* Texto escrito em homenagem a todas elas, mas feito à pedido da amiga, arquiteta Heloísa Jacon e uma das mais novas integrantes do Grupo Feminino Rosa de Luxemburgo, de Bauru.
Abro minha preferida revista semanal semana passada e na manchete de capa, "Elas decidem - As mulheres garantem neste momento a vantagem de Lula e são uma barreira às investidas de Bolsonaro". Vou ler a matéria e lá o algo mais a reafirmar o que é bem latente no Brasil de hoje: "As mulheres são a maioria do eleitorado, 8,3 milhões a mais do que os homens. Estão aptos a ir às urnas 156,5 milhões de brasileiros. Elas são 82,3 milhões, 52,6% do total, e eles, 74 milhões. Lula ostenta, neste momento, 22 milhões de inteções de voto a mais que Bolsonaro no primeiro turno. A larga diferença é obra feminina".
As mulheres, é claro, são tudo isso e muito mais. Sempre foram e agora, quando estão muito mais organizadas, se sobressaem nos lugares, muito mais do que os homens. Eu já sabia disso, ou melhor, todos nós sempre soubemos. Inesquecível para mim, quando Lula presidente, ao entregar residências populares, entrega o título da propriedade para ela e não para o homem. Ele sabe que, ela, a mulher, sempre foi mais responsável no quesito manter a família quando de provável separação. Isso sem contar no quesito formação dos filhos. Enfim, tudo o que se fale ou escreva sobre as mulheres, temos que, não só enaltecer, como reconhecer e seguir junto delas, como sempre fiz. O mesmo não se pode dizer de Bolsonaro e os seus. Recordem-se de alguns momentos lamentáveis do capiroto presidente: disse que a filha foi "fraquejada", que não pagaria o mesmo salário a mulheres, pois elas engravidam, votou contra os direitos trabalhistas para domésticas, chamou de "quadrúpede" uma jornalista da CNN, disse que uma repórter da Folha de SP "queria dar o furo". O bolsonarismo é inqualificácel, neste e em todos os temas candentes. Na questão do trato para com as mulheres, só reafirma o que sempre foram.
Escrevo isso tudo para ressaltar o que Heloísa Jacon representa e a escolho como exemplo de tudo o que escrevo neste momento. Em Bauru, como em muitas cidades brasileiras, algo mais sendo construído dentro da organização delas neste momento mundial e brasileiro. Aqui na cidade, um agrupamento exclusivamente feminino, com o nome de Rosa de Luxemburgo, foi criado para organizar, reunir e agrupar muitas em torno de uma pauta comum. Nós, os homens, olhamos tudo de fora e só o que podemos fazer é aplaudir efusivamente e torcer para que, vicejem e se fortaleçam cada vez mais.
Fui conhecer o local, imóvel alugado no centro de Bauru, onde se comemorou o aniversário da vereadora Estela Almagro e também serviu de lançamento e amostragem das possibilidades delas quando reunidas. Sim, o local vai servir também de Comitê Eleitoral da vereadora durante o período eleitoral e quiçá, não se encerre após este período e nem permaneça atrelado a somente uma pessoa. Este coletivo tem tudo para vingar, se fortalecer e dar exemplo para tudo o mais à sua volta, inclusive para nós, homens. Mulher já é algo indescritível isolada e quando em conjunto, reafirmo o que já escrevi, possibilidades inalcançáveis. Imagino o país inteiro contaminado e pipocando por todos os lugares comitês como o bauruense. Seria algo a revolucionar este país. Cá do meu canto, me sinto orgulhoso por ter tido sempre diálogo mais do que propositivo e estar sempre ao lado da luta, não só delas, mas de todos os movimentos libertários e de melhoria da consciência coletiva.
Quando Heloísa me abordou no último sábado lá no Coletivo/Comitê delas, pensei muito no que escreveria, até para não ser redundante. O que li na revista chegou em boa hora e foi primordial para juntar ao que escrevo neste momento. Hoje, diante desse período eleitoral tão diferente de tudo o que já vivemos, temos que, estar unidos cada vez mais e ver as mulheres assumindo a dianteira de muitas das lutas é mais do que reconfortante. Só posso dizer que, seguirei junto, sempre e sempre. Todos juntos, sem ninguém soltar da mão do outro (a) é o que precisamos para transformar este País.
SERÁ QUE AGORA PODE TUDO E NÃO ME CONTARAM?Sou de um tempo onde os escândalos eram não só investigados, como não existia trégua para quem os realizava. A perseguição para quem os cometia era ininterrupta e de uma forma que, num curto espaç ode tempo, a pessoa inquerida e com comprovado deslize, seu tempo de atuação da vida pública era interrompido bruscamente. Hoje não mais. Vejo que, neste período bolsonarista, algo mudou e estes, os que chegaram e se instalaram com essa novíssima forma de fazer política, eles simplesmente se fingem de mortos. Cometem as maiores cagadas, imprudências e atos danosos, depois continuam em seus postos e o barco é tocado, com estes passando quase que incólumes. Seria sinal da podridão destes tempos? Para mim, SIM.
Escrevo isso movido pelo que vejo ocorrer em Bauru, diante de algumas tristes e repetidas ocorrências envolvendo pessoas comissionadas com cargos públicos. O que se passa hoje na SMC - Secretaria Municipal de Cultura é exemplo clássico. O que ocorreu por lá com a cessão de ônibus público, tudo autorizado pelos a comandar a pasta, mesmo cientes de que, tudo ocorreria para fins meramente tusrísticos é algo mais do que preocupante. A Câmara de Vereadores investiga e já, praticamente desvendou a trama, mas nada acontece e todos os envolvidos continuam atuando. E com a comprovação do delito tudo vai continuar como dantes? Na pasta da Educação, uma CEI e uma Processante investigaram e investiga os procedimentos de compra de imóveis inservíveis e, mesmo com a comprovação destes terem sido adquiridos de forma estranha, ninguém questiona a secretária sobre sua continuidade no comando da pasta - e também a prefeita. Tudo se transformou am algo normal, aceito e assim sendo, quando muito, passível de uma mera desculpa para nada mudar. Bem típico isso do bolsonarismo, quando um prócer do estilo foi recentemente pego em flagrante, se desculpou com o ex-juiz Sergio Moro e isso bastou para continuar no cargo.
Seria esse o procedimento padrão daqui por diante? Tudo é perdoado com um mero pedido de desculpas? Se assim for, está desde já instituído o VALE TUDO. Nem a grita da mídia ocorre como dantes, hoje muito mais permissiva. Sinal destes tempos, tristes e nebulosos, pelos quais enveredaram este País. O que ocorre em Bauru é só mero detalhe do procedimento padrão dentre o segmento bolsonarista. Daí, ao meu ver, mais do que necessário ser restabelecido algo deste elo perdido ou estaremos nos perdendo totalmente enquanto pessoas humanas e nação. Viver acuados, cientes de que o erro aconteceu, mas se omitindo e aceitando tudo passivamente não é a melhor solução. Prefiro os atos à moda antiga, com afastamento até comprovação ou não do delito, além de severa punição. Reina hoje uma impunidade disfarçada de liberdade de expressão, que ao meu ver, trata-se de degradação do conceito de atuação pública. A própria incomPrefeita, diante da pífia investigação sobre os imóveis comprados no fina lde ano, já apregou querer comprar mais, todos sem consulta junto à Câmara ou especialistas, mas movida pela sua cabeça, essa eivada do sentimento de que, tudo pode e valer tudo.
Eis o link da matéria: https://www.cnnbrasil.com.br/.../cidade-turistica-na.../
"Bloqueio ocorre em meio à alta temporada turística da cidade, que é conhecida por suas praias, shoppings duty-free e hotéis sofisticados. A cidade turística de Sanya, no sul da China, impôs um lockdown neste sábado (7) e restringiu os meios de locomoção para tentar conter novo um surto de Covid-19 no município. O bloqueio ocorre enquanto cerca de 80.000 visitantes aproveitam suas praias na alta temporada.
As restrições entraram em vigor às 6h (horário local), depois que as autoridades disseram que a situação era “muito grave” e os movimentos das pessoas estavam sendo restringidos. As autoridades não avisaram quando as medidas podem ser suspensas, mas afirmaram que os turistas que desejam deixar a cidade, que fica na ilha de Hainan, teriam que mostrar cinco testes negativos de PCR ao longo de sete dias.
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Sem Bozo, sem Queiroga, sem Suéllen, muito menos Walace Sampaio, é possível o combate à doença segundo o protocolo da Ciência Epidemiológica... Com estes em postos de comando, o "mercado" acima de tudo e todos.
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