardim Bela Vista a espera pelo atendimento é de aproximadamente quatro horas. Aqui pelas redes sociais alguns pedem socorro e buscam outro tipo de ajuda. "Me ajudem, o que faço? Pra quem recorrer?", escreve uma senhora buscando tratamento para o filho. O final do ano se aproxima e ela queria soemnte ter o filho em casa e saudável, mas algo se complicou e precisou ir em busca de tratamento justamente agora. Chegando lá, descobriu que algo nã oestá funcionando a contento na cidade sanduíche. Não sei em quem ela votou, mas se foi na atual alcaide, deve estar mais do que desanimada, pois esta não se mostra presente, foge da raia e neste fina lde ano, seu negócio e cantorias em seu templo.

Ontem choveu muito na cidade, por pouco tempo, mas suficiente para alagar e como dantes, causar transtornos irreparáveis nos lugares de sempre. Daqui de longe, ouço o lamento de um vizinho lá perto de onde está o meu Mafuá e nele contido algo mais que vem com a dor. "Eu cansei, eu só queria passar um final de ano normal, sem transtornos e agora mais essa. Ante a Prefeitura depois da enchente, eles vinham e ao menos limpavam tudo, hoje não mais. Parece que não possuem mais liderança nem para limpar mais as ruas a contento. Eu vou ter que abrir meu portão e conviver com essa lama aqui. Vou gastar muitá água para limpar tudo", disse. O mais triste de tudo é o desalento que se percebe nos comentários. Enquanto uns poucos aindas babam ovo pra ela, os tais paus mandados, por outro lado os que sofrem na pele o que venha a ser desprezo, sabem o que é uma cidade bem cuidada e uma cidade abandonada.

Na Bauru de hoje até o vice-prefeito, o médico unimedista já jogou a toalha. Ele já declarou que em 2022 não vai querer continuar atuando como Secretário da Saúde. Deve ter desistido de dar murro em ponta de faca. Não que ele seja um primor, um brinco de administrador, mas diante de tanta inércia, passou recibo assinado já decretando que daqui por diante será somente vice-prefeito. Devia estar sentindo demais o peso do desgaste. Dele ouvi outro dia que não conocrreu pra o cargo de prefeito porque sabia que não ganharia e daí, foi pra vice da cantora gospel. Assim como ele vejo muitos secretários atuando com desleixo no cargo ou aproveitando a estadia para viajar, manter outros relacionamentos e conversas, pois já estão mais do que cheios de ver que nada do proposto se concretizará, daí rosetar e curtir as benesses. A alcaide finge que nada vê, mas sabe da prática. Como para ela é interessante manter alguns renomados nomes no seu staff, o fingimento é a norma de trabalho.

No frigir dos ovos, como último ato do desGoverno municipal, assim como em muitos anteriores, a necessidade da Secretaria Municipal de Educação gastar as sobras e assim vai as compras. Resolve o problema de alguns comerciantes e educadores em dificuldades para se livrar de edificações do qual são proprietários. Compras sem fundamento e projetos. Enquanto isso a Estação da NOB fenece e nos planos uma nova Prefeitura, levantada dos pés à cabeça. Junto poderá vir uma nova Câmara Municipal. São as tais pouca vergonhas, descalabros que nos enfiam goela abaixo, com jutsificativas sempre muito bem recomendadas, assinadas pelos mais competentes representantes das tais "forças vivas" destas plagas. Nada ou muito pouca coisa mudou ou mudará. Bauru segue sua sina, a de não vingar. Padecemos no paraíso e isso porque não me referi nem uma linha sequer da Estação de Tratamento de Esgoto e do Viaduto Inacabado.

FAMESP DESCONTA APROXIMADAMENTE 30% DO SALÁRIO DOS FUNCIONÁRIOS HOSPITALARES DE BAURU COMO PRESENTE DE FINAL DE ANO
A FAMESP hoje é a detentora junto ao Governo do estado de SP do registro de quase todos os funcionários hospitalares ligadas ao serviço público estadual. Isso já acontecida com os funcionários do Hospital Estadual e hoje, ocorre também com os da Maternidade Santa Isabel e Hospital de Base. Com o advento do desGoverno Bolsonaro, com praticamente a decretação do fim de uma legislação trabalhista que defenda de fato o trabalhador, a liberação para tudo o mais seguir o novo formato, muito mais desumano e cada vez mais eliminando os resquícios de alguma defesa destes. No Estado de São Paulo, hoje governado por João Dória, nenhum novidade que a FAMESP, a empresa criada para administrar toda a massa de funcionários siga as novas determinações, uma que pouco a pouco elimina e encurrala todos dentro do sistema de Saúde público em condições cada vez mais aviltantes.

Essa empresa sempre teve inúmeros problemas no quesito atendimento de reivindicações trabalhistas, com postergações e indo até o limite quando de alguma concessão. Chegamos ao final de 2021 com os funcionários dos hospitais de Bauru com a corda no pescoço. Não estão tendo um sindicato para fazer a adequada defesa de seus interesses e por fim, sem aumento salarial, sempre com a justificativa da impossibilidade de repor as perdas, pede-se a estes mais dedicação e comprometimento com o emprego, nunca no respeito a garantias antes tidas como elementares. Todos estão pela hora da morte, com cortes abusivos em seus vencimentos, o máximo de reduções salariais, o não pagamento de mais nenhum adicional e praticamente uma redução sensível de 30% no valor líquido antes recebido.

Não estão tendo a quem reclamar e a cada dia a situação piora e se deteriora. Para garantir o emprego não existe meios de manifestação, pois com a FAMESP todos são, na verdade, como se fosse terceirizados. Encurralados todos, com abruptos descontos em seus vencimentos, o clima chega ao final deste ano no seu limite. Vigora agora nas hostes da legislação que a FAMESP aplica para o seu quadro de funcionários, o de um clima de terror e dentro dos lares destes, aquele clima de final de ano dos mais triostes, sem perspectivas positivas. Conversando com estes, a certeza de que, se tudo está ruim, com a perda de muitos dos seus direitos, a quase certeza, o que virá pela frente não é nada alvissareiro.

A MÚSICA - SERIA "MALDIÇÃO"? LER NO PRÓPRIO DESTINO SEM PODER MUDAR-LHE A SORTE
"Que destino, ou maldição/ Manda em nós, meu coração?/ Um do outro assim perdido/ Somos dois gritos calados/ Dois fados desencontrados/ Dois amantes desunidos
Somos dois gritos calados/ Dois fados desencontrados/ Dois amantes desunidos/ Por ti sofro e vou morrendo/ Não te encontro, nem te entendo/ A mim odeio sem razão/ Coração... quando te cansas/ Das nossas mortas esperanças/ Quando paras, coração?
Nesta luta, esta agonia/ Canto e choro todo dia/ Sou feliz e desgraçada/ Que sina a tua, meu peito/ Que nunca estás satisfeito/ Que dás tudo... e não tens nada/ Oh gelada solidão/ Que tu me dás coração/ Não é vida, nem é morte/ É lucidez, desatino/ De ler no próprio destino/ Sem poder mudar-lhe a sorte
É lucidez, desatino/ De ler no próprio destino/ Sem poder mudar-lhe a sorte/ É lucidez, desatino/ De ler no próprio destino/ Sem poder mudar-lhe a sorte/ Somos dois gritos calados/ Dois fados desencontrados/ Dois amantes desunidos/ É lucidez, desatino/ De ler no próprio destino/ Sem poder mudar-lhe a sorte/ Somos dois gritos calados/ Dois fados desencontrados/ Dois amantes desunidos/ Somos dois gritos calados/ Dois fados desencontrados/ Dois amantes desunidos", letra de MALDIÇÃO, que se encaixa como uma luva no caso bauruense. A canção cantada por Maria Bethânia é para ser interpretada lentamente, sem neuras e encontra-se no LP "Drama", 1973.

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

DICAS (215)


COMO DEVE SER A REAÇÃO AOS COXINHAS NEGACIONISTAS
A gente posta algo em nossa página e assim do nada surgem alguns se dizendo os donos da verdade e querendo cagar regra, ou seja, não aceitando nada diferente do que pensam. Todos já devem ter passado por algo parecido nos últimos tempos. O último que passa pelo dissabor de ter que responder a ataques grosseiros e descabidos foi o amigo SIVALDO CAMARGO, diretor da Cia Estável de Dança de Bauru. Posto dias atrás algo vem simples:
"É muito difícil acreditar que alguém que comemora o nascimento de Jesus e acredita e idolatra o Bozo. É como se estivessem apoiando as atitudes de Herodes de exterminar todas as crianças e fossem rezar de joelhos no presépio!".

Como discordar de algo assim? Praticamente impossível. Percebam, ele não citou candidatos, mas recebeu de Solange Pivot Santos essa provocação: "Vai idolatrar ladrão e ex presidiario? Um fdp que dá dinheiro nosso para ditadores e a família de analfabetos fica rica? Tenha vergonha de defender presidiário". Sivaldo ainda educado responde: "Não falei em idolatria a ninguém, apenas constatei o que é claro para as pessoas de bem, agora quem você pensa que é para entrar em post de uma pessoa que felizmente não te conhece, e ser além inconveniente mal educada, vai mugir no cercadinho". Eu dei minha contribuição: "Não se trata de idolatria, mas reconhecimento. Lula fez muito ao país e somente ele no momento está apto a nos livrar da desgraça bolsonarista. Fará novamento um ótimo governo, enquanto Bolsonaro só arruina com o Brasil. Impossível negar isso". Verônica Agnelli aproveitou para lembrar: "Mas ele nem falou do lula, só falou do Bolsonaro". Outros intervieram, mas a provocadora nãotece coragem de postar mais nada.

Outra o fez. Alessandra Scaglione: "Não defendo e menos ainda idolatro políticos…mas você comemora o Natal, meu amigo? Pois se sim, precisa rever ou reler os ensinamentos de Cristo de não discriminar ou ser preconceituoso com quem não tem a mesma opinião política, religiosa, esportiva, intelectual ou de qualquer outra natureza que a sua! Sejamos mais tolerantes com o próximo, mesmo que não pensem exatamente como nós!". Para essa Sivaldo assim responde: "Querida não sou católico, mas acredito que conheço os ensinamentos cristãos bem mais que você, não sei se já leu a bíblia, mas vou te lembrar alguns detalhes, quando Jesus expulsou os mercadores e chicoteou os mesmos, quando se posicionou em relação ao apedrejamento de Maria Madalena, e quando disse dar o que é de César a César e ..., enfim com fascistas, nazistas e tiranos não devemos discriminar, devemos destruir, em nome da justiça terrena e divina". Preciso, quase cirúrgico. Dulce Vitium assim interfere na conversa: "Graças a deus eu não sou cristã, mesmo amando muito a figura de Jesus (que tbm não era cristão), assim eu posso xingar a vontade o Bolsonaro: incompetente, genocida, hipócrita! Para ele, desejo só o que tem de pior no mundo, com todo meu amor. (...) Não nos esqueçamos que Jesus era um defensor dos oprimidos, que expulsou a chutes falsas lideranças. Vocês confundem amor e respeito com submissão e silêncio!". Cirúrgico.

DICAS (215)Teve outro, um tal de Marcos Buchecha: "Penso igual, só tira o nome bozo dali e coloca, mula de nove dedos ou comunista". Este não podia ficar sem uma resposta a altura da provocação, feita pelo Sivaldo: "Eu não te conheço o suficiente para entrar em minha postagem e ter a ousadia de falar que pensa como eu, vamos começar pelo seguinte ponto, eu penso, depois jamais me retrataria a quem quer que fosse falando de um defeito físico, isso é falta de carater e de educação. Mas te entendo, estão desesperados porque a milícia está chegando ao fim, e não conseguem atingir mais ninguém além do cercadinho, então o caminho é entrar em postagem e mostrar o quanto são capazes de mugir". O carioca André Kit também não se segura nas calças: "Relaxa, nego... Pelo naipe vc já sente que o cara tem vários problemas... O eleitogado Bozo-afetivo já sabe que #LULAPRESIDENTE2022 tá voltando e estão em Pânico, revirando essa ladainha". Eu, o intrépido HPA fecho a tampa do caixão: "Muito boa reação, caro amigo Sivaldo. Expressou algo simples, trivial, objetivo, límpido e transparente. Reações boçais só demonstram o quanto estamos rodeados de fundamentalistas, genocidas, milicianos. Deu pra perceber que, vencer e colocar pra correr Bolsonaro será uma coisa, mas dar cabo desse pensamento e linha de ação bolsonarista será mais complicado e difícil. Não desista, trabalhão pela frente".
Isto aqui é só uma pequena amostragem do que circula pela aí. Diálogos como estes pulumam em variados posts. Ou seja, a peleja continua e daqui por diante, permanecer em cima do muro diante de tudo o que se avizinha será algo como esperar para que os boçais cheguem e destruam nosso jardim. Antes que isso ocorra, reagir é preciso, sempre".

outra coisa, mas do mesmo naípe
BAURU SUELISTA VAI AS COMPRAS - “Passando pra informá-los que Suelen Rosim gastou hoje 34 milhões da Educação na compra de imóveis na zona sul , enquanto as escolas não tem nem ventiladores e a gente tem que fazer rifa pra comprar um pirulito de natal pras crianças! (P.S.: Mas pelo menos o banheiro do Mc Donalds, não é unissex)”, Elen Fernando Franco.

CANSADO - Cansa morar na beira do rio Bauru. Isso lá vão mais de 50 anos. A vida de meus pais, casa herdada por mim e transformada no Mafuá do HPA. Foi pior. Hoje, mesmo com todas as transformações climáticas e, com certeza, as enchentes ocorrendo com maior assiduidade, antes tínhamos um barro bostento, cruel, fedido, hoje bem menos. Dizem que o rio já não recebe mais as fezes humanas na região onde está o mafuá, imediações da Nuno de Assis, entre Rua Inconfidência e Aparecida, a quadra primeira da Gustavo Maciel, lugar mais baixo do lugar, onde o acúmulo das águas é inevitável. Choveu mais forte, a água não passando mais por debaixo da ponte, ela se acumula nessa quadra e inevitável, mais uma enchente. A segunda neste ano, a segunda em menos de trinta dias, a segunda neste começo de verão, que pelo visto será longo e inesquecível. No vídeo feito por um estimado ex-morador da quadra, Luciano Santos, que toda vez que chove, desce de onde mora, duas quadras acima e vem ver o que pode fazer pelos que ali continuam tocando suas vidas. Sabendo que estou fora da cidade, pega chaves da casa com outra vizinha, adentra a casa, socorre meu cão, o Charles e limpa toda a casa junto de sua esposa e minha ex, a Cleo. O trio por lá atuou na minha ausência. De longe, sofro, me contorço, suo frio, quero escrever barbaridades, mas me contenho. Agradeço ao trio de ouro. O Mafuá já está novamente pronto para outra, o Charles está todo pimpão e longe do barro e assim, tudo segue em frente, até a espera de novas turbulências, pois na previsão que ouço, dizem que até dia 2, já no ano novo, tudo é bem mais do que possível novamente. A população ribeirinha sabe que, morando em beira de rio, não existe salvação, pois mais dia menos dia ela, a força das águas volta, sempre volta. Prefeitos e prefeitas, enfim, o poder público constituído, poderiam ajudar a amenizar a coisa, mas dizem que as obras seriam de um custo muito maior do que o empreendido pela atual alcaide para gastar dinheiro inútil com a compra de imóveis pelo selo da Educação. Daí, como as prioridades são outras, os ribeirinhos terão que continuar convivendo com a desgraça ad aternum. E vade retro, Satanás!

Eis o vídeo do Luciano, chegando gravando e pronto para prestar ajuda aos ribeirinhos: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/posts/5276923409004292


segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

DIÁRIO DE CUBA (219)


AMENIDADES

1.) VOCÊ EMPRESTA XÍCARA DE AÇUCAR DO SEU VIZINHO?
Isto é a coisa mais normal do mundo ma periferia da cidade, mas na dita Zona Sul, arrebaldes mais luxentos, isso nem passa pela cabeça dos moradores. Quando já se viu pedir emprestado, mesmo em caso de urgência, uma mera caixinha de fósforo, uma xícara de açucar ou um abridor de latas? Apertos acontecem com todos, inclusive com os tais abastados. Nem como tda organização do mundo, impossível a pessoa não ter pelo menos algumas vezes em sua vida passar por algum perrengue, ou seja, no meio de algo em curso, notar que faltou algo e não tendo a quem recorrer, bate palmas na casa do vizinho e este lhe socorre. Para mim, não existe nada mais do que normal. Normal para mim, mas impossível de ocorrer, por exemplo em áreas nobres, onde o mero cumprimento de "bom dia" com seu vizinho é algo feito de forma premeditada, digo mesmo, desconfiada.

Vamos ao fatos, meus fatos, os que dizem respeito ao lugar onde morei quase uma vida inteira. Sou cria da Baixada do Silvino, melhor de suas imediações, onde por mais de 50 anos meus pais moraram e nos criaram. Beirada do rio Bauru e ali junto deles, inesquecíveis vizinhos. Só um deles era "encreiqueiro" e tivemos problemas, inclusive quando a bola jogada em nosso quintal caiu em seus domínios. Ele, turrão e cara fechada, acabava por devolver. Sua esposa sempre um doce e quantas vezes não fazia algo em sua cozinha e nos oferecia. Faltar algo e pedir a estes ou qualquer outro, algo trivial, normal e sem maiores delongas. Tenho lembranças mais do que alvissareiras de tanta coisa que, a gente sabendo que a vizinha estava cozinhando, não ficávamos na espreita, pois era certo desfrutarmos todos juntos. Enfim, vizinhos em harmonia e benfasejo.

Já morando com Ana, primeiro num prédio mais popular, mas a situação já era outra, pois pela correria não tivemos tempo, mesmo morando ali mais de cinco anos em conhecer os vizinhos. Daí, como desfrutar do que faziam ou emprestar algo deles em caso de qualquer aperto? A solução era sair no meio da noite quando o problema da urgência surgisse. Fizemos isto algumas vezes. Já neste novo lugar, apartamento maior, dois por andares, a coisa piorou, mas mesmo num prédio com 36 apartamentos, onde praticamente dá para se conhecer todos, pelo menos de vista, algo de muito ruim acontece, mas também de bom. O ruim é a frieza das relações entre vizinhos, quando na maioria das vezes o máximo que ocorre de aproximação é o tal do "bom dia" quando de um cruzamento do elevador.

Destes 36, tenho três onde sei posso contar quando no meio da realização de um bolo, me deparo que acabou o açucar. Já bati na porta de uma, pois precisava muito de um mero tomate, um só e não queria sair para comprá-lo com o relógio já passando das 22h. Ele generosamente me ofereceu todos os que tinha disponíveis, três no caso. Peguei um só e fiquei de devolver, algo que ainda não fiz, mas um dia farei. Ela é amiga, dessas de tomar cerveja juntos, algo também difícil morando em lugares assim como minha atual morada. Tenho outros dois, um de porta e dele precisei de um mero abridor de latas, quando numa festa, não achei os que tínhamos de jeito nenhum. Envergonhados pedimos, fomos prontamente atendidos e só. Já um outro, casal de idosos, sei que, pelo que conversamos pelos corredores, cederiam às minhas necessidades sem pestanejar. Do restante, sei lá, não coloco minha mão no fogo. Enfim, não consigo comparar os vizinhos de antanho com os atuais. No lado menos abastado do mundo, as relações me parecem mais tranquilas, sem neuras e preocupações. Vive-se melhor entre as partes. Será que é isso mesmo, quanto mais imponente e pomposo o lugar, menor a solidariedade e o congraçamento?


2.) PARA ONDE VÃO OS CRIADORES DE PROBLEMAS? A UTOPIA DE UM PAÍS VERTIGINOSO
Eu sou um eterno criador de problemas. Irriquieto, não consigo me conter com as injustiças deste mundo e por causa disso, padeço de alguns percalços, perseguições e tropeços. Enfim, sonhador, queria só ver o fim das injustiças deste mundo e também dos hipócritas, os que se fingem de bons, mas apunhalam os interesses dessa imensa maioria de injustiçados. Lutar e brigar por estes é penoso, pois trata-se de luta sem fim, incessante e onde ir se deparando com inimigos é algo mais do que trivial. Sonho constantemente com isso de "outro mundo é possível". Claro que é, mas sem luta ele nunca chegará, pois para se chegar lá, em primeiro lugar se faz necessário vergar o interesses dessa minoria exploradora, criminosa e lucrando em cima dos incautos e mais fracos. Sempre pensei em algo assim: não poderia existir um mundo onde essas desigualdades não mais existissem? Não acho ser plausível isso do paraíso terrestre como a igreja católica o idealiza, tudo certinho, todos vivendo num campo verdinho, harmonia absoluta de uma paraíso impensável e impraticável. Assim também deve ser chato demais da conta. Queria algo mais harmonico, ainda não totalmente existente no mundo atual.

Desse sonho pela existência de um lugar assim, outro dia estava num bar e reencontrei o escritor e músico LUIS PAULO DOMINGUES. Começamos a conversar e ele saca da algibeira seu livro, "O PAÍS VERTIGINOSO" (Editora Spessotto - Bauru SP, 2020, 120 páginas). Falou do que se tratava e pensei no meu sonho. Comprei no ato e continuamos a beber cerveja. Ele me contou o enredo: "Uma região completamente inóspita, isolada e inacessível no sul da Argentina (...), onde eram enviados aqueles que estavam criando problemas para a vida em sociedade nos seus países de origem. Não eram criminosos, mas apenas pessoas desajustadas e rejeitadas, chatas e incômodas, oriundas de todos os cantos do planeta". Conversaria horas com ele sobre isso da construção de "um outro mundo ser possível". Li o livro e vi que para o País Vertiginoso não eram levados os como eu, buscando igualdade para todos, mas com outros desajustes. Mas achei o mote dos mais interessantes. Viajei na maionese.

O livro do Luis Paulo é para ser lido de uma só sentada. Foi o que fiz. Comecei e só parei no término. Com esse mundão véio totalmente de cabeça para baixo, tendo tantas diferenças entre os povos e cada qual pensando e agindo diferente, a vida humana padece por demais da conta, no entanto, poderia tudo ser bem diferente. Paras mim o tal do País Vertiginoso seria um lugar mais do que utópico, mas onde todos vivessem sem diferenças. Se isso se chama comunismo, socialismo ou qualquer outro nome ou ismo eu não sei, mas sei que este sim seria o paraíso terrestre. A mente humana é desvirtuada desse caminho de brigar coletivamente desde muito cedo e num mundo onde prevalescem uns tendo milhões e outros não tendo quase nada, só mesmo começando tudo de novo. Será possível começar tudo de novo? Isso também é mais do que utópico.

Luis teve uma sacada muito legal no final do seu livro, quando quem foi deslocado para viver nesse tal país, descobre a saída e muitos retornam para onde viviam anteriormente. A maioria volta e desvolta, pois descobrem que o vivido no tal país é melhor do que tudo o que viviam antes. Mas o mais questionador é quando se deparam que as saídas sempre existiram. "O que eu sei é que as estradas estão aí e sempre estiveram, para quem quisesse voltar. Estão meio escondidas pelo mato, é verdade... (...) O fato é que vocês estavam dando problema e pronto... bum!, apareciam aqui. O resto eu não sei. (...) Não havia governo e nem repressão. Não havia exploração e nem relações de poder. Na verdade, era ali o paraíso". Será isso o motivo dessa luta de uma vida inteira, a busca pelo tal paraíso, um lugar "vertiginoso", onde a gente consiga conviver sem percalços, explorados e exploradores? As saídas para ele existem, estão aí e brigar por eles é outra coisa. Eu hoje, quando esgrimo e me esfalfo pelo "Fora Bolsonaro" quero só uma melhoria coletiva, sem esses fundamentalistas, negacionistas, milicianos, corruptos sem sensibilidade para com o semelhante e só pensando em enricar a qualquer custo. Com os perversos hoje nos governando isso é impossível, daí cá estou em busca deste "país vertiginoso", ou algo neste caminho, com menos crueldade e assim, degrau por degrau a gente ir conquistando, galgando momentos mais justos. Tudo são etapas e essa vivida hoje pelo Brasil, nada vertiginoso, é o fundo do poço. Estamos começando de novo e a luta se reiniciando. Divago sobre isso tudo e o tema do Luis Paulo me colocou mais minhocas na cabeça.
OBS FINAL: O título "Diário de Cuba" veio da ilha ser hoje uma espécie de paraíso terrestre, algo no caminho desse treco de "outro mundo é possível". 

domingo, 26 de dezembro de 2021

CENA BAURUENSE (221)

 REGISTROS DESTE HPA NOS ÚLTIMOS TEMPOS NAS RUAS BAURUENSES*

* Meus e de diletos amigos (as), aqui reunidos num dia como o de hoje, quando distante de Bauru, um dia após o Natal, pouco sei do que anda rolando em Bauru, ou seja, dando uma trégua para recomeçar a labuta contra os malversadores tão logo retorne:

01. Publicado em 06/12/2021: "Na praça do Líbano, junto da mais famosa encruzilhada desta aldeia, a das avenidas Rodrigues Alves com Nações Unidas, mais um corte deliberado de árvores. Elas se quedam ao som de motoserras inclementes e impiedosas. A justificativa como se verá a seguir, deve ser a mesma de sempre: "estavam condenadas e para oxigenar (sic) o local foi necessário o sacrifício". Esperemos sentados pelo que virá no lugar? A foto é do jornalista Chu Arroyo".

02. Publicado em 09/12/2021: "Entristece passar diante do antes movimentado bar Amadeu's e hoje vê-lo fechado, com atividades encerradas recentemente e desta feita, mais um dos antológicos points bauruenses, bate as asas e fica na saudade".

03. Publicado em 19/12/2021: "Os velhos casarões desta aldeia bauruense não estão resistindo ao tempo e desmoram a céu aberto, como este raro exemplar do passado, esquina da Cussy Jr com Rubens Arruda, já desabitada e agora, com a última chuva, oferecendo a todos os passantes os últimos olhares e lembranças de passado majestoso, pois em breve, deverá vir abaixo definitivamente. Nessa mesma região, outros tantos na mesma situação, com 60, 70 ou no máximo 80 anos de vivência, tempo em que portas e janelas davam diretamente para a rua".

04. Publicado em 20/12/2021: "Com a legenda, "provando do próprio veneno", Kyn Junior posta duas fotos de caminhões do DAE dentro de buracos asfálticos, reparados pela própria autarquia".

05. Publicado em 21/12/2021: "Da série "O que tinha mesmo aqui antes?", eis o que restou após demolição de antigas casas comerciais na Praça Rotatória do Relógio, entre vila independência e Falcão. Nem bem passados alguns dias, já tenho dificuldades em me lembrar das antigas edificações e do que nela existiam? O que mesmo, hem! Como a memória muda rapidamente e assim num vaput-vupt tudo aquilo que por décadas estava ali resgistrado some sem deixar vestígios...".

06. Publicado em 22/12/2021: "Em foto de Helena Aquino, algo bem normal dos dias atuais em muitos imóveis da cidade por inteiro, como nesta residência localizada na confluências das ruas André Padilha Sobrinho com Saint Martin, uma quadra acima do avenida Rodrigues Alves. Amontoado de placas de ALUGA-SE, numa clara demonstração de como está difícil regularizar a situação dos tantos disponíveis e da pouca grana em circulação. A dificuldade está explicitada em cada quarteirão desta cidade, isso bem exposto em situações como a registrada".

07. Publicado em 23/12/2021: "Nas paredes de Bauru existem gravações de todos os gostos, estilos e tendências. Dentre todas, após andanças variadas e múltiplas, cheguei à seguinte conclusão: essa marca - ou seria caricatura? -, numerada é a mais estampada nas paredes bauruenses, sendo localizada desde a avenida Duque de Caxias, como neste muro, logo depois do portal de entrada do Jardim Ivone, também chamado de Quinta da Bela Olinda. Creio que só mesmo o autor para nos decifrar seu significado".

08. Publicado em 24/12/2021: "Queria muito fotografar uma fachada de residência com decoração natalina para aqui constar no dia de hoje. A preferência era por alguma na periferia da cidade. Rodei pouco, mas como nada vi, aproveito foto enviada a mim pela minha irmã, Helena Aquino, moradora da rua Maria José, perto da avenida Duque de Caxias e algo fixado em sua porta da sala, uma guirlanda, feita ali perto, no Quatrina Flores e de muito bom gosto. Com ela, que o espírito de final de ano nos embale para real envolvimento, onde consigamos virar definitivamente essa triste página vivida hoje pelo Brasil".

09. Publicado em 25/12/2021: "A artsista plástica Viviane Mendes, moradora das casas ao lado do Aeroclube, avenida Octávio Pinheiro Brisola, estava radiante na noite de ontem, pouco antes da chegada do Natal, pois via a quadra onde mora, antes tão requisitada, sem vagas para estacionar e nestes dias "desinflamada", quase desértica.

10. Publicado em 26/12/2021: "Uma das tantas edificações tombadas pelo patrimônio histórico bauruense, Automóvel Clube, hoje fechado, lacrado, definhando a olhos vistos e sem nenhuma perspectiva de aproveitamento. Não se espantem, não é o único, muito menos o último mas mesmas condições".


sábado, 25 de dezembro de 2021

ALGO DA INTERNET (183)


DESPEDIDA
BAURU PERDE HOJE UM DOS SEUS GRANDES GUERREIROS, SILVIO SELVA
Ele se foi, não resistiu ao avanço de uma doença que o consumia há meses. Perda irreparável em todos os sentidos. O melhor frasista que conheci nestas plagas, sempre muito sarcástico, dono de uma capacidade sem igual de resumir numa frase a mordacidade necessária para fazer chegar a mensagem aos detratores deste mundo. Pessoa do Teatro Municipal de Bauru, um dos seus mais significativos funcionários. Entendia tudo daquele território, manuseando aquela imensa mesa lá no alto, num quartinho de onde observada tudo e sabia como ninguém tudo de luz e som. Artista plástico completo, onde fazia e aprontava de tudo, verdadeiro coringa. Nas ruas era um bravo guerreiro, destes que ia e voltava do trabalho para sua casa, sempre a pé e tendo em sua mochila um taco de beisebol, creio que nunca utilizado, mas pronto para enfrentar não os assaltantes, mas os coxinhas e os que costumam dizer besteiras por tudo aquilo que pensava. Silvão era um pensador, homem também do teatro, onde escreveu e dirigiu peças e ganhou muita admiração. Conosco, o pessoal do bloco do Tomate, temos por ele incomensurável admiração, por ter estado junto de nós em todos os momentos nessa trajetória, em 2022 completando dez anos e na qual ele será nosso MUSO, aliás eterno muso.

Faleceu hoje às 8h, seu velório é no São Vicente, ali na Gerson França, junto aos Correios e seu enterro às 16h. Mais triste impossível, pois este lutou sempre, inclusive pela vida, nos últimos tempos. SILVÃO É DOS QUE RESISTIRAM UMA VIDA INTEIRA.
HPA, pelos tomateiros de plantão.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

DROPS - HISTÓRIAS REALMENTE ACONTECIDAS (198)


FESTAS
2022 está logo ali. Eu e Ana desejando para tudo, todas e todos, boas entradas - e saídas também. HPA e ABPA

A BANCA DE JORNAIS, REVISTAS E LIVROS DO TERMINAL TIETÊ, SÃO PAULO, CAPITAL
Este lugar remete ao meu passado de forma significativa. Em tempos já distantes, todas as idas e vindas para Sampa se davam pelo Expresso de Prata e tendo como ponto de chegada ou partida o Terminal Rodoviário do Tietê - depois tudo mudou para o Terminal Barra Funda. Lembranças inenarráveis de todas as vezes que por ali estive. Retornei no dia de ontem aquele lugar e de tudo o que, agora parecendo um shopping center, lotado como sempre, o que mais me chamou a atenção foi a banca de revistas ainda continuar no mesmo lugar. Ela resiste, persiste e insiste em continuar viva.

A de Bauru fechou as portas desde o falecimento do seu proprietário. Ou seja, no terminal rodoviário de Bauru, nem um mero jornal, revista ou livro é mais possível. Sei que a venda somente desse modal papel não mais sustenta seus proprietários, que ao longo dos últimos tempos tiveram que se reiventar para sobreviver. Aqui em Sampa o lugar ainda permanece ativo e com uma frequência de dar gosto. Entrei, circulei, bateu aquela saudade incomensurável de tempos idos. Confesso, quase chorei. Passei ali naquele lugar, creio mesmo que foram muito poucas as vezes em que estive naquele terminal e não tenha ali entrado. Sempre fez parte do meu roteiro o modal papel e leitura. Nunca vivi sem a leitura e daí, a importância que dou para estes santuários.

O que vejo hoje é bem diferente de antanho. A leitura não é mais tão cativante como nos tempos anteriores ao celular. No ônibus onde viajei, quase todos com o celular nas mãos e sem contar comigo, somente uma pessoa lendo. Um livro, por sinal. Deu uma baita vontade de me aproximar, puxar conversa, enfim prosear. A banca e livraria é bem diferente do que conheci no passado. Era vidrado em trazer para Bauru publicações que não chegavam em minha cidade. Principalmente jornais e revistas. Tenho muitas delas até hoje, guardadas no mafuá, abrigando parte considerável de minha história. Hoje na banca eu parecia uma barata tonta e devo ter despertado suspeitas, pois olhava para todos os cantos, como que tentando reviver tudo o que ali já passei.

Eu vivo de saudade. Nada mais me trouxe tanta lembrança naquele terminal do que a banca. Eu continuo sendo assíduo frequentador de lugares assim por onde vá. Dou mais atenção a eles do que ir às compras ou circular pelos pontos comerciais. Tenho recordações das tantas vezes em que, quando precisava marcar encontros com conhecidos ou amigos na rodoviária paulistana o fazia sempre ali dentro ou defronte a banca. Vê-la viva, aberta e diante de tudo o que ali existia e já fechou, algo de bom foi revivido dentro de mim. Olhei para tudo e creio, umas duas ou três lojas permanecem resistindo ao tempo. Essa uma delas. Escrevo dela com um sentimento de profunda saudade. Amo esses lugares.

SÃO PAULO, CAPITAL, AGORA...

Passo pela capital e o que mais vejo são o aumento indiscriminado de pessoas vivendo em situação de rua. A questão não é somente enxergar, mas buscar entender como foi possível tanta degradação a este país, em tão pouco tempo. Já escrevi muito disto e toda vez, como agora, o fato, nu e cru, diante dos olhos, uma só constatação, a de que este País precisa mudar. Com os atuais governantes, isso será meramente impossível. Governantes sensíveis, com olhos para estes. Isso nos faz falta. Nunca antes vi tanta gente morando nas ruas como agora. Isso, evidente, não se deve somente à crise causada pela pandemia, mas ao formato desqualificador deste desGoverno para com o ser humano. O que vejo aqui se repete por todos os lugares neste Brasil negacionista e fundamentalista. Culpo estes, pois sei o que deixaram de fazer. O que poderia ter sido feito, o que deveria estar sendo feito e nada ocorre para socorrer, amparar e dar luz para outras possibilidades.

Como "natalizar" a vida se tudo à nossa volta está mais do que degradado e piorou a olhos vistos, algo premeditado, feito para desestabilizar os mais pobres, deixá-los à mingua, padecimento sem fim? Impossível entrar no clima festivo. Por estes dias, creio ficar é mais triste, muito mais no meu canto, tentando recarregar energias para fortelecido, continuar na lida e luta. Nas andanças de ontem, nos olhares junto a estes, a percepção do abandono, da desesperança, todos sem rumo, sem perspectivas, crendo até que irão dali para algo pior. E são muitos, milhares, milhões, num ambiente onde a esperança já morreu. Ela ainda existe, sei disso, mas não será possível uma mudança para estes, tendo capirotos nos governando. A sensibilidade social de algo novo, uma mudança possível precisa vir de pessoas comprometidas com uma real mudança de rumo. O que está sendo proposto ao Brasil em 2022, através da via eleitoral é o possível, uma retomada, um reencaminhamento. Acredito nisso, nele aposto minhas fichas. Este quadro visto nas ruas da capital pode mudar, deve mudar, precisa mudar e como não faremos nenhum revolução por estes dias, que ela venha através do que ainda nos é possível. Estarei nestes dias muito envolvido nesses pensamentos, junto aos meus, porém sem alarde ou firulas. Temos uma boa briga pela frente e nela estarei envolvido. É o que me resta continuar fazendo nesta vida. Boas entradas para tudo, todas e todos...

NATAL
Queria muito fotografar uma fachada de residência com decoração natalina para aqui constar no dia de hoje. A preferência era por alguma na periferia da cidade. Rodei pouco, mas como nada vi, aproveito foto enviada a mim pela minha irmã, Helena Aquino , moradora da rua Maria José, perto da avenida Duque de Caxias e algo fixado em sua porta da sala, uma guirlanda, feita ali perto, no Quatrina Flores e de muito bom gosto. Com ela, que o espírito de final de ano nos embale para real envolvimento, onde consigamos virar definitivamente essa triste página vivida hoje pelo Brasil.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

MEMÓRIA ORAL (275)


ENCONTREI ONTEM SEM QUERER QUEM REPRESENTA O MUNDO QUE ADORO ESTAR INSERIDO, FERNANDO LIMA
Quase véspera do Natal, dou o breque e quero escrever sobre alguém, uma pessoa, contar uma história e com ela homenagear todas as demais que me rodeiam e que, assim como a da história aqui contada, são os tais labutadores diários, os que enfrentam o touro à unha. Pensei muito antes de escolher de quem falaria nessa véspera de final de ano, alguém realmente representativo. Eu acredito em coincidências, pois elas acontecem e ontem, aconteceu novamente comigo. Como como seu deu.

Precisei ir na vila Falcão ontem no final da tarde e cruzo sem querer, assim virando uma esquina, eu de carro ele a pé, o reconheço e nos cumprimentamos. Percebo que, ele me chama, gesticula na rua. Paro o carro, dou ré e vou até ele. Trata-se de um dileto amigo de tantos anos, FERNANDO LIMA, um cara que faz de tudo um pouco e assim na junção das tantas coisas que faz, vive e deixa viver. Eu não me canso de contar uma história que travei com ele, dessas mais que inesquecíveis. Eu era o diretor de Patrimônio, da Cultura Municipal e estávamos restaurando um vagão de passageiros do projeto Ferrovia para Todos. Muitas empresas doaram algo para viabilizar o restauro e por fim, não estávamos conseguindo ninguém para fazer os estofados do bancos do carro. Tentamos com os da grana da cidade e nada e quem se ofereceu para fazer o serviço, foram justamente eles, FERNANDO e o então seu parceiro, Renato. Tinham um ateliê na vila falcão, modesto, casa de madeira e foi ali que o serviço foi feito. Eles merecem por isso uma placa lá junto do vagão, pois são os tais abnegados, anônimos, pois eu é que revelo seus nomes e se não o fizesse, poucos saberiam do que fizeram. Fernando sempre foi assim, um sujeito de bem com a vida.

Durante anos morou ali ao lado da antiga sede da Cultura Estadual ali na rua Amazonas. Uma casa de madeira onde aconteciam festas homéricas, como uma encerrando um Festival internacional de Bonecos, quando dali saiu uma macarronada - teria sido, nhoque? - dessas inesquecíveis. Os dois sempre se doaram para atividades onde achavam deveriam estar. A vida seguiu, cada um seu caminho e hoje estão vivendo ao lado de novos companheiros, continuam amigos e cada qual sendo, fazendo e acontecendo. São maravilhosos. Fernando é mais rueiro, pois o vejo mais pela aí e sempre que podia esteve junto do pessoal do bloco do Tomate, nas descidas anuais no Calçadão e nos embates todos, ou seja, as brigas contra os poderosos de plantão. Ontem o reencontrei e parece que um filme passou na cabeça.

Ele me chama e faz questão que desça do carro, mostra sua casa, também seu ateliê e conta algo do que faz. Na verdade, o danado faz de tudo um pouco. Continua fazendo estofados diferenciados, com estampas que ninguém mais encontrará nesta aldeia, mas produz também artesanatos, faz pequenos consertos, rearranjos e agora, é também funileiro. Sim, pelo que vejo ali na frente de sua casa, com carros estacionados na beirada da calçada, pois não cabem no seu quintal, ele recupera lataria de carros. Começou por um seu, um antigão, desses lindões, Del Rey, comprado, como me diz, de outra igual a ele, rueira e de bem com a vida, a professora Alexandra Ayello. Esse ele usa como modelo, mostra os detalhes pela internet e o remodela, peça por peça. Ao final – não sei quanto tempo isso durará -, deverá entregar a si mesmo uma peça rara, lindona como o seu coração. Fernando é mais que um querido, é um lutador, um bravo guerreiro, desses que não entrega os pontos, faz e acontece, inova e assim, sobrevive.

Essa conversa fiada de final de ano eu dedico a ele e gente como ele, os tantos que arregaçam as mangas da camisa e vão à luta, ou melhor, estão na luta. Fernando é desses que, é praticamente impossível vê-lo, onde quer que esteja, não parar e conversar um pouco, trocar ideias, saber das novidades e assim, se atualizar. Quando o vi ontem, dei a ré no carro, tinha a certeza de estar diante de mais um assunto para lá de saboroso para contar aqui nos meus escritos. Eu ontem acabei me esquecendo de atualizar os contatos do Fernando, pegando seu endereço e saber mais profundamente de tudo o que faz. Isso quem fará será ele mesmo, aqui nos comentários que certamente virão, dele e dos tantos amigos. O Fernando é do time dos que não param e na verdade, não podem parar, pois se o fizerem serão atropelados. Com esse texto tecendo loas para ele, digo que AMO gente como ele, simples, sinceros, abnegados, fazendo de tudo e mais um pouco para viver a felicidade plena e absoluta. Sei não deve estar nada fácil, mas ele continua tentando, assim como tantos outros. Quero que ele saiba que, mesmo aqui distante, estarei sempre com ele pro que der e vier, pois ele é dos bons desta terra, os que não se entregam. Foi mais do que ótimo reencontrá-lo ontem.
OBS.: Eu queria e devia escrever muito mais do Fernando, mas o tempo urge, vim pra Sampa e a rua me chama. TIve que apressar e reduzir o escrito. Se ainda puder, volto e complemento com algo mais, pois histórias boas não faltam na vida deste intrépido cidadão.

AMENIZANDO OS ASSUNTOS - VARIANDO E COM ESPÍRITO DE FINAL DE ANO
MUDEI
Não, não é nada disso. O Mafuá continua no mesmo lugar, mesmo após a última enchente. Ele se aguenta, como pode, mas resiste, persiste e insiste. Já o HPA, este que nos escreve, este não tem mais jeito e diante de tantos credores e cobranças, resolve MUDAR. 

Escolheu um disfarce para adentrar o ano novo e os embates todos que virão pela frente. Modificou a carcaça. Não por inteiro, mas somente do pescoço para cima. Espera passar incógnito daqui por diante, driblar cobradores e tudo o mais. Talvez não consiga, mas se o fizer, pelo menos até o começo do ano, já terá obtido algum sucesso, pois de hoje até o último suspiro deste triste ano de 2021, passando desapercebido, talvez obtenha algum sucesso em suas empreitadas. 

Cai no mundo e se me acharem, talvez não me reconheçam. É tudo o que quero...

OBS.: Gostaram? Não aceito risadas como resposta, viu!!!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

INTERVENÇÕES DO SUPER-HERÓI BAURUENSE (150)


NÃO SE FALA EM OUTRA COISA NO NATAL BAURUENSE - AS CESTAS BÁSICAS ENTREGUES PELA MÃE DA PREFEITA
Quando se fala em seriedade na distribuição de cestas básicas na cidade de Bauru, existem nomes que são maias do que indiscutíveis. Cito alguns: Maria Inês Faneco, do Esquadrão do Bem, Tatiana Calmon, do De Grão em Grão e Rose Lopes, da Casa da Sopa. Existem outros, com toda certeza, assim como num passado não tão distante, também a SEBES - Secretaria de Bem Estar Social de Bauru exercia muito bem e sem politicagem esse papel. Hoje não mais. Guardião, o super-herói bauruense espiou algo ocorrendo ontem, ali na avenida Nuno de Assis, quando a Prefeitura Municipal de Bauru resolveu promover uma distribuição inusitada, diferente e ousada.

"Antes a SEBES fazia tudo sem nenhum estardalhaço, pois isso envolve pessoas necessitadas, tudo fruto de doações e querer tirar vantagem dessa situação é algo pra lá de contestável. Desde que a novíssima (sic) alcaide assumiu e com ela, trouxe junto sua mãe,que além de comandar o Terceiro Andar do Palácio das Cerejeiras, impôs novo ritmo para distribuição de cestas. Essas foram acomodadas no recinto da Prefeitura e distribuidas pela própria prefeita e tendo ao lado seu mãe. O fato já é discutível pela barulho feito, com imprensa, fotos e o querer aparecer com o chapéu alheio. Tudo ganhou contornos mais perigosos com a suspeita de que, a mãe da prefeita será candidata a deputada federal aqui por Bauru e a distribuição está sendo casada com ela sendo a promotora das entregas. Isso, se for exatamente dessa forma, deve ser motivo até de impuganção de candidatura e a alcaide deveria ter problemas com seu mandato", começa seu pronunciamento Guardião.

Fotos divulgadas ontem são explícitas e demonstram a distribuição tendo as duas como protagonistas. O fato gerou também revolta em alguns vereadores e daí, Guardião segue na cobrança: "O assunto causou frisson na Câmara e já aventam da possibilidade da mãe da prefeita, que hoje exerce cargo no Fundo Social de Solidariedade, não poder mais exercê-lo, pois sendo mãe e filha, perigo eminente de favorecimentos. Se os vereadores cobram e estão prestes a votar algo neste sentido, a conclusão que tiro é somente uma: deve ter gato nessa tuba. E tendo, alguma providência deve ser tomada, pois o que se viu ontem, foi algo escancarado, de quem não tem receio do que faz e como faz. devemos rejeitar de forma contundente quem se beneficia de algo feito para favorecer a população de baixa renda, ainda mais num momento como este, quando as dificuldades estão enormes".

Bauru não vive um clima de Natal como de outros tempos. É certo que a cidade nã oestá sendo bem administrada e na sucessã ode fatos, este só mais um em discussão. Recentemente uma CEI levantou sérias suspeitas da ação da prefeita, mas os vereadores preferiram não instaurar uma processante. Agora, na sequência, mais essa. Guardião encerra a conversa de forma dura e incisiva: "Não é mais possível tolerar algo dessa natureza. Dizem que a mãe da prefeita é mais do que a própria prefeita, metendo o bedelho em tudo, agora isso das cestas com doações para os mais necessitados sendo entregues num evento de cunho político, ou seja, Bauru não merece isso. Tomara a ação dos vereadores surta efeito, tomara a cidade se conscientize e se revolte contra atitudes totalmente sem noção, demonstração mais do que relevante de falta de tato, habilidade e mesmo, desconhecimento de como devem ser as relações dentro de uma administração pública. O Natal do bauruense já está marcado por este fato lamentável, mais um negativo se somando a tantos outros dessa administração, que com menos de um ano já comprovou ser inépta. Bauru errou ao escolher quem escolheu, disso não existe mais dúvidas, porém temos mais três anos de administração pela frente e se nada for feito, creio ocorrerá na cidade o mesmo que aconteceu com o Brasil com Bolsonaro no poder, a destruição total de tudo o que foi duramente construído. A reação tem que ser imediata".
OBS.: Guardião é obra do artista do traço, Leando Gonçalez, com pitacos escrevinhativos deste mafuento HPA.

BLOGS • DIÁLOGOS DA FÉ - revista Carta Capital
LÁ SE FOI UM PASTOR DE VERDADE! UM TRIBUTO A ZWINGLIO MOTA DIAS
A morte dele é uma enorme perda para as igrejas que honram os princípios cristãos e para o movimento ecumênico, por MAGALI CUNHA, 24 DE NOVEMBRO DE 2021*

* Eu tive o prazer de conhecer pessoalmente um revolucionário religioso. Conto rapidamente algo dele. Era o melhor amigo de meu sogro, José Pereira de Andrade. Seu Zé Pereira e dona Darcy, sua esposa, ajudaram a esconder Zwinglio da repressão militar e este se exilou por uma década na Alemanha (foi quando conheceu e morou com o bauruense Gilberto de Almeida Bessa, em Hamburgo). Conheci sua casa nas imediações de Juiz de Fora, numa história contada em meu blog, depois tivemos vários contatos e tenho comigo vários de seus livros. Foi o pastor mais revolucionário que tive o prazer de conhecer e dele, por causa de sua intransigência na luta, tornei-me admirador desde o primeiro momento. Encontro este texto publicado virtualmente por Carta Capital e tenho que o reproduzir, até por ser exemplo dos mais dignos diante de tantos pastores mequetréficos circulando pela aí. Este foi de luta do começo até o fim. Inquebrantável.
Leia mais em https://www.cartacapital.com.br/.../la-se-foi-um-pastor.../.